sábado, 19 de janeiro de 2019

Chile: Investigação em 2010 buscou garoto abduzido nos anos 90

Caso com mais de duas décadas foi revisitado e mostra-se surpreendente.

 No dia 29 de setembro de 1996, um domingo, o jornal El Diário Austral, de Temuco, comoveu a 10ª Região dos Lagos, e também grande parte do Chile, com a manchete "Espantoso e estremecedor relato: 'Tenho contato com os extraterrestres'". A matéria, assinada pelo jornalista Pablo Sandoval, tinha todos os ingredientes que chamavam a atenção do público e fazia a população comentar no dia seguinte, para depois ficar no arquivo de algum colecionador de raridades e ser esquecido com o passar do tempo.

Quem era esse menino, de nome Evaristo, que dizia enfaticamente estar em contato com seres extraterrestres? Ofereceu todo um relato, cheio de fantasia para alguns, enquanto, para outros, era um caso totalmente coerente se analisado sob conceitos ufológicos. A notícia traspassou fronteiras rapidamente e o diretor da revista digital TOC [Tecnologia, Ovnis e Ciência], Rodrigo Cuadra, a transcreveu quase na totalidade e foi amplamente difundida por todo o mundo.

Síntese do caso

Segundo as crônicas da época, o protagonista, Evaristo Amollado Agüero, com 13 anos, era um garoto que cursava o sétimo ano básico na escola La Rinconada, de Choshuenco (comunidade de Panguipulli). Sua criação foi ao lado de seus avós maternos, pois sua mãe tinha se mudado para capital, Santiago, à trabalho, e seu pai era desconhecido para ele. Conforme soube-se, por sua própria narração, grande parte de sua atividade desenvolvia a uns 30 km de Choshuenco, no setor denominado Alto Neltume, lugarejo nos rincões da 10ª Região, um povoado, naqueles anos, de poucas casas e habitantes, zona de grande influência indígena, pacífica, tranqüila, mas também com sua própria história.

O menino assegurou ao repórter que o entrevistou, que sua experiência vinha desde anos anteriores e não era um assunto recente. Agüero expôs que, aos 11 anos, quando se encontrava entre algumas árvores brincando, em uma área arborizada, viu algo como um helicóptero. Este aparelho voador teria baixado em um clarão da montanha e, com a curiosidade de qualquer pessoa, foi olhar. Seu desejo era ver o helicóptero no solo, mas quando chegou perto, se deu conta que o objeto que estava observando era totalmente desconhecido. Mencionou textualmente ao jornalista:

"Era médio, redondo, não tinha essas coisas que têm os helicópteros em cima (as hélices), tinha um montão de luzes de várias cores que saíam por umas janelinhas", declarou. Ainda que, a princípio, mencionou não ter medo, só curiosidade, agregou que nesse momento tratou de tentar arrancar em disparada, mas "me travou as pernas e fiquei como paralisado, também não podia gritar e, quando me voltei, vi dois homens caminhando em minha direção". Mencionou que estas pessoas não lhe falaram, no entanto o levaram ao interior do artefato. "Ali eles conversavam em um idioma que eu não entendi", comentou. "Depois, à força, me fizeram tomar um remédio e, quase de imediato, estes homens começaram a mudar. Ficaram mais garotos e já não eram tão humanos, porque tinham outro couro e a cabeça era como um triângulo com duas anteninhas, mas não me deu medo. Eles me explicaram que tinham feito isso - se mostrar como humanos - porque caso tivessem se apresentado como são, eu podia ter morrido de susto. Disseram-me também que eu fui eleito, porque eles sabiam que ia ficar sozinho. Me deitaram em uma cama, como os doutores, e começaram a me revisar. Depois, me colocaram uma coisa, mas não doía. Daí fecharam a porta e a 'coisa', que tinha vários aparelhos com botões, parece que começou a voar."

 A manchete de 1996, que incentivou a retomada das pesquisas sobre os fatos

 Segundo o relato do garoto Agüero, este conheceu o lar desses seres tão especiais, que ficava a 33 trilhões de quilômetros da Terra. "Era como um ginásio e dentro tinham várias casas", afirmou e adicionou que puseram algumas coisas dentro de seu corpo, mas que não lhe molestavam. Acrescentou que o planeta chamava-se Wirlower e que os seres agora eram seus amigos e tinha seus preferidos para conversar. Seguindo o relatado, mencionaram que não são os únicos e que há outros povos extraterrestres, mas alguns não são bons. O menino agregou que teve contatos de forma continuada, porém, quando pretendeu que seus avós ou outras pessoas os vissem, estas não os viam.

Baseado nas conversas que teve com o entrevistador naquela oportunidade, se começa a incorporar episódios estranhos, como a participação de um comerciante de nome Antonio Hormazábal, que ao se inteirar do assunto foi com sua câmera filmadora à escola onde estudava, mas ela sofreu uma série de falhas inexplicáveis que tornaram impossível uma filmagem correta. Neste ponto, um professor de Agüero o teria escutado mencionar sobre não querer ser filmado por aquela gente e descarregaria a bateria da câmera.

Este é um dos tantos detalhes que seguramente sairam à luz nesses momentos e Pablo Sandoval deixou impresso naquela reportagem, além da opinião dos vizinhos da localidade de Choshuenco, que se dividiram entre quem pensava que o menino estava doente, outros que eram fantasias próprias de sua idade, e também muitos estimavam que o relato correspondia a situações realmente vivenciadas. Para o jornalista em campo, o que mais lhe chamou a atenção foi a similitude da narração com o que expressavam os ufólogos em pesquisas mundiais, além do fato que teria sido muito difícil ao garoto recolher tanta informação privilegiada com respeito ao tema Ufologia em uma zona tão afastada e despovoada, onde desenvolvia sua vida. Tudo expressado foi extraído da mesma reportagem anteriormente citada, publicada em 29 de setembro de 1996, no número 29119 (Ano LXXXI) do El Diário Austral de Temuco, incluída em suas páginas interiores 25 e 26.

O Instituto de Investigação e Estudos Exobiológicos (IIEE), com sua delegação chilena, tomou contato com pessoas da região há algum tempo, todavia, quase ninguém recorda este caso, e os que de alguma forma o relembram, emitem e acrescentam fabulosos conhecimentos a este menino, o qual teria deixado impressionado aos professores de sua humilde escola em Choshuenco, com suas dissertações de trigonometria avançada, física quântica e outros conceitos similares, todos atribuídos a estes seres misteriosos, amigos do garoto em questão. Neste ponto, também é necessário acrescentar que, postos em contato com o jornal que emitiu a notícia naquele ano, e depois de consultar vários funcionários da redação, ninguém recordava este assunto, indicando que passou desapercebido, como uma notícia a mais e se perdeu no tempo. O tempo corre inexoravelmente na contramão quando se trata de uma investigação dilatada pelo passar dos anos, as pessoas mudam, as circunstâncias também, as interpretações, os interesses etc.

Por último, analisando profissionalmente a crônica da época, o jornalista em nenhum momento falou de "conhecimentos especiais" do menino, mas sim mencionou a linguagem de Evaristo ao expressar-se. Um linguajar culto e de um entendido em Ufologia, muito coerente, com atitude de passar discretamente entre seus vizinhos e colegas de colégio. Impressionou ao profissional a forma de expressar de um menino que vive bastante afastado da grande cidade, com uma maneira de se comunicar diferente das crianças do lugar. Seguindo a linha de procedimentos adotados no IIEE, os pesquisadores resolveram seguir com as investigações, mesmo após vários anos da famosa notícia comentada pormenorizadamente nesta primeira parte.

15 anos depois dos acontecimentos

A equipe do IIEE, em sua metodologia de trabalho, sempre tratou de não esquecer os detalhes de casos antigos, e menos ainda as pessoas envolvidas neles. Recorrendo e ajudados por uma graça do destino, a qual algumas pessoas denominam "coincidências" e, outras, "casualidades", foram adentrando, pouco a pouco, na busca por detalhes do ocorrido. No final de 2009, surgiu a oportunidade de conhecer um pouco mais da vida de Evaristo Agüero, por intermédio de um parceiro de colégio e que, de alguma forma, teve acesso a seus pensamentos íntimos, impressões pessoais de sua relação juvenil com nosso protagonista, anos após os acontecimentos. Depois de uma série de trâmites e datas a concretizar, o encontro com este jovem de nome Nelson Figueroa Martínez foi no dia 02 de janeiro de 2010, em Santiago.

A conversa realizou-se em uma cafeteria da comunidade de Providência, na capital. A incógnita para o ufólogo Raúl Núñes Gálvez - maior responsável pela investigação - era sobre com quem se encontraria, e se seu depoimento seria concordante com as notícias da imprensa, comprovaria ou não os rumores que se expandiram e a dúvida sobre se os acontecimentos que acompanharam toda a vida de Evaristo seriam reais ou inventados. Por fim, feitas as devidas apresentações, resultou ser um jovem totalmente centrado, correto e com um grande respeito por seu antigo amigo. Chegou no tempo e horário marcado, ponto muito a seu favor.
 Nelson se recorda da sua vida e amizade com Evaristo

 A seguir, a transcrição escrita da conversa, realizada através de um gravador:

 Apresente-se.
Sou Nelson Eduardo Figueroa Martínez, tenho 26 anos, atualmente sou estudante de direito da Universidade Católica de Temuco e também técnico jurídico da Universidade Arturo Prat. Nasci em Panguipulli, Região dos Rios.

Você conhece Evaristo Amollado Agüero? Como o conheceu? Como se iniciou esta relação?
O conheci enquanto estudava o ensino médio - quarto ano -, deve ter sido no ano de 2001 ou 2002. Eu tinha 17 anos, ele também cursava o mesmo período. No liceu, havia cinco quartos, ele estava no quarto E, eu no quarto B. O conheci pelo tema ufológico, já que eu também me dedicava a ler e pesquisar sobre certos avistamentos. Meus colegas o comentavam como "o louco Evaristo" e o tomavam para chacota. No quarto ano, tive que ficar internado no liceu para poder estudar, e ele, como era de Choshuenco, também estava interno. Tive um amigo que se chamava César Urra, ele o conhecia. Me fiz amigo de César primeiro, por intermédio dele fui me acercando ao grupo, e assim conversando com Evaristo... nos tornamos amigos... primeiramente não falamos deste tema, até que lhe comentei coisas que se passavam comigo e ele, pouco a pouco, foi se abrindo e começou a comentar as que lhe ocorreram quando menino.

Contou-me que tudo começou quando tinha entre os oito e 10 anos, ou seja, teve consciência do que lhe passava, mas me narrou também que, para ele, começou tudo antes, ao redor dos cinco anos de idade, pois sonhava muitas coisas, com naves, seres diferentes, com entes. Mas para ele, em primeiro lugar, eram só sonhos. Um dos fenômenos que lhe chamou a atenção foi quando sonhou que era baixado de uma nave e tropeçava, se golpeava com dificuldades para se livrar daquilo, da nave, e fez uma ferida em seu braço. Ao acordar, tinha realmente uma ferimento no braço, o que começou a lhe inquietar.

Também recordo sua narração de que, aos 10 anos - por isso discrepo dos comunicados publicados [acrescentou Nelson] - estando em sua casa, captou um chamado telepaticamente, estava assistindo televisão junto a sua avó e sentiu uma força irresistível de sair. Não sabia de onde vinha esta energia. Perdeu certa capacidade motriz, comentou... não tinha força de vontade sobre seu corpo. A única ação que conseguiu foi tomar um pequeno cão em seus braços e o levou com ele. Em um momento, viu-se caminhando, caminhou muito... perdeu a noção da distância... e encontrou-se no meio de uma pampa... sumamente escura...não sabia onde estava...

O que me chamou a atenção nele, era a forma de se expressar, pois se notava que não possuía conhecimentos ufológicos. Eu tinha lido sobre o tema e me parecia interessante que relacionasse certos fenômenos sem ter a terminologia ufológica adquirida. Este é um detalhe que me chamava a atenção, da forma em que contava suas coisas... Recordo que me disse um dia..."E ali eles chegaram!". Eu disse "Eles?" "Uma nave", falou.

Comentou que a nave que viu não era oval, nem na forma de prato, mas sim como um lápis - eu a imaginei como um cigarro -, baixou do céu, desceu e não pousou em terra, se abriu e surgiu uma rampa. Viu dois seres pequenos e um ser grande, o grande tinha aparência humana, este era super alto, disse que eram muito pálidos. Nesse instante ele não tinha medo e ainda não havia recuperado sua capacidade motriz. Escutou uma voz que lhe disse... que não tivesse medo, então pôde se soltar e ao cão também... O cachorro dava voltas ao redor de Evaristo e ladrava muito, foi quando um destes seres sacou um aparelho em forma de lanterna e apontou ao cão, de tal modo que movia seu focinho, gesticulava, mas não se escutava seus latidos... não se ouvia nenhum som...

Outra coisa que me chamou a atenção..., é que me contou que lhe passaram uma cápsula, com um líquido verde para beber, como ele sentiu certa confiança, bebeu... desmaiou, logo após reagiu, sentiu e teve consciência de que todos os fenômenos que tinha presenciado desde os cinco anos eram reais e não sonhos. Comunicaram-lhe que fazia tempo que o tinham levado... o ser grande era como um robô, um andróide com aparência humana, os "originais" eram os baixinhos. As mulheres portavam algo como antenas, os varões não. Contou que os seres eram obesos, com uns cintos cruzados sobre o torso, se alimentavam basicamente de água e vinham fazer, entre outras coisas, buscar água. Disse nessa ocasião que o levaram a outro planeta. Viajavam através do tempo, como num buraco em espiral. Para fazer a viagem, meteram-no dentro de algo como um plástico, ele se deteu em frente a uma janela e viu o planeta.

No caminho, sentiu que seu corpo e pele de distorciam e, à medida que se acelerava, esta sensação esticava muito sua pele... voltou a desmaiar. Avista o planeta e explicaram-lhe que era artificial, eles tiveram um planeta nativo, mas que haviam esgotado os recursos, quando se deram conta tiveram que se transladar a estações espaciais. Eram milhões no princípio, só ficaram uns 2.000 e, para sobreviver, tiveram que recorrer a estações artificiais. A maioria dos habitantes são cientistas ou pessoas de ciência. Obtêm amostras de sangue de humanos para criar um próprio DNA e ver a possibilidade de infiltrarem-se entre nós, pois estariam cansados de viver como o fazem. Suas casas são como estruturas de domos ou cápsulas... Lembro que, numa oportunidade, a professora de inglês o chamou diante na sala e foi submetido a perguntas por parte dos alunos...

Como foi recepcionado ou recebido por seus colegas?
Causou novidade, fizeram perguntas básicas, por exemplo, como iam ao banho? Respondeu que se metiam em uma espécie de ducha, onde seus poros do corpo se abriam e emitiam vapor... essa resposta me pareceu lógica, já que a alimentação seria à base de água! Também lhe perguntaram se éramos filhos de Deus ou Lucifer... lembro disso...

Acha que Evaristo era realmente um gênio em seus conhecimentos, falava de trigonometria, física quântica etc?
Não, em absoluto, era totalmente normal. Disse que tinham lhe dado certas habilidades, como a telepatia e a telecinésia, mas que ele jogava com estes dons e, certa vez, apagou e queimou uma televisão, então eles consideraram que não possuia maturidade suficiente e tiraram dele estas capacidades.

A notícia da imprensa naqueles tempos fala de um comerciante e que sua máquina não funcionou no momento de estar com Evaristo...
Sim, recordo, ele disse que teve algo a ver com isso, mas ele era normal, nem autista, nada de nada, totalmente normal.

Poderia ter adquirido algum conhecimento ou estudo aprofundado de Ufologia, por leituras ou Internet, naqueles anos?
Não, isso é impossível, na zona que estávamos era muito difícil.

Há quanto tempo não vê Evaristo?
Vi a última vez no ano de 2002, num ônibus repleto de pessoas. Era sexta-feira, sentei atrás e o encontrei de serviço militar. Nos cumprimentamos e me disse que tinha intenções de ingressar na Força Aérea. Dada minha confiança, perguntei se seguia em contato com aquelas criaturas, e respondeu que não podia se contatar com eles, ainda que os mesmos poderiam, se quisessem, por telepatia. Agregou que não viriam mais, pois lhe disseram que devia seguir sua vida, pois já estava em idade adulta e não o iriam molestar mais.

Minhas lembranças são que deste momento perdi contato com Evaristo. Ainda que minha memória me faça recordar algumas coisas parciais, como seus relatos sobre seres bons e ruins no espaço, e que alguns maus o atacavam de forma psíquica, era prevenido pelos que ele tinha contato. Para fugir destes ataques, isolava-se, tomava banho e meditava. Também recordo que, uma vez, disse que o submetiam a certas provas psicológicas, por exemplo, como reagiria no deserto, mas tudo era mentalmente. Falava de pequenas bolas de futebol brilhantes, que se deslocavam e, muitas vezes, eram os andróides que o contatavam.

Sua linguagem, seguramente, ao falar destas bolas brilhantes que o seguiam e podiam entrar pelas janelas, é assimilado por mim como o que conhecemos com a terminologia foo-fighter. Chamava sempre atenção sua linguagem com respeito a isso... Uma vez mencionou que, quando o levaram a seu planeta, eles lhe falaram que tinham levado também três pessoas que se diziam abduzidas para estudar. Os estudos que fizeram determinaram que dois eram falsos e um verdadeiro.

Conhece os pais dele?
Nunca me falou deles, vivia com sua avó. Comentava estes fenômenos com ela, mas a mesma não dava atenção.

Acha que ele possa se enojar por esta entrevista?
Não creio, tenho boas lembranças dele. E sempre me pareceu um bom colega, especial, isso sim, e sempre lhe respeitei... Ainda que, com o tempo, emprego o método da dúvida, não sei se acredito nele ou não, mas caso seja verdadeiro, é algo fantástico... não consigo imaginar como seria se fosse confirmado como realidade.




Nelson Martínez [D] é inquirido pelo ufólogo Raúl Núñes Gálvez
Detalhes e impressões iniciais

Até aqui, tratamos da transcrição da gravação realizada em janeiro deste ano ao jovem estudante de Temuco. A mesma foi lenta e muito custosa, pois realizou-se em uma zona movimentada, com forte trânsito de veículos, em um café de Providência, mas é o primeiro passo para adentrar neste interessante caso e saber algo mais. Foram obtidas algumas conclusões parciais, depois do ufólogo Raúl Núñes Gálvez conhecer de perto e conversar longamente com Nelson Martínez, que chegou a ser confidente de Evaristo Agüero. Trataremos delas, resumidamente:

- Evaristo não gostava de falar do tema fora de seu meio próximo;
- Recusou o convite de um importante programa de TV daquele tempo, com Patricio Banhados;
- Contou ao jornalista da época só o que quis e guardou informações de sua vida e das experiências com os supostos encontros com seres andróides;
- O início dos supostos contatos não seria aos oito anos, senão muito antes. Aos cinco anos ele já tinha "sonhos", feitos realidade posteriormente;
- Nunca foi um menino genial, com grandes conhecimentos, só um jovem especial por seus relatos;
- Ao que parece, anos decorridos dos acontecimentos, se reafirmou neles (segundo o encontro que teve no ônibus com Nelson);
- Tem interesse em assuntos aéreos, disse querer pertencer à Força Aérea;
- Não parece ter adquirido informação ufológica privilegiada naquele tempo;
- Manejava capacidades extrasensoriais (pelo visto, a filmadora do Sr. Hormazabal sofreu com isso);
- Há plena concordância com outros casos de arquivos mundiais, semelhantes e pesquisados por décadas. Por exemplo, a questão da observação constante de sondas esféricas (chamadas de foo-fighter por Nelson), a lanterna-pistola, a descrição dos seres originais e suas vestimentas, o humanóide alto robotizado, alimentação aquosa etc;
- Evaristo falou de um aparelho redondo à imprensa, mas neste presente trabalho, Nelson menciona e recorda claramente uma nave em forma de lápis também;
- Em relato à imprensa, Evaristo falou de um encontro bastante rude e improvisado com os extraterrestres. Contou do líquido que lhe fizeram beber, e sua estranheza ao vê-los mudando de aspecto. Isto concorda só em parte com o expressado por Nelson, mas factível, pelo passar do tempo dos acontecimentos;

- Um dos elementos que mais chama a atenção de Nelson - e ao jornalista que o entrevistou no ano 1996 -, é a linguagem e a forma de se expressar de Evaristo. Nelson acrescenta que seu colega de liceu faz descrições a certos fenômenos em palavras muito coloquiais e simples, que ele mesmo (Nelson) as registrava sob a terminología ufológica, conhecida e usada habitualmente por pessoas relacionadas com o Fenômeno UFO. Por exemplo, pequenas bolas brilhantes de futebol = foo-fighter [Sondas ufológicas];

Até este ponto, só podemos reproduzir as indagações que fazia a imprensa naquela data. Real? Falso? Evaristo tinha uma grande imaginação? Sem querer entrar em mais detalhes nesta primeira parte, só podemos acrescentar que os ufólogos envolvidos na pesquisa asseguram que seguirão o resgate e esclarecimento deste caso, que tem acordado de sua letargia inicial, e quiçá nos encontremos com algumas surpresas maiúsculas - e alguma decepção também -, mas estão tentando e isto é louvável. Seguramente, fará remexer alguma memória esquecida da região e conseguirão adentrar no verdadeiro enigma que passou pela localidade de Choshuenco e acometeu ao jovem estudante Evaristo, no ano 1996.

FONTE: REVISTA UFO 
Ufos-Wilson
 http://ufos-wilson.blogspot.com/2017/11/chile-investigacao-em-2010-buscou.html

2 comentários:

  1. Relato interessante para quem segue o Mundo da Ufologia.
    Oxalá houve-se mais gente como este jovem a ter a coragem e determinação de contar tudo em pessoa.

    ResponderEliminar