sábado, 30 de março de 2019

Vídeo: OVNI gigantesco em plena luz do dia na Venezuela

Tudo começou no sábado, 9 de março de 2019, quando os moradores de cidade Bolívar relataram um estranho evento na lagoa de La Lorena. Os juncos estavam tortos, formando um gigante oito (ou símbolo do infinito) nas terras. 

Alguns falavam de uma cratera causada pela queda de um meteorito no estado de Bolívar, mas, nesse caso, não se pode explicar por que as plantas da lavoura apareciam todas tortas, como é o caso dos campos de trigo na Inglaterra.
Alguns jovens que viajavam de Trujillo a Barquisimeto viam-se surpreendidos como uma enorme luz poderosa, às cinco horas da tarde, que descia sobre o campo. Os jovens ainda pararam o carro para ver o fenômeno.


A, 25 de março de 2019, ocorreu o último avistamento que inundou as redes sociais. Durante um apagão, vários moradores do estado de Lara puderam ver uma luz incandescente, enorme, que permaneceu estática no céu por vários minutos para desaparecer depois em direção a leste.

Até ao momento os especialistas ainda não pronunciaram, nem as autoridades fizeram mais destaque de sua política interna do que são esses OVNIs que estão enchendo de medo muitos habitantes de Lara.


www.lapatilla.com

terça-feira, 26 de março de 2019

segunda-feira, 25 de março de 2019

Viral! Usuários do Twitter relatam o desembarque de um suposto OVNI na Venezuela

(Caracas, 25 de março. News24)
Na manhã desta segunda-feira, os usuários do Twitter transformaram em uma tendência a aterrissagem de um objeto voador não identificado, no estado de Bolívar.

Segundo os mesmos usuários, o evento ocorreu na quinta-feira após o blecaute elétrico ocorrido por todo o país.
Há aqueles que afirmam que há vida além da terra e que podemos ter sido visitados por alguns desses seres.


Até agora, há apenas um vídeo circulando nas redes sociais que mostra uma grande quantidade de vegetação esmagada, onde as aeronaves voadoras supostamente aterrissaram... Dizem...

Fenómeno sobrenatural ou natural!
Existe uma presumível explicação, que ocorre com alguma frequência em Portugal que poderá ler ( AQUI ).

Segundo uma descrição no vídeo, uma das pessoas fala em número oito!
A natureza não será capaz dessa proeza.
Será necessário imagens aéreas para se obter uma conclusão mais detalhada do que terá ocorrido na Venezuela.

Vídeo: Objecto Voador Não Identificado na Venezuela alerta população

OVNIs na Venezuela segundo avança a página Venezuela www.lapatilla.com.

Habitantes de Barquisimeto , no estado de Lara, relataram que, na noite de domingo, 24 de março, avistaram um objeto voador não identificado ( OVNI ), sobrevoando a cidade.
Este viram três luzes que formavam um triângulo perfeito que ficou suspenso no ar por vários minutos, causando alarme nos cidadãos que não hesitaram em documentar o momento e compartilhá-lo nas redes sociais.

Este é um vídeo publicado por Gervin Manzano, um objeto vermelho permanece no mesmo lugar por um longo tempo. OVNI EN BARQUISIMETO


Outro vídeo é publicado por Luis Hurtado, feito na a Avenida 39 Venezuela.


Existem comentários de pessoas sobre terem visto há vários dias este fenómeno.
Objectos Voadores Não Identificados!

Sabemos que a escalada militar na Venezuela se tem intensificado no país.
Seriam estas luzes algo de origem militar?

Tire as suas conclusões.


sexta-feira, 22 de março de 2019

Britânica Lucy Rose garante ter visto um OVNI


Cantora Britânica "Lucy Rose" diz ter visto um OVNI.
Palavras da cantora na entrevista ao standard.co.uk

A minha mãe e eu vimos um OVNI quando dirigia para casa por uma estrada rural.
Nós vimos uma coisa verde flutuante circular com luzes.
A minha mãe ainda me disse para chamar a polícia.

OVNI em Montargil - Portugal 🇵🇹

Dossier RTP2: Caso - Montargil 🇵🇹 " A misteriosa nuvem ".


SE VIU REPORTE

Reporte... Não fique indiferente...

ufo_portugal@sapo.pt


África do Sul Pretória 28 de Agosto de 1996.

Nesta ocasião, operadores de radar em Johannesburgo confirmariam uma anomalia via Radar.

O avistamento inicial foi feito por um polícia, o sargento Johann Becker, que afirmou ter visto uma "luz flutuando no ar" sobre a Esquadra da Polícia de Adrian Vlok. Após uma inspeção mais minuciosa com um colega, eles perceberam que estavam olhando para “algo de outro mundo”.

Segundo Becker, o objeto era distintamente em forma de disco, com uma “luz triangular vermelha” que brilhava ligeiramente.
O objeto permaneceu por cerca de 90 minutos, durante os quais Becker autorizou um helicóptero da polícia a descolar para investigar. Fred Vijoen era o piloto do helicóptero desse evento. 

Fred disse à imprensa que no início pensou ser alguma piada, mas quando se aproximou do disco brilhante, percebeu que "isso era algo que ele nunca havia visto antes".

A aeronave de repente se afastou quando o helicóptero se aproximou, e embora Vijoen tentasse persegui-lo, o objeto era muito rápido, e o helicóptero, apesar de ir na sua velocidade máxima tentou para acompanhar.
Entretanto a tripulação foi forçada a regressar à base devido aos baixos níveis de combustível.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Óvni ou meteorito? Gravam misteriosa luz que fez céu ficar verde e amarelo na Rússia

Um motorista russo gravou imagens que foram reproduzidas em jornais do mundo todo. Nas estradas da região de Krasnoyarsk, na Sibéria, foi possível ver uma fonte misteriosa de luz que cruzou o céu e o pintou de “verde e amarelo” por alguns instantes.
Pyotr Bondarev, da aldeia de Tura, perto de onde a luz foi vista, comentou o ocorrido: “A noite ficou brilhante e quente, como se uma lâmpada gigante estivesse queimando no céu. Era como 19:30, estava escuro. Eu estava andando com minha esposa e filhos, quando o céu brilhou em verde e amarelo. Muitas pessoas viram”, informou o The Siberian Times.
De acordo com o Metro Reino Unido, a mesma área da Rússia foi atingida pelo meteorito Tunguska em 1908, uma explosão que foi calculada com um poder destrutivo 185 vezes maior do que a bomba que dizimou Hiroshima na Segunda Guerra Mundial.
Nenhuma evidência conclusiva foi encontrada, mas especialistas acreditam que o fenômeno foi apenas a queda de um pequeno meteorito de aproximadamente 10 centímetros de diâmetro.
Fonte
Dossier: Serra da Gardunha 🇵🇹
Caso - Américo Silva.


Base alienígena no interior da Serra!
Entre crentes e céticos, tire as suas dúvidas e opinião.


quarta-feira, 20 de março de 2019

O nosso planeta pode ​​ser um zoológico extraterrestre, e nós o centro das exibições", alertam os cientistas.

E se a nossa civilização conhecesse alienígenas realmente avançados, eles poderiam nos colocar num zoológico do tamanho de um planeta - como de igual forma fazemos com espécies animais inferiores.

Isso já pode ter acontecido, avisam os cientistas ( isso explicaria por que nunca vimos alienígenas.

Nma reunião do projeto METI (Messaging Extraterrestrial Intelligence) em Paris, nesta semana, os cientistas discutiram a ideia da possibilidade de estarmos num zoológico.
Douglas Vakoch, presidente do METI, diz: "Talvez os extraterrestres estejam observando os humanos na Terra, assim como observamos animais num zoológico.
Como podemos fazer com que os funcionários do zoológico galáctico se revelem?

Vakoch acredita que simplesmente mostrar que estamos buscando vida extraterrestre pode ser a chave, relata a Revista Forbes.
Vakoch disse: 'Se fossemos a um zoológico e de repente uma zebra se virasse para nós, nos olhasse nos olhos e começássemos a soltar uma série de números primos com o casco, isso estabeleceria uma relação radicalmente diferente entre nós e a zebra, e nos sentiríamos obrigados a responder.
"Podemos fazer o mesmo com extraterrestres transmitindo sinais de rádio poderosos, intencionais e ricos em informações para estrelas próximas".

Yahoo News

OVNIs vistos no céu perto de Varsóvia - Polónia levam o povo ao rubro

Os habitantes do norte da Masóvia observam misteriosas luzes laranja no céu há várias semanas segundo avançou o Site warszawa.naszemiasto.pl.

Os habitantes do norte da Marsóvia têm observado estranhos fenômenos no céu por várias semanas. 
Estes são incríveis espetáculos de luz, que em completo silêncio da noite aparecem no céu, criando por vezes formas geométricas. 
Os internautas tentam a todo o custo adivinhar a origem destas luzes misteriosas.

Um residente de Myszyniec a (150 km de Varsóvia), também conseguiu tirar uma foto do fenômeno. 


- O autor da fotografia em Fevereiro deste ano pensou se tratar de um exercício militar de tiro da força aérea.

No entanto, os investigadores de OVNIs têm uma opinião diferente sobre este assunto, acreditando que as luzes não são de aviões militares ou de linha. 
São mais de 80 testemunhas que já se pronunciaram sobre este mistério, dando as localizações de todos estes eventos. 
As estemunhas argumentam que as luzes definitivamente não são foguetes militares ou flares de aviões.
Os objetos misteriosos não fazem qualquer tipo de ruído e num curto espaço de tempo surgem noutras regiões diferentes, seguindo informam ad testemunhas perante as suas localizações e hora dos seus registos.


A 6 de março, conseguiram gravar as luzes não identificadas nas proximidades de Kierunku:



Filmes semelhantes foram gravados nas proximidades de Płońsk, Lipnik e Wyszogród. 


Este será um caso bicudo em comparação com outro fenómeno extremamente similar!
Em 2007 era registado em vídeo, radar, e observado por cientistas e estudantes fenómeno semelhante na Noruega no vale de Hessdalen.

Abaixo vídeo desse registo em 2007


Porém ao observarmos em vídeo um avião militar a libertar flares durante um exercício noturno, iremos encontrar também semelhanças entre ambos os casos relacionados à Polónia.
A posição de uma aeronave perante a testemunha e direção do vento oposta irá tornar inaudível o ruído da respetiva, ficando somente exposta através de luzes de navegação ou flares em caso de exercício militar.


Até ao momento não houve nenhuma manifestação sobre as forças armadas daquele país em relação às luzes no céu, nem tão pouco quem são os investigadores envolvidos na investigação deste evento.

Porém não se descarta que durante exercícios militares, não decorram ou manifestem fenómenos extraordinários.

Abaixo deixamos um vídeo com a comparação entre as respetivas luzes na Polónia e os Flares de avião militar.
O resultado é simplesmente idêntico.


Sem deixar de mencionar o envolvimento recente da existência de treino militar da NATO " Assurance Measures 2019 ", com a participação de pilotos portugueses estacionados na Base Aérea de Malbork.

Esta situação nos faz acreditar que o caso será 99% envolvimento militar.
E possivelmente nós portugueses os responsáveis por este mistério para um público menos informado sobre operações, actividade militar.

Objeto Voadores Não Identificados ou Flares Militares tire as suas conclusões...

segunda-feira, 18 de março de 2019

Cabelo de Anjo em Oloron França

Este é um caso muito semelhante senão curioso também, devido ao fenômeno em si perante as suas datas e estranheza do fenómeno.

Ao contrário do que maioria das pessoas possam pensar, o incidente "Queda de Cabelo de Anjo em Évora 1959", não foi um incidente isolado, bem longe disso.
O UFO Portugal Network tem o prazer de trazer ao público um pouco desses casos insólitos.

França 1952

Foi a visão mais estranha que alguma vez enfeitou o céu sobre Oloron, na França.
No início da tarde de 17 de outubro de 1952, de acordo com uma das muitas testemunhas, o superintendente do liceu Jean-Yves Prigent, apareceu uma "nuvem de algodão de forma estranha... Acima dela, um cilindro estreito, aparentemente inclinado a uma Ângulo de 45 graus, estava se movendo lentamente em linha reta em direção ao sudoeste ... Uma espécie de fumaça branca escapava da sua extremidade superior. "

Diante desse "cilindro" havia 30 objetos menores que, quando vistos através de binóculos, provavam ser esferas vermelhas, cada uma rodeada por um anel amarelo. "Esses discos" se moviam em pares ", disse Prigent," seguindo um caminho quebrado caracterizado em geral por ziguezagues rápidos e curtos. Quando dois discos se afastavam um do outro, uma faixa esbranquiçada, como um arco elétrico, era produzida entre eles. "

Mas isso foi apenas o começo da estranheza. Uma substância branca, semelhante a um cabelo, choveu de todos os objetos, envolvendo-se em fios telefônicos, galhos de árvores e nos telhados das casas. Quando os observadores pegaram o material e o enrolaram em uma bola, ele se transformou em uma substância gelatinosa e desapareceu. Um homem, que observara o episódio de uma ponte, alegou que o material caía sobre ele, e ele só conseguiu se livrar dele abrindo caminho - e nesse momento o material se recompôs e subiu.
Uma série quase idêntica de eventos ocorreu em Gaillac, na França, dez dias depois.


Esse "cabelo de anjo" é relatado de tempos em tempos. A análise laboratorial de material autêntico (teias de aranha são confundidas com cabelo de anjo) é impossível porque o material desaparece sempre.

No verão de 1957, quando Craig Phillips (diretor do National Aquarium de 1976 a 1981) testemunhou uma queda na costa da Flórida, ele recolheu amostras e as colocou em potes selados. 
Mas no momento em que ele chegou no seu laboratório, misteriosamente as amostras tinham desaparecido.


Em 2014 surge novamente o mistério em Portugal com a queda de filamentos em Alverca do Ribatejo, deixando inúmeras testemunhas estupefactas perante este fenómeno, coincidindo com o surto de Legionella naquele ano e observação de um objecto não identificado no céu.

Poderá acessar aos casos abaixo sobre Alverca do Ribatejo 2014...



Certamente estes não serão casos isolados, permanecendo numa incógnita sobre a sua origem terrestre ou extraterrestre!

Se viu algo de extraordinário não deixe de reportar através do e-mail para: ufo_portugal@sapo.pt

domingo, 17 de março de 2019

Alunas acreditam ter visto um OVNI em Spalding Lincolnshire Inglaterra

Notícia avançada pelo jornal Spalding Today a 17/03/2019

Duas alunas acreditam ter visto um OVNI enquanto brincavam do lado de fora de casa.

Sophie Dorken (12) e Emma Smith (13) estavam num trampolim no jardim em Gedney Hill quando viram um misterioso objeto com o formato de uma bola de rúgbi acima delas.


Gedney Hill é um pequeno vilarejo próximo da cidade Spalding Lincolnshire que também conta na sua história com algumas observações um tão pouco insólitas.

Segundo a mãe de Sophie, Esther, disse que eles entraram em casa bastante confusas com o que viram lá fora.
Esther: " o objecto não parou, mas foi direto a elas. Elas disseram que o objecto era de um branco ou cinza e parecia ter uma porta."

Este é um caso ainda por ser estudado.
O que estas crianças viram efetivamente será um grande mistério tendo em conta os inúmeros relatos recentes por todo o Reino Unido e também falta de mais detalhes desta observação em particular.

Vídeo - México: Luzes sobre a Serra Aguacate surpreendem habitantes

Vários moradores e turistas viram dois objetos esféricos que emitem luz branca e vermelha voando sobre as encostas da Serra Aguacate

Vários habitantes relatam que no final de fevereiro até o início de março, terem visto estranhos objetos luminosos voando sobre as encostas da Serra del Aguacate, em Paracuaro. 


Segundo relatos, vários moradores e turistas detectaram dois objetos voadores esféricos não identificados, que emitem luz branca e em menor escala, um tom avermelhado.

Esses avistamentos estão causando alguma agitação na cidade de Paracuaro e, segundo algumas testemunhas, que dizem que anteriormente não acreditavam em OVNIs, mas mudaram de opinião depois de verem os objetos luminosos no céu.


Além disso, um usuário do Facebook garante a MiMorelia que eles viram o mesmo tipo de objeto na capital Michoacán. Como ele refere, no sábado 9 de março, pouco depois das 10 da noite, o homem estava perto do templo de Carmen, quando viu uma esfera luminosa no céu, que ele conseguiu gravar com seu Smartphone.



Este fenómeno de luzes nos faz recordar o fenómeno das luzes observadas em Aljezur em 2011, deixando a população surpreendida.

Aljezur Portugal 2011

Estes casos com luzes misteriosas, podem ter mil e uma explicações e nenhuma certeza é um facto

OVNI no Reino Unido: deixa animais assustados em Newbury

MUFON: caso - 93128

03/06/2018 - 01:30 Am

O OVNI foi visto nos céus de Newbury, Berkshire, deixando os animais de estimação locais aterrorizados, afirmou uma testemunha. 

Um residente resolveu reportar o incidente à  Mutual UFO Network (MUFON) - contando a sua experiência com a observação de um OVNI em Boxford, West Berkshire.

No seu relatório à MUFON, a testemunha escreveu: "A fisionomia do objecto, na frente pareciam mais larga que a traseira (60 a 40 por cento).

“A traseira do objecto tinha uma luz clássica. Um pouco como as luzes do estádio de futebol, mas não tão brilhante, uma cor amarela / branca.
 "Luzes vermelhas e brancas piscando nas pontas. (O branco pode ter sido constante, o vermelho estava piscando.) Nenhuma luz embaixo. O corpo parecia ser de cetim / preto fosco. "O cão ficou perturbado e pulou três vezes e fez um ruído estridente. Ele nunca teve este comportamento ".

No entanto, os investigadores de OVNIs rejeitaram as alegações, dizendo que era provavelmente um drone.
No relatório da MUFON o investigador de campo do Reino Unido, Karl Webb, encerrou este caso como um veículo aéreo desconhecido".

Avistamentos de OVNIs no Reino Unido têm vindo a destaque como alguns incidentes recentes.

www.express.co.uk

Casos esses ocorridos nos Aeroportos Internacionais de Gatwick e Heathrow que foram sobrevoados por algo que muitos acreditam não ser Drones, como também a recente observação reportada por pilotos da Air Midwest na região de Gloucester.

sábado, 16 de março de 2019

Dez luzes fantásticas que surgem nos céus

Ilustração mostra o Fogo de Santelmo no mastro de uma das caravelas de Cristóvão Colombo

De bolas de luz a chamas azuladas, cientistas tentam explicar fenômenos raros e fascinantes que podem ser vistos em nossos céus.
Confira dez dos mais impressionantes:

Fogo de Santelmo
No tempo das caravelas, navegadores costumavam ver uma intensa luz azulada saindo da ponta dos mastros. Apesar da cor, a luz não emitia calor nem queimava nada a bordo. Logo, o fenômeno passou a ser visto como um bom presságio e foi batizado de Fogo de Santelmo.
O climatologista Steve Ackerman, da Universidade do Wisconsin em Madison, nos Estados Unidos, é fascinado pelo Fogo de Santelmo desde que seu irmão teve a sorte de presenciar um episódio dentro de sua própria casa.
"Ele estava consertando um encanamento de cobre quando caiu uma tempestade. Em seguida, vários dos canos começaram a emitir uma luz azulada", conta o cientista.
Nuvens negras de trovoadas criam um forte campo elétrico por causa da grande diferença na carga elétrica entre as nuvens e o solo, o que é sentido como eletricidade estática. Esse campo pode ser intensificado por objetos pontiagudos, como um cano metálico ou o mastro de um navio.
Se o campo elétrico for forte o suficiente, pode quebrar as moléculas do ar em partículas carregadas de eletricidade. Esses gases se tornam um "plasma" e emitem uma luz azul.
O mesmo efeito pode ser recriado em laboratório, mas Ackerman ainda espera poder presenciar o Fogo de Santelmo naturalmente. "Ainda estou à procura", diz.
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Leia mais: Os 10 mais belos céus estrelados que se pode ver da Terra

Fogo-fátuo
 Gravura do século 19 registra a aparição de um fogo-fátuo

O fogo-fátuo é uma luz fraca que também vem sendo notada há séculos, ainda que com mais raridade nos últimos anos.
O fogo-fátuo é normalmente descrito como uma luz cintilante ou constante que ocorre perto do solo, na maioria das vezes em áreas pantanosas. Normalmente, ela desaparece depois de alguns minutos.
Luigi Garlascheilli, da Universidade de Pavia, na Itália, conhecido por ter recriado o Santo Sudário com alguns truques em seu laboratório, agora quer estudar o fogo-fátuo na natureza. Mas ainda não se sabe se há algo a ser estudado.
"Corremos o risco de estar buscando algo que talvez nem exista", diz o cientista. "Precisamos confiar que todos os relatos de fogos-fátuos sejam do verdadeiro fenômeno."
Há algumas teorias para o evento que precisam ser testadas. Uma delas é a de que a luz ocorre pela queima do gás metano, presente em grande quantidade em áreas pantanosas – mas não se sabe ao certo o que daria ignição ao gás.
Ainda há a possibilidade de que os relatos sejam fictícios, sejam fruto de alucinações ou que se trate do reflexo da Lua ou outras luzes.


Luzes de terremoto

Luzes de terremoto observadas no Monte Kimyo, no Japão

O cientista Friedemann Freund, do Instituto SETI da Nasa, na Califórnia, sabe como é estar no epicentro de uma luz de terremoto.
"É como se você estivesse bem no meio de uma bola de luz. Talvez seu cabelo fique eletrificado e surja sobre o seu corpo uma auréola, como a dos santos. Mas essa luz não queima nem provoca ferimentos", explica.
Segundo Freund, essas luzes são uma descarga de plasma que ocorre quando um certo tipo de rocha sofre pressões e acumula carga elétrica. As luzes têm diferentes formas e tamanhos.
Durante um terremoto, o solo emite explosões de luz de 200 a 300 metros de altura em uma fração de segundo, uma após a outra.
A abundância de câmeras de vigilância permitiu filmar alguns desses eventos. Segundo Freund, os vídeos mais bonitos foram feitos no Peru, quando um terremoto de 8 graus de magnitude atingiu o sul da capital, Lima.
Leia também: Será que a tecnologia pode ser parceira da natureza?

Relâmpago globular
 
Relâmpagos globulares podem atingir vários metros de diâmetro e se formam por causa do solo

Em 2012, uma equipe de pesquisadores realizava medições de relâmpagos em uma região altamente suscetível a tempestades no altiplano de Qinghai, na China. De repente, uma bola de luz de cerca de 5 metros de diâmetro apareceu na frente deles, emitindo cores branca e vermelha e desaparecendo segundos depois.
Este foi o primeiro relâmpago globular estudado por cientistas. Eles registraram o espectro de luz emitida pela bola e o analisaram para tentar determinar sua composição.
Segundo os pesquisadores, quando um relâmpago comum atinge o solo, ele evapora alguns minerais presentes da terra. Alguns deles possuem compostos de silício e, sob condições extremas, sofrem reações químicas que formam filamentos de silício.
Esses filamentos são altamente reativos e se combinam com o oxigênio do ar para criar o relâmpago globular.

Brilho verde
O brilho verde é uma miragem que resulta da refração da luz branca do Sol

Nos últimos segundos antes de o Sol se pôr, sua luz pode se tornar verde. Mas o astro não mudou de cor: o brilho é provocado por uma miragem.
A atmosfera parte a luz branca emitida pelo Sol em várias cores, assim como um prisma. Como a cor vermelha é a que sofre a maior refração, ela parece ser a primeira a se por, seguida do laranja, do amarelo e do verde.
As cores além do verde – o azul, o anil e o violeta – são dispersas pelos gases na atmosfera. E é por isso que vemos o céu azul. O resultado é que a última luz colorida que pode ser vista conforme o Sol se põe no horizonte é a verde.
Normalmente, esse efeito é bem suave. Para que os raios verdes sejam visíveis, também é preciso uma miragem que faça o Sol parecer bem maior do que o normal, o que é mais comum em horizontes no mar.
Descarga solo-nuvem
Em 1935, enquanto instalava câmeras no topo do Empire State, em Nova York, o engenheiro Karl McEachron filmou algo estranho: relâmpagos que, em vez de cair das nuvens em direção ao chão, pareciam partir dos prédios e subir para o céu.
Hoje, meteorologistas já sabem que em média um em cada mil relâmpagos é uma descarga solo-nuvem. Mas, apesar de décadas de pesquisa, o exato mecanismo por trás do fenômeno ainda é um mistério.
O fotógrafo Tom Waner agora se dedica à pesquisa desse tipo de relâmpago. Ele e seus colegas da Escola de Mineralogia e Tecnologia de Dakota do Sul mostraram que existem duas formas dessa descarga. Ambas precisam de uma estrutura alta, como um arranha-céu ou uma turbina eólica, para acontecer.
O primeiro tipo só ocorre após a queda de um relâmpago comum. A ruptura repentina do campo elétrico fez com que um canal de carga positiva ou negativa se desloque para cima, procurando uma área das nuvens com a carga oposta.
A segunda forma se move para o céu espontaneamente.
Warner estuda e fotografa esses eventos raros desde 2004. Para obter os melhores dados e imagens, ele pilota um pequeno avião blindado até o centro das tempestades.
"É uma experiência incrível poder ver uma tempestade de tão perto", conta.

'Sprites'
A primeira foto colorida de um 'sprite' foi registrada em 1994

Bem acima das nuvens das tempestades e de suas trocas de relâmpagos com o solo é possível avistar um brilho avermelhado repentino que se estende por até centenas de quilômetros. Sua aparência é como as dos tentáculos de uma água-viva.
Tempestades muito grandes e intensas podem produzir esse fenômeno, conhecido como sprites. "Para que eles aconteçam, a tempestade precisa produzir um tipo especial de clarão, muito raro. Apenas um em cada mil clarões produz um sprite", explica Martin Fullekrug, da Universidade de Bath.
Esses clarões retiram uma enorme quantidade de elétrons das nuvens e, para gerar os sprites, precisam de uma corrente longa e lenta só formada em tormentas com pelo menos 100 km de extensão.
Hoje em dia, uma câmera de sistemas de segurança com uma boa lente noturna pode capturar imagens em baixa qualidade desse fenômeno raro. Mas a maior parte dos dados é coletada a partir de relatos de observadores amadores.


'Elves'
Os Elves são gigantescos anéis de luz branca que podem ter até mil quilômetros de diâmetro

Assim como os sprites, os elves também são um fenômeno luminoso transiente. O termo é a sigla em inglês para "Emissões de luz e perturbações de baixíssima frequência causadas por fontes de pulso eletromagnético".
Eles surgem em uma faixa de 80 a 100 km acima da superfície da terra e, apesar do parentesco, são visualmente bem diferentes dos sprites.
"São anéis de luz em expansão", define Fullekrug. "Eles se parecem com um donut, brancos com um buraco negro no meio, e chegam a atingir mil quilômetros de diâmetro."
O fenômeno, no entanto, dura menos de um milésimo de um segundo.
Para produzir um elve, é preciso uma tempestade que produza um tipo específico de relâmpagos, com um aumento acentuado na corrente elétrica, enquanto a descarga também precisa ser aguda. Os dois fenômenos raramente ocorrem ao mesmo tempo.
Os elves, no entanto, são mais frequentes do que os sprites, e acontecem uma vez em cada 100 relâmpagos.
O evento também pode ser observado durante pequenas tempestades, mas é muito difícil de ser capturado a olho nu.


'Blue jets'
Impressão artística de 'blue jets', uma espécie de evento luminoso transiente

"Os blue jets são um tanto misteriosos", afirma Fullekrug sobre um outro tipo de evento luminoso transiente.
O primeiro problema é que se trata de uma emissão de luz azul, e fenômenos atmosféricos azuis são difíceis de serem estudados a partir do solo porque a atmosfera tem uma grande capacidade de dissipar essa cor.
Os blue jets também são raros e muito estreitos.
"Não sabemos quais as condições ideais para que um blue jet se forme", explica Fullekrug. "Mas quando uma tempestade se torna muito profunda em altitude, ela acaba perfurando as finas camadas do topo da atmosfera. Isso poderia gerar um blue jet."
Cientistas sabem que existe um outro fenômeno chamado de jato gigante, que seria uma combinação de um blue jet com um sprite.
Trata-se de jatos de luz maiores e com formato curvado, mais fáceis de serem avistados. Eles podem durar de dez a 100 milésimos de segundo, o que os torna lentos em relação ao outros fenômenos.
"Há incríveis exemplos de jatos gigantes se formando na costa da África. Mas são eventos raros", diz Fullekrug.


Auroras polares
As luzes verdes e roxas da aurora boreal vista da Islândia

As formas verdes, azuis e vermelhas das auroras polares, que rodopiam sobre os dois polos da Terra, são na realidade um rastro de eventos que acontecem a milhares de quilômetros de distância.
Elas se formam quando o vento solar – partículas do Sol carregadas que resvalam por nosso planeta – encontra o campo magnético da Terra.
Essas partículas escorregam ao longo do contorno do campo magnético em direção aos polos. Quando chegam à camada mais alta da atmosfera, interagem com gases.
As partículas podem transmitir às moléculas presentes no ar energia suficiente para liberar elétrons, fazendo-os brilhar em uma gama de cores.
"As auroras polares podem assumir várias formas e estruturas, dependendo da atividade da magnetosfera", afirma Charles Swenson, da Universidade do Estado do Utah (EUA). "É como se elas fossem uma cortina agitada pelo vento e que de vez em quando fica toda amarrotada. É nesse momento que esses eventos acontecem."
A Terra não é o único planeta que apresenta auroras polares. Júpiter e Saturno também vivem o fenômeno de maneira única, já que os gases em suas atmosferas são bem diferentes.

Fogo de Santelmo a bordo de um AIRBUS A320 , gravado com iphone 5 e gopro hero 3 , a 38000 pes, a caminho de Porto Alegre:

FONTE: http://www.bbc.com/  

Relatos OVNI no Terramoto de 1-11-1755 em Lisboa





Por Paulo Cosmelli.
Relatos OVNI antes do terramoto de 1755 em Lisboa.

Duzentos e cinquenta e cinco anos depois da maior catástrofe natural que atingiu Portugal, causando segundo se crê, 90 mil mortos em Lisboa e mais 10 mil em Marrocos. As ondas de choque foram sentidas desde o Norte da Europa, nomeadamente Finlândia, até ao Norte de África. A magnitude deve ter sido 9 na escala de Richter, seguido de um tsunami.

Pouco ou nada se fala nos fenómenos OVNI vistos e relatados na época pelo Padre Manuel Portal. Dias antes “Bolas verdes”começaram a cruzar os céus de Lisboa, e continuaram a ser vistos para Sul, inclusivé nos céus do Norte de África. Os relatos da época assim o relatam.

Tudo aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755.

Como era Dia de Todos os Santos, as pessoas tinham acordado muito cedo para irem à missa.

• O cais da cidade afundou-se completamente e a água do rio Tejo começou a avançar para a cidade.

• Além do terramoto em terra, sentia-se o maremoto no mar e no rio. Os barcos que estavam no rio começaram a rodopiar e a afundar-se a pique.

• Abriram-se falhas na terra, em zonas como Alcântara, Sacavém, S. Martinho, Azeitão e Setúbal. Dessas falhas, surgiu água, vento e vapores.

• Passado algum tempo, houve um segundo abalo muito violento.

A cidade incendiou-se. As velas e as lareiras que tinham sido deixadas acesas ajudaram a chamas a crescer ainda mais.

• As pessoas que sobreviveram rezavam nas ruas, cobertas de pó.

• Durante horas, os abalos não pararam, embora já fossem mais fracos do que os primeiros.

Em Lisboa, a baixa estava praticamente destruída. Caíram casas, igrejas e edifícios públicos.

• Milhares de pessoas desceram até ao Terreiro do Paço para tentarem fugir dos incêndios e da queda de paredes e pedras.

• Levaram todos os pertences que puderam e tentaram apanhar um dos barcos que estavam a recolher pessoas. Mas as ondas do rio estavam tão altas que acabaram por arrastar os barcos e muitas pessoas se afogaram.

• Durante três dias, os abalos e os incêndios não pararam! O terramoto destruiu a baixa de Lisboa e fez ruir casas e monumentos por todo o país.

• Depois de passado o horror, o rei ordenou ao Marquês de Pombal que reconstruísse a baixa da cidade.

• Foi nesta época que se construiu a Praça do Rossio, o Arco da Rua Augusta e as ruas paralelas e perpendiculares da baixa onde agora é zona de compras.

• A maior parte dos monumentos que ficaram destruídos, foram depois restaurados.

• No entanto, houve alguns monumentos, como o Convento do Carmo, em Lisboa, em que não se fizeram obras, para simbolizar este acontecimento tão trágico.

Registos históricos das viagens de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo foram perdidos, e incontáveis construções foram arrasadas (incluindo muitos exemplares da arquitectura do período Manuelino em Portugal).

A família real escapou ilesa à catástrofe. O Rei D. José I e a corte tinham deixado a cidade depois de assistir a uma missa ao amanhecer, encontrando-se em Santa Maria de Belém, nos arredores de Lisboa, na altura do terramoto. A ausência do rei na capital deveu-se à vontade das princesas de passar o feriado fora da cidade. Depois da catástrofe, D. José I ganhou uma fobia a recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, denominado como Real Barraca da Ajuda, em Lisboa.

Tal como o rei, o Marquês de Pombal, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro, sobreviveu ao terramoto. Com o pragmatismo que caracterizou a sua futura governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de Lisboa.

Conta-se que à pergunta “E agora?” respondeu “Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos”

Na época alguém perguntou ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que um dia hão-de achá-las estreitas….

O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade. São os primeiros edifícios mundiais a serem construídos com protecções à prova de sismos (antí-sismicas), que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.

Já as Legiões Romanas, não atravessavam pontes a marchar por causa do que hoje se conhece: a vibração.

Cá temos mais uma vez, uma demonstração de um conhecimento que só em pleno século XX se “descobriu”. Será mais correcto dizer: re – descobriu?

Fenómenos OVNI têem sido quase sempre relatados antes, durante e/ou depois de grandes catástrofes. Será coincidência, ou haverá razões ainda não explicadas pela ciência e por outros conhecimentos?

Tenho um amigo, o Araújo de Brito, Comandante da Marinha de Guerra Portuguesa, que uma vez disse numa conferência que fizemos juntos: -“Será que estes fenómenos ligados a grandes catástrofes não poderão ser viajantes do tempo a assistir a factos que marcaram a história da nossa civilização?”

Na altura achei completa ficção. Hoje já ponho como hipótese.

Desde 1995 que se espera um outro grande terramoto para a mesma zona. Os geólogos afirmam que as probabilidades são muitas.

Curiosamente, nos finais dos anos 70, uma série de luzes azuladas iluminaram durante dias, os locais da falha da placa tectónica onde se deu o terramoto de 1755. Foram relatados e fotografados grandes e demorados relâmpagos, acompanhados de estrondos enormes. Chegaram a fazer várias figuras nos céus, como a de uma foiçe e martelo (símbolo utilizado pelo partido comunista).

Houve certos grupos espíritas, que disseram ter recebido comunicações de que civilizações extraterrestres estavam a soldar essa falha da placa tectónica.

Lembro que foi um desses grupos espíritas, que em 1917, meses antes das manifestações de Fátima, publicou num grande jornal da época uma comunicação, em que lhes foi transmitido que iriam dar-se os acontecimentos que tiveram lugar em Fátima.

Estaremos a ser protegidos por seres que nunca nos deixaram sozinhos, ou queremos acreditar que assim é?

Haverá mesmo alguém a olhar por nós a ponto de evitar mais catástrofes?

Ser houver, até quando temos essa proteção?
Fonte

sexta-feira, 15 de março de 2019

Famosos: Apresentadora Paz Padilla garante ter visto um OVNI

Espanha: Paz Padilha deixou os seus colegas do 'Got Talent' e os espectadores do programa, surpresos quando disse ter vivido uma experiência paranormal em Girona.


"Você já viu uma nave espacial, um objeto voador não identificado?" perguntou o humorista aos membros do júri do show de talentos num dos intervalos do programa.

Os colegas de Paz Padilla responderam que não tinham visto nada e ficaram surpresos quando a anfitriã lhes assegurou que sim.
Quando apresentava o programa 'Save Me' em Girona, em L'Empordà, onde viveu a experiência paranormal que passou a descrever: "Eram 2 da manhã, era uma grande luz, a luz estava muito próxima, pousou e ficou parada, olhamos, nos perguntamos o que era aquilo, a luz e de repente subiu rápido e desapareceu ".

Risto Mejide, que ouviu incredulamente a história da sua colega, questionou se era um drone.

"Não, nós fomos para a cama e ninguém falou mais sobre isso", continuou Paz.
"No dia seguinte, e durante o almoço, discutimos o que vimos na noite anterior", disse a apresentadora, que revelou ter tido muito medo.

"Você deveria ter chamado Iker Jiménez", comentou Eva Isanta.


"Muitas coisas paranormais acontecem com você, certo?", Disse Edurne a Paz Padilla.

Porque eu sou hipersensível, não sou como você que é fria e calculista", respondeu Paz num tom de brincadeira para os seus colegas, quem a sua história não a deixou indiferente.


Esta é uma história que nos faz recuar um pouco no tempo e ir ao fundo do baú buscar uma história também ela interessante ocorrida em Portugal.
Ora não seja também atriz e modelo portuguesa Sandra Coias, testemunha de um fenómeno insólito, extraordinário.

Há alguns anos atrás estava o irmão da atriz Sandra Cóias à janela a ver o mar, eram 00:00, horas aproximadamente quando viu algo de muito estranho no céu limpo e estrelado de lua cheia.
Chama várias vezes a sua família à janela para verem o respectivo fenómeno mas nenhum familiar lhe deu atenção, chamou a irmã Sandra Cóias que foi ter com ele à janela e ai viu algo de muito estranho no céu, chamou os outros familiares para
virem ver também, e viram um objeto em forma de "bacalhau" na cor laranja suspenso no céu sobre o mar, o estranho objecto estava longe e parecia muito grande, minutos depois começaram a sair do respectivo objecto, outros objetos mais pequenos que desciam, caiam e desapareciam nas águas do mar, este fenómeno durou cerca de 1 hora.

Este é o relato de Sandra Cóias a um programa de TV que transcrevi..
Este parece-me um avistamento muito interessante de um real avistamento de um OVNI sobre o mar na costa portuguesa.
A única explicação para este fenômeno poderia ser um balão, mas os balões não deixam cair objetos no mar e não são assim tão grandes e também não ficam parados no céu durante 1 hora...

Raul Silva GPPOVNIS

A Força Aérea tentou interceptar OVNIs em Washington DC várias vezes em 1952

O interesse público na possibilidade de objetos incomuns voar no espaço aéreo americano pode estar ressurgindo graças à revelação de que o Pentágono vinha secretamente financiando investigações sobre os fenômenos recentemente em 2012, mas os militares americanos já tiveram uma história longa e célebre de brincar ao gato e rato com luzes misteriosas no céu (em diversos lugares).

Desde avistamentos de “Foo Fighters” sobre o teatro europeu na Segunda Guerra Mundial até relatos de Mustang da Guarda Aérea Nacional P-51 que perseguiu as luzes nos céus de Dakota do Norte em 1948, é claro que os militares dos Estados Unidos têm interesse em avistamentos inexplicáveis. relatado por aviadores treinados que datam de décadas, e alguns argumentariam que esse interesse é justificado.

Todos os pilotos profissionais desenvolvem um profundo conhecimento das normas no céu, mas os aviadores militares - talvez melhores do que qualquer outro - foram treinados para procurar e identificar potenciais ameaças no horizonte.
Eles sabem melhor do que a maioria do que está e realmente não está lá, apesar da propensão do céu para a tolice baseada no sistema meteorológico.
É por causa dessa confiança no julgamento dos aviadores militares que muitos dos mais intrigantes e duradouros mistérios relacionados a OVNIs tendem a girar em torno desses relatos.

O relato de testemunhas oculares do agora comandante da Marinha David Fravor sobre uma série de tentativas de interceptação do grupo de batalha USS Nimitz em 2004, por exemplo, serviu como um complemento interessante - e perturbador - imagens da camera FLIR acoplada no nariz de seu F. / A-18 Super Hornet como ele e outro piloto tentaram interceptar o objeto incomum que parecia brincar com eles no espaço aéreo em torno de seu porta aviões.

A combinação de evidências em vídeo, relatórios oficiais da Marinha e a lembrança clara e sóbria de um piloto de caça tornaram o incidente do Nimitz talvez o mais proeminente avistamento de OVNIs na história moderna ... mas houve algumas aparições espetaculares no passado que parecem cair fora da consciência americana ao longo do tempo. 
Isso inclui alguns que envolveram pilotos, relatórios oficiais e relatos credíveis de testemunhas oculares.

Em julho de 1952, enquanto (é importante notar) que a América foi dominada tanto pelo fenômeno da cultura pop dos “discos voadores” quanto pela crescente preocupação com a agressão soviética, uma série de sinais incomuns apareceu nos ecrãs de radar do Aeroporto Internacional de Washington. 

Estas sete assinaturas de radar foram detectadas pela primeira vez pelo controlador Ed Nugent, que rapidamente chamou a atenção de seu supervisor, Harry G. Barnes.

"Aqui está uma frota de discos voadores para você", Nugent lembra brincando com seu chefe. 

Logo depois de avistar as estranhas leituras no seu ecrã de radar, o humor da piada de Nugent começou a cair.

"Olhe para essa luz brilhante", outro controlador de vôo, Joe Zacko, lembrou o caso numa entrevista em 2002. 

"Se você acredita em discos voadores, com certeza poderia ser um."

O radar em duas instalações militares próximas, a Base Aérea de Andrews e a Base Aérea de Bolling, rastrearam os mesmos objetos.


Em pouco tempo, dois jatos da Força Aérea F-94 descolaram para interceptar esses objetos que sobrevoavam a capital do país.
"Eles agiram como um grupo de crianças pequenas brincando", escreveu Barnes, num artigo para o jornal de Nova York dias após o incidente. 

“Era desordenado, como se dirigido por alguma curiosidade inata. Às vezes, eles se movem em grupo, outras vezes individual ”.
As luzes e os retornos de radar desapareceram prontamente. 

Por mais incomum que seja, alguns podem ter ficado felizes em esquecer o incidente e seguir em frente ... mas aconteceu novamente no fim de semana seguinte.
Desta vez, foi uma dúzia de blips no ecrã do radar e os F-94 foram prontamente enviados para interceptar.
Quando os caças se aproximaram das leituras do radar, vários pilotos relataram ter visto luzes no céu que coincidiam com os dados técnicos.

"Eu tentei fazer contato com os bogies abaixo de 1.000 pés", disse o piloto William Patterson mais tarde aos investigadores.

"Eu estava na minha velocidade máxima, mas ... parei de persegui-los porque não vi nenhuma hipótese de acompanhá-los." 

Nem todos os pilotos naquela noite viram luzes semelhantes, no entanto um piloto de um B-52 que passava pelo espaço aéreo na vizinhança de viu apenas um pequeno objeto balançando ao longo do rio Potomac - certamente nada que pudesse fornecer um retorno aos ecrãs de radar das três pistas de pouso separadas.
Esses dois incidentes agora tinham a atenção da nação e do seu presidente preocupados. 

As manchetes dos jornais em todo o país trouxeram os avistamentos para a praça pública.

"Não temos provas de que sejam discos voadores", disse um funcionário da Força Aérea aos jornalistas. “Por outro lado, não temos provas de que não sejam discos voadores. Nós simplesmente não sabemos o que são.

O presidente Truman despachou o seu ajudante da Força Aérea, Brig. Gen. Robert B. Landry, para descobrir quais eram esses objetos incomuns que continuavam sobrevoando o seu país. 
Landry regressou divulgando o que se tornaria a linha oficial da Força Aérea: Os avistamentos foram o resultado de uma miragem relacionada ao clima.

O radar retornou as luzes testemunhadas pelos pilotos, foram formalmente atribuídas a um fenômeno natural conhecido como inversões de temperatura.

"É muito parecido com quando você está andando pela estrada e esta está muito quente e você vê uma miragem na estrada", explicou Bruce Press, da National Capital Area Skeptics, um grupo dedicado a desmascarar relatórios do paranormal. "Enquanto você dirige em direção a ele, ele não se aproxima, então você assume que, porque não se aproxima, está se afastando de você na mesma velocidade que você está movendo."
Alguns não estão tão ansiosos para ignorar as aparições de 1952, no entanto, argumentando que os pilotos de caça são observadores treinados que não seriam tão facilmente enganados por um sistema meteorológico.


Outros, como Robert Swiatek da Mutual UFO Network (MUFON), afirma que os operadores de radar acreditam que "os sinais anômalos eram bons e sólidos alvos, como se estivessem sendo refletidos da superfície de aeronaves metálicas".
Bruce Maccabee, um físico civil que trabalhou para a Marinha dos EUA, contesta essas alegações com outro relatório do governo produzido em 1969, chamado de "Aspectos quantitativos das miragens".
"Eles provaram no seu próprio estudo que não houve inversão de temperatura suficiente para causar esse efeito".

"Os avistamentos de Washington não podem ser explicados como uma miragem de radar."

Em última análise, para os crentes, a coisa mais frustrante sobre estes dois avistamentos sobre a capital americana no verão de 1952 foi a rapidez com que o público americano esqueceu tudo sobre esse acontecimento.

Alguns avistamentos de OVNIs, como o infame incidente de Roswell em 1947 ou as “Luzes da Fênix” em 1997, conseguiram penetrar na identidade cultural americana, ressurgindo regularmente em discussões ou debates.
De alguma forma, porém, o incidente de 1952 em Washington simplesmente nunca desenvolveu a esse nível de notoriedade.

Entre crentes e céticos, entretanto, o debate a respeito desse incidente continua como acontece para todos os supostos avistamentos.

"Você tem especialistas em duelo e relatórios de duelo", disse Kevin D. Randle, que escreveu o livro "Invasion Washington: UFOs Over the Capitol". 

"Um especialista diz que foi a inversão da temperatura, outro diz que não foi. 
Nesta situação, você deve se referir aos controladores de tráfego aéreo e aos pilotos que realmente viram os objetos. ”

Inf

quarta-feira, 13 de março de 2019

Casuística ufológica na zona rural de Guaratinguetá (SP) próximo a Serra da Mantiqueira

A equipe de investigação paranormal, Kid Boy Checheu, foi investigar relatos de avistamentos de bolas de luzes multicoloridas vindo da zona rural do município de Guaratinguetá, localizado no Vale do Paraíba e próximo a Serra da Mantiqueira. Os relatos partem de moradores locais que dizem serem seguidos por estas luzes ao se utilizarem da estrada vicinal. O material foi gravado em julho de 2017 e expõe a rica casuística naquele local.


FONTE: Kid Boy Checheu

Fonte

segunda-feira, 11 de março de 2019

Um pouco de história do fenómeno OVNI em Portugal

Eis um excelente tema elaborado pela Revista UFO Brasileira, no ano 2008 retratando um pouco a história da ovnilogia portuguesa.


Em Portugal, a adoção do termo disco voador por parte da imprensa e da população em geral, para descrever fenômenos aéreos não identificados que começaram a ser relatados no meio do século passado, teve origem na expressão flying saucer, criada pela mídia norte-americana após o avistamento do piloto Kenneth Arnold, em junho de 1947. À medida que surgiam mais relatos na imprensa portuguesa, descrevendo manifestações aéreas inusitadas e com formas e características variadas, o uso do acrônimo OVNI, de objeto voador não identificado – tradução direta do termo unidentified flying object – tornou-se necessário. Hoje em dia, o termo OVNI é o mais utilizado pela população do país para descrever o fenômeno ufológico, estando, no entanto, muito associado à hipótese extraterrestre. Existe, contudo, outra denominação que começa a ganhar alguma notoriedade no país, a sigla FANI, de fenômeno aéreo não identificado, cuja utilidade reside na constatação de que uma grande porcentagem dos avistamentos não corresponde exatamente àquilo que poderia ser designado como um objeto.

É possível encontrar relatos de OVNIs na própria história da formação de Portugal. No país, a observação de fenômenos aéreos de difícil identificação remonta a épocas muito anteriores ao século XX. No entanto, é de se salientar que, durante muitos séculos, a maior parte dessas ocorrências foi interpretada e vivenciada como manifestações religiosas. Podemos então identificar dois tipos de observações: aquelas que remetem desde logo para a religião e aquelas que, desde o primeiro momento, se viram sempre envoltas em dúvida e mistério. Do primeiro tipo, as de interpretação religiosa, geralmente designadas como aparições, existem muitos casos conhecidos, sendo que alguns deles estão verdadeiramente entrelaçados com a história portuguesa. Um bom exemplo é a lenda que relata a aparição de Jesus Cristo a dom Afonso Henriques, que viria a ser o primeiro rei de Portugal, antes da Batalha de Ourique.

Essa importante batalha, ocorrida em 25 de julho de 1139, foi determinante para a instauração do reino português. Dela, cinco reis mouros saíram derrotados. O feito adquiriu tal importância no contexto internacional da época que, a partir daquela data, dom Henriques passou a utilizar o título de rei – da expressão rex – e o reino português passou a ser ainda mais reconhecido no mundo. A descrição da aparição, chamada de Milagre de Ourique, surge na obra Anais de Santa Cruz de Coimbra. Segundo estes documentos, Jesus Cristo teria aparecido ao monarca no céu dentro de um raio luminoso, rodeado de anjos, a incitar à vitória sobre os muçulmanos. Como esta, outras aparições marcaram a história e o destino de Portugal durante os subseqüentes séculos até o XX.

Um caso que é hoje utilizado como referência por parte da Ovnilogia moderna [Ufologia moderna] como exemplo de OVNI em formato de cruz ocorreu em 1513, no Mar Vermelho. Não existe certeza quanto à data, mas se crê ter sido no mês de abril que dom Afonso de Albuquerque, segundo vice-rei da Índia portuguesa, avistou no céu uma cruz vermelha e resplandecente. Comandava uma frota de naus e viu o fenômeno na direção do poente. A ele se sobrepôs uma nuvem que acabou por se dividir sem interferir com a cruz ou reduzir sua luminosidade. O fato foi interpretado como sinal divino, redentor e encorajador, uma vez que a navegação estava difícil na época. O fato se encontra relatado na primeira pessoa pelo próprio dom Albuquerque, em carta enviada ao rei, dom Manuel I, em dezembro daquele ano. Posteriormente, foi descrito pelo historiador João de Barros.

Fenômenos na Antigüidade — Existem ainda outros casos que foram incluídos na categoria de fenômenos aéreos não explicados por não serem imediatamente associados à religiosidade. Um exemplo consiste na observação de um notável fenômeno nos céus de Castelo de Vide, no Alentejo, em 1726. Conforme descrito na Gazeta de Lisboa, de 07 de novembro daquele ano, o fenômeno ocuparia uma considerável área do céu, em formato de serra de cor vermelha. O artigo refere ainda ao tamanho estimado de quatro léguas, cuja largura corresponderia a um terço do comprimento. Das descrições, consta ainda a referência a raios de luz provenientes do objeto, que iam perdendo e recuperando a cor. O fenômeno durou horas, sendo que, após um acréscimo de intensidade luminosa, esta foi diminuindo até que todo o fenômeno desapareceu por completo quando a noite já ia alta. O mesmo jornal, que era um veículo de referência na época, informou ainda que, dias antes, algo idêntico teria sido observado mais ao sul. Também é bastante conhecido na Ovnilogia Portuguesa que o grande terremoto de 01 de novembro de 1755 foi precedido pela observação de diversos globos de luz intensa sobre vários pontos do país.

A tragédia destruiu 85% das construções de Lisboa e é considerada responsável pela morte de 90 mil lisboetas. Todavia, muito provavelmente, tal luminosidade é o que a ciência denomina “luzes de terremoto”, um fenômeno de origem natural, ainda que controvertida, que ocorreria durante o cataclismo. A primeira observação deu-se em 15 de outubro, quando foram vistos, por várias vezes, globos voadores imensamente iluminados. Outras observações ocorreram em 08 de novembro, em que apareceram três “luas” sobre a cidade de Viseu, entre 14h00 e 15h00. Estas ocorrências encontram-se registradas nas gazetas da época e são passíveis de consultas no arquivo geral da Torre do Tombo, que conta já com 600 anos de existência [A Torre do Tombo é o repositório da história portuguesa, como o Arquivo Nacional é da história brasileira].

Importante contribuição dos pioneiros — Tais relatos começaram a ser encarados como potenciais OVNIs somente no século XX. Esse próprio século encontra-se recheado de avistamentos ocorridos tanto em Portugal continental como na suas ilhas, sendo que, com o advento da Ovnilogia como área multidisciplinar, muitos deles foram de imediato averiguados e outros só mais tarde foram resgatados por investigadores interessados.
Os portugueses, ao longo das últimas décadas, não só acompanharam o que se passava no exterior, através dos meios de comunicação social, como vivenciaram fenômenos em seu próprio território.

O país reflete algumas das muitas observações de OVNIs de âmbito internacional, sendo esta correlação mais notória durante a década de 50. Apesar de ter sido comum na imprensa portuguesa, durante a época da ditadura, notícias sobre a observação de discos voadores, não houve organização de grupos civis de investigação. Há, no entanto, algumas personalidades interessadas que divulgaram o tema, das quais podemos destacar o jornalista Hugo Rocha, autor dos primeiros livros portugueses sobre OVNIs, e também Sánchez Bueno, com várias obras sobre o assunto. Bueno compilou tal número de notícias sobre avistamentos que, mais tarde, já nos anos 70, fundou o Centro de Estudos Cosmológicos e Parapsicológicos (CECOP), em Lisboa. Contudo, o cenário alterou-se completamente depois da Revolução dos Cravos, em abril de 1974, e do regresso da democracia, crescendo o interesse por novas idéias e assuntos tabus, entre os quais estavam os OVNIs. Apesar de ter sido formado em 1973, ainda no período pré-democrático, o Centro de Estudos Astronômicos e de Fenômenos Insólitos (CEAFI) é uma das mais importantes associações da história ovnilógica portuguesa. A entidade cresceu, em conjunto com outros grupos, na segunda metade dos anos 70, verdadeira época de ouro da Ovnilogia Portuguesa, quando existia não só maior número de grupos de investigação como publicações sobre a temática.

Prof. Joaquim Fernandes
Na década de 80, o interesse pela Ovnilogia tornou-se mais moderado. Depois da explosão na década anterior, mantiveram-se ativos grupos como o CEAFI, que naquela década sofreu reestruturação e passou a ser designado por Comissão Nacional de Investigação do Fenômeno OVNI (CNIFO). Permaneceu na presidência Joaquim Fernandes, figura de referência na história da Ovnilogia Portuguesa [Fernandes é correspondente internacional da Revista UFO]. No início da década de 90 surgiu a Associação Portuguesa de Pesquisa de OVNI (APPO), liderada por Vitor Moreira, que deu importante contribuição à investigação ovnilógica naquele período. Na virada do século, com a desativação dessas duas associações, a investigação dos OVNIs em Portugal foi quase nula, ressalvando-se, porém, os esforços de investigadores independentes, como José Garrido e Paulo Cosmelli. Atualmente, pode-se observar um redespertar da Ovnilogia no país, em parte através da nova geração de pesquisadores. É nesse contexto que surge a Sociedade Portuguesa de Ovnilogia (SPO), fundada em fevereiro de 2005, que desde então se tem dedicado à investigação científica da fenomenologia ovnilógica.

Grande variedade de fenômenos — Em Portugal, a variedade de fenômenos observados acompanha todo o espectro ovnilógico mundial, incluindo contatos imediatos de terceiro grau, registro de radar, vestígios físicos, objetos submarinos não identificados (OSNIs) e até alguns casos de abdução. O número total de casos conhecidos publicamente chega a mil, o que torna difícil uma seleção justa entre tal quantidade e qualidade de relatos. Tendo em conta a dimensão do território e da demografia, pode-se assumir que a taxa de avistamentos em Portugal, ao longo do último século, é bastante elevada.

Faz parte destas estatísticas um caso ocorrido em 1946, um ano antes do início da Era Moderna dos Discos Voadores. Portugal é testemunha de alguns fenômenos celestes, provavelmente relacionados com uma porção de avistamentos nos países escandinavos. Neles, eram observados, nos anos 40 e 50, fenômenos designados por “foguetes fantasmas”. No mês de maio de 1946, um projétil em forma de foguete também foi notado em Lisboa por grande número de testemunhas. Mais tarde, em setembro, ocorreram mais alguns avistamentos em várias partes do país, cujos objetos foram descritos como “esferas de luz verde”, “estranha luz” ou mesmo “foguete fantasma”. Embora a imprensa portuguesa noticie os acontecimentos ocorridos nos Estados Unidos no ano posterior, os relatos de discos voadores chegaram às terras lusitanas um pouco mais tarde.

Alfena 1990
A provável primeira filmagem de um OVNI no mundo pode ter sido feita em terras lusitanas. A imprensa do país, mais propriamente a Rádio Televisão Portuguesa (RTP), teve a sorte da proeza em 1947, na Serra das Meadas, perto da cidade de Valongo, no norte do país. No filme, de José Aires, é possível ver um objeto luminoso que por diversos minutos realiza manobras irregulares sobre os morros. Infelizmente, a gravação não se encontra em bom estado de preservação e os detalhes da observação são muito difíceis de serem recuperados. No entanto, pelo tempo, o trabalho é um dos principais documentos a demonstrar a realidade dos OVNIs em Portugal. Por coincidência ou não, é também perto dessa serra que, em 1990, na cidade de Alfena, foram obtidas as fotografias mais conhecidas de um OVNI sobre território português, o chamado Caso de Alfena.

Se filmagens de ocorrências já são difíceis, contatos imediatos são ainda mais. A grande maioria dos casos portugueses, como em todo o mundo, é de avistamentos de fenômenos distantes. Em poucos deles há interação próxima das testemunhas. Um dos casos mais interessantes nesta categoria é o Caso de Alfena, ocorrido em setembro de 1990. Durante a manhã de 10 de setembro daquele ano, em Vilar, várias testemunhas da localidade puderam observar um estranho objeto que sobrevoava a área. Ele foi descrito como tendo aspecto metálico e produzindo barulho como o de um aparelho elétrico, com uns apêndices descendentes. Um fotógrafo que se encontrava no local conseguiu quatro fotos, que passaram a ser consideradas os registros fotográficos de OVNIs mais significativos de Portugal. O caso, característico de um contato imediato de terceiro grau, foi intensamente investigado na época pela CNIFO, que não conseguiu chegar a uma conclusão.

Há casos de contatos mais intensos. Apesar de muitos céticos em relação à realidade física dos fenômenos ovnilógicos apontarem falta de evidências palpáveis como sustentação de argumento, essas provas existem, ainda que de forma rara e muitas vezes efêmera. Em nosso país, podemos encontrar alguns casos de contatos imediatos de segundo grau dignos de registro, como o de um objeto visto na Praia da Nazaré, na madrugada de 28 de agosto de 1957. Um casal encontrava-se no local e pôde observar algo escuro rodeado de luz esverdeada, a cerca de 200 m acima do nível do mar. Quando passou sobre as testemunhas, estas conseguiram ver o formato circular do artefato. Em seguida, ele desceu até cinco metros do solo, a uma distância de 100 m de onde estavam. Tinha uma pequena cúpula e uma janela com mais ou menos três metros de largura, através da qual se via certa luz amarela. Depois disso, emitiu um raio luminoso a partir de sua base até a areia da praia e baixou um pouco mais, até dois metros em relação ao solo. Após o final do avistamento, foi possível constatar a existência de seus vestígios físicos, que se fizeram sentir no desaparecimento de pedras e plantas na extensão de quatro metros quadrados.

Cabelos de anjo em Évora — O fenômeno da queda de fibras de cor branca, geralmente conhecidas por “cabelos de anjo” e batizadas pelo investigador português Raúl Berenguel de “fibralvina”, costuma estar associado à passagem de OVNIs, podendo também ocorrer de forma independente. Um fenômeno desta natureza, em conjunto com observação de dois objetos não identificados, aconteceu em 02 de novembro de 1959 sobre a cidade de Évora, no Alentejo. Pouco depois do meio dia, vários moradores puderam assistir à precipitação de filamentos que, em contato com o solo, se desfaziam em pouco tempo. O doutor Guedes do Amaral, na época diretor da Escola Industrial e Comercial de Évora, juntamente com alunos daquela instituição e do professor doutor Caldeira Pais, não só assistiram ao fenômeno da queda de filamentos como puderam observar, através de uma luneta montada no campo de jogos da escola, a evolução de dois objetos de formato arredondado, à grande altitude. A tentativa de recolher alguns dos filamentos brancos foi difícil devido a sua volatilidade. Mesmo assim, o doutor Amaral conseguiu capturar alguns, e depois os analisou com um microscópio. No meio das fibras, semelhante teia de aranha, conseguiu descobrir um organismo aracnídeo que não foi identificado.

Em Portugal, o número de contatos imediatos de terceiro grau conhecidos, no qual há observação de seres junto a OVNIs, geralmente de aspecto humanóide, não é muito elevado. Não há relatos deste gênero nas décadas mais recentes, mas sim nas de 50 a 70, como a interessante observação de Oleiros, na região de Ponte da Barca. Ao final de uma tarde de verão de 1967, vários membros de uma família puderam assistir a um fenômeno pouco comum. O céu estava limpo e o pai trabalhava nos campos de cultivo, enquanto suas duas filhas pastoreavam o rebanho de ovelhas e cabras num monte próximo. Por volta das 19h00, ele observou um objeto semelhante a um balão se deslocando nas proximidades, à baixa altitude, sem fazer qualquer ruído. Dele saíram alternadamente luzes amarelas, verdes e vermelhas. Ao mesmo tempo, as duas jovens, sentadas num rochedo, estranharam a reação dos animais, amedrontados com algo que elas pensaram ser uma cobra, como já ocorrera no passado. As meninas ficaram assustadas ao observarem dois seres de cabeça grande e membros pequenos que se preparavam para saltar sobre um muro, por volta de 40 m de distância. Com cerca de um metro de estatura, vestiam roupas de cor prateada e brilhante que cobria totalmente o corpo. As testemunhas fugiram com medo. Mais tarde, não foi encontrado nenhum vestígio no local.

Avistamentos nos Açores — O Arquipélago dos Açores, pertencente a Portugal, também foi palco de alguns dos poucos contatos imediatos de terceiro grau da casuística portuguesa. Região autônoma composta por nove ilhas situadas no Atlântico Norte, a oeste do Portugal continental, talvez tenha um índice deste tipo de fenomenologia mais elevado que o do resto do território, apesar da pequena dimensão territorial, de apenas 2.333 km2. Aquele que podemos considerar o primeiro caso de observação de um ser associado a um OVNI na região ocorreu precisamente no aeroporto da Ilha de Santa Maria, em setembro de 1954. O fato se deu numa fase de aumento de avistamentos em Portugal, que acompanhou a grande incidência francesa daquele ano. Outro encontro de terceiro grau como este ocorreu na noite de 31 de janeiro de 1968, considerado um dos mais interessantes da Ovnilogia Portuguesa. Tal como no anterior, foi vivido por um guarda noturno, desta vez na Ilha Terceira. Associado a este caso, houve um número considerável de avistamentos nos Açores durante a mesma época. O caso de observação mais recente de seres ocorrido no arquipélago foi pesquisado por Filipe Gomes, membro da SPO e natural da ilha. Infelizmente, a testemunha principal já tinha falecido, mas Maria do Carmo, sua viúva, deu um depoimento ao estudioso.

A data da ocorrência é incerta, muito provavelmente no verão de 1973, mas o local foi São Miguel Arcanjo, na Ilha do Pico. Miguel Alexandre, mais conhecido por Miguel Cantoneiro, observou algo anormal naquela tarde. Além de artista, tinha suas próprias terras de pastagem, e foi numa delas que observou um objeto em forma de peneira, de aspecto metálico e em procedimento de pouso no meio da propriedade. Alexandre, que se encontrava mais abaixo, olhou para cima depois de ter ouvido uma zoada. No meio do objeto, então parado, abriu-se uma espécie de porta retangular, da qual saiu uma pequena escada para o solo. Mais tarde, duas figuras deixaram o interior da nave, descritas por ele como “homenzinhos de pequena estatura”. Falavam entre si numa linguagem alheia ao conhecimento do cantor. Em seguida, voltaram para dentro do objeto, que ascendeu e voou para o sul, de onde tinha vindo.


O ano de 1973 foi rico em avistamentos de criaturas supostamente extraterrestres em todo o mundo, sendo apelidado de “o ano dos humanóides”. Em Portugal, um desses casos aconteceu na região de Trás-os-Montes, no nordeste do país. Numa noite do final do verão daquele ano, Sérgio e Maria Lisboa e Maria Costa viajavam de automóvel entre Carrazeda de Ansiães e Fiolhal, quando ele, ao volante, ouviu um zumbido que vinha do exterior. Em seguida, todos conseguiram ver um clarão ao lado direito do veículo, em deslocamento contrário. O condutor continuou a seguir o fenômeno pelo retrovisor até imobilizar o automóvel para observar melhor. O objeto se deslocou do sul para o norte e foi perdido de vista pouco tempo depois. Tinha formato elíptico, com uma espécie de visor na parte superior, e emitia uma luz avermelhada intermitente.

Depois da localidade de Alijó, em direção à Vila Real, Sérgio Lisboa sentiu uma perda de rendimento do motor, e novamente ouviu-se o zumbido, desta vez de forma ritmada. Mas tudo voltou ao normal e, alguns quilômetros mais à frente, se depararam com um pequeno objeto cilíndrico, de cor esverdeada, atravessado na estrada. O motorista diminuiu a velocidade e desviou do estranho objeto, com receio de que este explodisse. Foi neste momento que os três ocupantes do veículo observaram a presença de duas figuras humanóides deitadas de costas à esquerda da estrada. Sua estatura era de aproximadamente um metro e meio e vestiam uma espécie de manto cor de chumbo claro. Suas cabeças estavam ocultas por uma espécie de capacete de formato esférico, no qual havia uma viseira retangular na altura dos olhos. A atenção das testemunhas foi inicialmente atraída para duas luzes avermelhadas que se encontravam na ponta do que pareciam ser antenas em duas caixas posicionadas nas costas de cada ser. Este pormenor se tornou mais perceptível quando as figuras se ergueram após o veículo se afastar.

Envolvimento militar com OVNIs — Com uma aura um tanto mais oficial, é significativo o número de casos de OVNIs envolvendo a Força Aérea Portuguesa (FAP), a maioria dos quais vivida por pilotos em vôos de treinamento. É o caso da Esquadrilha Dragões da Ota. Na noite de 04 de setembro de 1957, pouco depois das 20h00, uma esquadrilha da FAP composta por quatro aviões F-84G deslocou-se da Base Aérea da Ota sob o comando do capitão José Lemos Ferreira. O objetivo era fazer um vôo noturno a 25 mil pés [8.300 m], com o percurso de Ota a Granada, já na Espanha, retornando a Portalegre e Coruche, de volta ao território português. Sobre Granada, a esquadrilha observou um fenômeno luminoso anômalo no horizonte, semelhante a um astro. Foram notadas mudanças de cor e, já a partir de Portalegre, o fenômeno aumentou de tamanho, passando do formato esférico para oval. O artefato tinha aspecto incandescente, vermelho-rubro. Mais tarde, quatro luzes esféricas de menor dimensão saíram do corpo maior. Momentos depois, o corpo oval fez uma descida repentina, seguindo-se subida rápida em direção à esquadrilha, acompanhado dos outros quatro corpos menores, deixando então de ser observados.

O caso veio a público apenas dois meses depois, no Diário Ilustrado. O Observatório Meteorológico de Coimbra detectou variação importante no campo magnético daquela área, coincidindo com o momento da observação por parte da esquadrilha portuguesa. Semelhante a este caso, outros pilotos da Base Aérea da Ota também foram protagonistas, na manhã de 02 de novembro de 1982, de um acontecimento que é um dos mais impressionantes dos anais da Ovnilogia de Portugal. Com céu limpo, três homens partiram da base com direção ao sul da Serra de Montejunto, para um vôo de treinamento. Por volta das 10h50, o tenente Júlio Guerra, a bordo de um monomotor de dois lugares, observou um objeto brilhante à baixa altitude e em deslocamento de norte para sul, sobre Vila Verde dos Francos. Subitamente, o objeto subiu até 1.500 m, ficando na mesma altura da testemunha. Ele foi descrito por Guerra como uma “bolha de mercúrio composta por dois hemisférios”. A metade inferior era avermelhada, metálica e brilhante. Teria
diâmetro aproximado de dois metros.

O aparelho começou então a descrever círculos ao redor do avião militar, até que, por volta das 11h00, depois de contatada a base, outro avião partiu com dois pilotos a bordo para verificar o acontecimento. O objeto continuou em evoluções junto à primeira aeronave, permanecendo em perseguição após a chegada do avião de apoio. Alguns minutos depois, ascendeu e deslocou-se para sudoeste, em direção à Serra de Sintra, até sumir de vista.

OVNI detectado em radar — Em agosto de 1960, a Base Aérea da Serra de Montejunto, a 70 km de Lisboa, foi alvo de um acontecimento insólito com efeitos físicos nas testemunhas, todas militares. Num domingo indeterminado daquele mês, Heitor Morais, cabo especialista em radares, estava monitorando o espaço aéreo português quando percebeu um ruído intenso semelhante ao produzido por cinco motores a jato. Parecia estar sendo emitido de algum objeto parado acima da base. Poucos instantes depois, Morais estava caído, encostado em uma parede a 10 m de distância do local onde se encontrava. Voltando à consciência e observando ao redor, pôde constatar que os outros operadores de radar estavam na mesma situação. Morais estranhou que o gerador da base não funcionava, razão pela qual se encontravam totalmente às escuras e com os radares completamente inoperantes.


Quando o cabo abriu uma porta para deixar entrar luz, seus colegas observaram um brilho anormal sobre a Serra de Sintra, subindo a uma velocidade vertiginosa. O inusitado não se devia somente à velocidade tremenda com que o objeto subia, mas também pelo fato de que, naquele dia, não estarem agendados quaisquer tipos de vôos militares, e os vôos civis transatlânticos ainda eram raros. Recuperada a energia elétrica, correram de imediato para o radar altimétrico, que detectou o enorme objeto a 500 mil pés de altitude [166.700 m], subindo a aproximadamente 4.800 km/h, perto de Mach 5, ou seja, voando a cinco vezes a velocidade do som, algo tecnologicamente impossível para a época. A observação foi anotada nos registros da base com a menção: “objeto desconhecido”.

Por vezes, os fenômenos ovnilógicos são observados por grande número de testemunhas ao mesmo tempo, havendo detecção simultânea através de radar. Esse tipo de ocorrências torna a existência física de tais fenômenos bem mais plausível. Ao fim de 30 de julho de 1976, por volta das 21h00, algo estranho foi observado a sudoeste de Lisboa por três aviões comerciais, dois ingleses e um português. O fenômeno chegou a ser detectado pelo radar do Aeroporto de Lisboa, tendo sido enviado um avião da força aérea para identificar o artefato. Tratava-se de um foco luminoso bastante intenso e relativamente estacionário, junto ao qual apareceram mais tarde duas formações de aspecto alongado e escuro. Não foi possível ter certeza da posição exata. A tripulação de um dos aviões ingleses chamou a atenção dos passageiros para o fenômeno, tendo um deles observado a manifestação através de binóculos. A testemunha observou que havia algo semelhante a papel de alumínio enrugado no interior da luz. O acontecimento foi ainda observado pela população da capital portuguesa.

Caças F-16 em estado de alerta 



De todos os grandes avistamentos ocorridos no país, o mais recente e que maior impacto teve na mídia ocorreu às 23h30 de 01 de junho de 2004. A torre de controle da empresa NAV Portugal, gestora do espaço aéreo português, situada na cidade do Porto, detectou um objeto desconhecido em rota ascendente que, 25 minutos antes, havia sido visto pelas bases militares de Beja e Montijo. De acordo com os dados dos radares, o objeto deslocou-se nessa noite entre 120 e 900 km/h. Nos dias seguintes, a força aérea admitiu ter detectado três objetos desconhecidos naquela ocasião. Tinham formato fusiforme, eram metálicos e aparentemente teriam respondido ao sistema eletrônico padrão. Por causa da origem desconhecida dos objetos, as autoridades mantiveram alertas seus caças F-16. Os mesmos artefatos foram observados por todo o país, e inclusive na Espanha, semelhantes a um cometa com enorme rastro de fumaça branca.

A natureza dos fenômenos ainda precisa ser apurada, e provavelmente nunca se chegará a uma conclusão. Mas filmagens do lançamento de mísseis Minotaur, feitas nos Estados Unidos, mostram semelhanças inegáveis com aqueles três objetos. Isso determina a necessidade de uma investigação mais cuidadosa. De toda forma, a Força Aérea Portuguesa admitiu algo raro: que nos céus de Portugal, naquela data, objetos voadores de origem desconhecida passearam impunemente. Por conta de garantias de cooperação do governo português com entidades de investigação, em 2006 a Sociedade Portuguesa de Ovnilogia (SPO) pediu para que a documentação referente ao caso fosse analisada. Contudo, o pedido foi recusado sob alegação de que as informações do caso teriam já sido destruídas.

Objetos submarinos — Como está geograficamente situado no extremo oeste da Europa, Portugal tem grande extensão de seu território banhado pelo Oceano Atlântico. A ponta mais ocidental do continente europeu situa-se no Cabo da Roca, em Sintra, a cerca de 30 km da capital. De acordo com as investigações, no vasto litoral português é observado um grande número de OVNIs, dado corroborado por estatísticas mundiais. Uma explicação possível é a de que na área costeira se localizam as principais cidades portuguesas e onde se encontra a maioria da população. Independente das razões, é no litoral, e mais propriamente no mar, que ocorreram alguns dos casos mais intrigantes da casuística do país, muitos deles até então inexplicáveis.

Setúbal, local de diversos casos, é um exemplo. A cerca de 50 km ao sul de Lisboa, a cidade tem população residente de aproximadamente 850 mil habitantes e, como principais atrativos, o Castelo de São Filipe e o Rio Sado, que banha a conhecida urbe do sul de Portugal. Próxima dali, a Serra da Arrábida é conhecida por ser propícia ao avistamento de fenômenos estranhos. Dois deles são os mais interessantes, relacionados com a observação de OSNIs na região – os chamados objetos submarinos não identificados –, que puderam ser estudados pela SPO. A entidade não somente recolheu os testemunhos das ocorrências como comprovou a honestidade e seriedade das testemunhas.


O hábito de passar o fim de semana e boa parte das férias em atividades ao ar livre caracterizou o estilo de vida de muitos portugueses no início da década de 80. E era no verão de 1980 que Pedro Salgado e sua família descansavam no conhecido parque de Setúbal, hoje fechado, muito perto da magnífica Serra da Arrábida. Salgado era um jovem com grande curiosidade científica, em especial por fenômenos inexplicáveis. Ele brincava no crepúsculo com um amigo quando, poucos minutos depois das 21h00, a atenção de ambos foi desviada para um objeto acima da água, a cerca de 300 m do local em que se encontravam: “O objeto tinha forma de uma estrela do mar, de cor púrpura, com forma etérea, quase transparente, e uma orientação bem definida, mas sem contornos mecânicos”, recorda Salgado. Esta natureza talvez explique o fato de ter entrado no Rio Sado sem produzir nenhum ruído ou agitação nas águas. Se o tamanho da “estrela do mar” é calculado em pouco mais de dois metros, o número de pontas que tinha ainda é desconhecido. Em seguida, o objeto descreveu uma trajetória descendente e controlada que o levaria até o fundo. Este período que viveu Salgado, de cerca de 40 segundos, é considerado pelo jovem campista como “um estado de hipnotismo. Deu para constatar que o aparelho não emitiu nenhum ruído e que a velocidade do objeto manteve-se constante e baixa”.

Quando o estranho corpo mergulhou no rio, ele e o amigo correram para a grade, na esperança de ver alguma luz na água. Mas apenas puderam ver o suave movimento das ondas fluviais. Curiosamente, nenhuma das pessoas presentes no local presenciou o ocorrido. “Elas conversavam, bebiam, fumavam e sequer se levantaram ou comentaram o aparecimento do objeto. Era quase como se fosse invisível aos seus olhos”, disse. O contato entre os dois amigos se perdeu para sempre. Seriam precisos 15 anos para que Salgado se sentisse à vontade para falar do caso.

Avistamento coletivo em Setúbal 



Ainda que não exatamente igual a este avistamento, o Caso da Abrunheira era a única referência para o que tinha sucedido no verão daquele ano. O episódio foi investigado por Sánchez Bueno, falecido em 1994. Um objeto semelhante fora avistado perto de Sintra, cerca de 90 km de Setúbal, em 29 de novembro de 1980. Cinco operários de uma fábrica de plásticos, um vigilante e um encarregado observaram durante 10 minutos uma luz intensa e fixa de cor amarelo viva, que apresentava contornos em forma de estrela de três pontas. Nas extremidades, distinguiam-se tons esverdeados que se refletiam na parte inferior em tons amarelos.

Em outra situação, Carlos e Pedro Coelho, pai e filho, decidiram ir à fortaleza Santiago do Outão, uma construção do século XIV situada na localidade de Outão, em Setúbal, para uma pescaria noturna. Era uma madrugada do mês de julho de 2002. O local é freqüentemente visitado por pescadores que se refugiam naquela zona sossegada, aproveitando para descontrair e relaxar enquanto observam a magnífica foz do Rio Sado. E se tiverem sorte, podem ainda observar golfinhos. Naquela noite, porém, a pequena praia se encontrava deserta. Os dois prepararam as tralhas de pesca e se sentaram perto do mar para conversar. Ambos observaram dentro da água, a uns 15 m da costa, uma pequena luz em forma de prato, com cerca de dois palmos de diâmetro, muito perto da superfície. De acordo com o que conseguiram constatar, parecia ser uma massa luminosa de cor verde fluorescente, uniforme e com um foco que apenas iluminava num sentido ascendente, em direção à superfície.

Paralisados pelo objeto — Subitamente, a misteriosa luz começou a se deslocar em linha reta, à velocidade moderada e sem deixar rastro, até estacionar adentro da costa. Estupefato com o que observaram, o pai decidiu apontar o foco da lanterna que levava consigo na direção da luz. Ao fazê-lo, pôde constatar que, por detrás da luz e a alguns metros dela, encontrava-se um grande turbilhão na água, também circular, mas consideravelmente maior do que a luz, que deu às testemunhas a sensação de que algo estava prestes a emergir. Assustado e temendo pela segurança do filho, o homem decidiu que deveriam ir embora. Porém, precisamente neste momento, eles caíram em si encostados à muralha da praia, a cerca de três metros do local aonde se encontravam, paralisados por uma sensação que descreveram como sendo “algo parecido a um formigamento no corpo, semelhante à eletricidade estática”.

Não se lembram de terem sido projetados nem crêem que isso tenha acontecido. Simplesmente, num momento estavam à beira do mar, prontos para irem embora, e no outro, ao abrirem os olhos, encontravam-se encostados à muralha, de frente para a água, boquiabertos e temporariamente paralisados. Foi uma circunstância muito semelhante ao missing time [Sensação de tempo perdido], freqüentemente associado às abduções, mas não foi o que ocorreu. Felizmente, a sensação de formigamento desapareceu após alguns momentos e as testemunhas recuperaram a mobilidade. Atemorizados, abandonaram a praia pelas rochas e subiram para um mirante da fortaleza, que existe por cima da praia. Ali, puderam observar que o turbilhão tinha desaparecido e que a luz se deslocava novamente em linha reta, afastando-se na direção do oceano. Nesse momento, Carlos Coelho decidiu acender uma pequena luz e a apontou na direção de onde estava o artefato, realizando diversos movimentos com ela. Como que respondendo, o objeto regressou em sua direção, se posicionou e se imobilizou à sua frente, começando a acender e a apagar não numa sessão regular, mas sem padrão aparente, numa seqüência que as testemunhas descreveram como “apresentando semelhanças ao conhecido código morse”.

Naquele momento, Coelho resolveu esconder a luz, fechando-o na palma da mão. Imediatamente o OVNI começou a se distanciar, para logo regressar quando o homem reabriu a mão. Esta interação durou seguramente 30 minutos. Ele desenhara com o rastro da luz algumas figuras geométricas, como quadrados, triângulos e também números. Todavia, foi quando realizou um movimento errático que o OVNI começou a mudar de cor, passando do verde para o amarelo, então para o laranja e depois para um vermelho muito intenso. Neste momento, pai e filho ouviram um estrondo como o de trovoada seca e o homem viu um clarão ou relâmpago branco na direção da Serra da Arrábida, que o cegou temporariamente. Naquele instante, o céu tinha adquirido uma tonalidade “vermelho elétrico”, que logo se dissipou. Após este fato, o OVNI retomou a tonalidade original e respondeu mais uma vez à luz do pescador. Assustados e com a sensação de que aquilo não teria gostado da interação, decidiram ir embora, não se tendo observado o desaparecimento do objeto, que seguia rumo ao mar alto.


Esse caso não foi o primeiro a ocorrer na praia da Fortaleza de Sant’Iago do Outão. 26 anos antes, em 19 de outubro de 1976, dois pescadores observaram seis luzes alaranjadas muito nítidas e de grande intensidade, por volta das 02h00, na direção poente–nascente. José Pinto e José Mascarenhas, à medida que as luzes se aproximavam, percebiam que eram sinalização de um objeto em forma de ovo, localizadas duas na parte de cima, duas ao meio e duas na parte de baixo. O objeto, que à distância das testemunhas aparentava ter 10 m de diâmetro, apresentava-se como vulto escuro, totalmente silencioso e com luz encarnada no topo. Assustadas, as testemunhas tentaram sair do local, mas conseguiram ainda observar o objeto que, nesse momento, emitia algumas faíscas, voando ao que estimaram ser cerca de 10 km/h. Quando finalmente o fenômeno se encontrava perto de Tróia, mudou da cor laranja para avermelhada, deixando o céu em redor com tonalidade semelhante. Subitamente, fez um movimento em forma de Z, desaparecendo em alta velocidade em direção aos estaleiros da Setenave, em Setúbal.

Crédito: Revista UFO

Este é apenas um pequeno trecho da história durante as datas acima mencionadas.
Muitos outros eventos ocorreram durante este período e após a edição lançada em 2008 pela respectiva Revista da qual já tivemos oportunidade de colaborar por duas vezes.

Também você poderá participar na história da ovnilogia portuguesa ao nos relatar uma observação extraordinária através do e-mail ufo_portugal@sapo.pt

O UFO Portugal Network desde 2007, que têm vindo a recolher e catalogar relatos enviados através da população como também extraindo informação através de outros Sites no âmbito de ter um arquivo atualizado com todos estes eventos ocorridos em território nacional.

Abaixo a jornalista Vanessa Fidalgo, fala sobre a ovnilogia portuguesa no programa Inferno e sobre o seu livro OVNIS em Portugal.


A ovnilogia é das áreas de maior interesse público, mas a mais abandonanda sem apoios ou infraestruturas para a realização de investigação de campo na área científica.