Avistamento em Ipiguá (SP) em 1996

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Avistamento em Ipiguá (SP) em 1996

Matéria de jornal Diário da Região, 06/04/1997

Em 1996 um lenhador presenciou o voo e o pouso de uma nave na Fazenda Maracujá, em Ipiguá, SP, Brasil.

Participações: Ney Matiel Pires (Investigador)
Álvaro Fernandes (Hipnoterapeuta)
Dirceu Guimarães (Testemunha)

Eventos
06/04/1996 - Ipiguá- SP
Aterrissagem

O ufólogo Ney Matiel Pires, de Mirassol, está convencido de que um objeto voador não-identificado (OVNI) desceu na Fazenda Maracujá, em Ipiguá, a 20 quilômetros de Rio Preto. Ele deverá publicar o resultado das investigações em um livro.

Há um ano, o lenhador Dirceu Guimarães, de 50 anos, afirmou ter visto um estranho aparelho luminoso, semelhante a um disco, medindo de 10 a 12 metros de diâmetro, sobrevoando aquela propriedade. "Ao descer, a nave soltou as quatro pernas metálicas em forma de cunha e começou um vento forte que deitou o capim e quebrou galhos de laranjeiras", disse o lenhador.

O ufólogo esteve no local no dia 6 de Abril do ano passado, fotografou a área, tirou moldes das marcas no solo. "Os pés da nave entraram 6.5 cm na terra e pelas investigações feitas até o momento não pertencem a nenhum aparelho ou nave terrestre", disse Ney.

O lenhador disse que não consegue esquecer aquela aparição ocorrida há um ano. "O disco apareceu por volta das 17 horas, emitia luzes amarelas muito brilhantes que iluminavam as quatro mil laranjeiras secas", disse. Ele teve a sensação de estar sendo impelido para bordo da nave. "Acho que eles queriam me levar e fiquei com muito medo". Então, correu, entrou em seu caminhão e dirigiu-se à sede da fazenda, a menos de 300 metros. "Voltei sete ou oito minutos depois com amigos mas o aparelho luminoso tinha desaparecido, mas deixou um forte cheiro no local de aterrissagem", afirma Dirceu. O ufólogo Ney disse que o cheiro, pelo relato do lenhador, seria de ozônio.

Quinta-feira passada, Dirceu afirmou que há dois meses um estranho objeto sobrevoou a sua casa (Parque Industrial), as 20 horas. "Meninos que brincavam na rua viram o 'disco' e me chamaram; o aparelho ficou por um instante pairado no ar, tomou a direção norte e desapareceu em alta velocidade", disse. "Era semelhante ao que desceu em Ipiguá".

Ele é lenhador há mais de 20 anos. Retira árvores secas de pomares de laranja, de manga e de outras frutíferas atacadas por doenças. A lenha é vendida. Dirceu está trabalhando esse mês em um pomar de manga em Ipiguá.

"Eu não acreditava em disco voador", afirmou. "Ainda não assisti filmes sobre OVNIs". Ele acorda as 5 da manhã e volta para casa as 18 horas. "Vou dormir as 20h30 ou 21 horas; não acompanho novelas e nem os noticiários", disse o lenhador.

O ufólogo Ney disse que as investigações vão continuar. Ele conversará novamente com Dirceu nos próximos dias. "O caso de Ipiguá é fantástico e não encontro motivos para duvidar do relato do lenhador", afirma Ney. Uma das provas são as marcas dos pés do estranho aparelho encontradas no solo. "Não tenho pressa em terminar as investigações; o trabalho será bem documentado", disse o ufólogo. O lenhador afirmou que o capim demorou a crescer no local que o OVNI desceu.

Ney pesquisa o aparecimento de "objetos voadores" há quase 30 anos e já investigou cerca de 10 casos ocorridos no noroeste paulista. Um deles - o do vigilante Antonio Carlos Ferreira - foi incluído em um livro sobre "UFOs" no mundo, editado nos Estados Unidos. O vigilante teria viajado em um disco voador.

25/05/1997 - São José do Rio Preto- SP
Hipnoterapia

"Vi estranhos aparelhos, um grande mapa luminoso, os tripulantes estavam encapuzados mas eram pacíficos, era real mas parecia um sonho", disse o lenhador Dirceu Guimarães, de 50 anos, submetido semana passada regressiva na clínica do parapsicólogo Álvaro Fernandes.

O caso do lenhador, que teria visto um objeto voador não identificado (OVNI) em Abril do ano passado na Fazenda Maracujá, está sendo investigado pelo ufólogo Ney Matiel Pires, de Mirassol. "As pesquisas, até o momento, indicam que ele foi raptado por um OVNI, permanecendo no interior da nave por 20 minutos", disse Ney, que já estudou 10 casos de aparecimento de "discos voadores" no noroeste paulista e tem livros publicados no exterior.

Dirceu, que mora no Jardim Itapema, em Rio Preto, será submetido à uma segunda regressão de memória em Junho ou Julho. "Ainda há um forte bloqueio e a hipnose regressiva está sendo usada para recuperar lembranças bloqueadas para liberar a memória", explica o ufólogo.

O relato da descida do OVNI, sob hipnose, coincide com a descrição feita pelo lenhador em Abril do ano passado. O aparelho luminoso, semelhante à um disco, sobrevoada a Fazenda Maracujá e desceu por volta das 17:30, emitindo luzes fortes.
Ao soltar as quatro pernas metálicas, em forma de cunha, começou um vento que quebrou galhos de laranjeiras.

"Não foi uma alucinação", disse o ufólogo. "Há provas da descida de um estranho aparelho: seus pés entraram na terra e foram tirados moldes das marcas no solo". Em Abril do ano passado, o lenhador disse que estava a 200 metros do local da descida do OVNI. Teve a sensação de estar sendo impelido para bordo da nave, mas correu. Entrou no caminhão e dirigiu-se à sede da fazenda, retornando minutos depois com amigos, mas o estranho aparelho tinha desaparecido. "Quero ver novamente o disco voador, encontrar-me com eles (os tripulantes)", disse Dirceu.

O parapsicólogo Álvaro Fernandes, que pertence à Associação Brasileira de Parapsicologia e já defendeu teses, publicou livros, participou de congressos internacionais, acredita na sinceridade do lenhador. "É um homem simples, que viveu uma experiência fantástica e nas próximas regressões deverá revelar detalhes da nave, dos tripulantes, descrever o mapa que ele viu", disse.

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