Caso Arlete
Abdução em São João da Boa Vista
Em janeiro de 2001 fui em meu carro juntamente com minha esposa Tereza para a cidade de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, para atender a solicitação de ufólogos do GUS – Grupo Ufológico Sanjoanense.
O Jornal Gazeta de São João nº 1.849, do sábado 18 de novembro de 2000 publicou na primeira pagina o artigo “Ufologistas investigam pouso de Discos Voadores”.
Imagem retirada do livro na página 35
Com foto colorida de “Pedro Gabriel Scarabelo, Davi Garcia e José Carlos da Silva Junior, todos do GUS, na mata amassada supostamente pelo pouso de um OVNI”, Relatório do Grupo Ufológico INFA – Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais informa que “Diversos relatos divulgados na região descrevem avistamentos de luzes no céu entre outubro e novembro de 2000”. Visitamos à margem da rodovia SP 340, nas proximidades da cidade, o local onde foi tirada a foto mencionada e ainda vimos o capinzal alto, cujo o nome é Maria Jacinta segundo o relatório do INFA, com parte amassada em formato redondo, o que foi descoberto em 12 de novembro de 2000. O tema provocou debate entre ufólogos na internet, uma parte achando que se tratava de fenômeno natural. É bem curioso comparar as datas desses eventos com a da abdução da dona Arlete.
Decidimos então hipnotizar a senhora Arlete, o que foi feito na noite de 12 de janeiro de 2001, ela com quase 42 anos de idade, branca, sangue O+, com filhos de 17 e 12 anos, que tinha avistado Óvnis no final de 2000. Estávamos a senhora Arlete e seu marido motoboy Abílio (pseudônimos) na residência do diretor geral do GUS, o Davi Garcia, o presidente e o vice presidente do GUS respectivamente Pedro Gabriel Scarabelo e José Carlos da Silva Junior, a senhora Sueli Xavier Ferreira, a senhorita Fernanda Mota da Costa, o Sr. Aldary Garcia, minha esposa e eu.
A senhora Arlete contou em vigília que morava na Vila Conceição, um
bairro retirado ao final da cidade, em casa construída em terreno de 180
m², germinada com a de sua sogra que chamaremos de Ângela. Essas
construções ficam a cerca de 60 metros da pista asfaltada da rodovia SP
344, que liga São João da Boa Vista à Vargem Grande do Sul, e em nível
bastante inferior à estrada. Não havia iluminação pública na rua,
deixando o local escuro à noite e o terreno tinha apenas uma cerca
delimitando a divisa. Da casa podem ser vistos os carros transitando
pela estrada. Na época havia muito capim e mato na vizinhança.
Na noite de 28 de outubro de 2000 os quatro cachorros de dona Arlete estavam muito irrequietos, chorando e uivando. Só ela e a sogra estavam na casa. Abílio estava fazendo entregas domiciliares com sua motocicleta para os fregueses de um restaurante e os filhos do casal estavam na casa da mãe de dona Ângela, com quem moravam.
Quando saíram para verificar o que ocorria com os cães, ambas viram que o local estava claro como se fosse dia, e quando dona Arlete olhou para cima, viu um “negócio” redondo parado no ar, à pequena altura, com várias luzes coloridas. A seguir esse objeto saiu voando, soltando luzes e parou novamente.
Dona Arlete não sabe precisar exatamente o formato desse objeto e das luzes, mas pareciam redondos, porém alterando o formato. Era muito bonito. Ela fez um desenho. Dona Arlete telefonou para o restaurante onde o marido trabalhava para informar-lhe, mas ele não estava e seu patrão achou a história “meio louca”. A seguir ela telefonou para a TV São João hoje chamada TV União mais o atendente não acreditou na história.
A seguir o objeto foi embora e dona Arlete foi se deitar, mas não conseguiu dormir. Seu marido chegou cerca de 40 minutos depois, e também não deu muita importância ao narrado. Na noite seguinte o mesmo objeto apareceu novamente e por pouco tempo ficou parado no ar, não exibiu luzes e foi visto por dona Arlete e sua sogra. Em dias seguintes ambas voltaram a ver o mesmo objeto, sempre à noite. Na noite do dia 11 de novembro de 2000 apareceu um objeto diferente, bem grande, com formato de cruz, que parou exatamente sobre a casa de (observe a data em que foi encontrada a marca redonda no capim alto mencionada anteriormente). Dona Arlete estava com suas mocinhas da vizinhança e sentiu um tipo de pressão no corpo, como se estivesse levitando. Havia outros Óvnis de formatos e altitudes diferentes, alguns parecendo estar bem próximos. Dona Arlete os desenhou.
Nos dias seguintes houve grande alteração no sono, sonhos e estado geral
de dona Arlete. Ela sentia muita dor nos olhos, não tinha forças para
sair da cama e teve diarréia, vômitos e dor de estômago.
Após essa descrição em vigília, dei início à hipnose, que foi rápida e profunda. Ela fez um desenho do Óvni circular que viu à distancia, em momento em que não via estrelas no céu e, a seguir, ficou muito ofegante, começou a choramingar, desenhou um ser e disse “ele está junto comigo, é feio, está encostando a cabeça dele na minha, isso aconteceu no dia que ele me levou”. Verifiquei que o evento ocorreu no mesmo dia 11 de novembro de 2000 já citado, ou seja, cerca de dois meses antes da hipnose. Dona Arlete informou que foi levada de sua cama para dentro de um Óvni quente, que esse ser calvo se comunicava com sem falar e queria que ela tivesse um filho e ela informou que não poderia. Dona Arlete estava com muito medo. A seguir foram chegando outros seres, totalizando 8, com 1 metro ou pouco mais de altura, “sem sexo”, todos com algo no corpo diferente de roupa, de uma cor só, parecendo uma pele dura. Ficaram com as mãos dadas, em volta dela em local redondo. Ela vestia blusa branca e calça vermelha de usar em casa. Choramingando ela explica que “eles falavam comigo, mas não falavam – eles pensavam”, ou seja, se comunicavam por telepatia. Reclama que o local está muito quente, queimando sua cabeça. Ela menciona que está vendo um tubo do lado de fora, com uns dois metros de comprimento, soltando fogo, com janelas e sente que ela está flutuando. Há pessoas que parecem crianças com cabeça grande e correndo dentro desse tubo. Dona Arlete vê montanhas, e local que parece um deserto com areia marrom brilhante.
Transcrevo o que dona Arlete disse lentamente, durante a regressão hipnótica de idade = “o tubo que soltou fogo, foi embora, Estou passando por um local escuro. Parece que estou presa, sentada em alguma coisa. Estou sozinha. Estou sozinha. Deitei, parece uma mesa de aço. Estou nua. Não tirei a Roupa. Chegou um homem. Ele é feio. Ele está tirando água das minhas costas, com um tubo. É em baixo da espinha (com o dedo indica o cóccix). Tem pessoas longe. Só ele está perto. Tirou a água, guardou num vidro que não é vidro, é metal transparente, é um plástico duro transparente”. Nesse momento forneço papel e lápis e peço que ela os desenhe.
DESENHOS feitos por dona Arlete em hipnose do aparelho com o qual foi
tirado provavelmente liquido céfalo raquidiano da sua coluna e do
vasilhame em que foi colocado.
Continuo a transcrever a fala de dona Arlete = “O liquido é amarelo. Ele tirou menos que uma xícara de café. Agora estou num lugar mais fresco. Estou deitada de barriga para cima. Veio, parece que uma mulher, mas não é mulher. Tentou abrir minha boca. Olhou. (Dona Arlete choraminga). Ele me olha or um aparelho que desce pela garganta até embaixo. É como se ele tivesse colocado um binóculo na minha garganta, olhando tudo até embaixo. O Olho dele é grande. Agora estou na minha cama. Não é de noite nem de dia. Está escuro. Eu tento acordar, não consigo.”
A essa altura da pesquisa já era tarde e o senhor Abilio, marido de dona Arlete, demostrava estar muito assustado com tudo o que ouviu. Entendi que não seria conveniente pesquisar outros aspectos da abdução, que poderiam revelar informações ainda mais desagradáveis. Sugeri a ela, então, que tivesse um sono natural com lindo sonho bonito e colorido e acordasse alguns minutos depois sem se lembrar do que reviveu sob hipnose e recordando só do sonho. Passamos a uma sala contigua e todos votaram que só depois, com assistência psicológica adequada, dona Arlete deveria tomar conhecimento da amnésia recuperada, seguramente só uma pequena parte do que realmente ocorreu.
Sobre o autor:
Dedicatória do autor Mario N. Ragel agradecendo ao investigador Pedro G. Scarabelo pela colaboração e pesquisa que proporcionou o capítulo 04 do seu novo livro.
FONTE: pedroscarabelo.wordpress.com
Fonte: Ufos-Wilson
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