quinta-feira, 4 de julho de 2019

Ovnilogia à moda Portuguesa

O Universo apresenta eventos que muitas vezes transcendem a nossa imaginação. 
Durante séculos, o homem os conectou a crenças e superstições míticas ou religiosas.

A verdade é que no dia 2 de julho passada terça-feira, houve a "coincidência" do eclipse como a celebração do "Dia Mundial do OVNI".
A razão para esta celebração no segundo dia de julho é coincidente com o aniversário do famoso incidente de Roswell, que ocorreu em 1947 nos Estados Unidos.

Desde então este dia é usado para incentivar os governos a desclassificar relatórios de avistamentos ao longo da história.

Acredita-se que muitos governos, incluindo os Estados Unidos, obtiveram informações sobre o assunto por meios das suas forças armadas com o caso Roswell.
Os destroços da recuperação de duas aeronaves não terrestres e os seus tripulantes, terão sido levados para parte incerta.
Desde então foi lançada a caça ao assunto pelas testemunhas da época.

As inúmeras tentativas de desclassificar o fenómeno, levou Militares, Astronautas, Senadores, entre outros a criar pressão serrada sobre os seus governos de forma a que se possa abrir definitivamente a caixa da pandora.
Caixa essa que permanece fechada a sete chaves.

As recentes notícias avançadas pelo Pentágono e US Navy, vieram de alguma forma culminar alguma expectativa.
Infelizmente estas espectativas rapidamente ficam no esquecimento, memória de alguns!
O mesmo ocorreu no passado com abertura dos ficheiros secretos britânicos, a conferência internacional que juntou altas patentes de diversos governos, militares, astronautas, investigadores, polícias no National Press Club nos EUA.


Durante as diversas aberturas de arquivos secretos, algumas testemunhas desses incidentes, demonstraram descontentamento. Os relatórios estavam alterados do seu formato original!
Portanto podemos concluir que os relatórios foram cozinhados e servidos ao público. Os verdadeiros arquivos continuarão secretos.

Com o avanço das tecnologias, o passar dos anos a imprensa se tornou mediática no sentido de criar um clima de estranheza no público.
Esta situação se reverte aos interesses dos seus governos, libertando somente os conteúdos que lhes são favoráveis.
É necessário haver um controlo das massas, Fake News, Desporto entre um sem fim de propaganda enganosa a fim de alimentar o pequeno cérebro humano.

Em Portugal a imprensa pública em inúmeras situações notícias falsas oriundas de países estrangeiros, ocultando casos, incidentes, observações no seu território. E quando o faz, é notório algum descrédito nas suas colunas.
Indiretamente é colocar gasolina na cabeça das pessoas levando estas ao ceticismo do fenómeno.

Portugal não é exceção!
Não é de agora que o fenómeno é do interesse público.
Este é um assunto carismático, apaixonante quando trabalhado com seriedade. Porém também ridicularizado por aqueles que encontram as mais bizarras, inóspitas explicações ou através das suas crenças fizeram da ovnilogia uma religião.

Para muitos desses céticos, as posições de alguém que pertence a uma doutrina religiosa poderiam partir de um princípio de fé, portanto, não científico.
No entanto, existem pessoas bem conhecidas no campo da física e da astronomia que, embora não garantam que os OVNIs sejam de origem extraterrestre, não descartam a possibilidade da existência de vida inteligente fora da Terra.
Longe vai o tempo em que o país estava no auge da ovnilogia (80s/90s), com diversas equipes de investigação de campo, "CNIFO, PUFOI, CTEC", entre outras variadas equipes espalhadas pelo país.

Atualmente a ovnilogia portuguesa, carece de um novo rumo, uma nova estratégia!
É necessário regredir no passado, voltar ao campo com as actuais tecnologias ao nosso dispôr.
O avanço da tecnologia informática deliberadamente criou diversos pseudo - investigadores, que trabalham atrás de um computador uma secretária!
O comodismo veio para ficar, graças aos graves problemas financeiros e económicos do país com leis desajustadas dificultando o trabalho daqueles que tinha vontade de realizar investigação de campo, recolha de informação, evidências entre um inúmero sem fins de ideias e projectos.

Ainda existem algumas pequenas colónias de resistência nas redes sociais dedicadas ao fenómeno, misturando na sua maioria a realidade com a fantasia.

Hoje é extremamente importante separar o trigo do joio, de forma a que a ovnilogia portuguesa possa fluir naturalmente de forma saudável. Hoje mais do que nunca é necessário estar atualizado com as tecnologias de forma não ficar induzido a erro.

É necessário encontrar tempo e recursos que estão fora do alcance dos investigadores.

É preciso mais e chegar mais longe  na investigação.
Atualmente as observações anómalas são frequentes, como também o silêncio das muitas testemunhas, pelo simples facto de medo ou receio da reação do público.

É preciso arrumar a casa, ou a ovnilogia vira uma autêntica Caldeirada à Portuguesa.


UFO Portugal Network
Nuno Alves

7 comentários:

  1. Excelente reflexão Nuno!! espero ver renovado seu ânimo! de minha parte como trabalho bastante com análises de imagens constato que não há estagnação no fenômeno, as redes sociais pululam de registros e de duvidas, mergulhando nesse universo filtrando todo o natural lixo te bastante coisa boa para se trabalhar, ainda que cansativamente tenhamos que ficar alertando para os erros comuns e possibilidades mundanas, na minha opinião, dominar as facilidades ´da Internet e incorporá-las ao nosso dia a dia, fazendo disso nossa ufologia de "campo" pois no momento me parece que os fenômenos estão apenas mais discretos e não deixaram de ocorrer, temos de nos reinventar!!! Belo Blog! Felicidades!

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  2. Não diria melhor.
    Continuação deste vosso trabalho fantástico.

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  3. Bem por aí Nuno, excelente reflexão... espero continuar a acompanhar a Ufo Portugal, por um longo período, postando algo Sempre relevante, mesmo que seja uma ou duas publicações por semana, ao invés de outros que "vomitam" um monte de informações difícil de ser engolida.

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  4. Não diria melhor.
    A Ufologia está a cair em descrédito, é necessário intervir.
    Continuação de óptimo trabalho a todos.

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  5. Quando regressar a Portugal, podemos combinar uma boa caldeirada num restaurante e falar de ovnilogia tranquilamente.

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  6. Investigar hoje em dia é muito mais caro que há 20 anos, e os riscos são outros. Isto é algo que tem de ser pago do nosso bolso, agora olhem para os rendimentos médios dos portugueses. Para ir do Porto à Gardunha, por exemplo, entre restaurante e gasóleo podem ser mais de 75 euros, isto se não for pela auto-estrada para poupar em portagens e se não dormir lá. Face aos nossos salários há 20 ou 30 anos era tudo de longe muito mais barato, gastava-se metade ou um terço do que se gasta agora em gasóleo, alojamento e comida. Isto só é viável em grupo partilhando despesas, mas em Portugal não é fácil pois as pessoas têm medo de ser ridicularizadas e dar a cara, mesmo que tenham interesse. Depois há outras questões, como a família, se fores casado e a tua mulher não gostar da ideia de seres investigador disto vais ter de escolher isto ou o casamento pois na cultura portuguesa as mulheres querem mandar. Além disso por razões que desconhecemos não há grandes casos há longos anos, o último que me ocorre é o de 2004, os grandes casos pertencem à segunda metade do século XX. Os balões LED, os drones e o aumento do tráfego áereo complicaram muito as coisas.

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  7. Tenho pena do que a ovnilogia portuguesa se tornou. Tinhamos pessoas que estudavam o fenómeno de um ponto de vista científico e que infelizmente terminou esse projecto. Fiz parte dele e agora vejo que a ovnilogia portuguesa tem de ter um rumo. Temos de mostrar que não somos os maluquinhos das luzes no céu, há que explicar de forma correta, juntar ciência ao fenómeno para que os cerca de 2% de fenómenos não explicados passem a ser. Força Nuno...bora aí...

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