Casal Omena Farias, e sua filha, protagonistas do caso
 Encontro com UFO causa distúrbios físicos nas testemunhas - Quatro 
pessoas - três adultos e uma menina - Viajavam num corcel branco, de 
Brasília para Cachoeira do Itiquira, proximidades de Formosa (GO), 
quando foram seguidas durante cerca de uma hora por um objeto voador não
 identificado (OVNI).
Introdução
O avistamento ocorreu por volta das 19 horas do dia 19 de fevereiro 
ultimo (N. E.: ano de 1977), sábado de carnaval, provocando verdadeiro 
pavor nos ocupantes do automóvel. Essas pessoas apresentaram reações 
físicas extremamente curiosas antes e depois da ocorrência. O caso esta 
sendo pesquisado pela Associação Brasiliense de Pesquisa e Cultura, que 
nos enviou relatório detalhado, bem como as fotos que ilustram esta 
reportagem.
Naquela data, o casal Moab Omena Farias e Ailza Farias, acompanhado da 
filha Glaucia Suzy, de oito anos, e de Moacir Omena Farias, irmão de 
Moab, percorria a estrada de Itiquira, onde pretendia passar os feriados
 de carnaval. Os Farias tem por habito organizar acampamentos em fins de
 semana.
A noite estava fria, e o céu estrelado, quando perceberam que estavam 
sendo seguidos por um objeto luminoso que voava aproximadamente na 
altura de um avião. De repente, o aparelho desceu verticalmente, sempre 
acompanhando o carro e, algum tempo depois, voltou a descer, desta feita
 permanecendo a uns 60 metros de altitude.
As testemunhas puderam então ver que se tratava de um disco, do tamanho 
aproximado de um ônibus, na forma de um chapéu com abas, tendo na parte 
superior luzes de cores variadas, e, na parte inferior, uma luz única em
 toda a sua volta. Essa luz foi descrita como "semelhante a um rodapé", 
de cor vermelho-alaranjada; emitia luz de intensidade muito forte, que 
iluminava toda a região ao redor. Foi então observada uma espécie de 
"porta", alta e estreita, na lateral do aparelho, porta essa que depois 
desapareceu. Nessa aparicão, o UFO parecia estar envolvido por uma nevoa
 acinzentada. Em seguida, ele sumiu, para, dali a cinco minutos, 
reaparecer numa curva da estrada. Nesse lugar, de repente, o aparelho 
ali ,estava, inclinado, com a parte inferior voltada para o automóvel, e
 emitindo flashes rápidos e fortes sobre os ocupantes do carro.
 Representação da aproximação do objeto em relação ao carro
Permaneceu parado, a uns 20 metros de altura, e aproximadamente 15 
metros do carro, quando os jatos luminosos atingiram intensamente os 
passageiros, principalmente os dois sentados no banco dianteiro.
Segundo as palavras de dona Ailza, a estrutura externa do UFO era 
semelhante à um "casco de jabuti" ou a "uma caldeira de usina de açúcar 
antes de ser usada".
O PÂNICO DAS TESTEMUNHAS
O objeto permaneceu silencioso durante todo o tempo, a exceção de, 
alguns segundos antes de ter desaparecido pela primeira vez, ter emitido
 um som semelhante ao espocar de uma metralhadora.
Os ocupantes do Corcel foram tomados por intenso pânico ante a 
aproximação do UFO. Conta Moab Omena Farias que é contabilista na 
capital federal: "Senti medo, desespero. Quando nos deparamos com ele, 
na curva do caminho; pensei que iam pousar e nos raptar. Então, disse 
para minha mulher que se descessem eu ia atirar o carro em cima deles. O
 motor do carro parou nesse momento. A luz ofuscava a vista, e os 
flashes que emitia eram quase insuportáveis. De repente na mesma posição
 em que encontrava, ali parado, foi embora, e então me deixei cair no 
volante. o joelhos tremiam e, por uns dez mi nutos, ali me deixei ficar,
 olhando para o ponto onde o disco tinha estado, sem conseguir falar nem
 me mover.
Desenhos representando o objeto observado
CONSEQÜÊNCIAS DO AVISTAMENTO
Eis parte do depoimento de dona, Ailza Farias: "Eu estava apavorada e já
 tinha chamado varias vezes atenção de Moab para aquela luz, ele me 
chamou dc boba, dizendo que aquilo devia ser um holofote ou um avião. 
Mas quando o objeto chegou mais perto de nós e ele pode ver que não era 
um avião, então ficou calado. Minhas pernas começaram a pesar como se 
fossem de chumbo foram ficando dormentes e parecia ter um formigueiro em
 minha pele, em toda a extensão das pernas. Comecei a sentir náuseas, 
minha cabeça deu a impressão que foi ficando vazia e fui me sentindo 
diferente. Ai comecei a gritar, de medo, porque sabia que eles iam nos 
raptar, a mim e a meu marido.. "
Também Moacir Farias, comerciário, conta o que sentiu ante o UFO: "Senti
 algo muito estranho, mas não quis contar para o pessoal; parecia que 
havia algo pesado em cima do peito, e naquela noite não pude dormir 
problema que nunca tive antes.
Quanto a menina Glaucia, disse: 'Ele era redondo, e eu tive medo comecei a chorar. Nunca mais quero ver outro disco voador".
A partir do encontro com o objeto, o automóvel dos Farias teve suas 
lanternas dianteiras e traseiras queimadas. Depois que ele desapareceu, 
os quatro permaneceram por cerca de 10 minutos sem pronunciar uma única 
palavra. Continuaram a viagem e, logo depois, ao chegar ao acampamento a
 que se destinavam, não conseguiram dormir; fato inédito, já que nenhum 
deles jamais tivera esse problema; a própria menina também não conseguiu
 dormir. As 4 horas da madrugada, Moab. vendo que continuavam todos 
muito nervosos, decidiu ouvir um pouco de musica para relaxar os nervos.
Mas o toca-discos não funcionou. Ao examinar as pilhas, Moab verificou 
que estavam se desmanchando, ou seja: delas saía um líquido e estavam 
maleáveis, quase flácidas, o metal deixava restos de tinta nas mãos; 
infelizmente, sem associar o fato com a ocorrência do UFO, jogou as 
pilhas fora. A seguir, Moab observou que suas pernas estavam inchadas, 
das coxas para baixo.
Chamou a atenção da esposa, a qual verificou que também estava inchada, 
porem da cintura para baixo. No dia seguinte, dona Ailza teve 
hemorragias pelo ouvido direito e pelo nariz; foi vitima também de 
náuseas e vômitos que duraram cerca de quinze dias, alem de falta de 
apetite e outros sintomas de desequilíbrio orgânico, como insônia. Ela 
foi submetida a exame ginecológico de rotina, e seu estado foi 
considerado, do ponto de vista clínico, perfeitamente normal. Tem agora 
que fazer uma serie de exames de laboratório para complementação do 
diagnostico medico.
CONTROLE MÉDICO
Já Moacir Omena Farias, desde o dia 19 de fevereiro, vem sofrendo de 
tonturas e vertigens, o que jamais sentiu em toda a sua vida. É curioso 
notar que o casal Farias reside em Brasília, na Superquadra Sul 205, a 
mesma superquadra em que foi fotografado por Eduardo Stuckert, antes do 
carnaval, um objeto luminoso, e cujo material foi publicado pelo jornal 
Correio Brasiliense.
Este caso e um dos mais interessantes já ocorridos na região de 
Brasília, área de freqüentes avistamentos de UFOs. Como nos escreveu 
Maria de Fátima Machado, diretora do Departamento de Ufologia da 
Associação Brasiliense de Pesquisa e Cultura, ele ainda esta longe de 
ser encerrado, já que as testemunhas permanecem ainda sob controle 
medico, para averiguação dos problemas causados pelo encontro.
FONTE: FRANCIS RAFAEL PASSARO
Fonte
 




 
 
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