sábado, 27 de julho de 2019

Entre 1996 e 2000, Itupeva (SP) sofreu quatro ondas ufológicas

A afirmação do título acima é de Helenice Rodrigues, estudiosa de assuntos extraterrestres em Jundiaí e região. Em 1997, durante a segunda das quatro ondas ufológicas, ela foi uma espécie de ‘tradutora’ entre os donos da fazenda onde o fenômeno foi observado, imprensa e moradores. Helenice foi quem tentou explicar, sob a ótica da ufologia, o que aconteceu no dia 26 de abril daquele ano, uma das aparições mais significativas já registradas na região.

Os avistamentos ocorridos na propriedade de Roque Ming não foram os únicos em Itupeva?

Em meus relatórios ufológicos consta que houve quatro “ondas ufológicas” em Itupeva entre os anos de 1996 ao ano 2000. A primeira, iniciando no dia 21 de janeiro de 1996, um dia após o caso ufológico ocorrido na cidade de Varginha, Minas Gerais. Foi no bairro Santa Elisa, quando observaram luzes de cor amarela que piscavam intermitentemente, vindas de um Ovni que pairava nas imediações da divisa de Itupeva com Indaiatuba, na direção de um morro. A aparição foi rápida e, como em fuga. O objeto sumiu por detrás do morro. Inúmeras pessoas confirmaram que o fato não era novo e sempre viam aparecer uma luz como se fosse uma bola de fogo que subia e descia no interior de uma mata ali existente.

No dia 22 e janeiro de 1996, por volta das 2h00 da madrugada, dois moradores do bairro Pinheiros observaram uma forte luminosidade parada sobre a cidade de Itupeva, de cor amarela que alternava para a cor verde e vice-versa. De repente eles viram um Ovni de forma arredondada que se deslocou em velocidade incrível por detrás de um morro.

Dia 26 de dezembro de 1996, um Ovni vindo da direção da Serra do Japi em Jundiaí, parou sobre a minha casa, na rua Xisto Araripe Paraíso,em Itupeva. Ele atendeu aos nossos pedidos. Foi o suficiente para chamarmos as pessoas de casa que o observaram, e neste momento, eufóricas, eu e uma das minhas sobrinhas-neta, erguemos os braços saudando-os. Parecia um fusca no céu. Logo depois ele continuou sua trajetória em direção ao bairro de Monte Serrat. Acreditamos ser o mesmo objeto que desceu lá, quatro meses depois.

A segunda onda ufológica abrange o caso de Monte Serrat, em abril de 1997, e bairro Medeiros, em Jundiaí, paralelamente, com o relato de uma senhora que viu uma nave, em pleno dia, vindo da Serra do Japi, passando sobre a casa dela e indo em direção à Itupeva. Faz parte dessa onda ufológica, também, o caso do Ovni que foi avistado na cidade de Indaiatuba, limite com Itupeva, com uma reportagem específica sobre esse caso , de página dupla, no Jornal Expressão de Indaiatuba, e que repercutiu em toda a cidade. A reportagem é datada de 26 de abril daquele ano, mesma data do caso de Monte Serrat. Faz parte dessa onda ufológica também, o caso de um Ovni (que deve ser o mesmo), emitiu um raio de luz, a uns 50 metros de distância do quarto de uma amiga e fez uma marca no seio dela. Voltou outra vez na mesma semana e deixou marca na grama no seu quintal. Nossa amizade surgiu depois que ela soube do caso de Itupeva e nos procurou para relatar o caso dela, na vizinha cidade de Indaiatuba. Temos a foto do seio dela com a marca.

A terceira onda ufológica iniciou na véspera do meu aniversário, 16 de agosto de 1997, quando um Ovni ficou sobre a cidade de Itupeva, e permaneceu por uns 20 minutos deixando cair resíduos que julgamos ser o que queimou o pasto em Monte Serrat, no dia 26 de abril. Quando pensamos que poderia ser um balão, ele voltou novamente, num outro dia, no mesmo local e da mesma maneira, relatado por uma vizinha. Outros depoimentos sobre avistamentos ocorreram e foram relatados por pessoas que trabalhavam muito cedo e avistavam objetos cruzando os céus de Itupeva por volta das 5 horas da madrugada. O repórter do Jornal Expressão de Itupeva, naquela época era o Valcyr Moraes que acompanhou todas essas ocorrências e quem divulgou no jornal também. (A ilustração acima, retrata objeto que Helenice e grupo dela observaram no Condomínio Eloy Chaves, Serra do Japi, no dia 4 de novembro de 1992).

A quarta onda ufológica foi de 1998 ao ano 2000, com muitas ocorrências estranhas, avistamentos e uma filmagem de luzes sobre a cidade que não temos em nosso poder. Novamente, foram relatados ocorrências de madrugada, quando viam um Ovni sobre a avenida Itália, em Itupeva, e duas ocorrências relatadas por vizinhos que viram por duas noite seguidas um objeto luminoso sobre a minha casa, em Itupeva, em 2000. Deixei a cidade em 2005. Voltei para Jundiaí…

O que a senhora lembra do caso de Monte Serrat?




Helenice(foto acima) – Foi num sábado, por volta das 24h45 , num sábado. A família de Roque Ming estava voltando da festa de um casamento, quando uma luz avermelhada chamou a atenção da esposa dele. Uma nova luz apareceu mais tarde quando estavam na varanda, antes de dormirem. O casal Ming disse à reportagem, na época, que viram luzes coloridas girando lentamente a uma certa altura do solo, quando viram descer quatro seres vestidos com capas brancas, os quais andavam em volta da nave com dificuldade. Ouviram suas vozes estranhas de longe e depois ao lado do quarto deles, quando já estavam deitados, com muito medo. Foi feito teste de vozes, pelo ufólogo já falecido Arismaris Baraldi Dias, de São Paulo, que chegou à conclusão de que as vozes humanas não podiam ser ouvidas naquela distância, sendo que as pessoas do sítio vizinho também não ouviram.

Importante lembrar ainda, que houve blecaute em Itupeva, e em várias cidades antes da ocorrência ufológica em Monte Serrat. São testemunhas, dois vizinhos do sítio Três Irmãos, localizado atrás do local do fato, que confirmaram para um repórter de Jundiaí, na minha presença, que viram duas luzes brancas rodeadas por focos vermelhos, as quais se acoplaram e desceram sobre o morro. Disseram também não terem ouvido vozes dos 16 rapazes que afirmaram aos repórteres do Jornal O Estado de São Paulo terem feito fogueira no local.
Foto: Paulo Romeu da Silva

Os Ovnis deixaram marcas no pasto?

No dia seguinte, o proprietário foi até local de manhã e viu um círculo queimado com quatro pontas, uma grande quantidade de pó branco, fino, parecido com cinzas. Outra descrição foi feita por um repórter do jornal Correio Popular de Campinas, de 30 de abril: “No lugar existe uma marca de 10 metros de diâmetro desenhada no capim amassado, tendo no centro do círculo uma esfera menor, com cerca de 1 metro de diâmetro e coberto por um pó de cor branca, algo parecido com cinzas, porém sem cheiro e de textura mais fina. Sob a camada de cinzas o chão foi queimado.”
 Quais as reações das testemunhas? O que contaram?

O fotógrafo Paulinho, do Jornal Expressão, já extinto, foi o primeiro a fotografar o local e ele relatou que encontrou uns caroços brancos que se desfaziam entre seus dedos quando ele tentava trazer para nós, juntamente com as amostras dos materiais recolhidos no local da marca. Ele afirmou que não encontrou nenhum vestígio de que havia gente no local, nenhuma lenha queimada, etc.

Como a senhora ficou sabendo do caso?

Pelo repórter Paulinho, que trouxe as amostras dos materiais recolhidos no local queimado, logo no domingo, de manhã, do dia 27 de abril de 1997. Nesse mesmo dia, à tarde, fomos à fazenda com o Grupo Renascendo de Jundiaí e fotografamos o local, trazendo mais amostras e um material que eu recolhi com as mãos, de cor preta, grosso, bem debaixo das cinzas brancas e que ainda estava quente. Depois, esse material, em contato com o flash do fotógrafo do jornal Correio Popular, em minha residência, sofreu uma metamorfose, das 13 às 17 horas: da cor preta para a cor cinza e virou pedregulhos. Essa foi a maior prova para mim(foto abaixo)!
 A senhora mandou as amostras da vegetação e do terreno para exames?

Como era muito caro obter as análises, depois de três anos, conseguimos que uma pessoa que trabalhava na Unicamp fizesse gratuitamente as mesmas com as amostras que enviamos e que foram recolhidas no local da ocorrência ufológica.

O que concluíram?

Bem, pelo título do laudo: “Materiais Encontrados em Campo de Pouso de Naves Extraterrestres”, concluí que era uma prova de que não foi fogueira, como afirmavam os evangélicos. O referido laudo especificou cada elemento encontrado na composição dos materiais: silício(61,61%); alumínio(26,23%); potássio(8,5%); ferro(7,28%); cálcio (4,36%) e titânio(0,76%). Há também, possivelmente, alguns elementos leves como carbono e oxigênio…

Por que o laudo não foi assinado?

A pessoa que forneceu o laudo não assinou o mesmo e ainda pediu-me para eu não divulgá-lo na íntegra; autorizou somente a divulgação da composição dos materiais. Depois de alguns anos é que decidi fazer a divulgação do restante.

Ele se enquadra num avistamento, num contato de qual grau?

O caso de Itupeva classifica-se como contato de segundo grau, pela marca no solo durante quase dois anos e ainda pelos materiais analisados na Unicamp. E de terceiro grau também, por ter supostamente aparecido seres que andavam com dificuldade em volta do Objeto e ainda emitindo estranhas vozes, ouvidas pelo casal.
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