sexta-feira, 9 de agosto de 2019

O Caso de Canhotinho

José Camilo Filho, um alagoano forte e corpulento, morava em Canhotinho, no Estado de Pernambuco, e trabalhava na oficina mecânica da cidade, a “MECÂNICA CENTRAL”. Tendo ficado surdo aos 19 anos de idade, José Camilo não escutava, mas conversa, lendo nos lábios das pessoas que falavam com ele.
Em 1965, numa tarde quente do mês de outubro, já então com 57 anos, ele, atravessava a pé um “cerrado” que fica perto do cemitério, em direção à sua casa, quando, numa curva do caminho, deu de cara com dois homenzinhos, de uns 80 ou 90 centímetros de altura, sentados ao lado de um tubo de mais ou menos 1,20m da altura, apoiado no chão em uma das extremidades.
Quando viram aquele homenzarrão que seguia em sua direção, os pigmeus se levantaram de um pulo, com os olhos arregalados e, movimentando-se rapidamente, de maneira desordenada, colidiram um contra o outro. Um deles, o que parecia mais idoso, pegou o cilindro com incrível facilidade, o que fez supor que o tubo era oco e estava vazio. O outro homenzinho, que havia dado um pulo de metro e meio para trás, apontou para o mecânico um canudo, de uns 50 centímetros de comprimento, que momentos antes trazia entre seu corpo e o braço esquerdo.
Entretanto, Camilo, receando a ameaça do pequenino, correu à frente, passou por eles, parando bem mais adiante. Depois, refletiu e resolveu retroceder para observar melhor aquela gente miúda. Mas não encontrou ninguém, não viu mais nada … “Talvez, eles se tenham embrenhado na vegetação espessa circundante …“, pensou.

 Em entrevista ao pesquisador da SBEDV, José Camilo Filho esclareceu que os “pequeninos” tinham a forma humana, embora apresentassem a cabeça e os olhos maiores, grandes demais em relação ao tamanho do corpo. Tinham cabelos brancos, mas um deles usava boné com pala na frente. A fisionomia era semelhante à de japonês, com as faces queimadas e enrugadas, como se fossem velhos. Um deles parecia ter uma barba tênue. Contrastando com o rosto queimado, as mãozinhas eram muito brancas. O que parecia mais idoso usava camisa de cor azulada calças verde-oliva, brilhante, e uma espécie de sapatos tênis, separados das calças. Na altura do peito, uma faixa multicolorida, de ombro a ombro, e que brilhava como a luz de um arco voltaico, tão forte que quase não podia ser fitada! Os pés e braços eram muito pequenos.
A pesquisa da SBEDV constatou que, naquela tarde, à mesma hora, o Sr. Oscar Passos, na Fazenda Camboim, a 6 quilômetros ao norte, e a Sra. Lindinalva, na cidade, haviam visto um objeto cruzar o céu de Canhotinho.
Pesquisa realizada pela SBEDV, Rubens de Couto Soares e Enoch Burgos

Texto adaptado e revisado por Josef David S. Prado

 Nota: Este é um resumo do caso pesquisado pela SBEDV. Para maiores detalhes consulte os boletins históricos da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores.

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