Globo Repórter foi até a cidade e ouviu depoimentos impressionantes.
Equipe também participou de jornada de observação do céu durante a
noite.
Quixadá poderia ser mais uma cidade igual a tantas outras do interior do
Brasil, não fossem as estranhas formações rochosas. Elas têm o nome de
monólitos – o que significa "pedra única". Montanhas de rocha que brotam
na paisagem. A equipe do Globo Repórter foi até lá para conhecer um
povo que observa estrelas, vê luzes que viajam pelo espaço.
Gente que conta histórias de seres extraterrestres, que descreve viagens em naves espaciais.
Os relatos ufológicos de Quixadá provam que é um lugar único, como as
pedras da paisagem. Quem vai a Quixadá não pode ter pressa. O calor do
sertão é implacável, até mesmo no inverno. Mas todos ficam atentos.
Pequenas estradas de terra, quase sempre desertas, já teriam
testemunhado acontecimentos extraordinários que entraram pra história de
Quixadá.
Moradores de Quixadá contam suas experiências com extraterrestres
Seu Leonardo é filho do Seu Barroso, que teria sido abduzido por
extraterrestres em 1976. É o caso mais famoso de Quixadá. Seu Barroso,
pai de Leonardo, ia pela estrada às 4h30. A família conta que, no
caminho até a fazenda, ele foi atingido por uma luz intensa que veio do
céu.
“O calor foi tão grande que a pele dele queimou, como fosse queimado de fogo”, conta o comerciante Leonardo Barroso.
Quando voltou para casa, apenas deu tempo de contar para a família o que
tinha acontecido. Depois a mente ficou confusa. E ele nunca mais se
recuperou.
Globo Repórter: Durante quantos anos ele ficou mal?
Leonardo Barroso, comerciante: Na cama? No qual ele perdeu a mente?
Dezessete anos. Eu tinha um emprego em São Paulo, que eu deixei lá pra
vir cuidar dele.
Globo Repórter: E o que os médicos disseram?
Leonardo Barroso: Os psiquiatras? Que a mente dele tava apagada. Veio
médico até de Portugal pra examinar ele. É como ele disse, apagou-se.
Leonardo teve que cuidar dos negócios do pai. Virou chefe da família aos 24 anos de idade. E culpa os extraterrestres por isso.
Globo Repórter: E o senhor acha que eles fizeram mal a seu pai?
Leonardo Barroso: É claro. A pessoa normal, ele comprava, vendia, trocava. Fazia tudo.
Seu Leonardo acredita que a luz que atingiu o pai é a mesma que ele ainda hoje vê cruzando os céus de Quixadá.
Em uma loja especializada em consertar eletrodomésticos. É no ambiente,
extremamente concreto, que a gente ouve um emaranhado de histórias. E
percebe que a vida do Bob mais parece um filme de ficção.
Bob ganha a vida consertando equipamentos quebrados. Diz que há 35 anos
faz contato com seres que dominam tecnologias bem mais sofisticadas.
Robisson Alencar, comerciante: Segundo eles disseram, Quixadá depois do
planeta deles é o lugar mais importante para eles, porque, eles me
falaram que Quixadá é um núcleo, um centro, do qual eles têm o portal
mais forte, é aqui. E tem algumas espécies de minério, que eu acredito,
eles têm interesse, como urânio, esmeralda verde, esmeralda preta, e os
monólitos em si, forma um círculo de pedra, como se um ninho. E aquele
ninho gera uma força magnética muito forte. Aí é o caminho no qual eles
escolheram Quixadá.
Globo Repórter: Quem são eles?
Robisson Alencar: Eles são de todas as galáxias. São anos luzes daqui.
Nós temos vários, nosso sistema solar, Marte, Júpiter, Plutão. A maioria
deles são habitados.
Bob não explica como se comunica com os extraterrestres, mas na cidade é
considerado uma autoridade no assunto. Chamado até de ufólogo.
“A minha missão aqui é acompanhar os seres, os abduzidos, para que eles entendam o que está acontecendo com eles”, diz Robisson.
Abduzido, na linguagem ufólogica, é alguém que teria sido levado por
seres de outros planetas e depois devolvido à terra. É o caso de
Geovanne, que diz ter viajado pelo espaço 19 vezes. E garante que os
extraterrestres salvaram a vida dele no dia em que deu um salto errado
no açude do cedro.
“Em vez de eu parar, olhar e pular, eu fiz carreira. Eu me aproximei
mais, olhei e corri. Quando eu Perdi a consciência e me afoguei. Debaixo
d’água, eu vi quatro pessoas de um metro de altura, a cor azul, cabeça
grande. Me abraçaram. Quando me tornaram pra cima da água, eles
abraçados junto comigo já se passavam mais de dez minutos eu debaixo
d’água. Eles me salvaram”, conta o comerciante Geovanne Arruda Martins.
E não foi uma vez só. Num outro domingo, quando se divertia com os amigos ...
“Quando eles olharam pra baixo, tinha uma luz em cima de mim. Uma luz
muito forte. E quando eles retornaram a luz, já tinha apagado e eu não
estava mais lá sentando em cima da pedra”, conta Geovanne.
Durante nove horas ficou desaparecido.
“O que eu me lembro, tinha pessoas mexendo muito no meu rosto. Mexendo no meu corpo”, ele conta.
Geovanne revela que, depois desse dia, começou a enxergar melhor. Hoje o grau das lentes que usa nos óculos diminuiu.
Globo Repórter participa de jornada de observação do céu de Quixadá
A equipe do Globo Repórter foi convidada a participar de uma das muitas
jornadas de observação do céu de Quixadá. É um momento muito especial
para quem acredita em vida extraterrestre, num lugar conhecido como
santuário e o grupo acompanhado pela equipe vai fazer uma vigília, vai
observar o céu à espera de um contato. E o major Welliston é quem
coordena a vigília.
O grupo faz uma espécie de relaxamento. As horas passam, e a equipe do
Globo Repórter vê apenas nuvens e uma linda noite estrelada. No dia
seguinte, ouvem o relato de Eleane, uma mulher que fez a mesma vigília,
no outro lado da cidade.
Família inteira afirma já ter tido contato com extraterrestres
Emílio, marido de Eleane, fala com paixão e um bocado de convicção de
algo que viu na Serra Azul, bem atrás da casa. E quando a turma se reúne
para jantar, o assunto logo toma conta da mesa. Emílio conta que teve
seu primeiro ‘avistamento’ há menos de dois anos. Desde então, a família
toda enxerga parecido.
Globo Repórter: Tem muito isso, não é? Quando um vê, aqui na sua família
é o caso, quando um vê, o outro também vê, reforça a crença de que
aquilo é de verdade.
Emílio Carlos Alves Moreira, arquiteto: É porque é muito concreto. Não é
coisa de conto, fantasia. Não é uma coisa que você conta e aumenta, a
história vai passando não. Não, todo mundo tá vendo. Se reúne aqui,
quando um vê, um chama o outro, reúne oito, dez pessoas aqui, todo mundo
vê.
Globo Repórter: Do jeito que vocês riem, que vocês acham graça das
histórias, vocês também choram, vocês se apavoram? Como é que é a reação
de vocês?
Regiane Matos, professora: É, é apavorante. Tem horas que a gente fica assim, assustada.
Parece que só a equipe do Globo Repórter não conseguiu fazer contato em
Quixadá. Até na hora que já estavam prontos para deixar a cidade, uma
surpresa: desta vez, o relato não veio de nenhum morador, mas de uma
família de turistas que afirma ter visto um disco voador e que gravou as
imagens.
O vídeo mostra a imagem gravada pelos turistas. Balão meteorológico?
Ilusão de ótica? O Globo Repórter levou a imagem dos turistas para um
especialista. O ufólogo e perito criminal Toni Inajar Kurowski está
acostumado a analisar vídeos de objetos voadores não identificados.
“O equipamento que foi utilizado é um equipamento muito simples e isso
traz uma série de defeitos na coleta, na captura dessa imagem. Começa
pela intensidade luminosa, que a própria câmera se auto ajusta, então
ela cria nessa imagem o que a gente chama de ruídos eletrônicos. Além
disso, por focalizar um objeto contra o céu escuro à noite, a câmera
também tem dificuldade de focalização, então o objeto aparece desfocado.
Enfim essa é uma filmagem que não me dá elementos pra poder chegar a
uma conclusão”, diz Toni Kurowski.
Não conseguimos uma resposta, mas relatos de misteriosas aparições no céu de Quixadá estão registrados até no Arquivo Nacional.
Descobrir os segredos do espaço atrai os cientistas e todos nós. A
agência espacial americana acredita que pode encontrar os primeiros
sinais de vida em outros planetas já na próxima década. Não seres
inteligentes, iluminados que viajam em naves coloridas pelas galáxias, e
sim seres microscópicos: algas, fungos talvez. Mas, por outro lado,
Quixadá é prova sim, prova de que ninguém fica satisfeito com a falta de
resposta para os grandes mistérios do universo.
Documentos no Arquivo Nacional onde expõe a visualização de três
aeronaves sobre uma luz na região de Quixadá CE e de uma quarta aeronave
que teria se evadido de sua rota para evitar uma colisão com tal
objeto. O caso teria ocorrido em 24 de janeiro de 2014:
Três aeronaves observaram uma luz branca de tamanho médio/grande a
uma velocidade supersônica, fazendo movimentos em zigue-zague. No
relatório enviado ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro
(COMDABRA), Fernando Santos e Abraão Farias, pilotos dos voos prefixos
ONE6372 e PRXVA, respectivamente, aproximavam-se de Fortaleza, quando
avistaram o OVNI. Além deles, um outro avião, o de prefixo GLO9109, teve
que efetuar uma manobra evasiva para não colidir com o objeto, mesmo
procedimento realizado por Abraão Farias, piloto do PRXVA, que
visualizou o objeto, declarando ser de cor branca. O objeto teria
chegado a 91 metros e distância de sua aeronave. Tanto o ONE6372 quanto o
GLO9109, detectaram o OVNI através do TCAS, que é o Sistema Anticolisão
de Bordo.
FONTE: Globo Repórter/Richard Ortiz
Ufos-Wilson.
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