terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Mais um relato: Caso Rio das Ostras

Relato enviado por Luiz Antonio S. Gomes Júnior

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Ontem a noite estava vendo uma reportagem do canal Histore Channel sobre ovnis no Brasil e me lembrei da noite que passei em Rio das Ostras, quando resolvi fazer uma pesquisa na internet e li a postagem em seu blog me emocionei, pois apesar de pequenas divergencias com o relato que você postou, foi bem parecido com o que presenciei.

Não lembro claramente de tudo o que aconteceu, mas posso narrar aqui um pouco do que lembro.

Na época eu deveria está com cinco/seis anos, estava com minha família na areia da praia, meus pais, meu tio e uns amigos deles estavam mais distante de mim conversando, eu brincava na beira da praia quando a minha esquerda (lembro de um morro e o objeto estava no topo) vi um ponto de luz branco e forte e depois ficava mais fraco suscetivamente, mudando de cor, do branco para o rosa, depois vermelho. Conforme as ondas vinham e desmontava o castelo que eu montava me distrai e quando voltei a olhar o objeto não mais estava lá, quando ouvi alguém que não estava no grupo com a minha família, mas de um outro grupo de pessoas gritar sobre uma luz forte que vinha da minha esquerda (lembro que estava de frente para a praia e olhava para esquerda) quando olhei, foi questão de segundos, tudo muito rápido e ao mesmo tempo: O Objeto, com uma luz muito forte e branca estava em cima de mim, no segundo seguinte já estava a minha direita, na areia da praia, pairando em torno de 1 metro, 1,20 mt da areia e as luzes mudavam de cor (neste ponto tenho a primeira dúvida, apesar de não conseguir dimensionar o tamanho exato do objeto, na minha memória ele estava longe de ter a dimensão de um campo de futebol, muito pelo contrário, o objeto que vi não chegava a ter cinco de diâmetro). Eu tentava correr mais não conseguia, olhava para minha mãe que gesticulava para eu correr até ela, mas não conseguia me mover. O objeto estava a uns cinco metros de onde eu estava. De repente as luzes passaram a ficar brancas apagando e ascendendo em sequencia, dando a impressão que girava muito rápido (como lampadas de árvore de Natal que apagam e ascende em sequência). Dava para perceber que o objeto era prata.

O momento mais apavorante foi quando uma espécie de porta (tipo as portas de sotão com escada, mas no lugar da escada era uma rampa, que no caso era a própria porta) abriu em baixo do objeto e saia uma luz meio alaranjada de dentro e pude perceber vulto de uma pessoa, conseguia ver até mais ou menos a cintura. Quando ouvi novamente minha mãe me chamar. Minha última memória foi olhar para minha mãe e tentar correr novamente e não conseguir. Depois lembro de está caminhando com meus pais, meu tio e os amigos na areia voltando para casa e conversando sobre o que vimos.

Nunca mais voltei a Rio das Ostras depois disso.

Após esta noite minha vida nunca mais se tornou a mesma, com perda total da memória de minha infância antes do fato, e com uma adolescência marcada por fleshs de memória daquela noite e supostamente de outras noites que não sei se são reais, com transtornos, zumbidos e pressão nos ouvidos (chegando a fazer tratamento psicológico, POR VONTADE PRÓPRIA no UISM - Unidade Integrada de Saúde Mental. Depois que comecei a falar para a psicóloga o motivo pelo qual foi procurar ajuda, ela disse que eu realmente estava precisando e que provavelmente eu apresentava sinais de esquizofrenia. Nunca mais voltei).

Obs1: O ponto de referencia que tenho é uma casa de veterinária em formato Colonial como na foto. Quando voltávamos para casa, a alguns metros, beirando a praia havia esta veterinária. Lembro muito bem, pois perguntei aos meus pais sobre a casa e eles me falaram o que era. Depois disso passei anos querendo ser veterinário.

Obs2: Não lembro em nenhum momento de ter escutado nenhum " barulho horrível tomou conta de toda cidade de Rio da Ostras. Muitas pessoas que dormiam foram acordadas por aquilo que parecia ser o barulho de mil cachoeiras." Irei voltar a conversar com minha mãe sobre esta noite para ver se ela lembra. Na época só falamos sobre isso entre nós, mesmo assim meus pais nunca sentaram mesmo para me ouvir. Meu padrinho, na época Oficial da Marinha que passou a estudar o caso com meu pai (já falecido) mas nunca me deixaram falar com ninguém sobre o assunto. Meu tio, hoje evangélico, que na época se "borrou" todinho até hoje tem medo de falar sobre o que aconteceu.

Obs3: "puderam ver que se tratava de um grande objeto de seis lados" Eu não posso lhe dizer o formato do objeto, pois não consigo lembrar, ou não percebi o formato. As únicas coisas que lembro foi da porta que abriu com um ser dentro, das luzes que eram muito forte e que girava. Posso afirmar também que conseguia ver que era prata quando as luzes giravam.

Obs4: Após este episódio, não consigo precisar quanto tempo depois, morava com meu pai na Rua Carumbé, em Realengo quando brincava na frente de casa. Estava no muro sentado, neste dia o tempo estava claro e não havia nenhuma nuvem no céu. Quando olhei para cima avistei uma "estrela" ( aparentando a imagem 02, mas não tão pontudo) era totalmente prata, sem luz, estava numa altura que dava para ver claramente. Tinha um formato de estrela com várias pontas. Corri para dentro para chamar o meu pai, que demorou para me atender (acreditar) disse que era normal ver "estrelas" no céu pela manhã, que provavelmente era Vênus e etc e quando decidiu ir lá fora comigo o objeto não estava mais, o que me rendeu um castigo por está "mentindo".

Infelizmente, esta última experiência não tenho como provar, mas a noite de Rio das Ostras tenho ainda minha mãe viva e meu tio. Meu padrinho, que ainda hoje estuda os fatos também tem o relato de meu pai. Acredito que se entrar com pedido do meu lado médico no UISM eles liberem as sessões que tive com a psicóloga.

Estou disponível para mais esclarecimentos desta noite, se for de alguma valia.

Atenciosamente,

Luiz Antonio Júnior

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