segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Portugal entra na corrida em busca de vida extraterrestre


Data Center da Covilhã no projeto de radiotelescópio mundial

O Data Center da Covilhã faz parte de um enorme projeto mundial, denominado Square Kilometer Array (SKA), que visa criar o maior radiotelescópio do planeta.

Criado na África do Sul e na Austrália, o projeto conta com muitas parcerias a nível mundial e em Portugal será o Data Center da Altice, na Covilhã, a armazenar os dados.

A infraestrutura será composta por duas mil antenas, que formam um radioteolescópio gigante, distribuído em distâncias de mais de três mil quilómtetros.

O objetivo é escutar os confins do universo, conseguindo “fotografar”, em ondas rádio, um bilião de galáxias, sinalizar buracos negros e procurar civilizações fora do Sistema Solar. 

Para o público em geral, a procura de vida extraterrestre, em especial vida inteligente, será o mais interessante dos objetivos do SKA.
O projeto é apresentado para a região esta terça-feira, de manhã na UBI e à tarde na Câmara da Covilhã.

6 comentários:

  1. Só por curiosidade.
    Não seria mais útil estudar a vida não terrestre que entra no espaço terrestre diariamente ao invés de andarem a caçar ondas rádio para depois dizerem que são dos satélites!

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  2. Fiz uma simples pesquisa e descobri que a universidade do Porto está envolvida no projecto.
    Significa que (caso) ocorra alguma descoberta, esta vai ficar nos arquivos internos do ctec.
    O público não vai ter acesso a coisa nenhuma até surgir uma estação televisiva disposta a pagar por essa informação como o foi com a RTP2 no passado.
    Não vai ter Disclosure.

    A Ufologia portuguesa assim não vai longe.

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  3. Muito bom para Portugal. Só acho que insistir na procura com a tecnologia das ondas rádio não deve ser a melhor solução, tal como o SETI tem provado!

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  4. É isso que me faz confusão.
    Tanto dinheiro mal gasto quando o próprio SETI já revelou ser ineficaz.

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  5. Portugal tem assumindo um papel significativo e está a trabalhar para se tornar membro do SKA, colaborando ao nível da ciência, inovação e indústria. O SKA está classificado com de alta prioridade no Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação de Relevância Estratégica (IIRE) através da IIRE ENGAGE SKA. Apesar de ainda não ser um país membro, Portugal tem um histórico de participação em actividades do SKA, com parcerias desde o 6º e 7º Programa-Quadro da União Europeia, tendo sido membro do Comité de Ciência e Engenharia do SKA (SSEC), em representação da Europa. De momento, a colaboração Portuguesa provem de instituições académicas e industriais dos sectores das TICE, Energético e Espacial. Por seu lado, os cientistas portugueses estão envolvidos na investigação de Cosmologia, Evolução das Galáxias, Física Solar e Origem do Sistema solar.

    O ENGAGE SKA é constituído pelo Instituto de Telecomunicações, Universidade de Aveiro, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Universidade de Évora e Instituto Politécnico de Beja. É apoiado pelo TICE.pt e por um Consórcio Industrial. Durante a fase de Pré-construção, o envolvimento português estendeu-se a diversas atividades de especificação do projeto. Sendo que, o ENGAGE SKA é membro do SKA Telescope Manager Consortium (SKA-TMC) liderado pelo NCRA (Índia), do SKA Dish Consortium (SKADC) liderado pelo CSIRO (Austrália), do INFRA-SKA Consortium liderado pelo SKA-SA (África do Sul), e dos Consórcios SKA Signal and Digital Transport (SADT) e Processamento de Dados em Software (SDP) liderados pela Universidade de Manchester e pela Universidade de Cambridge. Está igualmente envolvido num programa de tecnologias avançadas, o Aperture Array MID Consortium Frequency (AAMID).

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  6. Este tipo de busca por vida extraterrestre está totalmente errado.
    Sabemos perfeitamente bem que o SETI é vigiado e controlado pelos serviços de segurança americanos.
    Portanto em caso de alguma descoberta o assunto será abafado na hora, por questões de segurança etc, etc.

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