Em 13 agosto de 1967, ocorreu um dos mais impressionantes
casos da Ufologia Brasileira, da década de 1960. O capataz Inácio de Sousa, na
ocasião com 41 anos, avista um disco voador pousado na fazenda onde morava e
trabalhava, dispara contra um dos tripulantes do objeto e em troca é atingido
por um facho de luz que o debilita. Quase dois meses depois, Inácio morre de
leucemia.
Inácio de Souza era casado com Maria de Souza e pai de
cinco filhos. Ele era um homem simples e analfabeto, mas que era muito valorizado
pelo dono da fazenda onde trabalhava e morava desde 1961. Ele nunca tinha visto
um OVNI ou mesmo ouvido falar em discos voadores.
Em 13 de agosto de 1967, por volta das 16h00, Inácio e sua
esposa voltavam para casa, a fazenda em Santa Maria, entre Pilar de Goiás e
Crixás e no estado de Goiás. Ao chegar a sua residência, o casal percebeu que
havia um objeto estranho na pista de pouso da propriedade. Tal objeto tinha o
formato de uma bacia virada de boca para baixo, tendo um tamanho estimado de 35
metros de diâmetro.
Nas proximidades deste aparelho haviam 3 homens, que
vestiam um traje inteiriço, da cor da pele. Vejamos o que Inácio de Sousa
relata sobre a ocasião: “Eu e Maria voltamos para Crixás e os seres estavam lá.
Eu pensei que eles eram pessoas que vieram nos visitar, mas eu estava um pouco
de medo do tipo de avião que eles tinham. Eram pessoas da mesma aparência como
nós, exceto que pareciam carecas. (Não sei se eles tinham cabelo). Eles estavam
brincando, e brincaram como crianças, mas em silêncio. Quando eles nos viram,
eles nos apontaram o dedo e começaram a correr na nossa direção.
Gritei para minha esposa para ir correndo para a casa. Como
eu tinha comigo uma espingarda, eu atirei em um que estava mais próximo. Neste
momento, saiu do avião, como uma lanterna, uma luz verde acertou-me no peito,
no lado esquerdo. Eu caí no chão. Minha mulher correu em minha direção, tomando
a arma, mas os homens já estavam de volta no avião, que decolou em um voo
vertical, em alta velocidade, e fazendo um barulho semelhante ao das
abelhas".
O caso de Crixás chegou ao conhecimento dos ufólogos
através do dono da fazenda, A S. M. (o dono pediu para permanecer anônimo) que
não estava presente no momento em que o caso ocorreu. Ele chegou ao local três
dias depois do evento, encontrando Inácio já doente. Mais tarde contatou
ufólogos do Grupo Gaúcho de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados
(GGIOANI), presidido pelo ufólogo Felipe Machado Carrión. A. S. M., além de
proprietário da fazenda era industrial. Ele relata: “Cheguei na fazenda três
dias após o evento e eu não sabia de nada. Descendo do meu avião, a esposa de
Inácio, me esperava e disse que ele estava doente. Como era um homem forte, que
nunca caído enfermo, eu fui para a casa dele e, vendo ele deitado, eu lhe disse
enfaticamente: ‘O que você tem, rapaz? ’. Então ele respondeu: "Patrão, eu
matei um homem! ’. Eu fiquei surpreso e eu perguntei-lhe: ‘Mas como você pôde
fazer isso? ’. Em seguida, Inácio, narrou detalhadamente com o que tinha
acontecido, explicando que estava fora, e que havia se assustado com estes
homens pensando que eles iriam sequestrar a família".
O Sr. A. S. M. já tinha conhecimento sobre fatos
ufológicos, mas resolveu não comentar sobre estes fatos com Inácio, que pensava
que os homens que havia visto vinham da cidade de São Paulo. Ele decidiu-se
então a analisar o local de pouso do objeto para ver se haviam manchas de
sangue do homem ferido por Inácio. Ele não encontrou nenhum vestígio. O
proprietário achou isso muito estranho, pois Inácio não errava um tiro a 60
metros de distância. Além disso, ele estava com um “peso na consciência por ter
matado um homem”.
Ainda segundo A.S.M., o “no primeiro e segundo dias, ele
sofria de náuseas, formigamento e dormência de todo o corpo e suas mãos tremiam.
Decidi levá-lo para Goiânia para fazer um exame completo e recomendei-o manter
silêncio sobre o fato. Em Goiânia, o médico (sem saber o que era) verificou a
existência de uma queimadura circular de 15 cm de diâmetro no lado esquerdo do
tronco, quase até o ombro. Para tratar queimaduras, ele decidiu aplicar o
remédio Unguento de Picrato de Butesin. Quanto aos outros sintomas, ele
diagnosticou como sendo originado em uma erva daninha, que ele supôs que Inácio
tenha comido. Eu decidi dizer ao médico o que tinha acontecido. Surpreso, ele
perguntou ao Inácio: "Alguém mais viu esses homens? Inácio respondeu:
‘minha esposa’. Então o médico me puxou para um canto e me perguntou se eu
nunca tinha falado com o Inácio sobre OVNIs (Objetos Voadores Não identificados).
Eu disse a ele que não. Ele decidiu, então, perguntar ao Inácio se ele já tinha
visto em qualquer ocasião este tipo de aeronave, ou se alguém já tinha falado
sobre isso. Inácio respondeu: ‘Não, senhor, eu nunca vi nem ouvi’. O médico
então solicita o pagamento de internação clínica para Inácio e pediu um exame
completo de fezes, urina e sangue.
Quatro dias depois de ser colocado sob observação, Inácio
foi enviado para casa. Surpreendido por não terem mantido o tratamento, eu fui
ver o médico. Este me disse que o caso de Inácio era fatal, e que os exames
mostraram que ele estava sofrendo de leucemia, câncer de sangue e queria apenas
60 dias de vida ao máximo. Ele me disse ainda que ele esqueça tudo o que
aconteceu, como se não tivesse acontecido nada, pois ele tinha um nome a
preservar e que tudo isso só iria causar pânico. Quanto a mim, eu não ouvi nada
e não sei. Tenho uma reputação e para mim esse é um caso de leucemia".
Nos dias que se seguiram houve uma constante degradação no
estado de saúde de Inácio. Ele apresentou em todo o seu corpo, manchas na pele
de cor branco-amarelada, do tamanho de uma unha, ao mesmo tempo em que sentia
dores terríveis. Quando faleceu, em 11 de outubro de 1967, ele estava muito
magro. Mesmo em meio a tanta agonia, Inácio recomendou que sua esposa queimasse
o colchão, a cama e seus pertences depois de sua morte.
O caso de Crixás revela o perigo que se esconde por trás de
um contato imediato. Inácio possivelmente já sofria de leucemia antes do seu
contato. Com a exposição à energia emitida pelo objeto seu processo foi
acelerado, resultando em sua morte, 60 dias depois. Não é apenas um feixe
emitido pelo objeto que pode trazer prejuízos à saúde da testemunha.
Aproximar-se destes aparelhos quando pousados, ou mesmo andar e permanecer por
muito tempo dentro de marcas produzidas por suas aterrissagens é igualmente
danoso à saúde. Igualmente perigoso é adotar uma postura agressiva diante do
fenômeno. Aparentemente, os tripulantes dos ÓVNIS, seja lá quem forem, adotam
posturas de não agressão, mas podem reagir agressivamente em caso de
necessidade. Todo cuidado é pouco.
Representação do momento em que os tripulantes do aparelho observam a
aproximação do casal
Após Inácio de Sousa disparar contra o UFO, o objeto dispara um feixe de
luz esverdeado no capataz
Sem comentários:
Enviar um comentário