Em janeiro deste ano a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) divulgou três décadas de documentos de fenômenos sem explicação investigados pela agência. Antes disso, em janeiro do ano passado, o Pentágono confirmou a existência de documentos e até um vídeo classificados como ultrassecretos, até então. Já em abril de 2020, a Marinha dos EUA divulgou três vídeos revelando o que seriam aeronaves a uma velocidade maior do que a do som. No entanto, é mais comum que os militares estejam preocupados de que esses objetos sejam aeronaves ou armas secretas desenvolvidas por outros países, e não a visita de alienígenas.
Conforme orientação da Unidentified Aerial Phenomenon Task Force (Força-Tarefa de Fenômeno Aéreo Não-Identificado, em tradução livre), da inteligência artificial norte-americana, relatórios que contenham informações deste tipo devem ser divulgados dentro de 180 dias após a aprovação da inteligência do país — ou ao menos informar ao público a existência destas informações. Por isso o ex-secretário disse que o relatório será publicado em junho, quando esse prazo se encerra. A liberação do relatório também é amparada pela Lei de Liberdade de Informação, que obriga o governo a divulgar documentos de caráter sigiloso.
Segundo Rathclife, o próximo relatório do Pentágono incluirá mais relatos de objetos se deslocando de maneiras nada convencionais pelo céu ou ultrapassando a velocidade do som sem provocar o grande estrondo característico de eventos deste tipo. Avistamentos assim acontecem em todo o mundo, aponta o ex-diretor da Inteligência Nacional, e "há casos em que não temos boas explicações para algumas das coisas que vimos", explica.
Apesar disso, esses eventos podem nem mesmo representar tecnologias avançadas aqui na Terra — alguns deles poderiam ser explicados pelo efeito paralaxe, quando um objeto próximo à lente da câmera parece se mover rapidamente por conta de estar mais próximo à câmera do que os objetos mais distantes, ao fundo da imagem. Ou então se tratam de objetos muito comuns, como aviões de passageiros ou simplesmente balões meteorológicos. Até mesmo aeronaves em fase de experimentos podem quebrar a barreira do som sem provocar o enorme estrondo — como a aeronave da NASA X-59 Quiet SuperSonic Technology que está em fase de construção.
Seja lá qual for a natureza desses objetos, é importante que estes dados venham a público para acabar com qualquer ruído baseado em especulações — não é porque um objeto voador não foi identificado que ele será, necessariamente, uma nave espacial alienígena.
Fonte Canaltech.com.br
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