Irreligiosos, em especial os filiados a esta comunidade, são também livres-pensadores, pessoas ecléticas, curiosas, céticas, investigativas, que procuram explorar e entender o mundo em que vivem, os enigmas da humanidade e as várias áreas do conhecimento humano que se relacionem com a busca das verdades que defendem ou que procuram.
Enganam-se os que pensam que os membros desta comunidade preocupam-se apenas em discutir religião e antirreligião, mesmo sendo este o seu foco principal.
Essa pequena introdução se faz necessária para explicar os porquês de dedicarmos espaços à abordagem de outros temas, às vezes insólitos, controversos, misteriosos e, aparentemente, estranhos aos nossos objetivos.
Mas não é difícil entender: esses temas surgem naturalmente, quando se discutem outros, como se estivessem entrelaçados. R
ecusar-se a examiná-los, seria como querer entender a parte sem entender o todo, principalmente se levarmos em conta que há uma tendência geral dos religiosos de atribuírem tudo que é fantástico, misterioso e desconhecido, como sendo obra de Deus (ou do "Satanás", segundo eles dizem).
Assim acontece com os fenômenos ditos "espíritas", com a criação e funcionamento do universo, com fenômenos da natureza ou os científicos de difícil compreensão, com o misterioso, com o inexplicado, com o surreal e tantos outros.
É intuitivo que o todo sem a parte não é todo e a parte sem o todo não é parte.
Por isso, há que se esgotar um assunto globalmente, mesmo que tenha de ser examinado parte por parte, até fechar o todo.
Em muitos casos, temos as mesmas dúvidas.
Não temos a pretensão de dar as respostas, principalmente naquelas situações em que a própria ciência não o faz ou permanece neutra.
Mas nem por isso podemos nos furtar de abordar tais assuntos (com mais razão quando existem fatos comprovados), respondendo e desmistificando tudo o que for possível e formulando os questionamentos para o que não for.
Começaremos então examinando o mistério dos "crop circles", também conhecidos como círculos ingleses ou agroglifos.
E temos de fazer isso logo, antes que os crentes digam que é um "sinal de Deus", por não existirem as explicações.
Há relatos, documentados, de que a primeira aparição dessas misteriosas figuras geométricas, surgidas em plantações de trigo, cânola e cevada, datam de 1596 (?).
Mas foi só a partir de 1970 que eles começaram a surgir em maior número.
Daí para frente, quando os desenhos tornaram-se mais sofisticados e chegaram a mais de mil, na década de 1990 e em várias partes do mundo, foi que começaram a ser estudados cientificamente.
Mas não se conseguiu chegar a qualquer conclusão definitiva, até hoje.
Ninguém sabe quem os fez, como foram feitos e por que foram feitos.
E também ninguém jamais conseguiu filmar um deles (os autênticos) sendo construído.
Surgiam sempre à noite, e eram finalizados em menos de duas horas e, algumas vezes, em poucos minutos.
E isso continua.
Existem desenhos belíssimos, em formas geométricas perfeitas ou de mandalas e fractais, que só podem ser vistos, no todo, a uma altitude de mais de 100 metros.
Um desses desenhos, possui mais de 400 círculos combinados numa só figura e com quase 4 km de extensão.
A maioria, entretanto, é de cerca de 100-150 metros, em média, tudo dando a entender que pela complexidade, relações matemáticas que guardam entre si e simetrias, não poderiam ter sido feitos por humanos.
Embora possam ser reproduzidos em papel, não existe ainda tecnologia para reproduzi-los perfeitamente em plantações, em função das suas grandes dimensões.
Segundo se verificou, existe no interior desses "círculos" (hoje fractais, mandalas e complexas combinações geométricas ou caleidoscópicas) um forte campo energético e magnético que afeta fisicamente pessoas e aparelhos eletrônicos e de precisão.
Como explicar isto?
As hipóteses e teorias são muitas, inclusive de que sejam falsos, criados pelos fazendeiros que, efetivamente, tentando ganhar dinheiro, publicidade ou a serviço dela, construíram alguns desses "crop circles".
Mas foram desmentidos e os trabalhos considerados "falsos", por várias razões fáceis de entender: a má qualidade, o diminuto tamanho, a baixa complexidade, o tempo de duração da construção, a falta de simetria, a falta de conhecimentos matemáticos avançados para fazer os mais elaborados, os rastros deixados (não existentes nos originais), a falta dos efeitos enérgico-magnéticos produzidos, a quantidade e as localizações.
Mesmo assim, há quem ainda pense que foram feitos por humanos.
A maioria, entretanto, tende a atribuí-los a "alienígenas".
A discussão está aberta e maiores esclarecimentos vocês poderão obter no vídeo acima, de uma hora de duração (altamente recomendado para entender o assunto).

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| Por: Ivo Reis |
As perguntas a serem respondidas em relação aos crop circles são:
São falsos ou verdadeiros?
Quem os fez, como fez, por que fez e qual a sua finalidade?
Já existe a explicação definitiva?
Se existe, qual é?
Boa discussão!
Para ajudar a compreender um pouco a situação no Ufo Portugal ajudamos a ter uma perceção mais detalhada, ver figura abaixo.
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| Cinturão de Van Allen
Tanto o espaço sideral como o cinturão de Van Allen, são extremamente radioativos!
Um dos grandes problemas e desafios enfrentados pelas agências de exploração espacial.
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Se uma suposta nave alienígena entrar na atmosfera terrestre e por sua vez realizar um pouso ou um destes Crop Circles, supostamente a área circundante onde este esteve, ficará afetado com radioatividade como ocorreu já em diversos casos analisados e estudados a fundo.
Eis um debate interessante para o público de forma a manter uma mente aberta e base de discussão.
Fala em video mas não encontro...
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