Um interessante caso de tentativa de abdução envolvendo
uma sitiante de Santa Cruz, Rio Grande do Norte.
O interior do Rio Grande do Norte, destaca-se pela
quantidade e profundidade de casos ufológicos, quase sempre de comportamento
nocivo ou hostil. A região de Santa Cruz, na região centro sul do estado,
parece ser uma das áreas com maior incidência deste tipo de ocorrência. Nesta localidade,
vários agricultores (Januncio, Beato, Moisés Campelo) sofreram assédio do
“aparelho”, nome dado ao misterioso objeto que assusta e muitas vezes ataca
sitiantes locais. Em um destes casos, duas mulheres, mãe e filha passaram por
uma aterrorizante experiência.
“Nós estávamos voltando para casa e eu falei para a
Josefa caminhar na minha frente, pela trilha no mato. Quando ela me obedeceu,
eu vi uma luz enorme acima do morro e gritei: ‘é o bicho, é o bicho. Corra!’.
Aquilo era como uma estrela, mas de repente começou a
aumentar de tamanho e a chegar mais perto da gente. Quando aquilo veio bem
pertinho, era como um fogo grande, até maior do que um guarda sol aberto. E
quando aquilo se moveu para perto do chão, atirou um raio de luz para baixo”.
Josefa, ao ver o estranho objeto gritou para a mãe
correr, mas já era tarde. Ela sentiu-se presa pela luz emitida pelo objeto
luminoso.
“Josefa disse: ‘mãe, vamos correr!’ Mas de repente o
bicho tinha me pegado no raio de luz. Eu comecei a levantar do chão e Josefa me
agarrou, me puxando pra baixo. Eu falei: ‘Vá embora, porque o bicho me pegou!
Corra e se Salve!’. Assim que ela se foi, de repente um vento forte me atingiu.
Vinha do bicho e começou a me puxar na direção da luz. Era como um vendaval e
eu senti muito frio. Enrolou meu vestido até a cintura, e meus pés não tocavam
mais o chão.
Dava pra ver minha sombra no chão. Meu corpo inteiro
estava na luz e eu fiquei apavorada. Sentia que estava no meio de um forte
tornado. O tempo todo a luz e o vento me puxavam do chão. Eu já estava a uns 20
metros acima do solo e subindo a colina, na direção do bicho. Meu corpo estava
amortecido. Não sentia nada. Estava chorando e morrendo de medo de que o bicho
me levasse embora e nunca mais me trouxesse de volta.
Fui carregada no ar uns 40 metros na direção do bicho, e
de repente o vento parou e me baixou até o solo de novo. O corpo inteiro
formigava. Eu não sentia mais nada. Estava muito assustada e rezando para Deus
me ajudar. A luz permaneceu encima da colina por alguns segundos, balançando
para frente e para trás, e depois foi embora. Eu estava com tanto medo que nem
vi por onde ela foi”.
Francisca, histérica, correu para sua casa, situada nas
proximidades, onde sua filha e o resto da família que lá estava assistiam tudo
pela janela, com medo de sair para ajudar. No dia seguinte, Francisca ainda
sentia seu corpo paralisado, situação essa que perdurou até o dia seguinte.
Além disso, ela teve fortes dores de cabeça por vários dias. Ela também
apresentou um trauma emocional, ficando com muito medo de sair de casa à noite,
mesmo que para ir a poucos metros à frente de sua casa.
Comparando o depoimento de Francisca, sua filha Josefa
com outros da região, notam-se algumas similaridades e detalhes interessantes.
Francisca declarou que a luz era quente, apesar do centro soprando o tempo
todo. Justamente na parte onde a luz incidia, dos quadris para baixo, ela
sentia calor, enquanto que dos quadris para cima ela sentia frio. Essa estranha
variação de frio e calor é uma constante nos casos de natureza agressiva
ocorridos tanto no Rio Grande do Norte, quanto em estados vizinhos.
“Não senti nada. Agarrei o braço de minha mãe e puxei-a
para baixo, mas não senti nada. Achei que iam leva-la embora”, declarou ao
ufólogo Bob Pratt.
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