sábado, 21 de agosto de 2010

NOVA POLÉMICA COM OVNI REGISTADO EM 1958 ILHA DA TRINDADE BRASIL...

TV Rede Globo lança confusão após revelação de Emilia Bittencourt, amiga do Fotografo "Almiro Baraúna" sobre  Ovni na ilha Trindade em 1958.

A história até ao momento como a conhecemos e ficou registada

Sobre o Caso Ilha de Trindade





Em 16 de janeiro de 1958, o fotógrafo profissional fluminense Almiro Baraúna, a convite da Marinha brasileira, integrou a tripulação do navio-escola Almirante Saldanha, para pesquisar a Ilha da Trindade, no litoral do Espírito Santo. O navio-escola Almirante Saldanha realizava pesquisas relacionadas ao Ano Geofísico Internacional e possuía uma equipe de caça submarina na sua tripulação, que tinha como missão recolher espécies raras de peixes. Já Baraúna tinha o papel de fotografar o fundo do mar e documentar a pesquisa.
          O navio estava atracado na Ilha da Trindade e se preparando para retornar ao continente quando algo insólito ocorreu. Era por volta das 12:15 horas e Almiro Baraúna estava deitado no convés, pois tinha se sentido mal. Repentinamente, começou uma grande movimentação e gritaria do pessoal de bordo. O capitão Viegas chamou Baraúna para que ele fotografasse um objeto metálico que apareceu sobrevoando o mar. Imediatamente Baraúna pegou sua máquina fotográfica Rolleiflex e bateu a primeira foto. Alguns segundos depois, Baraúna bateu a segunda foto. Logo em seguida, o objeto passou por trás do Pico Desejo, um dos pontos mais altos da ilha, o que fez com que ficasse fora do campo visual da tripulação do navio. Alguns segundos se passaram e o objeto reapareceu do outro lado do Pico Desejo, ficando novamente visível. Nesse momento Baraúna bateu uma terceira foto. O objeto aumenta drasticamente sua velocidade em direção do horizonte, mas Baraúna ainda conseguiu registrá-lo numa quarta foto, antes que ele desaparecer totalmente.
           Na verdade Baraúna bateu seis fotos ao todo, mas duas delas ocorreram de forma acidental, quando ele foi empurrado pela tripulação, que corria de um lado ao outro em completa histeria diante da insólita visão do UFO. Numa delas aparece somente o mar e, na outra, um pequeno pedaço da ilha com o horizonte marítimo inclinado. De fato, toda a tripulação ficou bastante abalada com o episódio, sendo que alguns homens chegaram a apontar suas armas em direção do objeto.
          O tempo de duração do incidente foi em torno de 14 segundos. O objeto, em forma do planeta Saturno, veio do mar, sobrevoou a Ilha da Trindade, passou por trás do Pico Desejo, retornou ao mar e disparou em altíssima velocidade, até se perder de vista na direção do horizonte.
           Durante o episódio, toda a parte elétrica do navio apresentou um mau funcionamento, sendo que as lâmpadas ficaram fracas e o rádio ficou com o sinal ruim. Uma hora depois, quando todos já tinham se recuperado do susto, o comandante solicitou que Baraúna revelasse imediatamente as fotos. Para tanto, improvisaram um revelador num pequeno laboratório do navio. Baraúna retirou o filme da câmera na presença do capitão-de-corveta Carlos Alberto Bacellar, entre outros oficiais presentes, e revelou as fotos em cerca de 10 minutos. Segundo um relatório oficial do almirante-de-esquadra Antônio Maria de Carvalho (Documento Confidencial nº 0098/M-20), logo em seguida “os negativos foram mostrados a membros da tripulação, testemunhas oculares do aparecimento. Eles confirmaram que as imagens nos negativos eram idênticas ao que avistaram no ar”.
A revelação foi realizada com extremo cuidado, pois Baraúna não teve tempo de regular a abertura do diafragma no momento em que fez as fotos, o que produziu uma exposição exagerada do filme e, assim, havia o risco de se queimar os negativos durante o processo de revelação.
           Tendo como base a análise dos negativos e os depoimentos das testemunhas, os peritos estimaram que o objeto tinha 40 metros de diâmetro, 07 metros de altura e estava a cerca de 14 quilômetros de distância do navio. O UFO voava com uma velocidade mínima de 1.200 km/h, sendo que a velocidade aumentou consideravelmente quando disparou na direção do horizonte, sumindo da vista das testemunhas.
           Quando o navio finalmente começou a viagem de retorno ao continente, o comandante chamou Baraúna para uma conversa particular. Segundo Baraúna, o comandante afirmou que as fotos eram de propriedade militar. O comandante deixou claro para Baraúna que, antes de divulgá-las, era necessário obter a autorização da Marinha. O comandante também avisou Baraúna que ele seria chamado para depor sobre o incidente nas investigações militares do caso.
          Quando o navio chegou em Vitória (ES), tendo que permanecer atracado por dois dias, Baraúna resolveu retornar para Niterói de ônibus. Chegando lá, tratou de ir imediatamente a um laboratório para ampliar as fotos do negativo já revelado. Depois de quatro dias, o comandante da Marinha procurou Baraúna para intimá-lo a comparecer no Serviço Secreto da Armada, sediado na cidade do Rio de Janeiro na época.
           Chegando lá, Baraúna foi interrogado sobre diversos assuntos relativos ao caso, sendo que sua permanência foi das 08:00 até as 16:00 horas. Os militares pediram os negativos emprestados e Baraúna concedeu. Num primeiro momento, os militares levaram os negativos até o laboratório aerofotográfico da empresa Cruzeiro do Sul. Depois eles foram encaminhados para a Kodak, situado em Rochester (EUA). Os negativos foram alvos de testes eletrônicos e químicos, não sendo encontrado qualquer mínimo indício de fraude ou trucagem. Depois de vários dias, finalmente os militares devolveram os negativos e Baraúna notou que as suas bordas tinham sido raspadas. Depois de um mês, as fotos de Baraúna foram liberadas para divulgação pelo almirantado.
           Mas antes que Baraúna pudesse divulgá-las, ele foi surpreendido pelo anúncio do jornal Correio da Manhã, que afirmava que publicaria com exclusividade as impressionantes fotos de Baraúna no dia seguinte. O jornal tinha obtido cópias das fotos diretamente do então presidente Juscelino Kubitschek, que estava passando alguns dias na cidade de Petrópolis, interior do Rio de Janeiro.
          Diante disso, Baraúna procurou o jornalista João Martins e entregou cópias das fotos originais para que o caso fosse publicado pela revista O Cruzeiro, numa cobertura mais completa e precisa – o que acabou ofuscando o “furo jornalístico” do jornal Correio da Manhã. Posteriormente, foram feitas 40 cópias das fotos de Baraúna e distribuídas para os principais jornais do Rio de Janeiro. Assim, o Caso Ilha da Trindade acabou se tornando público e comentado por todo o país e pelo mundo.
           Em abril daquele mesmo ano, o Estado-Maior da Armada se pronunciou oficialmente, após ter encerrado as suas investigações, confirmando a veracidade do caso e endossando a autenticidade das fotos de Almiro Baraúna. Porém, o relatório militar sobre o caso não foi divulgado sob alegação que se tratava de um documento confidencial.
           Mas surpreendentemente, anos mais tarde, vários documentos relativos ao caso acabaram sendo divulgados numa revista argentina. Um dos documentos cita que havia acontecido vários avistamentos de UFOs na Ilha da Trindade, inclusive em data anterior ao incidente envolvendo as fotos de Almiro Baraúna. Esse relatório é encerrado com a seguinte declaração: "A partir da existência de informes pessoais e da evidência fotográfica de certo valor, considerando-se as circunstâncias em que foi obtida, admite-se a existência dos UFOs".
Fonte: Painel Ovni
http://www.painelovni.com.br/

Entrevista "relato" do fotografo Almiro Baraúna


Depois de muitos anos e com abertura dos arquivos pela FAB "Força Aérea Brasileira", a TV Rede Globo efectua um programa onde aborda o tema Ovni.
A comunidade de investigação de Objectos Voadores Não Identificados é apanhada de surpresa depois da desta revelação sobre o fotografo Almiro Baraúna, onde Emilia Bittencourt afirma que as fotografias em questão se tratavam de uma manobra do seu tio.
As fotografias eram nada mais nada menos que duas colheres invertidas segundo Emilia Bittencourt.
Porem se sabe que a sobrinha do fotografo Almiro Baraúna "Mara Baraúna" se recusa falar do assunto após convite da assessoria do director Petry.

Veja o vídeo com a programação.



Depois de muita agitação, indignação por parte da comunidade de Investigadores Brasileiros Ufologos,

Surge nova testemunha dos avistamentos de OVNIs na Ilha da Trindade

Alexandre de Carvalho Borges

Depois da matéria sobre OVNIs, veiculada em 15 de Agosto de 2010 no programa Fantástico da rede Globo, novas revelações surgem para compor o quebra-cabeça da famosa ocorrência ufológica da Ilha da Trindade. Um dos casos clássicos da Ufologia mundial foi tratado como uma fraude e as fotografias do OVNI, obtidas pelo fotógrafo civil Almiro Baraúna, rechaçadas como uma montagem arquitetada pelo próprio.
Horas depois da exibição do programa na noite de domingo, a sobrinha de Baraúna, Mara Baraúna, negou veementemente que seu tio tenha confessado a realização de fotomontagem.
Ela foi apresentada ao programa como tendo dado uma confirmação de que as fotos de seu tio eram apenas truque. Ela disse que nunca afirmou isso e que foi mal interpretada.
A matéria causou revolta na comunidade ufológica brasileira e o programa recebeu inúmeras críticas em seus canais de comunicação.
Tirando o lado negativo, os reflexos positivos começam a aparecer.
Uma nova testemunha, até então desconhecida do público, surge para confirmar que o episódio da passagem de um OVNI sobre a Ilha da Trindade foi real.
Estamos falando do militar João Francisco Bispo, oficial da Praça de Máquinas do Navio Almirante Saldanha, e que estava no navio no momento do acontecimento.
Bispo fazia parte da tripulação e serviu durante muito tempo embarcado no Almirante Saldanha em pesquisas oceanográficas.
Em verdade, essa testemunha já faleceu desde 1998 e o que será apresentado aqui é o relato do seu sobrinho.
Ele guarda até hoje as memórias do tio sobre aqueles singulares avistamentos de OVNIs na ilha. Falamos em avistamos (no plural mesmo), porque o caso Ilha da Trindade não é composto apenas de um único avistamento.
Pelos registros da Marinha, desde Dezembro de 1957 até Janeiro de 1958 (mês do episódio principal) ocorreram avistamentos na ilha.
Ademais, pelas pesquisas do falecido ufólogo Olavo Fontes, há mais relatos de semelhante objeto sobre a ilha e redondezas até o final daquele ano.
Nosso narrador é Valmir Araújo, ufólogo e pesquisador de campo do grupo UFOBAHIA, na Bahia. Assim ele começa falando sobre seu tio: O meu tio (adotivo), oficial de máquinas do Navio Escola Almirante Saldanha e posteriormente do Navio C-11 Barroso, após se aposentar, mudou-se do Rio de Janeiro onde residia, e voltou a morar em nossa terra natal, uma cidade do nosso recôncavo, onde veio a falecer em outubro de 1998.
Costumávamos nos encontrar toda semana (eu morava na época em Valença), na casa de minha tia e madrinha (também falecida), onde conversávamos sobre vários assuntos tais como religião, política e fenômenos insólitos, onde a Ufologia tinha grande destaque para ele.
Ele não acreditava em nenhuma religião, sempre me dizia que tudo era manipulação de massas e a história contada não era a verdadeira.
Foi aí que numa dessas conversas que durava a tarde inteira, lhe perguntei sobre o caso Trindade e se ele havia presenciado a aparição do UFO.”
Valmir lembra, em conversas com o tio, que este chegou a assistir toda a agitação no convés, mas infelizmente foi incapaz de presenciar a passagem do OVNI porque se encontrava na Praça de Máquinas do navio naquele exato momento. Segundo relata o oficial ao sobrinho, “um colega veio lhe chamar para ver o Disco Voador.
Foram correndo para o convés onde já se encontrava a maioria dos tripulantes, bem como o comandante do navio e outros oficiais junto ao fotógrafo Almiro Baraúna que acabara de fazer as fotos do objeto.
Naquele momento ele não vira o OVNI devido ao objeto ter ido embora, mas, me falou que aquela não fora a primeira aparição na ilha de Trindade.
A posição de nova testemunha que traçamos aqui, apesar dela não ter sido testemunha ocular da passagem do OVNI, é a de que estava presente no barco no momento do avistamento e pôde presenciar toda a movimentação que se surgiu no convés.
Entretanto, ele foi testemunha ocular de um avistamento na ilha exatamente nos dias antecedentes ao fatídico dia 16 de Janeiro de 1958. Segundo relata seu sobrinho, Bispo afirmou que todos os que estavam com ele no momento do avistamento deste OVNI, afirmaram que o objeto era o mesmo registrado por Baraúna posteriormente.
Atesta ainda que as fotos de Baraúna foram reveladas no laboratório do navio logo após ao evento e que tudo fora registrado pelo comandante no diário de bordo.
Valmir finaliza questionando o tio que havia lido há algum tempo atrás uma matéria em que diziam que as fotos eram falsas, ao que o tio contestou de imediato tal notícia.
Avistamentos na ilha em dias e semanas antes das fotos de Baraúna eram conhecidos por integrantes da Marinha.
Na época, jornais publicaram que as fotografias obtidas por Baraúna não foram surpresa para a Marinha.
Ela já tinha conhecimento de relatos de OVNIs, narrados pelos seus oficias em semanas antes. No relatório sobre o caso Trindade pelo Capitão de Corveta José Geraldo Brandão, é descrito tais avistamos:
I - A 31 de Dezembro, 1957, um objeto aéreo não identificado (OANI) foi observado sobre a ilha, avistado pelo oficial médico primeiro-tenente MD Ignácio Carlos Moreira Murta, por um marinheiro e cinco trabalhadores. O avistamento ocorreu pela manhã, por volta das 7:50h;
II - Ele foi informado na mesma ocasião que idêntico objeto havia sido avistado anteriormente, em 5 de dezembro de 1957, por um trabalhador, também pela manhã e à mesma hora;
2. O capitão-de-corveta Bacellar também informou sobre um fenômeno que havia observado pessoalmente sobre a ilha, por duas vezes, em diferentes ocasiões, com a ajuda de um teodolito de alta precisão e em plena luz do dia."
Além disso, o relatório informa que, em uma dessas ocasiões, o Capitão de Corveta Bacellar não estava sozinho.
O OVNI foi testemunhado também pelo oficial médico, vários sargentos, marinheiros e um técnico civil do Departamento de Hidrografia e Navegação da Marinha.
Outras evidências foram levantadas pelos jornais da época. Em uma reportagem do jornal Folha da Tarde de 25 de Fevereiro de 1958, o repórter conseguiu entrevistar os tripulantes do navio assim que eles voltaram da ilha e atracaram em Santos (SP).
Relata que “várias confirmações de tripulantes do Almirante Saldanha, a propósito do aparecimento do objeto foram feitas à reportagem, e muitos deles se dizem testemunhas oculares da ocorrência.
Um sargento com quem palestramos disse-nos que fazia três dias que o estranho objeto vinha sobrevoando a ilha, entre dez e 11:30h. Surgindo sobre o pico da Crista do Galo, evoluindo em várias direções, até buscar a linha do horizonte, onde desaparecia, para, segundo após, retornar à sua posição anterior sobre a ilha. As notícias do aparecimento do objeto chegaram a bordo vindas da ilha desde que o Almirante Saldanha ali aportou. Os habitantes da ilha, inclusive autoridades, confirmaram a passagem do objeto, por várias vezes, nos três dias anteriores ao da chegada do navio-escola.
Valmir Araújo não soube precisar a data exata do avistamento do seu tio, mas é muito possível que ela tenha se dado nesses dias relatados pelo sargento acima.
Depois de mais de 50 anos das fotografias registradas na ilha, quase nenhum nome das testemunhas restou para a posteridade.
Em nossa pesquisa, contamos agora com o nome de doze tripulantes do navio, entre civis e militares, entre os que viram e não viram a passagem do OVNI.
Essa falta serviu de alimento para novas críticas ao caso, já que nos registros históricos seriam exatamente quatro vezes isso ou mesmo centenas de testemunhas. O que acontece é que muito provavelmente a própria Marinha não registrou o nome de todas elas e estes nomes perderam-se no tempo.
Por isso, a importância de se obter a maior quantidade de testemunhas, mesmo daquelas que não presenciaram ao vivo o OVNI das fotos.
Muito importante também são as testemunhas de avistamentos de dias anteriores e seguintes, como o João Bispo que agora informamos, pois compõem e fortalecem todo o cenário de manifestações ufológicas naqueles meses.
Quando em minha consulta, em 2002, ao Departamento de História Marítima e Naval da Marinha, solicitei nomes da tripulação do Navio Escola Almirante Saldanha do ano de 1958 e recebi resposta negativa. O Capitão-de-Corveta e chefe do departamento, Mônica Hartz O.
Moitrel, respondeu meu e-mail afirmando que lamentava participar a V.Sa. que apesar dos esforços envidados, não foi possível levantar a tripulação do navio Almirante Saldanha no ano de 1958.
Contudo podemos informar que neste ano o Almirante Saldanha foi comandado por três oficiais, a saber: CMG José Santos de Saldanha da Gama - 25/07/1957 à 27/05/1958; CMG Waldeck Lisboa Vampré - 27/05/1958 à 10/12/1958; e CF Epaminondas Branco Magoulas (interino) - 10/12/1958 à 3/02/1959.

Os esforços em busca de testemunhas continuam...

Será um erro por parte da TV GLOBO!
Deveria ter averiguado melhor esta questão antes de a levar a público!
A reacção nas paginas da Internet foram explosivas em relação da suposta fraude revelada pela sobrinha de Almiro Baraúna.
Porem depois desta manifestação de uma testemunha, existem evidencias que não coincidem!
Almiro Baraúna, pode efectivamente ter fabricado algumas fotografias de forma a ver os resultados de suas experiências.
Comum nos investigadores de Ovnis, que fabricam fotografias com objectos de variados feitios, cores etc.
Este tipo de foto ajuda na desmistificação de outras fotos já existentes.
Uma especie de contramendidas na fotografia.
Pode de alguma forma a sobrinha ter assistido a um desses eventos e estar a fazer confusão sobre as fotografias obtidas a bordo do Navio Almirante Saldanha.


Testemunha do avistamento do OVNI sobre a Ilha da Trindade comenta sobre as críticas ao caso ano 2008.
Alexandre de Carvalho Borges
Amilar Viera Filho, hoje com 77 anos de idade (essa entrevista foi realizada em 2003), foi testemunha ocular do famoso avistamento de um OVNI no ano de 1958 e que ficou mundialmente conhecido como o Caso da Ilha da Trindade.
Amilar vive com sua esposa na Praia de Icaraí, Niterói (RJ) e na época era o presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí, advogado e trabalhava no Banco do Brasil.
O caso da Ilha da Trindade é um clássico da Ufologia, sendo apontado pelos ufólogos como uma das maiores evidências do fenômeno OVNI sobre a Terra.
O caso seria apenas mais um nos arquivos ufológicos, se não fosse pelas impressionantes quatro fotografias do OVNI que foram obtidas pelo fotógrafo profissional Almiro Baraúna.
Essas fotografias rodaram o mundo, ilustram diversos livros sobre a temática e ainda são debatidas e discutidas até hoje, 50 anos após seu flagrante.
Desde a época do ocorrido as opiniões se dividiram, alguns jornais atacaram o fotógrafo e o acusaram de falsificação e de manipulação das fotografias.
Outros o defenderam por saber de sua idoneidade e por terem como evidência adicional a testemunha de várias outras pessoas que estavam a bordo do navio Almirante Saldanha, palco do avistamento.
As testemunhas observaram o OVNI sobrevoar o mar e a ilha, enquanto apenas Baraúna se preocupava em disparar sua máquina fotográfica e registrar o estranho objeto no céu.

O avistamento do OVNI foi muito rápido. Segundo cálculos efetuados pela Marinha do Brasil, não durou mais do que 14 segundos.
Apesar do tempo diminuto, algumas reportagens e artigos sobre o caso descreveram que muitas pessoas que estavam no convés do navio conseguiram testemunhar a passagem do OVNI. Na época, repórteres conseguiram entrevistar algumas delas e algumas outras deram depoimentos anônimos.
Entretanto, dessas testemunhas oculares, apenas ficou de conhecido para a posteridade os nomes de poucas delas. Isso dificulta o trabalho atual de buscar listar todas as testemunhas oculares do OVNI e de tentar reescrever o episódio com um novo olhar.
Dessas poucas testemunhas, o que se tem notícia é que a maioria já faleceu e outra parcela não pôde ser localizada.
O Amilar seria até o momento a única testemunha ainda viva e que teve seu nome publicado nos jornais da época e nos artigos que foram escritos ao longo dos anos sobre este polêmico episódio.

Até o presente momento, é de conhecimento de alguns nomes de pessoas que estavam no navio no momento do avistamento: o próprio fotógrafo Almiro Baraúna; Amilar Vieira Filho, presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí; José Teobaldo Viegas, capitão da reserva da Força Aérea Brasileira; Homero Ribeiro, 1º Tenente; Paulo Moreira da Silva, Capitão-de-Fragata; Mauro Andrade, funcionário do Banco de Londres; Aloísio Araújo, sem referência de função; José Saldanha da Gama, Capitão-de-Mar-e-Guerra; Carlos Ferreira Bacellar, Capitão-de-Corveta; Farias de Azevêdo, fotógrafo; Fernando, geólogo. Desses nomes, nem todos foram testemunhas oculares do OVNI, apesar de estarem no navio. Ademais, a presença no navio do geólogo Fernando também não está confirmada, já que pelos relatos ele provavelmente teria desembarcado antes na ilha.
Apesar de outros nomes de testemunhas não terem sido divulgados, existem registros em jornais da época e nos relatos do próprio Baraúna que repórteres conseguiram entrevistar alguns militares, mas que estes preferiram o anonimato.
Há referência a marinheiros e sargentos que presenciaram tudo, mas que infelizmente seus nomes não são conhecidos hoje.

A entrevista que segue foi realizada por telefone e esteve focada em perguntas elaboradas com base nas críticas da atualidade e também de velhas críticas que estão sendo recicladas hoje em dia. Amilar reafirma, depois de tantos anos, que realmente viu o inusitado OVNI e que a ocorrência foi real.
Anos depois do seu avistamento na Ilha da Trindade, ele ainda pôde presenciar outra observação, na presença de sua esposa, desta vez de um OSNI sobre a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro.
O que podemos tomar de lição sobre esse depoimento é que o episódio fica mais uma vez fortalecido, apesar das incoerências aqui e lá quando se reúne todos os documentos conhecidos sobre o caso até hoje.
Essas incoerências podem ser originadas de um ponto de vista particular de cada testemunha quando estão submetidas a uma observação de um evento de natureza desconhecida e sem parâmetros dentro do senso comum.
Não se pode descartar também que muitas incoerências podem ser originárias de fontes de informações erradas. Por fim, se houve fraude fotográfica perpetrada por Almiro Baraúna, esta nunca foi descoberta, apesar das análises efetuadas.
Como diz o entrevistado, se houve fraude nas fotografias, ela foi composta da mesma forma que a sua observação do OVNI na Ilha da Trindade.


Alexandre de Carvalho Borges: O senhor tem o nome das 48 testemunhas que viram o OVNI?

Amilar Vieira Filho: Não... Não tenho. Eu não tenho nem o nome do pessoal de bordo. Quem falou em 48 testemunhas? Eu nem sei disso, de que tinha 48 pessoas que viram esse objeto. Eu não tenho o menor conhecimento sobre isso.

Alexandre: Então não foi tanta gente que viu o objeto?

Amilar: Estava todo mundo no convés, todo mundo olhou, comentou, mas eu não sei se eram 48 pessoas que viram o objeto.

Alexandre: Existiu aquele reboliço e toda confusão a bordo do navio no momento do avistamento?

Amilar: Sim, teve aquele reboliço todo.

Alexandre: O senhor não tem nome de algum militar?

Amilar: Não, não tenho não. Eu conheci lá no barco o Bacellar [Capitão-de-Corveta Carlos Alberto Bacellar] e o comandante Saldanha da Gama [José Santos de Saldanha da Gama].

Alexandre: O Bacellar viu o OVNI?

Amilar: Não, o Bacellar não viu; e nem o comandante Saldanha da Gama. Foi uma observação muito rápida, não foi algo que demorasse. 

Alexandre: O senhor já tinha conhecimento, antes de ocorrer o evento, de outros avistamentos na ilha anteriores a sua chegada e de seu grupo de Icaraí?

Amilar: A gente só ouviu falar de que objetos haviam aparecido antes na ilha depois de ter ocorrido o caso e ter sido fotografado pelo Baraúna. O Bacellar não tinha autorização para divulgar que tinha ocorrido avistamentos desses objetos na ilha.

Alexandre: Mas os senhores não ouviram nada, nenhum marinheiro havia comentado nada de que tinha sido avistados objetos na ilha?

Amilar: Não, eu nunca ouvi essa história. Até porque também nós só ficamos dois dias na ilha. O navio foi levar provisão pra ilha e nós mergulhamos dois dias apenas.

Alexandre: Pelas narrações históricas é dito que o senhor foi o primeiro a avistar o OVNI, daí chamou José Viegas [José Teobaldo Viegas, então capitão da reserva da FAB] e este chamou Almiro Baraúna, isso é verdade?

Amilar: Quem deve ter visto primeiro foi o Viegas, ele que chamou o Baraúna. Porque eu fui ver depois quando o objeto já estava do lado do pico Desejado.

Alexandre: Então foi o José Viegas que avistou o OVNI primeiro?

Amilar: É, foi o Viegas. O Viegas disse que viu porta, janela, etc. Eu não vi nada disso. Ele deu uma entrevista e eu fugi disso tudo porque eu achei que seria uma coisa meio ridícula. Eu não gosto de falar nesse assunto, nunca quis me envolver. Eu apenas dei uma entrevista na época para o jornal O GLOBO com minha filhinha no colo e falei para o repórter escrever o que eu havia dito mesmo, pra não aumentar mais nada.

Alexandre: Foi um acontecimento que marcou e influenciou a sua vida ou não teve relevância alguma?

Amilar: Não, eu apenas deixei de ir ao Banco trabalhar alguns dias. A Marinha de Guerra também pediu que a gente não revelasse nada. Um mês ficamos sem falar nada sobre o assunto. O Baraúna tinha uma combinação com os Diários Associados para poder publicar a reportagem com exclusividade logo que a Marinha liberasse a divulgação. Mas o que aconteceu foi que o diretor do Correio da Manhã viu as fotografias que estavam com o presidente Juscelino Kubitschek. O Correio da Manhã ia dar o "furo" na segunda-feira, então os Diários Associados publicaram também no mesmo dia.

Alexandre: Onde estão os outros integrantes do Clube de Caça Submarina de Icaraí?

Amilar: Nós éramos cinco. Almiro Baraúna já faleceu, Mauro Andrade [funcionário do Banco de Londres], Aloísio Araújo e José Viegas também já faleceram. Só tem eu vivo. 

Alexandre: E o Farias de Azevêdo?

Amilar: Sim... O fotógrafo. Ele era um fotógrafo do Jornal do Brasil. Ele já faleceu também.

Alexandre: Onde estão os negativos hoje?

Amilar: Eu não sei! Baraúna já morreu e não sei o que aconteceu com eles. [Nota: É confirmado hoje que os negativos das fotos obtidas por Baraúna encontram-se de posse da viúva dele.]

Alexandre: O senhor viu os negativos a bordo?

Amilar: Vi, eu tenho as fotografias do disco aqui comigo, os positivos.

Alexandre: Uma das críticas atuais aponta de como os senhores conseguiram ver o formato do OVNI nos negativos depois de sua revelação a bordo do navio, já que ele era muito diminuto naquele negativo.

Amilar: Eu vou dizer uma coisa, eu não cheguei a ver. O negativo ficou com a Marinha de Guerra.

Alexandre: É dito pelos relatos da época que logo que Baraúna saiu da cabine de revelação a bordo do navio, ele mostrou os negativos a todos os militares que estavam do lado de fora.

Amilar: Mas eu não estava presente no momento da revelação. Eu estava no tombadilho do navio. Isso foi em 1958, eu era presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí e hoje eu já estou com 77 anos. Eu não tenho maiores detalhes para te falar não. Eu só vi um objeto luminoso e que quando parava mostrava sua cor cinzenta.

Alexandre: Então ele mudava de cor?

Amilar: Sim. Ele mudava de cor. Ele era luminoso quando eu vi do lado do pico Desejado. Depois quando ele começou a andar por cima da ilha ele ficou luminoso e foi indo até desaparecer no horizonte.

Alexandre: Na trajetória quando ele veio do mar ele estava com qual coloração?

Amilar: Quando eu vi o objeto ele já estava do lado do pico Desejado. Ao me chamarem ele já estava lá. Quando estava deslizando ele aumentou a luminosidade e continuou deslizando por cima da ilha até desaparecer no mar. Essa é a minha observação. Eu vi um objeto luminoso sem detalhe nenhum na superfície, mais nada.

Alexandre: O objeto girava, fazia algum movimento rotatório?

Amilar: Não, eu só vi o objeto cinza, ele acendeu e saiu correndo devagarzinho, aí foi aumentando a velocidade e indo assim até que desapareceu no horizonte do mar.

Alexandre: Neste acender ele tinha que coloração?

Amilar: Quando ele acendeu era uma espécie de luz florescente. A cor do objeto era cinza, mas eu não vi detalhes na superfície. Quando ele foi ficando mais luminoso ele foi se mexendo devagarzinho. Depois aquela luz foi aumentando e assim ele correu por cima da ilha até sumir. A minha observação foi essa. A chegada dele no pico eu não vi nada.

Alexandre: O radar de bordo captou o OVNI antes de ele ser avistado?

Amilar: Isso também não sei. Não tenho idéia.

Alexandre: O senhor foi chamado para depor na Marinha?

Amilar: Não, eu só fui procurado uma vez pelo repórter do jornal O GLOBO.

Alexandre: Nunca mais deu depoimento algum em qualquer lugar?

Amilar: Não, eu procurava evitar. Eu ia ao Banco para trabalhar e o pessoal fazia gozação; colocavam uma moeda assim e dizia que era um Disco Voador. Eu evitava por causa disso.

Alexandre: O que o senhor acha das críticas contra Baraúna, até mesmo pronunciadas por amigos dele na época, de que ele usou truques fotográficos forjando o OVNI?

Amilar: É porque Baraúna sempre foi um fotógrafo habilidoso. Fotografou tudo! Teve um artigo dele que andou fotografando a ficha da Frota Carioca. [Nota: Publicado na revista Mundo Ilustrado em 1954, antes do avistamento na ilha]. Mas o que me deixou mais de crédito, além de eu mesmo ter visto o objeto no céu, foi que os negativos foram tirados da máquina a bordo do navio. Ele não mexeu em mais nada. Os negativos foram apreendidos pela Marinha.

Alexandre: Algumas críticas atuais dizem que, já que no momento da revelação dos negativos dentro da cabine do navio, Baraúna se encontrava apenas com José Viegas, ele poderia ter feito uma espécie de parceira com o Viegas para fraudar as fotos lá dentro.

Amilar: Eu acredito que a revelação tenha sido feita com a presença de autoridades do navio, na presença deles. Não foi o Baraúna e nem o Viegas que revelaram sem que ninguém soubesse disso.

Alexandre: Mas é dito nos relatos da época que os militares ficaram fora do compartimento esperando a revelação. O Capitão Bacellar ficou do lado de fora da cabine esperando a revelação.

Amilar: Bem, eu não sei sobre isso porque eu fiquei no tombadilho do navio neste momento da revelação. Eu não posso lhe afiançar nada.

Alexandre: Outra crítica atual seria de que uma das fotos o OVNI estaria invertido em relação às outras fotos. A segunda foto quando o OVNI sobrevoava o morro Crista do Galo se pareceria com a primeira foto quando o OVNI ainda estava chegando à ilha, mas esta segunda foto o OVNI estaria invertido em relação à primeira.

Amilar: Isso eu não sei por que eu não sou técnico, não tenho como lhe dizer nada.

Alexandre: A crítica que questiona isso era de que Baraúna tinha fraudado. Em suma, Baraúna teria invertido e manipulado o OVNI da foto...

Amilar: Pode até ser. Mas que ele contou com o aparecimento do objeto no céu, isso eu estou dizendo por que eu observei o objeto. Eu vou afirmar isso aqui de vez!

Alexandre: "Pode até ser", como assim? De que ele fez algum truque?

Amilar: Não, não sei! Se ele fez algum truque, de como você está falando aí, de que ele preparou o filme, não sei, ele contou com o objeto no céu. Se ele fez algum truque, foi dentro do que foi visto no céu. Agora o que acontece, como os quatro do grupo já morreram e só tem apenas eu vivo, eu estou te dando a informação do que eu vi. Eu não tenho a menor dúvida que eu não tive ilusão de ótica nenhuma.

Alexandre: OK! Estou lhe perguntando isso porque a crítica de que tenha sido fraude foi muito citada, até mesmo amigos fotógrafos dele na época o atacaram.

Amilar: Eu nunca me meti no assunto desses objetos, mas não é porque eu seja cético. Minha mulher, por exemplo, acredita. Eu cheguei a ver junto com ela um objeto muito estranho em Niterói. Mas eu não vou dizer que é um Disco Voador, vou dizer apenas que é um objeto não identificado. Eu não gosto de falar nisso não, mas já que você me telefonou, eu estou por gentileza lhe dizendo o que eu vi. Eu já declarei o que eu vi, realmente apareceu um objeto no céu. Agora, Baraúna era um fotógrafo e tinha coleção de máquinas. Talvez ele até tenha sido premiado batendo essas fotos do objeto, quem sabe? Você pode até ter depoimentos de gente dizendo que ele fraudou etc., mas quando as autoridades enviaram os negativos para estudo no Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul eles concluíram que "não podiam dizer que houve fraude". Então veja, pode até ter havido, mas podia até ser uma fraude tão bem feita... Agora, se ele contou com o objeto no céu, contou, isso é inegável. Eu observei isso e depois eu me recolhi porque é muito desagradável as pessoas começarem a perguntar, eu nunca gostei disso. Eu não tenho o menor interesse em discutir se houve fraude ou não houve. Eu estou lhe dizendo que minha observação é essa, de que eu vi o objeto e não vou fugir disso nunca!

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A partir deste trecho, a entrevista com Amilar se encerra e ele passa o telefone para sua esposa, que não quis se identificar, para nos narrar um avistamento de um OSNI, desta vez sobre Niterói (em que Amilar também foi testemunha). Segue o breve relato de sua esposa abaixo.

Alexandre: Este outro avistamento de um objeto que vocês tiveram foi depois, ou antes, do avistamento da Ilha da Trindade?

Esposa Amilar (EA)

Alexandre: Houve fotografia?

EA: Não.

Alexandre: Como foi o avistamento?

EA: Eu morava numa vila em Niterói e como naquela época não tinha edifícios, deu pra gente observar muita coisa. Era por volta de 5:30 pra 6:00 da tarde em um lugar que tinha até muita gente e o curioso é não vi que ninguém comentando posteriormente sobre isso. O objeto que vi tinha luz em volta como se fosse um farol de automóvel, mas era de várias cores e no seu meio não tinha nenhuma coloração. Eu vi junto com o Amilar, com minha filha e uma tia minha. Todo mundo viu ao mesmo tempo.

Alexandre: O objeto se parecia com as fotografias do OVNI visto na Ilha da Trindade?

EA: Não.

Alexandre: Quanto tempo demorou a observação?

EA: Demorou muito. Sentamos no banco da praia e ficamos vendo a trajetória toda. Levou mais de meia hora. Quando o vi primeiramente ele estava muito baixo, depois subiu a uma altura relativamente ainda baixa. Nessa altura ele ficou parado com aquele colorido; depois foi subindo mais alto e o colorido já tinha sumido, ficando somente com uma luz clara como uma lua cheia. Em seguida, se dirigiu para a esquerda, depois foi para a direita e ficou entre o Pão de Açúcar e o Galeão fazendo um movimento de vai-e-vem e sobe e desce. Neste momento se observava somente uma luz e que depois escureceu. Logo mais, quando ele já estava um pouco mais próximo do Rio de Janeiro do que para Niterói, ele desceu e submergiu, mas não fez espuma e não deu reflexo.

Alexandre: Sobre o relato de 1958 do Amilar na Ilha da Trindade, o que a senhora achou depois que ele chegou em casa comentando o assunto?

EA: Chegou dizendo que viu um negócio estranhíssimo, não tinha forma e que andava diferente. Quando ele viu esse outro objeto ele percebeu que o movimento era o mesmo e também não fazia barulho.

Alexandre: A senhora conheceu o Almiro Baraúna?

EA: Sim, eu o achava uma pessoa muito séria. Era uma pessoa fechada e não era exibicionista.

Entrevista extraida do Site http://www.transcomunicacao.net/

Alexandre de Carvalho Borges, tem vindo a efectuar um optimo trabalho nesta área como também nos tem vindo a brilhantar com informações preciosas no fórum Ufo Portugal.
O mesmo em relação ao nosso amigo José Medeiros também integrante do fórum e que tem vindo a efectuar uma base da dados sobre todas as movimentações deste caso em particular.

Todos na área da Ufologia trabalham num conjunto da procura da realidade e dos factos.
Porem acredito e estou convicto que em breve teremos muitas mais surpresas.

Vamos continuar na procura de mais informações e evidencias.
Tudo em prol de uma Ufologia "Ovnilogia" limpa sem tabús.




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