sábado, 24 de julho de 2010
ABDUÇÕES
Ao princípio foi a estupefacto.
No inicio dos anos sessenta quando as primeiras histórias de pessoas que denunciavam ter sido sequestradas –isto é, forçadas, abduzidas– por entidades de outro planeta chegando às páginas dos jornais.
Só uns poucos psiquiatras e algum outro ufólogo sério lhes deram crédito.
Os pobres ainda se recuperavam do impacto que uma década antes lhes produziu saber que os Discos Voadores começavam a descer aqui e lá, deixando ver a seus tripulantes de aspecto humanoide.
Mas esse assombro multiplicou-se ao descobrir que tanto as abduções como aqueles avistamentos de criaturas junto a objectos não identificados não eram coisa nova.
Astrónomos como Jacques Vallée ou experientes em folclore como Bertrand Méheust acharam relatos similares nas mitologías de todo mundo, e não faltaram os que viram em certas cenas de Tassili, a “capilla Sixtina” da arte rupestre africana, a recreação de abduções á cinco mil anos.
Que classe do fenómeno enfrentávamos?
Que interpretação tinham as pessoas de toda classe, condição, época histórica e formação intelectual tivessem descrito encontros com criaturas desconhecidas que os conduziram a lugares desconhecidos para ser submetidos a provas, inseminados ou monitorizados ao extremo?
Hoje, quem desconfiam da palavra destas testemunhas abdicam por explicações psicológicas mais ou menos elaboradas.
Para eles, as terríveis visões de agressores nocturnos que se deslizam ao interior dos dormitórios de suas vítimas são o fruto de alterações do sonho ou de personalidades propensas à fantasia. Mas, que eu saiba, nenhuma visão deixa cicatrizes.
E não se conhecem “terrores nocturnos” capazes de gerar reacções de stress - pós - traumático como as que se produzem em vítimas de violações, guerras ou actos de terrorismo.
Inclusive John Mack, eminente catedrático de Psiquiatria da Universidade de Harvard e prêmio Pulitzer, terminou convencido da veracidade das abduções, defendendo até a morte.
A recente estréia de um longa metragem de sucesso filmado em formato de falso documentá rio tem reavivado de novo o debate.
O mero fato de propo-lo convida-nos a explorar todas as teorias.
Desde as psicológicas às que defendem investigadores como John Keel, Andreas Faber-Kaiser ou Salvador Freixedo, que sustentam que nossa espécie é uma sorte de experimento de granja que, de tanto em tanto, é controlado por seus criadores.
Ainda que custe crê-lo, os que abduzem se comportam - se desse modo: seleccionam uns poucos sujeitos, vigiam-nos durante gerações –há casos que aparecem a documentar–, lhes implantar algo para os vigiar de perto e os reintegram na sua sociedade.
Será isso?
Somos propriedade deles”, como disse Charles Fort, avô dos modernos coleccionistas de mistérios?
E se o fosse - mos, porque seria?!
Inf - Más Allá de la Ciencia nº 252
www.masalladelaciencia.es
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Se você acha que foi abduzido ou conhece quem pode ter sido, estou conseguindo anular os implantes, que são utilizados pelos abdutores para encontrar e manter as vítimas. Não cobro e não aceito doações.
ResponderEliminarEntre em contato e será um prazer ajudar.
Master Merlin
mastermerlin@live.com