O movimento de luzes no céu de Campo Grande tem intrigado muitos moradores nos últimos dias.
Relatos de campo-grandenses nas redes sociais descrevem luzes estranhas no céu.
A cidade, que já atraiu os olhos do mundo inteiro com a aparição de um objeto durante um jogo de futebol no estádio Morenão, volta a falar sobre óvnis (objetos voadores não identificados).
Uma usuária do Facebook comentou ter visto luzes estranhas no céu durante a madrugada desta sexta-feira (11).
Ela afirma ter certeza de que não se tratava de um avião ou helicóptero. “Meu filho não dormiu a noite toda, fiquei olhando para janela de madrugada e vi umas luzes muito estranhas.
Nem no banheiro eu queria ir sozinha”, brinca.
Ela afirma ter certeza de que não se tratava de um avião ou helicóptero. “Meu filho não dormiu a noite toda, fiquei olhando para janela de madrugada e vi umas luzes muito estranhas.
Nem no banheiro eu queria ir sozinha”, brinca.
Segundo ela conta que, as luzes passavam na horizontal.
Moradora do bairro Jardim Itália, que não quis se identificar, conta que viu cerca de 30 objetos estranhos no céu na noite da quarta-feira (9).
“Eram tipos esferas se movem, desaparecem e aparecem ligeiramente em outra parte.
Eram vários, algo em torno de 30 mais ou menos”, descreve.
“Eram tipos esferas se movem, desaparecem e aparecem ligeiramente em outra parte.
Eram vários, algo em torno de 30 mais ou menos”, descreve.
Sem saber ao certo o que viu, muita gente recorreu ao Facebook para descobrir se outras pessoas também avistaram as luzes estranhas no céu da cidade.
Outro morador do Jardim Itália, o vendedor André Mansur conta que também viu os objetos que acendem e apagam a luz.
Ele conta que à princípio pensou que eram meteoros, mas logo viu que após caírem, as luzes começaram a trocar de lugar.
“Parecia meteoro, em seguida estourou como se fossem fogos de artifício.
Começaram a ficar alinhados, um do lado do outro, piscavam em sincronia, um acendia e outro apagava”, explica.
Começaram a ficar alinhados, um do lado do outro, piscavam em sincronia, um acendia e outro apagava”, explica.
O fenômeno aconteceu na quarta-feira (9) e, segundo ele, outros moradores do bairro também presenciaram os movimentos no céu.
“Eles falaram que também viram, estes objetos têm aparecido com frequência no bairro, eu acho que eram óvnis”.
Chuva de meteoros
O monitor do Clube de Astronomia Carl Sagan, da Casa da Ciência UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Dener Augusto, afirma que a explicação mais provável para as luzes vistas pelos moradores é a chuva de meteoros.
“Esta questão de luzes acendendo e apagando também pode ser explicada pela chuva porque quando um meteoro entra na atmosfera da Terra, ele começa a queimar e pedaços dele se soltam até entrar totalmente na atmosfera”.
“Esta questão de luzes acendendo e apagando também pode ser explicada pela chuva porque quando um meteoro entra na atmosfera da Terra, ele começa a queimar e pedaços dele se soltam até entrar totalmente na atmosfera”.
O fenômeno acontece de 19 de abril até o dia 28 de maio, e é visto a partir de ambos os hemisférios, mas o hemisfério sul é o mais favorecido por receber uma taxa em dobro de queda de meteoros em relação ao hemisfério norte.
Dener explica que a chuva de meteoros aconteceu nesta semana em Campo Grande e é associada ao cometa Halley. “Além dos meteoros, outra explicação seria algum lixo espacial, que entrou em contato com a atmosfera da terra”.
Dener explica que a chuva de meteoros aconteceu nesta semana em Campo Grande e é associada ao cometa Halley. “Além dos meteoros, outra explicação seria algum lixo espacial, que entrou em contato com a atmosfera da terra”.
Óvni do Morenão
Relatos de óvnis vistos no céu não são novidade na Capital. Ainda em 1982, uma história ficou conhecida quando um objeto cruzou o céu sobre o Estádio Morenão.
Com luzes fortes e silencioso, o objeto passou não chegou a ser registrado, mas se tornou uma lenda conhecida na cidade.
Com luzes fortes e silencioso, o objeto passou não chegou a ser registrado, mas se tornou uma lenda conhecida na cidade.
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