Não é difícil aceitar que de 13 de Maio a 13 de Outubro de 1917, Jacinta, Francisco e Lúcia presenciaram a aparição de uma figura feminina na Cova da Iria, em Fátima.
Contudo, as divergências começam quando se discute a natureza do ser que comunicou com os três pastorinhos.
Para a Igreja Católica não há dúvidas: a Nossa Senhora foi a figura das aparições.
Já para Fina d'Armada e Joaquim Fernandes, os autores das obras "Intervenção extraterrestre em Fátima", "As aparições de Fátima e o fenómeno OVNI" e "Fátima: nos Bastidores do Segredo", "a mulherzinha com uma idade aproximada de 15 anos, com 1,10m de altura e emitindo sons como zumbido de abelha" não representa qualquer figura religiosa.
Em suma, acreditam os autores, docentes de História e de Ciências Sociais e Humanas, respectivamente, o fenómeno poderá inscrever-se nas páginas da ovnilogia.
A hipótese pode parecer difícil de aceitar quando analisada à luz da realidade actual.
Mas suponha que vive num tempo e numa civilização futura, onde se consegue obter o domínio pleno do teletransporte e graças ao controlo do envelhecimento das células ou a terapias genéticas revolucionárias se torna vulgar dobrar um século de vida.
Não choca que façam parte deste mundo meios de transportes ultra-rápidos capazes de realizar viagens de enormes distâncias, nem é difícil imaginar que a curiosidade humana acabaria rapidamente por encontrar outros planetas e novas formas de vida, possivelmente inteligentes, com as quais desejaria entrar em contacto.
Perante este cenário, impõe-se a pergunta: o que seria indispensável à concretização de uma operação encarregue de planificar minuciosamente o contacto com outros seres planetários?
Para Fina d'Armada e Joaquim Fernandes - criador do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência da Universidade Fernando Pessoa, no Porto -, o anúncio da "Operação Fátima" seria uma das fases essenciais do contacto.
Talvez o surpreenda, mas as aparições na Cova da Iria foram realmente anunciadas.
A 7 de Fevereiro de 1917, Carlos Calderon, um "médium" famoso na época, recebeu uma mensagem sob a forma de escrita automática.
Ficou registado na acta da reunião que "um dos assistentes pediu papel e lápis e automaticamente escreveu da direita para a esquerda uma comunicação que não se pôde ler senão com o emprego de um espelho".
O conteúdo da mensagem referia que "a data de 13 de Maio será de grande alegria para os bons espíritas de todo o mundo".
Outro pré-anúncio foi divulgado nas páginas da imprensa diária portuguesa no próprio dia 13.
"O Primeiro de Janeiro", o "Jornal de Notícias" e o "Liberdade" publicaram um texto, datado da antevéspera, subscrito por um espírita de nome António, procedente do Porto. O postal enviado dizia: "Dia 13 do corrente vai dar-se um facto a respeito da guerra que impressionará fortemente toda a gente".
O milagre da multiplicação.
Agora imagine que está encarregado de continuar a operação.
Com certeza teria um especial cuidado na escolha e na preparação dos interlocutores desta experiência "visionária".
Fina d'Armada e Joaquim Fernandes concluíram no seu livro "Fátima: nos Bastidores do Segredo" que esta preparação existiu.
As pré-aparições foram descritas na época por pessoas que conviveram com Lúcia e mais tarde foram relatadas pela própria vidente.
Os interrogatório oficiais de 1923 registaram as declarações da mãe de Lúcia:
"No ano anterior ao das aparições ouviu a filha e a outras dizerem que tinham visto noutro lugar uma pessoa embrulhada num lençol".
Há ainda mais três testemunhos que corroboram o mesmo.
As conclusões dos autores apontam para a existência de quatro pré-aparições em 1916: duas com a dita Nossa Senhora e outras duas com vultos embrulhados num lençol.
Já sabemos que a "Operação Fátima" foi anunciada e os interlocutores previamente preparados.
Mas como terá sido possível a comunicação entre seres de naturezas distintas?
Carl Sagan, na obra "Contacto", propõe a matemática como linguagem universal destes contactos, mas no caso de Fátima não foi este o processo utilizado.
Nos registos dos relatos de Lúcia com a Virgem Maria, a vidente refere que a ouviu falar, mas "uma luz interior lhe fazia compreender o sentido das palavras".
No documento-chave do Processo Canónico de 1930 ficou redigido que "Lúcia durante o tempo da aparição parecia alheia a tudo quanto a rodeava, não tendo consciência do que lhe diziam e faziam ao pé dela, achando-se fora de si".
Os historiadores concluíram que o processo aparicional de Fátima deverá ter passado por uma alteração do estado de consciência dos pequenos pastores, e que não existiu produção vocal ordinária, mas sim uma espécie de tradução simultânea e directa no cérebro dos videntes, um fenómeno já referenciado em alguns contactos alienígenas.
Mas o que deu a Fátima uma dimensão internacional, perpetuando o fenómeno até aos nossos dias?
Se os portugueses não duvidam que "o segredo é a alma do negócio", Fina d'Armada e Joaquim Fernandes têm a certeza que o segredo foi a alma de Fátima.
A estratégia deveria garantir o sucesso futuro do contacto.
O que poderá ter surgido inesperado aos visitantes foi o desinteresse da ciência em analisar o fenómeno e o aproveitamento feito pela Igreja Católica.
Em 1917 falava-se apenas de "umas palavrinhas", que em 1927 se transformaram em dois segredos e em 1942 em três.
"Deu-se o milagre da multiplicação", ironizam.
A esta evolução não terá sido indiferente a actuação do bispo de Leiria que, em 1921, tomou as rédeas das aparições e colocou a única vidente viva em quarentena, desterrando-a da sua terra e silenciando-a.
Fina d'Armada e Joaquim Fernandes acreditam que os videntes nunca souberam qual era o segredo: "A ideia não era sabê-lo, mas transmitirem-no".
Apesar de reconhecerem que a hipótese "ovni" ainda não está comprovada, Fina d'Armada e Joaquim Fernandes não podem deixar de lembrar:
"É tão absurdo conceber um campo de trigo com uma única espiga, como um mundo único no vasto Universo".
"Fonte"
Um milagre religioso ou uma tentativa de contacto?!
Contudo, as divergências começam quando se discute a natureza do ser que comunicou com os três pastorinhos.
Para a Igreja Católica não há dúvidas: a Nossa Senhora foi a figura das aparições.
Já para Fina d'Armada e Joaquim Fernandes, os autores das obras "Intervenção extraterrestre em Fátima", "As aparições de Fátima e o fenómeno OVNI" e "Fátima: nos Bastidores do Segredo", "a mulherzinha com uma idade aproximada de 15 anos, com 1,10m de altura e emitindo sons como zumbido de abelha" não representa qualquer figura religiosa.
Em suma, acreditam os autores, docentes de História e de Ciências Sociais e Humanas, respectivamente, o fenómeno poderá inscrever-se nas páginas da ovnilogia.
A hipótese pode parecer difícil de aceitar quando analisada à luz da realidade actual.
Mas suponha que vive num tempo e numa civilização futura, onde se consegue obter o domínio pleno do teletransporte e graças ao controlo do envelhecimento das células ou a terapias genéticas revolucionárias se torna vulgar dobrar um século de vida.
Não choca que façam parte deste mundo meios de transportes ultra-rápidos capazes de realizar viagens de enormes distâncias, nem é difícil imaginar que a curiosidade humana acabaria rapidamente por encontrar outros planetas e novas formas de vida, possivelmente inteligentes, com as quais desejaria entrar em contacto.
Perante este cenário, impõe-se a pergunta: o que seria indispensável à concretização de uma operação encarregue de planificar minuciosamente o contacto com outros seres planetários?
Para Fina d'Armada e Joaquim Fernandes - criador do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência da Universidade Fernando Pessoa, no Porto -, o anúncio da "Operação Fátima" seria uma das fases essenciais do contacto.
Talvez o surpreenda, mas as aparições na Cova da Iria foram realmente anunciadas.
A 7 de Fevereiro de 1917, Carlos Calderon, um "médium" famoso na época, recebeu uma mensagem sob a forma de escrita automática.
Ficou registado na acta da reunião que "um dos assistentes pediu papel e lápis e automaticamente escreveu da direita para a esquerda uma comunicação que não se pôde ler senão com o emprego de um espelho".
O conteúdo da mensagem referia que "a data de 13 de Maio será de grande alegria para os bons espíritas de todo o mundo".
Outro pré-anúncio foi divulgado nas páginas da imprensa diária portuguesa no próprio dia 13.
"O Primeiro de Janeiro", o "Jornal de Notícias" e o "Liberdade" publicaram um texto, datado da antevéspera, subscrito por um espírita de nome António, procedente do Porto. O postal enviado dizia: "Dia 13 do corrente vai dar-se um facto a respeito da guerra que impressionará fortemente toda a gente".
O milagre da multiplicação.
Agora imagine que está encarregado de continuar a operação.
Com certeza teria um especial cuidado na escolha e na preparação dos interlocutores desta experiência "visionária".
Fina d'Armada e Joaquim Fernandes concluíram no seu livro "Fátima: nos Bastidores do Segredo" que esta preparação existiu.
As pré-aparições foram descritas na época por pessoas que conviveram com Lúcia e mais tarde foram relatadas pela própria vidente.
Os interrogatório oficiais de 1923 registaram as declarações da mãe de Lúcia:
"No ano anterior ao das aparições ouviu a filha e a outras dizerem que tinham visto noutro lugar uma pessoa embrulhada num lençol".
Há ainda mais três testemunhos que corroboram o mesmo.
As conclusões dos autores apontam para a existência de quatro pré-aparições em 1916: duas com a dita Nossa Senhora e outras duas com vultos embrulhados num lençol.
Já sabemos que a "Operação Fátima" foi anunciada e os interlocutores previamente preparados.
Mas como terá sido possível a comunicação entre seres de naturezas distintas?
Carl Sagan, na obra "Contacto", propõe a matemática como linguagem universal destes contactos, mas no caso de Fátima não foi este o processo utilizado.
Nos registos dos relatos de Lúcia com a Virgem Maria, a vidente refere que a ouviu falar, mas "uma luz interior lhe fazia compreender o sentido das palavras".
No documento-chave do Processo Canónico de 1930 ficou redigido que "Lúcia durante o tempo da aparição parecia alheia a tudo quanto a rodeava, não tendo consciência do que lhe diziam e faziam ao pé dela, achando-se fora de si".
Os historiadores concluíram que o processo aparicional de Fátima deverá ter passado por uma alteração do estado de consciência dos pequenos pastores, e que não existiu produção vocal ordinária, mas sim uma espécie de tradução simultânea e directa no cérebro dos videntes, um fenómeno já referenciado em alguns contactos alienígenas.
Mas o que deu a Fátima uma dimensão internacional, perpetuando o fenómeno até aos nossos dias?
Se os portugueses não duvidam que "o segredo é a alma do negócio", Fina d'Armada e Joaquim Fernandes têm a certeza que o segredo foi a alma de Fátima.
A estratégia deveria garantir o sucesso futuro do contacto.
O que poderá ter surgido inesperado aos visitantes foi o desinteresse da ciência em analisar o fenómeno e o aproveitamento feito pela Igreja Católica.
Em 1917 falava-se apenas de "umas palavrinhas", que em 1927 se transformaram em dois segredos e em 1942 em três.
"Deu-se o milagre da multiplicação", ironizam.
A esta evolução não terá sido indiferente a actuação do bispo de Leiria que, em 1921, tomou as rédeas das aparições e colocou a única vidente viva em quarentena, desterrando-a da sua terra e silenciando-a.
Fina d'Armada e Joaquim Fernandes acreditam que os videntes nunca souberam qual era o segredo: "A ideia não era sabê-lo, mas transmitirem-no".
Apesar de reconhecerem que a hipótese "ovni" ainda não está comprovada, Fina d'Armada e Joaquim Fernandes não podem deixar de lembrar:
"É tão absurdo conceber um campo de trigo com uma única espiga, como um mundo único no vasto Universo".
"Fonte"
Um milagre religioso ou uma tentativa de contacto?!
Claro que o segredo foi a alma do negócio, neste caso, e que negócio!
ResponderEliminarHaviam três testemunhas... é muita gente para guardar um segredo... então há que eliminar duas, enclausurar e fazer lavagem cerebral à mais velha!
Na verdade, nunca houve segredo nenhum, mas sim, a ocultação e manipulação dos factos.
No dia em que houver comunicação aberta com as gentes de lá de cima, a primeira coisa a acontecer, será a queda do Império que nos escraviza há milhares de anos, por isso, é que tentam a todo custo encobrir a verdade!
É tudo muito simples e lógico e só não o vê quem não quer ver...
Atenção!
ResponderEliminarLi alguns casos na Internet onde fenómenos como este de Fátima aconteceram noutros países.
Porque só em Fátima a igreja mostrou interesse no assunto!
A igreja sabe muito bem que o Sol não se move.
Existiu um padre que desmentiu o fenómeno de Fátima em relação à igreja e que tudo não passou de uma encenação.
Penso que esse padre, é o Padre Oliveira, mais conhecido como o Padre da Lixa...
EliminarPassa-se do oito para o oitenta... Claro que se passou algo lá, mas como esse padre não acredita em ETs... é mais fácil afirmar que tudo tenha sido encenação.
Houve uma multidão de testemunhas e o padre diz que foi tudo encenação!
Como é que naquele tempo podiam encenar o "Sol a bailar"?
Nesta área temos que questionar tudo e todos!
Penso que a Igreja não mostrou apenas interesse em Fátima...
Eliminarhttp://www.ciencia-online.net/2013/05/a-senhora-de-fatima-e-o-milagre-do-sol.html
ResponderEliminarO que não falta é informação sobre esta ocorrência.
ResponderEliminarFelizmente sou ateu XD
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarCada um tem liberdade para acreditar no que quiser, mas acreditar que não existe nenhuma realidade para além do que concebemos como material é apenas mais uma crença... Se não tem a certeza ou, melhor dizendo, na ausência de evidências ( embora a palavra evidência possa ser mais abrangente e tolerante do que muitos apregoam por aí...) a atitude mais correcta seria dizer: "não sei!". Para além disso, classificar-se apenas como ateu pode suscitar dúvidas, uma vez que existem muitos tipos de ateus: por exemplo, há ateus que são budistas e há ateus que são materialistas! (suponho que o seu caso seja o último, mas posso estar enganado). Depois, o problema da alguns ateus não está propriamente em aceitar a existência de algo transcendente, digamos assim, (não gosto de usar muito a palavra Deus, porque talvez, por várias razões, seja inadequado), os ateus muitas vezes simplesmente têm é aversão a um determinado conceito de Deus... Para além disso, é importante perceber que a religião tem muito de construção humana e é produto de uma certa cultura e às vezes torna-se necessário filtrar as coisas, mas isso não quer dizer que o "sobrenatural", digamos assim, não exista!
EliminarAqui está o vídeo do Padre Oliveira - https://www.youtube.com/watch?v=FFafXHrVi8E
ResponderEliminarE aqui um documentário completo sobre Fátima - https://www.youtube.com/watch?v=MhVvCjEAYB4
Obrigado, já marquei para assistir mais tarde.
Eliminarhttp://drpaccola.blogspot.com.br/2014/05/matrix-religiosas.html
EliminarEis aqui o 3º Segredo de Fátima
ResponderEliminarhttp://drpaccola.blogspot.com.br/2010/12/3-segredo-de-fatima.html
Tenha sido intervenção extraterrestre ( entendendo isto como entidades biológicas vindas de fora) ou não, concordando ou não com a teologia católica, etc, o facto é que, todos os anos, muita gente se junta ali e isso, por si só, pode gerar algo que não conseguimos compreender totalmente (ainda). A força do colectivo, intenções comuns, talvez tb estados interiores semelhantes, etc, todos direccionados e focados num mesmo lugar, tudo isso pode gerar algo que por vezes se manifesta e que não conseguimos compreender totalmente... Penso que não devemos fechar totalmente a nossa mente a certas possibilidades... https://www.youtube.com/watch?v=KlpbfBIInnU ( para provar que não estou apenas a conjecturar).
ResponderEliminarnão pode-se chamar de teologia uma coisa que empurrada guela abaixo. A pesquisa tem sido muito mais teologica do que essa teologia ignocrata. A seita de Roma corrompeu mundos e mentes e continua corrompendo sob o pálio do vil metal e manutenção de territórios e poder. Essa porra fudeu o mundo.
EliminarPaccola, não sei se entendi muito bem o sentido das suas duas primeiras frases. De qualquer da forma, eu penso que é evidente que posso chamar-lhe teologia católica-cristã e se fosse num contexto hindu ou judaico, chamaria-lhe outra coisa, são tudo teologias...Independentemente de corresponderem ou não à verdade, são, de facto, teologias! Eu não sou católico praticante nem sigo nenhum tipo de sistema religioso, por isso minha intenção não foi defender a Igreja Católica. Sou bastante critico em relação a muitos aspectos relacionados com a religião (principalmente a católica) e conheço minimamente a História... mas também não descarto tudo o que está relacionado com essa mesma religião... Apenas quis dizer que quando se juntam muitas pessoas, quer seja no âmbito da religião x ou y ou noutro contexto qualquer, por vezes gera-se algo que merece ser estudado e observado com detalhe...
EliminarJá viram que o Vaticano até um observatório! E vai construir um gigantesco se não estou em erro num deserto!
ResponderEliminarPorque será?
Pessoal vejam isto http://www.segredos.org/o-vaticano-e-os-extraterrestres/
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