Uma das fotos, de um OVNI ", na galeria do Google Earth.
Google Earth, Google, Google Terra elaborou uma galeria de fotos das imagens misteriosas tomadas por satélite acima do nosso planeta.
As fotos de pássaros a olho nú incluem um "objeto voador não identificado" que parece pairar sobre um campo, círculos, formas concêntricas gravado na terra, padrões estranhos, e anunciar que só pode ser visto do ar.
Google Earth é uma aplicação do Google que permite aos usuários visualizar monumentos, edifícios e cidades inteiras em fotos de satélite.
Enfermeira afirma ter visto um Ovni brilhante sobre uma colina, quebrou o seu silêncio sobre o Ministério da Defesa "MD", que sugeria de que nada mais era do que uma combinação entre um terramoto e um meteoro.
Pat Evans, cuja descrição se tratava de uma bola brilhante que viu em North Wales Berwyn Moutains, levou mais de três decadas sobre debates de pesquisadores em ufologia e cientistas.
Segundo o MD se tratava de "LIXO".
Sra. Evans enfermeira e parteira, já aposentada de funções, raramente fala deste evento, mas repetiu a alegação de que viu um Ovni a 23 de Janeiro de 1974, no episódio conhecido como o "Pais de Gales Roswell"
O incidente Roswell foi a suposta recuperação dos restos de destroços e cadáveres de um objecto que caiu perto de New Mexico, nos E.U.A em 1947.
Sra. Evans, a partir de Llandderfel, perto de Bala, disse: Ele não foi identificado porque não o conseguiram identificar, ele não poderia ter começado de uma outra forma, além de ser levado até lá, por isso tinha de ser um Ovni de alguma classificação!
Estou falando de algo que só poderia chegar ao local voando e aterrar.
Moradores ouviram um grande estrondo e viram a luz brilhante no céu sobre as Montanhas de Berwyn, nessa noite. Assista ao vídeo...
Alguns Ufologos afirmam que a explosão terá sido causada por um acidente de uma nave alienigena que de algum modo foi encoberto pelas autoridades.
A equipe de buscas e resgate da RAF VALLEY em Anglesey era destacada nessa noite para identificar destroços, mas não encontrou nada.
O Ministério da Defesa em investigação descobriu outros cinco relatórios de Ovnis sobre o Reino Unido nessas ultimas 10 horas a 23 de Janeiro, três no municipio de Counties, um em Lincolnshire e um outro em Sussex.
Os detalhes foram relatados pelo Ministério da Defesa, desclassificados e encontrados recentemente disponiveis nos arquivos online pelo Arquivo Nacional, ademitindo conta a modificação senhora Evans, que se dirigiu até á Montanha com as suas duas filhas, então com idades entre os 14 e 15, depois de ouvir um estrondo muito forte, que segundo o Ministério da Defesa alegava se tratar de lixo.
Evans "Eu sei o que vi".
Acabamos de ver esta grande bola brilhante e pulsante na Montanha.
Algumas luzes parecem estar espalhadas sobre a Montanha, e eu só queria ali ficar para ver o que resultado final.
Foi até desaparecerem "conta".
O inquerito da modificação encontrou testemunhas relatando, vendo geralmente uma luz brilhante no Noroeste que parecia cair no horizonte.
Um perito que realiza pesquisas independente sobre o incidente das Montanhas de Berwyn para a Sociedade Astrônomica Britânica relatou se tratar de uma bola de foto que era visível no Reino Unido durante a noite.
Desceu de uma altura apróximadamente de 120km a 35km antes de se desintegrar em Manchester.
As conclusões do Ministério da Defesa não convenceu muitos dos que testemunharam o acidente em primeira mão.
Um deles escreve numa carta preservada nos Arquivos: "ESSE" ALGO CAIU NAS MONTANHAS BERWYN NAQUELA NOITE EU ESTOU CERTO ".
Sra. Evans acrescentou: "Eu nunca vi nada como isso antes ou depois.
Eu não fasso idéia do que era".
Semana passada, a notícia de que o governo brasileiro criou um formulário para relatórios sobre OVNIs criou uma sensação na imprensa. Nada de novo, apenas uma mudança na documentação. Os relatos de coisas estranhas no céu continuaram a ser enviados para o Arquivo Nacional, e os mais antigos já podem ser consultados.
Nosso Ministério da Aeronáutica está um pouco atrasado em relação ao primeiro mundo. A Força Aérea dos Estados Unidos criou em arquivo assim, o projeto Livro Azul, em 1951, por aí. E a Inglaterra investiga essas coisas desde que a tripulação de um bombardeiro Lancaster foi seguida por um OVNI durante a Segunda Guerra Mundial.
Na ocasião, o primeiro ministro inglês, Winston Churchill ordenou que a história fosse mantida em segredo, para não abalar a confiança do povo inglês em suas forças armadas. O fato é que, durante as missões de bombardeio contra a Alemanha nazista e o Japão, as tripulações das Fortalezas voadoras viram muitas coisas estranhas, que eles chamavam de "foo fighters" - nome que acabou batizando uma banda de rock.
A sigla moderna OVNI (de Objeto Voador Não Identificado) foi criada no período pós-guerra, por volta de 1947, ano em que ocorreu o célebre Caso Roswell e o piloto Thomas Mantell morreu perseguindo uma dessas coisas no céu do Kentucky.
Divulgação
Dúvida: Fotos podem ser fabricadas
Por aqui
No Brasil, as visões de OVNIs começaram naquela época e houve até um avistamento sobre Pinheiral, no mesmo ano. Quem queria saber tudo sobre OVNIs não precisava consultar o Arquivo Nacional, era só comprar a revista "O Cruzeiro", que saia toda semana e tinha uma série de reportagens sobre o assunto. Os repórteres e fotógrafos da revista ficaram tão empolgados com os chamados discos voadores que acabaram criando um.
Em 1957, o fotógrafo Ed Keffel voltou da Barra da Tijuca com fotos sensacionais de um disco prateado, evoluindo sobre a praia. Naquela época, a Barra era um deserto de lagoas e dunas de areia, não existiam os prédios nem os condomínios atuais - estes só surgiram na década de 1970. O local era tão deserto que atraía casais de namorados.
Foi lá que a Norma Benguell foi estuprada no filme "Os Cafajestes", um dos maiores sucessos do cinema brasileiro naqueles tempos. O fato é que Keffel foi mandado para a Barra para fazer fotos de casais em atitudes comprometedoras e voltou com um disco voador.
As fotos eram tão nítidas, tão perfeitas que foram reproduzidas em revistas do mundo inteiro. Até hoje é possível encontrá-las em livros estrangeiros sobre ufologia.
O fotógrafo só revelou a verdade décadas depois, antes de morrer. Ele explicou que não encontrou casais de namorados naquela tarde e não queria voltar para a redação de mãos vazias. Arranjou um pires de alumínio e pediu que um colega o arremessasse para o céu. Surgiu assim, o primeiro OVNI "made in Brasil".
A fraude de "O Cruzeiro" prejudicou outra história parecida. A Marinha brasileira tinha um navio escola, um belo veleiro branco chamado Almirante Saldanha. O navio fazia cruzeiros pelo Atlântico Sul com uma tripulação de aspirantes de marinheiros. Em 1958, o fotógrafo Almir Baraúna acompanhou um desses cruzeiros até a ilha da Trindade, e ficou ancorado lá por alguns dias. Baraúna estava no convés quando viu os marujos gritando e apontando para o céu. Um OVNI tinha surgido por trás de um dos picos da ilha e fazia evoluções em plena luz do dia.
Baraúna disparou sua câmara fotográfica, sem nem mesmo ajustar o foco. As fotografias foram autenticadas pelo Ministério da Marinha e mostram um objeto elíptico, no formato de uma esfera muito achatada, movendo-se sobre as rochas vulcânicas da ilha. As imagens saíram na primeira página de todos os jornais, mas o governo, preocupado com a repercussão do incidente, não quis confirmar ou desmentir o avistamento. Mesmo testemunhado por toda a tripulação de um navio escola da Marinha.
Em 1987, tive a oportunidade de conversar com o fotógrafo no Rio de Janeiro. Baraúna jurou que as fotos eram autênticas e comenta que parecem fora de foco, porque foram feitas as pressas, sem tempo de ajustar a câmara, uma antiga Rolleiflex em formato de caixa.
Recentemente uma amiga da família de Baraúna contou que as fotos da ilha da Trindade também eram fraude, e que o OVNI teria sido feito com duas colheres. Mas não explicou porque nem os marinheiros do navio, nem o Ministério da Marinha desmentiram a história, em 1958.
Hoje, com as câmaras digitais e os telefones celulares é muito mais fácil captar imagens de coisas estranhas no céu. Mas continua difícil separar o que é fraude, da documentação genuína.
r muitVANCOUVER - Os relatórios chegaram de um objeto voador não identificado que paira por cima do Lago Cultus em Chilliwack, antes de Cristo na noite de Terça-feira.
ANÚNCIO
A história estalou na Demonstração de Jeff O'Neil da Raposa na Quarta-feira pela manhã durante o seu segmento de Telefones Aberto.
'Dallas' chamou na demonstração para informar que a sua amiga observou algumas luzes misteriosas que inundam o céu preto como carvão.
Por volta às 2h00, ela viu algumas luzes pairando por cima do lago,' Capitão Scotty da Demonstração de Jeff O'Neil revocada ao Sol.
Então, a demonstração de rádio recebeu um texto 'do Tonto' em Chilliwack, dizendo que ele também viu as luzes na Terça-feira pela noite.
Desde a nomeação deste artigo ao site web do Sol, os novos relatórios estiveram entrando sobre descobertas.
Alick, mandou-nos por correio eletrónico para dizer que ele obteu a foto do objeto realmente brilhante.'
Notei algo ímpar com um objeto realmente brilhante no céu a Sul oriental em direção a Chilliwack,' disse Alick. 'Pensei no início que fosse uma estrela ou o satélite mas durante o caminho reparei que era demasiado brilhante e ele moveu-se demasiado rápido e constante para ser um refletor de helicóptero.'
No sábado passado, eu e um casal de amigos que se encontravam fora olhando as estrelas, vimos algo muito parecido com o seu artigo.
As luzes não eram azuis, vermelhas e brancas.
Eram apenas mais brilhante do que qualquer outra coisa no céu.
Eram cerca de uma polegada mais ou menos tamanho sobre a sua distancias, e não em separado ou em conjunt.
Assistimos, por um pouco menos de um minuto e, em seguida, começou a desaparecer, completamente. Esta foi a Silver Bridge em Meadows Pitt.
Em baixo no fim deste artigo pode observar um vídeo descoberto em Victoria British Columbia.
OUTRAS DESCOBERTAS DE OVNI RECENTES
* Kreuger e o seu parceiro, que vivem na Ilha de Primavera de Sal, viram um OVNI por volta das 03:30h. Na quinta-feira pela manhã.
"Fui dormir realmente cedo, logo despertei-me por volta das 03:00h.
Lembrei-me das chuvas de meteoro que iria ocorrer, portanto saí do meu convés para observar.
Observei sete meteoros.
O céu da noite estava claro.
Foi então que vi esta estrela brilhante a se mover-se de uma forma errática.
Somente um ponto brilhante único de luz, indo NE, mas de um modo zig-zag.
Chamei atenção da minha parceira, portanto ele pode testemunhar.
Ela também o viu, até que ele desaparecesse atrás de árvores ..."
* O Odessa, do Vancouver mandou-nos por correio eletrónico para dizer que ela e quatro outros testemunharam um OVNI no dia 13 de Julho quando visitavam uma fazenda de ovelhas entre a área de Lago de Navajo e Canhão Zion no Utah.
Ela escreve: " às 21:30h observamos um OVNI no céu aproximadamente uns 15 minutos acima de nós mas houve também outra pequena bola da luz que separadamente volta e adiante ... muito perto de nós.
A fazenda de ovelhas é muito isolada fica a cinco milhas da fazenda mais próxima .
Não houve nenhuma outra fonte de iluminação perto de nós e apagamos todas das nossas luzes de cabana uma vez que vimos o OVNI.
Não há nenhuma explicação possível para esta esfera luminosa que sobrevoa as árvores a uma grande velocidade na nossa traseira, pode ter vindo de qualquer outra fonte. Esta experiência foi verdadeira e assombrosa e isto não é uma uma história. Isto é 100 % real, um objeto voador não identificado e 100 % de que não foi um avião.
Ele era um círculo redondo maciço brilhantemente iluminado com a luz branca.
Com os binóculos pude decifrar de fato a concha muito estranha ..."
Objecto luminoso sobre Sault St. Marie, Canadá 20 de Agosto
Dê uma observação so este filme.
Ovni capturado, um grande objecto luminoso que se desloca sobre Sault St. Marie, Canadá.
O objecto est cruzando o céu nocturno e claro, onde se odem observar nitidamente as estrelas.
O Ovni parece ser de um tamanho muito grande, fonte luminosa "brilhante"observada pela imagem.
Não parece se tratar de um Satélite ou estrela cadente, ou at mesmo uma aéronave convencional, quer pela sua forma neste momento.
Uma análise mais adicional deve ser tomada deste material.
OVNIS amendoados sobre Over Kelowna Colúmbia Britânica
Descrição Completa do Evento:
Recebi um texto na manhã de 14 de agosto de 2010 do meu irmão em Ontário me dizendo para ver o céu devido a uma chuva de meteoros.
Minha família gosta de ver o céu. Temos visto coisas tantas vezes. Agora eu estou encontrando este site e quero dizer-lhe sobre a nossa observação recente aqui em Kelowna. Meu filho e eu nos esquecemos da chuva de meteoros e ao ler o texto, no meu Facebook, vi outro lembrete na minha home page do meu irmão sobre a chuva de estrelas.
Eu li em voz alta para meu filho, e também pra o meu marido enquanto estava no WC. Quando eu e o meu filho olhamos para fora pela janela, Foi quando nós observamos uma luz vermelha piscando. "OMG! O que é que a luz piscar, eu disse ao meu filho. Meu filho chegou perto da janela e já estava em admiração e saltou e disse que não havia outra. Meu marido saiu do banheiro "WC" e veio ver o que estávamos observando.
Ele disse, vou buscar os binóculos, eu e meu filho estávamos colados à janela. Em seguida, nos encaminhamos para o exterior, no deck da frente. Olhei com os binóculos, depois dele e pude ver quando a luz vermelha piscando não estava piscando. Eu podia ver um objeto prateado (luminescentes). Ele me disse para pegar minha câmera. Eu animadamente tentei obter a configuração correta, mas, devido ao facto de ser uma camera nova com poucos dias para mim, eu não sabia onde os botões e configurações estavam no escuro.
Consegui colocá-lo em modo paisagem mas não estava se concentrando. O céu estava perfeito, nem uma nuvem nele. Enfim, o primeiro objeto foi parar no céu e, em seguida, um segundo acelerado para apanhar a o primeiro. Uma vez que eles eram muito próximos um do outro e ambos começaram se deslocar muito rapidamente. Quando a grande árvore, no quintal vizinhos do outro lado da rua, obstruir nossa visão Corri para a estrada para ter uma visão melhor, mas eles já não eram vistos no céu.
Meu marido disse que viu três objetos luminosos piscando em vermelho, o meu filho e eu v observamos dois. Chamei a polícia na manhã seguinte para ver se houve qualquer outras chamadas no que diz respeito às luzes vermelha piscando no céu. A Policia me perguntou o que eu quis dizer com uma luz vermelha piscando. (Eu sei que helicópteros e aviões não são assim. Tenho visto tantos nos céus noturnos tantas vezes). Minha resposta foi que eu não sabia o que eram.
Que estavam na nossa área. Eu disse-lhe que eram OVNIs. Eu disse que eu queria falar com alguém em relação a estes objectos. Disseran que chamariam alguém, mas ninguém não o fizeram. O meu filho tem 11 anos, e não conseguia dormir por um bom tempo. Ele estava com medo. Me, por outro lado penso que é surpreendente para ser uma testemunha a estes eventos e gostaria de conhecer os seres.
Então aqui estou eu, dias depois, ainda tentando encontrar respostas, devido à ninguém me ter chamando de volta em relação ao evento. Existiram outras testemunhas a este evento? Eu estou vendo que tem havido outras coisas acontecem na área de Kelowna em relação a uma mulher e seu filho e marido. E depois pesquisando naquela noite, eu encontrei lá foram outros avistamentos nos últimos anos de luzes vermelhas piscando no céu noturno.
Objecto muito semelhante ao observado pela familia segundo descrição.
TV Rede Globo lança confusão após revelação de Emilia Bittencourt, amiga do Fotografo "Almiro Baraúna" sobre Ovni na ilha Trindade em 1958.
A história até ao momento como a conhecemos e ficou registada
Sobre o Caso Ilha de Trindade
Em 16 de janeiro de 1958, o fotógrafo profissional fluminense Almiro Baraúna, a convite da Marinha brasileira, integrou a tripulação do navio-escola Almirante Saldanha, para pesquisar a Ilha da Trindade, no litoral do Espírito Santo. O navio-escola Almirante Saldanha realizava pesquisas relacionadas ao Ano Geofísico Internacional e possuía uma equipe de caça submarina na sua tripulação, que tinha como missão recolher espécies raras de peixes. Já Baraúna tinha o papel de fotografar o fundo do mar e documentar a pesquisa.
O navio estava atracado na Ilha da Trindade e se preparando para retornar ao continente quando algo insólito ocorreu. Era por volta das 12:15 horas e Almiro Baraúna estava deitado no convés, pois tinha se sentido mal. Repentinamente, começou uma grande movimentação e gritaria do pessoal de bordo. O capitão Viegas chamou Baraúna para que ele fotografasse um objeto metálico que apareceu sobrevoando o mar. Imediatamente Baraúna pegou sua máquina fotográfica Rolleiflex e bateu a primeira foto. Alguns segundos depois, Baraúna bateu a segunda foto. Logo em seguida, o objeto passou por trás do Pico Desejo, um dos pontos mais altos da ilha, o que fez com que ficasse fora do campo visual da tripulação do navio. Alguns segundos se passaram e o objeto reapareceu do outro lado do Pico Desejo, ficando novamente visível. Nesse momento Baraúna bateu uma terceira foto. O objeto aumenta drasticamente sua velocidade em direção do horizonte, mas Baraúna ainda conseguiu registrá-lo numa quarta foto, antes que ele desaparecer totalmente.
Na verdade Baraúna bateu seis fotos ao todo, mas duas delas ocorreram de forma acidental, quando ele foi empurrado pela tripulação, que corria de um lado ao outro em completa histeria diante da insólita visão do UFO. Numa delas aparece somente o mar e, na outra, um pequeno pedaço da ilha com o horizonte marítimo inclinado. De fato, toda a tripulação ficou bastante abalada com o episódio, sendo que alguns homens chegaram a apontar suas armas em direção do objeto.
O tempo de duração do incidente foi em torno de 14 segundos. O objeto, em forma do planeta Saturno, veio do mar, sobrevoou a Ilha da Trindade, passou por trás do Pico Desejo, retornou ao mar e disparou em altíssima velocidade, até se perder de vista na direção do horizonte.
Durante o episódio, toda a parte elétrica do navio apresentou um mau funcionamento, sendo que as lâmpadas ficaram fracas e o rádio ficou com o sinal ruim. Uma hora depois, quando todos já tinham se recuperado do susto, o comandante solicitou que Baraúna revelasse imediatamente as fotos. Para tanto, improvisaram um revelador num pequeno laboratório do navio. Baraúna retirou o filme da câmera na presença do capitão-de-corveta Carlos Alberto Bacellar, entre outros oficiais presentes, e revelou as fotos em cerca de 10 minutos. Segundo um relatório oficial do almirante-de-esquadra Antônio Maria de Carvalho (Documento Confidencial nº 0098/M-20), logo em seguida “os negativos foram mostrados a membros da tripulação, testemunhas oculares do aparecimento. Eles confirmaram que as imagens nos negativos eram idênticas ao que avistaram no ar”.
A revelação foi realizada com extremo cuidado, pois Baraúna não teve tempo de regular a abertura do diafragma no momento em que fez as fotos, o que produziu uma exposição exagerada do filme e, assim, havia o risco de se queimar os negativos durante o processo de revelação.
Tendo como base a análise dos negativos e os depoimentos das testemunhas, os peritos estimaram que o objeto tinha 40 metros de diâmetro, 07 metros de altura e estava a cerca de 14 quilômetros de distância do navio. O UFO voava com uma velocidade mínima de 1.200 km/h, sendo que a velocidade aumentou consideravelmente quando disparou na direção do horizonte, sumindo da vista das testemunhas.
Quando o navio finalmente começou a viagem de retorno ao continente, o comandante chamou Baraúna para uma conversa particular. Segundo Baraúna, o comandante afirmou que as fotos eram de propriedade militar. O comandante deixou claro para Baraúna que, antes de divulgá-las, era necessário obter a autorização da Marinha. O comandante também avisou Baraúna que ele seria chamado para depor sobre o incidente nas investigações militares do caso.
Quando o navio chegou em Vitória (ES), tendo que permanecer atracado por dois dias, Baraúna resolveu retornar para Niterói de ônibus. Chegando lá, tratou de ir imediatamente a um laboratório para ampliar as fotos do negativo já revelado. Depois de quatro dias, o comandante da Marinha procurou Baraúna para intimá-lo a comparecer no Serviço Secreto da Armada, sediado na cidade do Rio de Janeiro na época.
Chegando lá, Baraúna foi interrogado sobre diversos assuntos relativos ao caso, sendo que sua permanência foi das 08:00 até as 16:00 horas. Os militares pediram os negativos emprestados e Baraúna concedeu. Num primeiro momento, os militares levaram os negativos até o laboratório aerofotográfico da empresa Cruzeiro do Sul. Depois eles foram encaminhados para a Kodak, situado em Rochester (EUA). Os negativos foram alvos de testes eletrônicos e químicos, não sendo encontrado qualquer mínimo indício de fraude ou trucagem. Depois de vários dias, finalmente os militares devolveram os negativos e Baraúna notou que as suas bordas tinham sido raspadas. Depois de um mês, as fotos de Baraúna foram liberadas para divulgação pelo almirantado.
Mas antes que Baraúna pudesse divulgá-las, ele foi surpreendido pelo anúncio do jornal Correio da Manhã, que afirmava que publicaria com exclusividade as impressionantes fotos de Baraúna no dia seguinte. O jornal tinha obtido cópias das fotos diretamente do então presidente Juscelino Kubitschek, que estava passando alguns dias na cidade de Petrópolis, interior do Rio de Janeiro.
Diante disso, Baraúna procurou o jornalista João Martins e entregou cópias das fotos originais para que o caso fosse publicado pela revista O Cruzeiro, numa cobertura mais completa e precisa – o que acabou ofuscando o “furo jornalístico” do jornal Correio da Manhã. Posteriormente, foram feitas 40 cópias das fotos de Baraúna e distribuídas para os principais jornais do Rio de Janeiro. Assim, o Caso Ilha da Trindade acabou se tornando público e comentado por todo o país e pelo mundo.
Em abril daquele mesmo ano, o Estado-Maior da Armada se pronunciou oficialmente, após ter encerrado as suas investigações, confirmando a veracidade do caso e endossando a autenticidade das fotos de Almiro Baraúna. Porém, o relatório militar sobre o caso não foi divulgado sob alegação que se tratava de um documento confidencial.
Mas surpreendentemente, anos mais tarde, vários documentos relativos ao caso acabaram sendo divulgados numa revista argentina. Um dos documentos cita que havia acontecido vários avistamentos de UFOs na Ilha da Trindade, inclusive em data anterior ao incidente envolvendo as fotos de Almiro Baraúna. Esse relatório é encerrado com a seguinte declaração: "A partir da existência de informes pessoais e da evidência fotográfica de certo valor, considerando-se as circunstâncias em que foi obtida, admite-se a existência dos UFOs".
Depois de muitos anos e com abertura dos arquivos pela FAB "Força Aérea Brasileira", a TV Rede Globo efectua um programa onde aborda o tema Ovni. A comunidade de investigação de Objectos Voadores Não Identificados é apanhada de surpresa depois da desta revelação sobre o fotografo Almiro Baraúna, onde Emilia Bittencourt afirma que as fotografias em questão se tratavam de uma manobra do seu tio.
As fotografias eram nada mais nada menos que duas colheres invertidas segundo Emilia Bittencourt.
Porem se sabe que a sobrinha do fotografo Almiro Baraúna "Mara Baraúna" se recusa falar do assunto após convite da assessoria do director Petry.
Veja o vídeo com a programação.
Depois de muita agitação, indignação por parte da comunidade de Investigadores Brasileiros Ufologos,
Surge nova testemunha dos avistamentos de OVNIs na Ilha da Trindade
Alexandre de Carvalho Borges
Depois da matéria sobre OVNIs, veiculada em 15 de Agosto de 2010 no programa Fantástico da rede Globo, novas revelações surgem para compor o quebra-cabeça da famosa ocorrência ufológica da Ilha da Trindade. Um dos casos clássicos da Ufologia mundial foi tratado como uma fraude e as fotografias do OVNI, obtidas pelo fotógrafo civil Almiro Baraúna, rechaçadas como uma montagem arquitetada pelo próprio.
Horas depois da exibição do programa na noite de domingo, a sobrinha de Baraúna, Mara Baraúna, negou veementemente que seu tio tenha confessado a realização de fotomontagem.
Ela foi apresentada ao programa como tendo dado uma confirmação de que as fotos de seu tio eram apenas truque. Ela disse que nunca afirmou isso e que foi mal interpretada.
A matéria causou revolta na comunidade ufológica brasileira e o programa recebeu inúmeras críticas em seus canais de comunicação.
Tirando o lado negativo, os reflexos positivos começam a aparecer.
Uma nova testemunha, até então desconhecida do público, surge para confirmar que o episódio da passagem de um OVNI sobre a Ilha da Trindade foi real.
Estamos falando do militar João Francisco Bispo, oficial da Praça de Máquinas do Navio Almirante Saldanha, e que estava no navio no momento do acontecimento.
Bispo fazia parte da tripulação e serviu durante muito tempo embarcado no Almirante Saldanha em pesquisas oceanográficas.
Em verdade, essa testemunha já faleceu desde 1998 e o que será apresentado aqui é o relato do seu sobrinho.
Ele guarda até hoje as memórias do tio sobre aqueles singulares avistamentos de OVNIs na ilha. Falamos em avistamos (no plural mesmo), porque o caso Ilha da Trindade não é composto apenas de um único avistamento.
Pelos registros da Marinha, desde Dezembro de 1957 até Janeiro de 1958 (mês do episódio principal) ocorreram avistamentos na ilha.
Ademais, pelas pesquisas do falecido ufólogo Olavo Fontes, há mais relatos de semelhante objeto sobre a ilha e redondezas até o final daquele ano.
Nosso narrador é Valmir Araújo, ufólogo e pesquisador de campo do grupo UFOBAHIA, na Bahia. Assim ele começa falando sobre seu tio: O meu tio (adotivo), oficial de máquinas do Navio Escola Almirante Saldanha e posteriormente do Navio C-11 Barroso, após se aposentar, mudou-se do Rio de Janeiro onde residia, e voltou a morar em nossa terra natal, uma cidade do nosso recôncavo, onde veio a falecer em outubro de 1998.
Costumávamos nos encontrar toda semana (eu morava na época em Valença), na casa de minha tia e madrinha (também falecida), onde conversávamos sobre vários assuntos tais como religião, política e fenômenos insólitos, onde a Ufologia tinha grande destaque para ele.
Ele não acreditava em nenhuma religião, sempre me dizia que tudo era manipulação de massas e a história contada não era a verdadeira.
Foi aí que numa dessas conversas que durava a tarde inteira, lhe perguntei sobre o caso Trindade e se ele havia presenciado a aparição do UFO.â€
Valmir lembra, em conversas com o tio, que este chegou a assistir toda a agitação no convés, mas infelizmente foi incapaz de presenciar a passagem do OVNI porque se encontrava na Praça de Máquinas do navio naquele exato momento. Segundo relata o oficial ao sobrinho, “um colega veio lhe chamar para ver o Disco Voador.
Foram correndo para o convés onde já se encontrava a maioria dos tripulantes, bem como o comandante do navio e outros oficiais junto ao fotógrafo Almiro Baraúna que acabara de fazer as fotos do objeto.
Naquele momento ele não vira o OVNI devido ao objeto ter ido embora, mas, me falou que aquela não fora a primeira aparição na ilha de Trindade.
A posição de nova testemunha que traçamos aqui, apesar dela não ter sido testemunha ocular da passagem do OVNI, é a de que estava presente no barco no momento do avistamento e pôde presenciar toda a movimentação que se surgiu no convés.
Entretanto, ele foi testemunha ocular de um avistamento na ilha exatamente nos dias antecedentes ao fatídico dia 16 de Janeiro de 1958. Segundo relata seu sobrinho, Bispo afirmou que todos os que estavam com ele no momento do avistamento deste OVNI, afirmaram que o objeto era o mesmo registrado por Baraúna posteriormente.
Atesta ainda que as fotos de Baraúna foram reveladas no laboratório do navio logo após ao evento e que tudo fora registrado pelo comandante no diário de bordo.
Valmir finaliza questionando o tio que havia lido há algum tempo atrás uma matéria em que diziam que as fotos eram falsas, ao que o tio contestou de imediato tal notícia.
Avistamentos na ilha em dias e semanas antes das fotos de Baraúna eram conhecidos por integrantes da Marinha.
Na época, jornais publicaram que as fotografias obtidas por Baraúna não foram surpresa para a Marinha.
Ela já tinha conhecimento de relatos de OVNIs, narrados pelos seus oficias em semanas antes. No relatório sobre o caso Trindade pelo Capitão de Corveta José Geraldo Brandão, é descrito tais avistamos:
I - A 31 de Dezembro, 1957, um objeto aéreo não identificado (OANI) foi observado sobre a ilha, avistado pelo oficial médico primeiro-tenente MD Ignácio Carlos Moreira Murta, por um marinheiro e cinco trabalhadores. O avistamento ocorreu pela manhã, por volta das 7:50h;
II - Ele foi informado na mesma ocasião que idêntico objeto havia sido avistado anteriormente, em 5 de dezembro de 1957, por um trabalhador, também pela manhã e à mesma hora;
2. O capitão-de-corveta Bacellar também informou sobre um fenômeno que havia observado pessoalmente sobre a ilha, por duas vezes, em diferentes ocasiões, com a ajuda de um teodolito de alta precisão e em plena luz do dia."
Além disso, o relatório informa que, em uma dessas ocasiões, o Capitão de Corveta Bacellar não estava sozinho.
O OVNI foi testemunhado também pelo oficial médico, vários sargentos, marinheiros e um técnico civil do Departamento de Hidrografia e Navegação da Marinha.
Outras evidências foram levantadas pelos jornais da época. Em uma reportagem do jornal Folha da Tarde de 25 de Fevereiro de 1958, o repórter conseguiu entrevistar os tripulantes do navio assim que eles voltaram da ilha e atracaram em Santos (SP).
Relata que “várias confirmações de tripulantes do Almirante Saldanha, a propósito do aparecimento do objeto foram feitas à reportagem, e muitos deles se dizem testemunhas oculares da ocorrência.
Um sargento com quem palestramos disse-nos que fazia três dias que o estranho objeto vinha sobrevoando a ilha, entre dez e 11:30h. Surgindo sobre o pico da Crista do Galo, evoluindo em várias direções, até buscar a linha do horizonte, onde desaparecia, para, segundo após, retornar à sua posição anterior sobre a ilha. As notícias do aparecimento do objeto chegaram a bordo vindas da ilha desde que o Almirante Saldanha ali aportou. Os habitantes da ilha, inclusive autoridades, confirmaram a passagem do objeto, por várias vezes, nos três dias anteriores ao da chegada do navio-escola.
Valmir Araújo não soube precisar a data exata do avistamento do seu tio, mas é muito possível que ela tenha se dado nesses dias relatados pelo sargento acima.
Depois de mais de 50 anos das fotografias registradas na ilha, quase nenhum nome das testemunhas restou para a posteridade.
Em nossa pesquisa, contamos agora com o nome de doze tripulantes do navio, entre civis e militares, entre os que viram e não viram a passagem do OVNI.
Essa falta serviu de alimento para novas críticas ao caso, já que nos registros históricos seriam exatamente quatro vezes isso ou mesmo centenas de testemunhas. O que acontece é que muito provavelmente a própria Marinha não registrou o nome de todas elas e estes nomes perderam-se no tempo.
Por isso, a importância de se obter a maior quantidade de testemunhas, mesmo daquelas que não presenciaram ao vivo o OVNI das fotos.
Muito importante também são as testemunhas de avistamentos de dias anteriores e seguintes, como o João Bispo que agora informamos, pois compõem e fortalecem todo o cenário de manifestações ufológicas naqueles meses.
Quando em minha consulta, em 2002, ao Departamento de História Marítima e Naval da Marinha, solicitei nomes da tripulação do Navio Escola Almirante Saldanha do ano de 1958 e recebi resposta negativa. O Capitão-de-Corveta e chefe do departamento, Mônica Hartz O.
Moitrel, respondeu meu e-mail afirmando que lamentava participar a V.Sa. que apesar dos esforços envidados, não foi possível levantar a tripulação do navio Almirante Saldanha no ano de 1958.
Contudo podemos informar que neste ano o Almirante Saldanha foi comandado por três oficiais, a saber: CMG José Santos de Saldanha da Gama - 25/07/1957 à 27/05/1958; CMG Waldeck Lisboa Vampré - 27/05/1958 à 10/12/1958; e CF Epaminondas Branco Magoulas (interino) - 10/12/1958 à 3/02/1959.
Os esforços em busca de testemunhas continuam...
Será um erro por parte da TV GLOBO!
Deveria ter averiguado melhor esta questão antes de a levar a público!
A reacção nas paginas da Internet foram explosivas em relação da suposta fraude revelada pela sobrinha de Almiro Baraúna.
Porem depois desta manifestação de uma testemunha, existem evidencias que não coincidem!
Almiro Baraúna, pode efectivamente ter fabricado algumas fotografias de forma a ver os resultados de suas experiências.
Comum nos investigadores de Ovnis, que fabricam fotografias com objectos de variados feitios, cores etc.
Este tipo de foto ajuda na desmistificação de outras fotos já existentes.
Uma especie de contramendidas na fotografia.
Pode de alguma forma a sobrinha ter assistido a um desses eventos e estar a fazer confusão sobre as fotografias obtidas a bordo do Navio Almirante Saldanha.
Testemunha do avistamento do OVNI sobre a Ilha da Trindade comenta sobre as críticas ao caso ano 2008.
Alexandre de Carvalho Borges
Amilar Viera Filho, hoje com 77 anos de idade (essa entrevista foi realizada em 2003), foi testemunha ocular do famoso avistamento de um OVNI no ano de 1958 e que ficou mundialmente conhecido como o Caso da Ilha da Trindade.
Amilar vive com sua esposa na Praia de Icaraí, Niterói (RJ) e na época era o presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí, advogado e trabalhava no Banco do Brasil.
O caso da Ilha da Trindade é um clássico da Ufologia, sendo apontado pelos ufólogos como uma das maiores evidências do fenômeno OVNI sobre a Terra.
O caso seria apenas mais um nos arquivos ufológicos, se não fosse pelas impressionantes quatro fotografias do OVNI que foram obtidas pelo fotógrafo profissional Almiro Baraúna.
Essas fotografias rodaram o mundo, ilustram diversos livros sobre a temática e ainda são debatidas e discutidas até hoje, 50 anos após seu flagrante.
Desde a época do ocorrido as opiniões se dividiram, alguns jornais atacaram o fotógrafo e o acusaram de falsificação e de manipulação das fotografias.
Outros o defenderam por saber de sua idoneidade e por terem como evidência adicional a testemunha de várias outras pessoas que estavam a bordo do navio Almirante Saldanha, palco do avistamento.
As testemunhas observaram o OVNI sobrevoar o mar e a ilha, enquanto apenas Baraúna se preocupava em disparar sua máquina fotográfica e registrar o estranho objeto no céu.
O avistamento do OVNI foi muito rápido. Segundo cálculos efetuados pela Marinha do Brasil, não durou mais do que 14 segundos.
Apesar do tempo diminuto, algumas reportagens e artigos sobre o caso descreveram que muitas pessoas que estavam no convés do navio conseguiram testemunhar a passagem do OVNI. Na época, repórteres conseguiram entrevistar algumas delas e algumas outras deram depoimentos anônimos.
Entretanto, dessas testemunhas oculares, apenas ficou de conhecido para a posteridade os nomes de poucas delas. Isso dificulta o trabalho atual de buscar listar todas as testemunhas oculares do OVNI e de tentar reescrever o episódio com um novo olhar.
Dessas poucas testemunhas, o que se tem notícia é que a maioria já faleceu e outra parcela não pôde ser localizada.
O Amilar seria até o momento a única testemunha ainda viva e que teve seu nome publicado nos jornais da época e nos artigos que foram escritos ao longo dos anos sobre este polêmico episódio.
Até o presente momento, é de conhecimento de alguns nomes de pessoas que estavam no navio no momento do avistamento: o próprio fotógrafo Almiro Baraúna; Amilar Vieira Filho, presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí; José Teobaldo Viegas, capitão da reserva da Força Aérea Brasileira; Homero Ribeiro, 1º Tenente; Paulo Moreira da Silva, Capitão-de-Fragata; Mauro Andrade, funcionário do Banco de Londres; Aloísio Araújo, sem referência de função; José Saldanha da Gama, Capitão-de-Mar-e-Guerra; Carlos Ferreira Bacellar,Capitão-de-Corveta; Farias de Azevêdo, fotógrafo; Fernando, geólogo. Desses nomes, nem todos foram testemunhas oculares do OVNI, apesar de estarem no navio. Ademais, a presença no navio do geólogo Fernando também não está confirmada, já que pelos relatos ele provavelmente teria desembarcado antes na ilha.
Apesar de outros nomes de testemunhas não terem sido divulgados, existem registros em jornais da época e nos relatos do próprio Baraúna que repórteres conseguiram entrevistar alguns militares, mas que estes preferiram o anonimato.
Há referência a marinheiros e sargentos que presenciaram tudo, mas que infelizmente seus nomes não são conhecidos hoje.
A entrevista que segue foi realizada por telefone e esteve focada em perguntas elaboradas com base nas críticas da atualidade e também de velhas críticas que estão sendo recicladas hoje em dia. Amilar reafirma, depois de tantos anos, que realmente viu o inusitado OVNI e que a ocorrência foi real.
Anos depois do seu avistamento na Ilha da Trindade, ele ainda pôde presenciar outra observação, na presença de sua esposa, desta vez de um OSNI sobre a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro.
O que podemos tomar de lição sobre esse depoimento é que o episódio fica mais uma vez fortalecido, apesar das incoerências aqui e lá quando se reúne todos os documentos conhecidos sobre o caso até hoje.
Essas incoerências podem ser originadas de um ponto de vista particular de cada testemunha quando estão submetidas a uma observação de um evento de natureza desconhecida e sem parâmetros dentro do senso comum.
Não se pode descartar também que muitas incoerências podem ser originárias de fontes de informações erradas. Por fim, se houve fraude fotográfica perpetrada por Almiro Baraúna, esta nunca foi descoberta, apesar das análises efetuadas.
Como diz o entrevistado, se houve fraude nas fotografias, ela foi composta da mesma forma que a sua observação do OVNI na Ilha da Trindade.
Alexandre de Carvalho Borges: O senhor tem o nome das 48 testemunhas que viram o OVNI?
Amilar Vieira Filho: Não... Não tenho. Eu não tenho nem o nome do pessoal de bordo. Quem falou em 48 testemunhas? Eu nem sei disso, de que tinha 48 pessoas que viram esse objeto. Eu não tenho o menor conhecimento sobre isso.
Alexandre: Então não foi tanta gente que viu o objeto?
Amilar: Estava todo mundo no convés, todo mundo olhou, comentou, mas eu não sei se eram 48 pessoas que viram o objeto.
Alexandre: Existiu aquele reboliço e toda confusão a bordo do navio no momento do avistamento?
Amilar: Sim, teve aquele reboliço todo.
Alexandre: O senhor não tem nome de algum militar?
Amilar: Não, não tenho não. Eu conheci lá no barco o Bacellar [Capitão-de-Corveta Carlos Alberto Bacellar] e o comandante Saldanha da Gama [José Santos de Saldanha da Gama].
Alexandre: O Bacellar viu o OVNI?
Amilar: Não, o Bacellar não viu; e nem o comandante Saldanha da Gama. Foi uma observação muito rápida, não foi algo que demorasse.
Alexandre: O senhor já tinha conhecimento, antes de ocorrer o evento, de outros avistamentos na ilha anteriores a sua chegada e de seu grupo de Icaraí?
Amilar: A gente só ouviu falar de que objetos haviam aparecido antes na ilha depois de ter ocorrido o caso e ter sido fotografado pelo Baraúna. O Bacellar não tinha autorização para divulgar que tinha ocorrido avistamentos desses objetos na ilha.
Alexandre: Mas os senhores não ouviram nada, nenhum marinheiro havia comentado nada de que tinha sido avistados objetos na ilha?
Amilar: Não, eu nunca ouvi essa história. Até porque também nós só ficamos dois dias na ilha. O navio foi levar provisão pra ilha e nós mergulhamos dois dias apenas.
Alexandre: Pelas narrações históricas é dito que o senhor foi o primeiro a avistar o OVNI, daí chamou José Viegas [José Teobaldo Viegas, então capitão da reserva da FAB] e este chamou Almiro Baraúna, isso é verdade?
Amilar: Quem deve ter visto primeiro foi o Viegas, ele que chamou o Baraúna. Porque eu fui ver depois quando o objeto já estava do lado do pico Desejado.
Alexandre: Então foi o José Viegas que avistou o OVNI primeiro?
Amilar: É, foi o Viegas. O Viegas disse que viu porta, janela, etc. Eu não vi nada disso. Ele deu uma entrevista e eu fugi disso tudo porque eu achei que seria uma coisa meio ridícula. Eu não gosto de falar nesse assunto, nunca quis me envolver. Eu apenas dei uma entrevista na época para o jornal O GLOBO com minha filhinha no colo e falei para o repórter escrever o que eu havia dito mesmo, pra não aumentar mais nada.
Alexandre: Foi um acontecimento que marcou e influenciou a sua vida ou não teve relevância alguma?
Amilar: Não, eu apenas deixei de ir ao Banco trabalhar alguns dias. A Marinha de Guerra também pediu que a gente não revelasse nada. Um mês ficamos sem falar nada sobre o assunto. O Baraúna tinha uma combinação com os Diários Associados para poder publicar a reportagem com exclusividade logo que a Marinha liberasse a divulgação. Mas o que aconteceu foi que o diretor do Correio da Manhã viu as fotografias que estavam com o presidente Juscelino Kubitschek. O Correio da Manhã ia dar o "furo" na segunda-feira, então os Diários Associados publicaram também no mesmo dia.
Alexandre: Onde estão os outros integrantes do Clube de Caça Submarina de Icaraí?
Amilar: Nós éramos cinco. Almiro Baraúna já faleceu, Mauro Andrade [funcionário do Banco de Londres], Aloísio Araújo e José Viegas também já faleceram. Só tem eu vivo.
Alexandre: E o Farias de Azevêdo?
Amilar: Sim... O fotógrafo. Ele era um fotógrafo do Jornal do Brasil. Ele já faleceu também.
Alexandre: Onde estão os negativos hoje?
Amilar: Eu não sei! Baraúna já morreu e não sei o que aconteceu com eles. [Nota: É confirmado hoje que os negativos das fotos obtidas por Baraúna encontram-se de posse da viúva dele.]
Alexandre: O senhor viu os negativos a bordo?
Amilar: Vi, eu tenho as fotografias do disco aqui comigo, os positivos.
Alexandre: Uma das críticas atuais aponta de como os senhores conseguiram ver o formato do OVNI nos negativos depois de sua revelação a bordo do navio, já que ele era muito diminuto naquele negativo.
Amilar: Eu vou dizer uma coisa, eu não cheguei a ver. O negativo ficou com a Marinha de Guerra.
Alexandre: É dito pelos relatos da época que logo que Baraúna saiu da cabine de revelação a bordo do navio, ele mostrou os negativos a todos os militares que estavam do lado de fora.
Amilar: Mas eu não estava presente no momento da revelação. Eu estava no tombadilho do navio. Isso foi em 1958, eu era presidente do Clube de Caça Submarina de Icaraí e hoje eu já estou com 77 anos. Eu não tenho maiores detalhes para te falar não. Eu só vi um objeto luminoso e que quando parava mostrava sua cor cinzenta.
Alexandre: Então ele mudava de cor?
Amilar: Sim. Ele mudava de cor. Ele era luminoso quando eu vi do lado do pico Desejado. Depois quando ele começou a andar por cima da ilha ele ficou luminoso e foi indo até desaparecer no horizonte.
Alexandre: Na trajetória quando ele veio do mar ele estava com qual coloração?
Amilar: Quando eu vi o objeto ele já estava do lado do pico Desejado. Ao me chamarem ele já estava lá. Quando estava deslizando ele aumentou a luminosidade e continuou deslizando por cima da ilha até desaparecer no mar. Essa é a minha observação. Eu vi um objeto luminoso sem detalhe nenhum na superfície, mais nada.
Alexandre: O objeto girava, fazia algum movimento rotatório?
Amilar: Não, eu só vi o objeto cinza, ele acendeu e saiu correndo devagarzinho, aí foi aumentando a velocidade e indo assim até que desapareceu no horizonte do mar.
Alexandre: Neste acender ele tinha que coloração?
Amilar: Quando ele acendeu era uma espécie de luz florescente. A cor do objeto era cinza, mas eu não vi detalhes na superfície. Quando ele foi ficando mais luminoso ele foi se mexendo devagarzinho. Depois aquela luz foi aumentando e assim ele correu por cima da ilha até sumir. A minha observação foi essa. A chegada dele no pico eu não vi nada.
Alexandre: O radar de bordo captou o OVNI antes de ele ser avistado?
Amilar: Isso também não sei. Não tenho idéia.
Alexandre: O senhor foi chamado para depor na Marinha?
Amilar: Não, eu só fui procurado uma vez pelo repórter do jornal O GLOBO.
Alexandre: Nunca mais deu depoimento algum em qualquer lugar?
Amilar: Não, eu procurava evitar. Eu ia ao Banco para trabalhar e o pessoal fazia gozação; colocavam uma moeda assim e dizia que era um Disco Voador. Eu evitava por causa disso.
Alexandre: O que o senhor acha das críticas contra Baraúna, até mesmo pronunciadas por amigos dele na época, de que ele usou truques fotográficos forjando o OVNI?
Amilar: É porque Baraúna sempre foi um fotógrafo habilidoso. Fotografou tudo! Teve um artigo dele que andou fotografando a ficha da Frota Carioca. [Nota: Publicado na revista Mundo Ilustrado em 1954, antes do avistamento na ilha]. Mas o que me deixou mais de crédito, além de eu mesmo ter visto o objeto no céu, foi que os negativos foram tirados da máquina a bordo do navio. Ele não mexeu em mais nada. Os negativos foram apreendidos pela Marinha.
Alexandre: Algumas críticas atuais dizem que, já que no momento da revelação dos negativos dentro da cabine do navio, Baraúna se encontrava apenas com José Viegas, ele poderia ter feito uma espécie de parceira com o Viegas para fraudar as fotos lá dentro.
Amilar: Eu acredito que a revelação tenha sido feita com a presença de autoridades do navio, na presença deles. Não foi o Baraúna e nem o Viegas que revelaram sem que ninguém soubesse disso.
Alexandre: Mas é dito nos relatos da época que os militares ficaram fora do compartimento esperando a revelação. O Capitão Bacellar ficou do lado de fora da cabine esperando a revelação.
Amilar: Bem, eu não sei sobre isso porque eu fiquei no tombadilho do navio neste momento da revelação. Eu não posso lhe afiançar nada.
Alexandre: Outra crítica atual seria de que uma das fotos o OVNI estaria invertido em relação às outras fotos. A segunda foto quando o OVNI sobrevoava o morro Crista do Galo se pareceria com a primeira foto quando o OVNI ainda estava chegando à ilha, mas esta segunda foto o OVNI estaria invertido em relação à primeira.
Amilar: Isso eu não sei por que eu não sou técnico, não tenho como lhe dizer nada.
Alexandre: A crítica que questiona isso era de que Baraúna tinha fraudado. Em suma, Baraúna teria invertido e manipulado o OVNI da foto...
Amilar: Pode até ser. Mas que ele contou com o aparecimento do objeto no céu, isso eu estou dizendo por que eu observei o objeto. Eu vou afirmar isso aqui de vez!
Alexandre: "Pode até ser", como assim? De que ele fez algum truque?
Amilar: Não, não sei! Se ele fez algum truque, de como você está falando aí, de que ele preparou o filme, não sei, ele contou com o objeto no céu. Se ele fez algum truque, foi dentro do que foi visto no céu. Agora o que acontece, como os quatro do grupo já morreram e só tem apenas eu vivo, eu estou te dando a informação do que eu vi. Eu não tenho a menor dúvida que eu não tive ilusão de ótica nenhuma.
Alexandre: OK! Estou lhe perguntando isso porque a crítica de que tenha sido fraude foi muito citada, até mesmo amigos fotógrafos dele na época o atacaram.
Amilar: Eu nunca me meti no assunto desses objetos, mas não é porque eu seja cético. Minha mulher, por exemplo, acredita. Eu cheguei a ver junto com ela um objeto muito estranho em Niterói. Mas eu não vou dizer que é um Disco Voador, vou dizer apenas que é um objeto não identificado. Eu não gosto de falar nisso não, mas já que você me telefonou, eu estou por gentileza lhe dizendo o que eu vi. Eu já declarei o que eu vi, realmente apareceu um objeto no céu. Agora, Baraúna era um fotógrafo e tinha coleção de máquinas. Talvez ele até tenha sido premiado batendo essas fotos do objeto, quem sabe? Você pode até ter depoimentos de gente dizendo que ele fraudou etc., mas quando as autoridades enviaram os negativos para estudo no Serviço Aerofotogramétrico Cruzeiro do Sul eles concluíram que "não podiam dizer que houve fraude". Então veja, pode até ter havido, mas podia até ser uma fraude tão bem feita... Agora, se ele contou com o objeto no céu, contou, isso é inegável. Eu observei isso e depois eu me recolhi porque é muito desagradável as pessoas começarem a perguntar, eu nunca gostei disso. Eu não tenho o menor interesse em discutir se houve fraude ou não houve. Eu estou lhe dizendo que minha observação é essa, de que eu vi o objeto e não vou fugir disso nunca!
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A partir deste trecho, a entrevista com Amilar se encerra e ele passa o telefone para sua esposa, que não quis se identificar, para nos narrar um avistamento de um OSNI, desta vez sobre Niterói (em que Amilar também foi testemunha). Segue o breve relato de sua esposa abaixo.
Alexandre: Este outro avistamento de um objeto que vocês tiveram foi depois, ou antes, do avistamento da Ilha da Trindade?
Esposa Amilar (EA)
Alexandre: Houve fotografia?
EA: Não.
Alexandre: Como foi o avistamento?
EA: Eu morava numa vila em Niterói e como naquela época não tinha edifícios, deu pra gente observar muita coisa. Era por volta de 5:30 pra 6:00 da tarde em um lugar que tinha até muita gente e o curioso é não vi que ninguém comentando posteriormente sobre isso. O objeto que vi tinha luz em volta como se fosse um farol de automóvel, mas era de várias cores e no seu meio não tinha nenhuma coloração. Eu vi junto com o Amilar, com minha filha e uma tia minha. Todo mundo viu ao mesmo tempo.
Alexandre: O objeto se parecia com as fotografias do OVNI visto na Ilha da Trindade?
EA: Não.
Alexandre: Quanto tempo demorou a observação?
EA: Demorou muito. Sentamos no banco da praia e ficamos vendo a trajetória toda. Levou mais de meia hora. Quando o vi primeiramente ele estava muito baixo, depois subiu a uma altura relativamente ainda baixa. Nessa altura ele ficou parado com aquele colorido; depois foi subindo mais alto e o colorido já tinha sumido, ficando somente com uma luz clara como uma lua cheia. Em seguida, se dirigiu para a esquerda, depois foi para a direita e ficou entre o Pão de Açúcar e o Galeão fazendo um movimento de vai-e-vem e sobe e desce. Neste momento se observava somente uma luz e que depois escureceu. Logo mais, quando ele já estava um pouco mais próximo do Rio de Janeiro do que para Niterói, ele desceu e submergiu, mas não fez espuma e não deu reflexo.
Alexandre: Sobre o relato de 1958 do Amilar na Ilha da Trindade, o que a senhora achou depois que ele chegou em casa comentando o assunto?
EA: Chegou dizendo que viu um negócio estranhíssimo, não tinha forma e que andava diferente. Quando ele viu esse outro objeto ele percebeu que o movimento era o mesmo e também não fazia barulho.
Alexandre: A senhora conheceu o Almiro Baraúna?
EA: Sim, eu o achava uma pessoa muito séria. Era uma pessoa fechada e não era exibicionista.
Alexandre de Carvalho Borges, tem vindo a efectuar um optimo trabalho nesta área como também nos tem vindo a brilhantar com informações preciosas no fórum Ufo Portugal.
O mesmo em relação ao nosso amigo José Medeiros também integrante do fórum e que tem vindo a efectuar uma base da dados sobre todas as movimentações deste caso em particular.
Todos na área da Ufologia trabalham num conjunto da procura da realidade e dos factos.
Porem acredito e estou convicto que em breve teremos muitas mais surpresas.
Vamos continuar na procura de mais informações e evidencias.
Tudo em prol de uma Ufologia "Ovnilogia" limpa sem tabús.