sexta-feira, 24 de abril de 2015

A incrivel noite de 14 para 15 de Julho de 1979

Na história da Ovnilogia Nacional Portuguesa, existem casos ainda fora do conhecimento geral do público.
Este é mais um dos casos nacionais que tem escapado de alguma forma do conhecimento geral.
Eis mais um fantástico caso ocorrido em 1979 por um grupo de jovens.

Os amigos próximos tratam-me por Jorge.
Nasci em Lisboa no ano de 1957 e em Julho de 1979 tinha a idade de 21 anos.

Talvez pelo facto dos meus progenitores terem origens no mundo rural, ou também talvez pela opressão provocada pela verticalidade das fachadas dos altos prédios dos novos bairros da cidade de Lisboa que limitam o nosso horizonte, desde cedo, na minha juventude, senti a necessidade de espaços abertos e logo que a minha independência económica permitiu, sempre procurei fugir da cidade à mínima oportunidade.

Assim, mal os primeiros calores da Primavera se faziam sentir, era a Costa da Caparica o destino mais habitual aos fins-de-semana.

Tal como em muitos outros anteriores fins-de-semana, também no Sábado, dia 14 de Julho de 1979, ao final do dia, após o jantar, eu, na companhia da Isabel e do nosso amigo Mário, (ambos com 18 anos na altura) encetámos o caminho para a praia apanhando no Cais do Sodré o ferryboat que durante toda a noite assegurava a travessia do Tejo.
A viagem de Lisboa à Costa da Caparica, com pouco mais de 20 quilómetros, era muito mais divertida, pelo trajecto de Cacilhas, do que a directa pela ponte sobre o Tejo.

Depois de bebermos mais umas imperiais nas cervejarias de Cacilhas, tomámos a camioneta da Rodoviária Nacional que saía desta localidade e que percorrendo a antiga estrada, pelo interior de diversas localidades, passando até pela Trafaria, chegava ao Largo dos Pescadores, na Costa da Caparica 30 a 45 minutos mais tarde.

Já no molhe semeado de pontões junto ao mar, seguimos, como habitualmente, para a esquerda, na direcção da Fonte da Telha, deixando para trás as praias centrais mesmo em frente ao núcleo habitacional da Costa da Caparica e caminhámos à beira mar até ao nosso local habitual situado à beira das dunas entre a Praia da Mata e a praia da Riviera.

Para aqueles que desconhecem o sítio, devo esclarecer que a Costa da Caparica para além de ser uma pequena (em 1979) localidade da margem sul do Tejo, é igualmente uma vasta extensão de areal à beira mar, onde as praias se vão sucedendo ao longo de mais de 15 km.

 É muito difícil precisar agora as horas com exactidão, mas certamente que por volta da uma hora da manhã de Domingo, 15 de Julho desse ano de 1979, já estaríamos devidamente instalados para passar o resto das horas que faltavam para o sol nascer.

 É uma sensação magnífica: Uma noite sem vento nem frio e o céu absolutamente limpo e claro.
O cobertor estendido na areia e eu nele deitado de barriga para o ar, a deslumbrar-me com as incontáveis luzinhas que brilham no firmamento, embalado por um fundo sonoro do suave e sereno marulhar das ondas de um mar calmo a desvanecerem-se na areia da praia a uns trinta metros de nós.
Também se escutavam vozes e risos de provenientes de uns vultos de um pequeno grupo de pessoas jovens que aquela hora, naquela esplêndida noite, chapinhava por ali perto nas águas mornas da Costa.


Do ponto onde estávamos, olhando para direita avistava-se ao longe a claridade da iluminação pública da Costa da Caparica.
Olhando para a esquerda, para os lados da Fonte da Telha, adivinhava-se e a silhueta da linha das falésias por entre a escuridão do vazio, onde porém, numa faixa mais clara à beira mar, cintilavam pequenos pontos de luz, aqui e ali, de fogueiras na praia de outros grupos que tal como nós viviam este ambiente.
Por detrás de nós, erguiam-se umas dunas com não mais de um a dois metros de altura, as quais, contudo, nos isolavam da luz e dos ruídos de um ou outro carro (particularmente das motorizadas) que passavam ocasionalmente na estreita estrada que, a 400 metros, entre a arriba e a mata rasteira que se estende até à praia, liga a Costa da Caparica à Fonte da Telha.

Os meus companheiros da aventura, conversavam sobre qualquer coisa, enquanto eu fechei por momentos os olhos, saboreando tranquilamente a noite amena.

Então, passados poucos segundos, eles interrompem a conversa e num tom de voz alarmado, gritam, “O que é isto? Olha, olha… mas que raio se está a passar? O que é aquilo que vai ali?”.

Ainda de olhos fechados, a primeira ideia que me passou pela cabeça, seria a de que eles me estivessem a pregar uma partida, ou a tentar despertar-me da sonolência que devagarinho se ia apoderando de mim, e, portanto durante mais uns segundos mantive-me impávido, esperando que eles desistissem da suposta partida que me queriam fazer.
Até que, perante a crescente intensidade e notório alarmismo das suas exclamações, resolvi dar-lhes atenção e abri os olhos.

No preciso momento em que abro os olhos fiquei completamente estupefacto.
A escuridão tinha desaparecido e estava em pleno dia.
Uma claridade intensa, sem contudo, incomodar a vista iluminava tudo a nossa volta.
Ainda deitado, os meus olhos percorreram o espaço, alargando o raio de visão desde o infinito na minha vertical até à linha do horizonte no sentido da beira-mar, e nesse momento descubro que a fonte da luz é proveniente de um objecto que vindo do lado do mar, lentamente, sobrevoava agora a praia.

Com um movimento brusco ergui-me e sentei-me de pernas cruzadas sobre o cobertor, sem conseguir pronunciar qualquer palavra perante o inexplicável que me estava a ser dado observar.

Olhando para a direita e para a esquerda verifiquei que a claridade era total, praticamente como se fosse dia, embora com uma luz suave.

Para a direita, conforme referi, fica a Costa da Caparica.
O ponto onde estávamos na praia, ficava a cerca de 2 km de distância do último pontão da Costa da Caparica. Com a claridade que se estava a manifestar, via-se perfeitamente a sua forma.

Olhei então em frente, para o mar, e a minha atenção foi momentaneamente distraída, porque reparei que o grupo de jovens que, do qual, momentos antes apenas se ouvia os risinhos e o chapinhar na água, era constituído de facto, por apenas duas jovens, que a coberto da escuridão tomavam banho sem qualquer peça de roupa, e que agora, surpreendidas pela luz e exposta a sua nudez, procuravam desesperadamente ocultar as partes íntimas, enquanto corriam esbaforidas da água para fora.

Olhei de seguida para a esquerda, para o lado da Fonte da Telha e a claridade iluminava toda a extensão da praia, até onde a minha vista alcançava.
Vi nitidamente, como se fosse de dia, os pequenos grupos de pessoas à volta das fogueiras pela praia fora.

Eu diria que a luz não fazia sombras.
Tenho a sensação que a claridade banhava tudo e todos sem se verificar a projecção de sombras, como sucede naturalmente.

Voltei a erguer os olhos e a fixar a atenção no objecto que apresentava claramente uma forma circular, e que nesse momento já passava por cima de nós ligeiramente à direita da linha vertical do ponto onde nos encontrávamos (talvez 50 metros à nossa direita).

A luz, de um branco cristalino intenso jorrava de um espaço central da parte inferior do objecto, mas nada comparado com um feixe de luz concentrada.
Pelo contrário não se percebia exactamente de que ponto dessa zona central inferior do objecto ela era projectada.
O efeito luminoso nessa área do objecto assemelhava-se mais a uma ténue névoa simultaneamente brilhante e difusa, não permitindo discernir as formas do objecto por cima dela.

Entre a zona do centro, de onde provinha a luz branca, e a área exterior do objecto circular, brilhavam, com intensidade variável, luzes de cores absolutamente fantásticas: Vermelhos verdes azuis, mas com uma claridade diáfana muito superior à nossa vulgar luz de Néon, transmitindo-me uma sensação de profundo conforto.
Por momentos senti o desejo e a ilusão de que seria possível voar ou deixar-me submergir por aqueles brilhos esmeralda, rubis e azuláceos que delimitavam claramente o perímetro daquela coisa voadora.

Por esses momentos, deslocando-se o objecto quase por cima do ponto onde estávamos, nem eu nem os outros conseguimos a vislumbrar forma da parte superior do objecto.
Contudo à medida que ele se foi afastando e quando cruzou a linha das Arribas, para no instante seguinte desaparecer do nosso raio de visão, era perceptível que não havia claridade nem nenhuma fonte ou forma de luz no espaço e na área por cima do objecto.

O objecto, sempre emitindo estas luzes, e num absoluto silêncio, foi-se afastando lentamente da praia, sobrevoou a mata e, mais adiante, passou por cima das arribas, ponto a partir do qual deixámos de o poder observar, ficando a praia de novo no negrume da noite, e nós os três, boquiabertos sem conseguir articular qualquer frase coerente.

Não consegui determinar nem o tamanho do objecto nem a altitude a que voava.
Mas posso tentar fazer alguns cálculos.

Assim, tendo como referência a altura das arribas da Costa da Caparica (perto de 50 metros), eu diria que o objecto não voaria a mais de 100 metros de altitude, e que o seu diâmetro teria no máximo 10 a 20 metros.
A sua trajectória foi no sentido Sudoeste – Nordeste num andamento lento mas constante e sem qualquer emissão de som, ruído ou vibração.
Desde que surgiu sobre o mar, perto da praia, até se sumir por cima das arribas, afastadas de nós cerca de 1000 metros, a sua passagem terá tido uma duração de 30 a 60 segundos.

Como tinha os olhos fechados, não vi o exacto momento inicial desta manifestação.
Mas a Isabel e o Mário, que estavam ao meu lado na conversa, disseram-me, que se fez dia de um momento para o outro.
Ou seja, a luz foi activada no momento em que o objecto estaria já muito próximo sobre a praia. Curiosamente, apesar da sua potência, eu de olhos fechados não senti a sua luminosidade.
Mesmo com os olhos fechados, normalmente, qualquer pessoa apercebe-se da claridade do sol. Mas, naquele caso, embora a luz emitida pelo objecto tenha produzido uma claridade semelhante à do dia solar, eu só dei por ela quando abri os olhos.
Eu, como toda a gente nessa época, já tinha discutido com muitos amigos sobre a temática dos Óvnis, e embora não negasse a possibilidade de existir vida inteligente fora do nosso planeta, a minha posição sobre os relatos de avistamentos era, até aquele momento, como a do São Tomé: “Ver para crer”.

Ninguém me convence de que aquilo que vi, que era claramente um engenho e não um fenómeno da natureza, seja fruto da tecnologia da espécie humana, pelo menos da actual espécie humana.
Um objecto voador que não emite qualquer som, mas que ilumina a noite como se fosse dia, com uma luz com propriedades irreais, sugere uma ciência que se estivesse na posse de qualquer sociedade humana, lhe daria um controlo absoluto sobre o mundo.

Por outro lado, embora sendo um engenho, não me venham com histórias de armas secretas americanas ou soviéticas (sim, ainda estávamos no tempo da Guerra Fria).
Aquilo era tecnologia para projectar a espécie humana para o caminho das estrelas e para mais perto de Deus.

Acredito que, sendo eventualmente tecnologia terrena, a sua existência e consequentemente a sua utilização por parte de uma nova e superior consciência humana, certamente que anularia a fonte do mal, ou seja, a miséria que a ganância económica gera por esse mundo fora e da qual surgem os conflitos locais, os regionais e por fim os mundiais.
Mesmo que o detentor dessa ciência fosse uma potência materialista, individualista, e ávida do domínio mundial, ela seria certamente usada para ganhar vantagem sobre as outras potências concorrentes aos recursos do planeta, nem que se tivesse de passar por uma fase de destruição e conquista dos outros povos logo, para o efeito, classificados de atrasados, primitivos e bárbaros, como tantas vezes fizemos ao longo da história da humanidade.
Portanto essa arma seria naturalmente revelada e usada, como a bomba atómica foi revelada e usada, dando início à presente era atómica.

Naquela noite, as minhas profundas reflexões não eram muito diferentes daquelas que atrás acabei de expor. Porém, já cansado da discussão que o avistamento do fenómeno gerou entre nós os três, decidi por um ponto final no assunto, avançando a sugestão de que apenas teríamos avistado a queda de algum pedaço do Skylab que tivesse ficado para trás.

O SkyLab foi a primeira estação espacial norte-americana, tendo sido colocada em órbita da Terra a 14 Maio de 1973. Pesava 100 Toneladas e embora estivesse previsto ficar por muitos anos em órbita, sucedeu que a sua missão tinha acabado prematuramente dias antes da noite dos acontecimentos agora narrados.

Com efeito, foi na quarta-feira, 11 de Julho de 1979 que ocorreu a sua reentrada na atmosfera, tendo-se de imediato despenhado no Oceano Índico. Foram também encontrados destroços na Austrália.

Foi em virtude deste acontecimento que a data precisa do avistamento do Óvni na Costa da Caparica, na noite do Sábado seguinte, ficou devidamente registada na minha memória.

Quando o Sol nasceu, no Domingo, ainda estávamos um pouco confusos com o sucedido, mas a teoria do pedaço do Skylab que tinha retardado a sua reentrada, evitava, entre nós, a discussão de questões sem resposta.

Habitualmente só regressávamos a casa, depois do pôr-do-sol, mas naquele Domingo, a praia perdeu o interesse, e pela hora do almoço já íamos a caminho de Lisboa.

Nós sabíamos que tínhamos visto um fenómeno inexplicável.
Observámos que outras pessoas que estavam nas nossas imediações naquela praia naquela noite também o viram.
Agora, no regresso a casa, estávamos longe de imaginar que centenas, talvez mesmo milhares de outras pessoas tivessem igualmente avistado sobre a região de Lisboa, nessa noite, um objecto voador não identificado.

Quando chegámos á “civilização” fomos surpreendidos pela informação dos jornais, da rádio e da televisão que referia diversas testemunhas de avistamento: Pessoas a passear no Marquês de Pombal; Automobilistas em diversos pontos da cidade; Pessoal da Torre de controlo do Aeroporto da Portela e até, supostamente, o comandante de um avião da TAP que na altura fazia a aproximação ao aeroporto de Lisboa.

Da imprensa desse dia, veja-se o que escreviam os extintos Diário de Lisboa e Diário Popular sobre o ocorrido.

Os acontecimentos aqui narrados passaram-se já há mais de 30 anos, e embora continuem vivos na minha memória, poucas vezes tenho comentado o assunto.
Quando até os familiares próximos duvidam do relato, e aqueles que acreditam fazem-no por condescendência, a atitude óbvia era ficar calado.

Durante estes anos todos, aqueles que viram e que contam a história do que se passou naquela noite sofreram humilhações, porque cada um de nós tem estado só e isolado.
É a palavra de uma só pessoa contra a de uma sociedade de cépticos ao seu redor.

Agora, que temos ao nosso alcance de um poderoso meio de comunicação, está na altura de, pelo menos, juntarmos os nossos relatos, para que a memória dos factos não se perca.

Saudações amigas a todos.
Lisboa 6 de Fevereiro de 2010
Jorge

Certamente que esta foi uma das muitas histórias que se encontram por ser reveladas por quem viveu algo de extraordinário e inesquecível.

Fonte

32 comentários:

  1. A minha própria experiência foi narrada lá no H Gasolim Ultramarino. Traiu-me a memória entre Agosto e Julho. Mas os factos são os dessa noite.
    Cumprimentos

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  2. Se puder nos enviar mais detalhes agradecemos imenso ufo_portugal@sapo.pt

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  3. No meu caso, não tenho muito mais a acrescentar.
    Tem aqui recortes de dois jornais diários.
    Cumprimentos

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  4. Certamente deve ter sido uma observação extraordinária.
    Este caso relembra um outro ocorrido muitos anos depois na Costa Vicentina "Sines" ;-)
    Este é dos relatos mais detalhados que já vi.

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  5. Tenho o relato dos meus pais bem presente relativamente a esse dia, eles estavam no coreto em laveiras (Oeiras), haviam barraquinhas tipo feiras e a essa hora já estavam todas fechadas ou a terminarem de fechar e eles esconderam-se dentro de uma para namorarem... :P bom, sei que os irmãos da minha mãe estavam cá fora a brincarem com uma bola, quando apareceu uma luz fortíssima que iluminou tudo, e o mais estranho é que os irmãos ficaram imóveis e na posição em que estavam a brincar (pr ex. o que chutava a bola ficou com o pé no ar etc), quando terminou o clarão eles foram ter com os irmãos da minha mãe que por sinal não se lembram de nada, os meus pais acreditam que por estarem sobre uma placa de alumínio não foram afectados... Eles nem queriam acreditar que tinham sido os únicos a verem até que no dia seguinte viram as noticias que saíram... Os meus pais tinham 16/17 anos quando ocorreu, no verão de 1979! Sempre achei a história fantástica. Cmpts a todos.

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  6. Gostaria de publicar sua história aqui, Ana Patricia! Pode ser?

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. RECORDO PORQUE, FELIZMENTE; VI.
    TINHA 23 ANOS.
    ASSISTI NA ZONA DO AREEIRO/AVENIDA DE ROMA, EM LISBOA.
    A INTENSIDADE E A BRANCURA DA LUZ ERA SURPREENDENTE.
    NUNCA MAIS DUVIDEI DA EXISTÊNCIA NO UNIVERSO DE OUTRAS VIDAS OU DIMENSÔES.

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  10. eu assisti á passagem desse ovni na venda-nova-amadora,tinha acabado de sair da casa da namorada e quando estava na rua a despedir-me dela, que se encontrava á janela no 1º andar, os dois vimos o objecto que passou por cima de nós sem um som e que deixou toda a rua iluminada, como não tomámos nota de nada e normalmente saia de casa dela por volta da meia-noite, ficou essa hora como referência. no outro dia lembro-me de sair num jornal que mais pessoas tinham visto o mesmo "ovni" mas a imprensa dizia que tinha sido vénus.grande mentira pois claro, hoje que leio relatos sobre esse avistamento não tenho qualquer dúvida que era um ovni. obrigado a todos que escreveram sobre isto que se passou em 1979, tinha eu 20 anos,por não me sentir sozinho nem ser considerado maluco ou com visões.Um grande abraço para todos.

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  11. Tenho bem presente essa noite. Estava em Lisboa com um amigo. De repente tudo ficou iluminado como se fosse de dia, mas com uma cor estranha, claramente azulada. Esta é a melhor forma que tenho de a caracterizar. Foi extremamente rápido e não vi mais nada para além da luz a iluminar tudo, cruzando o céu de Norte para Sul.

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  12. Também observei este fenómeno na Costa da Caparica, mas não cheguei a olhar para o céu, pelo que não observei qualquer objecto... Mas a luz que descrevem era mesmo assim.... Fez-se dia, mas de uma tonalidade branca azulada estranhíssima e desconhecida. Curioso é que antes desta observação generalizada, pelas 2 horas da madrugada de sábado, ia de carro com o meu pai na via rápida, direção da Costa de Caparica, fez-se um clarão idêntico e o nosso carro foi-se abaixo! Este fenómeno dos automóveis costuma ser relatado em diversos casos de observação de ovnis...!

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    1. Eu vinha também na via rápida e vi o clarão, no sítio onde são agora as piscinas, faz um certo monte e vi 7m clarão por trás, pensei que era um fogo na Costa. Depois de fazer a curva o clarão desapareceu... reportei nestes comentários mais abaixo, eu era assistente de bordo da TAP e vinha de um voo.

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  13. Já observei alguns objetos no céu, diferentes de tudo o que conhecemos,
    já registei em foto um objeto dos chamados não identificados ! Mas devo dizer que investigo este tema, há mais de 45 anos.

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  14. Se tiverem registos fotográficos não exitem em nos enviar 😉 ufo_portugal@sapo.pt
    Partilhem com a sociedade as vossas experiências, história de vida com este assunto.

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    1. Desculpe corrigi-lo, mas escreve-se hesitem, verbo hesitar.

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  15. A minha avo, o meu avo e o meu tio-avo viram estas luzes. O meu avo estava a atravessar o rio, enquanto a minha avo e o meu tio avo estavam no Feijó..

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  16. Boas. Posso dizer que tive o privilégio de partilhar este encontro. Estava no serviço militar no Grupo 2 de Escolas da Armada e de repente tudo ficou claro. Surpreendido, procurei saber de onde vinha a luz e eis que vislumbre no céu, vindo da zona da Costa da Caparica, um objecto bastante luminoso, com luzes de várias cores, em direcção a Lisboa . Foi fascinante, um momento inesquecível.

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  17. Tal e qual como descreveu! !...nessa noite, eu também o vi, mas em Belas, Sintra!...regressava de um baile nos bombeiros e quando estava a chegar a casa, a noite transformou-se em dia por breves segundos, depois o objecto (deu para reparar que era enorme, pois ao seguir viagem emitiu uma luz vermelha não muito forte, o qual deu para visualizar o seu tamanho) seguiu viagem, mas não muito rápido. Já passaram uns anitos, mas mantenho a imagem na memória, pois o objecto estava mesmo por cima de mim. Na altura tornou-se tabu,podermos falar do assunto, pois os jornais e a TV, vieram desmentir dizendo que se tratava de um balão meteorológico. Sei o que vi e de balão nada tinha.

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  18. Este ano faço 51 anos, naquela "noite mágica" de 15 de Julho de 1979 tinha 12 anos, presenciei de uma perspectiva completamente diferente aquela visão deslumbrante e hipnótica com outras três crianças, ou seja, éramos quatro. A Lua estava na passagem para minguante, pelo que no local onde estávamos era como que um projector de luz naquela máquina extraordinária, não tínhamos a nossa volta a "poluição" das luzes da cidade ou de qualquer outro lugar, mais ainda porque passou por cima das nossas cabeças a uns 40, 50 metros e ainda não estava a emitir o tão falado clarão de luz branca. Vimos nitidamente as imensamente coloridas luzes estroboscopicas, ouvia-se como que um ligeiro sopro de uma brisa e sons tipo "beep" electrónico em tom baixo mas audível. A percepção das dimensões da nave extraterrestre com que ficámos foi de mais ou menos 50 metros de comprimento, uns 20 metros de largura e uns 15 metros de altura (formato do tipo caixa de sapatos) ovalizada na base. Não tenho receio de ser ridicularizado ou desacreditado porque na minha memória estão guardados para sempre os acontecimentos daquela noite. Por vezes converso com o meu irmão gémeo sobre o assunto já que ele foi uma das testemunhas presenciais. Desde então ninguém me poderá convencer de que a espécie humana tem um Universo infinito apenas para si. Que ideia absurda!! Nem abstrata se lhe poderá qualificar. Ass: M.J.P.V.N.

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  19. No texto anterior não mencionei o local do avistamento, foi no pinhal do Meco, próximo da praia das bicas, num campo de férias com duas habitações pré-fabricadas, pertença das Aldeias SOS, onde todos os Verões passávamos as férias escolares. Aquela data o local ainda não tinha electrificação, pelo que eram usados candeeiros a petróleo e também a gás, portanto a partir da hora do recolher todas aquelas fontes de luz eram desligadas e apenas usávamos pequenas lanternas. Porém naquela noite unicamente com a claridade da Lua e das estrelas tínhamos um amplo campo de visão e nenhuma das pessoas que testemunhou o acontecimento tinha lanterna. A abertura (descampado) no meio desse pinhal teria uns 400 metros por 200 sendo que o fenómeno ocorreu ao longo do comprimento daquela área a uma velocidade não superior a 15 ou 15 Km/h bem devagar mesmo, por esse facto ficou bem vincada a percepção de imagem e de som na nossa memória. Ass:M.J.P.V.N.

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  20. Vou contar uma "curiosidade" que me aconteceu na manhã a seguir a esse avistamento!
    Eu tinha nessa altura 12 anos. Era já um entusiasta da Ovniologia juntamente com o meu pai. Estava de férias em Castelo de Paiva (terra dos meus pais). Não assistimos a nada porque estavamos dentro de casa do meu tio!
    Na manhã seguinte, antes das 09:00 horas, fomos para Arouca de carro (eu, os meus pais e um primo). Eu ia sentado atrás do condutor. A estrada que liga Castelo de Paiva a Arouca é "rural": atravessa diversos montes e muitos quilómetros em que não se viam outros carros. A
    A determinada altura, ainda no meio dos montes, haviam uns campos do lado esquerdo, mas ligeiramente elevados.
    O que me chamou a atenção foi para aí a uns 20, ou 30 metros uma estrutura levantada nesse campo e alguns "homens" à sua volta. A estrutura parecia um sino, mas muito alta e parecia de metal. Não era um tradicional monte de palha, isso eu conhecia bem. Aquilo era mais alto e pareceu-me de tal forma estranho que o meu comentário foi:
    "Olha, está ali um OVNI pousado!".
    O meu pai que estava a conduzir sorriu e disse que era melhor não parar para ir ver porque senão ainda eramos raptados.
    Seguimos viagem e, quando chegamos a Arouca, já se falava do acontecimento. Também foi visto por muitas pessoas em Arouca.
    Somente fomos embora passados 2 dias. Mas nunca mais conseguimos descobrir o sítio onde eu vi o que quer que fosse.

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  21. Os meus pais tinham compromissos em Arouca. Se calhar por isso é que não voltamos para trás. Também não sabíamos da anomalia observada, porque senão estou convencido que o meu pai tinha parado o carro. Quanto mais não fosse para vermos o que era.

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  22. Depois destes anos todos recordei algo latente na minha memória; com dezassete anos fumava cigarros proibidos com amigos num sábado à noite, com amigos, perto de Sete Rios, mais propriamente num antigo fontanário no fundo da calçada de Palma de Baixo. A noite tornou-se branca de luz por breve instantes e todos duvidámos do que tinhamos presenciado. Aconteceu e eu vi a Luz!

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  23. Eu vi!! Pensava que tinha sido em 1978, ano em que entrei para a TAP, mas faz sentido que fosse nessa data. Sei que era verão, eu fui assistente de bordo da TAP e tinha casa na Costa da Caparica. Estava a chegar de um voo de Las Palmas, tinha um mini 1275GTI na altura, eram cerca das 2h da manhã, antes de chegar à curva onde ficam agora as piscinas, vi um grande clarão de fogo atrás do monte, não podendo ver de que lado vinha, temi que fosse um incêndio enorme que pudesse ter atingido a minha casa que era logo ali, perto do mar, no início da av.25 de Abril, na altura Frederico Ulrich.Depois de fazer a curva, na reta antes dos sinais, já não vi o tal clarão gigante, o que achei muito estranho.... no dia seguinte vinha no jornal que foi avistado um ovni na Costa da Caparica e o chão na Fonte da Telha, queimou árvores e estava uma marca em círculo enorme . Pensei que realmente.,.,não estava maluca!

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  24. Tenho 61 anos.
    Nesse dia,tinha 20 anos e estava precisamente na Costa da Caparica, praia do Rei.
    O ovni foi observado na direcção do mar para a praia e ao chegar fez um ângulo de 90° na direção norte(Lisboa).
    Era circular e no momento que ficou sobre as nossas cabeças tinha uma cor alaranjada, cor de fogo.
    Rodava entre si em alta velocidade.
    Nessa tarde procurei as notícias nos jornais encontrei-a no Diário Popular. A noticia relatava este avistamento até à praia Vieira de Leiria.
    Joaquim Marques Baptista.

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  25. Eu não assisti porque estava a dormir mas os meus pais e os meus irmãos viram, estávamos de férias na Ericeira. Há pouco tempo conversámos sobre esse assunto e o que os meus irmãos contam é absolutamente compatível com que aqui é contado. Acho muito estranho não encontrar referências em sites de ovniologia.

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  26. Eu vi.
    Já tive a sensação de olharem para mim com aquele ar de "mas que raio de cenas é fumavas nesse tempo?"
    Mas sei o que vi, estava lúcido, pacatamente no meu quarto, conversando com o meu irmão, eu tinha 17 anos e ele 19.
    Estávamos em família, de férias, numa zona de pouquíssima iluminação, a cerca de 2 km da Vila da Ericeira. Como é normal no Verão, em tempo de férias, ainda para mais num sábado, estávamos bem acordados. Não havia estores nem reposteiros, apenas um cortinado muito fino, que permitia a entrada da luz dos faróis dos poucos carros que, ocasionalmente, curvavam no caminho de terra batida junto a um moínho que se avistava da janela do nosso quarto, que dava para as traseiras.
    De súbito, o quarto fica totalmente iluminado. Comentámos que aquelas luzes pareciam fortes demais para serem de um carro a cerca de 100 metros... mas, ainda hesitámos em ir ver. Quando a luz, em breves segundos, se tornou tão intensa como se fosse meio-dia, corremos para a janela e... era mesmo a noite tornada dia!
    Só se pode descrever assim: deixou de ser noite e passou a ser dia, com uma luz tão branca quanto a do Sol, sem, contudo, causar encandeamento, nem sombras. Ficámos, como dizer?, sem palavras.
    De repente, ouvimos os nossos pais, cujo quarto dava para a frente da casa, gritarem "vocês estão a ver isto? De onde é que isto vem?".
    A luz durou, com grande intensidade, cerca de 1 minuto. Depois, reduziu-se progressivamente, ainda teve um novo fulgor de brevíssimos segundos, acabando por desaparecer totalmente.
    Objectos não vi, luzes coloridas também não.
    Mas isto vi e conheço várias pessoas que também viram, todas na zona de Lisboa.
    Não acredito em vida extra-terrestre, nem duvido de que exista. Simplesmente, o assunto não desperta o meu interesse.
    Todavia, acho estranho que, depois de, num primeiro momento, os noticiários da RTP (única estação em 1979) se terem interessado tão fortemente pelo assunto (com entrevistas a testemunhas e tudo), o assunto tenha sido esquecido, tão completamente que... tudo pareça não ser mais do que uma alucinação colectiva. Quem esconde o quê? E porquê?
    Deixo o meu testemunho para que "os malucos" se sintam mais acompanhados.

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  27. Foi exatamente assim. Tudo branco.

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