Estudo da agência espacial dos Estados Unidos vai ter uma duração de nove meses e vai ser conduzido de forma independente às investigações feitas pelo Pentágono para desvendar os mistérios relatados por vários pilotos do exército.
Depois do Pentágono, é a vez da NASA. A agência espacial norte-americana anunciou, esta quinta-feira, que vai juntar-se à busca por óvnis (Objetos Voadores Não Identificados), com a formação de uma equipa que vai analisar “observações de eventos que não podem ser identificados como aeronaves ou fenómenos naturais”.
O objetivo, explica a agência espacial, é trazer uma perspetiva científica para o esforço de compreender melhor os vários avistamentos registados recentemente por agências de Defesa norte-americanas. O líder da missão científica considera que esta é uma missão “de alto risco e alto impacto” da qual a agência não se devia esconder.
“A NASA acredita que as ferramentas de descoberta científica são poderosas e aplicam-se aqui também. Temos as ferramentas e a equipa que nos podem ajudar a melhorar a nossa compreensão do desconhecido. Essa é a própria definição do que é ciência. Isso é o que fazemos", disse Thomas Zurbuchen, líder do departamento de missão científica da NASA, num discurso na Academia Nacional de Ciência, Engenharia e Medicina.
Recorde-se que este anúncio acontece algumas semanas depois de uma audição no Congresso norte-americano sobre o assunto, em que o Pentágono admitiu ter dezenas de relatos, particularmente de pilotos da força aérea. De acordo com um relatório dos serviços de informações, existem mais de 140 observações que as autoridades não conseguem justificar.
O relatório de nove páginas não era particularmente detalhado e não permitiu tirar qualquer conclusão, com os especialistas das forças armadas a excluir a hipótese de estes avistamentos serem parte de um programa tecnológico militar de potências rivais, como a Rússia ou a China. Porém, as autoridades sublinham que também não existem provas de que se trata de objetos de origem extraterrestre.
“Não há evidências de que os OVNI sejam de origem extraterrestre”, escreveu a agência num comunicado.
O estudo da NASA vai ter uma duração de nove meses e vai ser, segundo a agência espacial, conduzido de forma independente às investigações feitas pelo Pentágono. “Existem potenciais impactos de segurança nacional e contrainteligência e não é isso que fazemos. E não vamos entrar por aí na NASA”, revelou Zurbuchen.
No mês de maio, o diretor-adjunto de Defesa para Inteligência e Segurança dos EUA, Ronald Moultrie , e o diretor-adjunto de Inteligência Naval, Scott Bray, revelaram, perante os deputados, que receberam pelo menos 400 alertas de avistamentos de óvnis desde 2004.
A última vez que o governo dos EUA falou publicamente sobre este tema foi em 1970, ano em que pôs fim ao projeto "Livro Azul", que analisou 12.618 alertas de óvnis detetados pela Força Aérea norte-americana entre 1952 e 1969.
Em 2017, os deputados tiveram conhecimento que o Pentágono deu início, de forma discreta, a um projeto muito semelhante para investigar estes fenómenos aéreos não identificados, como são agora designados pelas autoridades.
O Pentágono admite que existem, de facto, relatos de militares da Força Aérea sobre esses fenómenos, para os quais não têm explicação. Ainda assim, Ronald Moultrie garantiu que o Pentágono está "comprometido no seu esforço de determinar as origens" destes.
Fonte CNN
A NASA que acabe é com o airbrushing das coisas estranhas que o pessoal encontra nas fotos de satélite da lua (Google Earth, etc)
ResponderEliminarIsso sim, seria um bom começo.