Trecho do programa Globo Repórter - Contatos Imediatos.
Descrição do caso:
O ano era 1971. Um agricultor semi-analfabeto da cidade de Três Corações (MG) chamado Arlindo Gabriel dos Santos saiu para caçar tatu.
Arlindo estava caçando com dois amigos e, quando eles estavam a uns seis quilômetros de distância da sede de sua fazenda, decidiram se separar. Cada qual teria tomado um rumo diferente.
Depois de um pequeno tempo, Arlindo avistou um objeto estranho descer no chão e que, inevitavelmente, o deixou cismado.
Curiosos, decidiu se aproximar para observar melhor o objeto.
Pelas suas descrições, o objeto tinha um formato cilíndrico com 50 centímetros de largura e 1,5 metros de comprimento, uma base circular escura e uma esfera na sua parte superior de cores branca e vermelha.
Arlindo tinha levando uma câmera fotográfica que estava embrulhada em um embornal de pano e, sendo assim, teve a oportunidade de fotografar o objeto por uma vez, até que o mesmo desapareceu inexplicavelmente.
Logo em seguida, desceu um outro objeto que tinha o formato ovóide e com uma haste na sua parte inferior.
Essa haste parecia uma espada e, na parte superior, tinha algo que parecia ser uma espécie de hélice.
Arlindo tirou uma foto do objeto até que o mesmo começou a emitir um ruído e, logo em seguida, se transformado numa névoa – que logo desapareceu.
Depois dessas duas aparições súbitas e seus respectivos desaparecimentos, Arlindo voltou a andar mais um pouco e, de repente, desceu um terceiro objeto. Este tinha a forma de um barril de um metro de altura e era listrado nas cores branco e vermelho.
Este objeto também parecia ter uma espécie de hélice na sua parte superior. Arlindo não hesitou: também fotografou o inusitado aparelho.
Tal qual os dois anteriores, o objeto desapareceu logo em seguida sem que Arlindo pudesse reparar como isso aconteceu.
Arlindo então andou uns dez metros na direção do local onde o objeto estava antes de desaparecer.
Sua intenção era ver se conseguia encontrar alguma coisa que lhe indicasse o que estaria acontecendo e como aqueles objetos teriam sumido.
E é exatamente neste momento que um enorme OVNI com o formato de um ovo e todo branco desce diante de Arlindo – numa distância de apenas um metro. Conforme a descrição da testemunha, o objeto tinha um ruído parecido com o de um motor de carro afogado.
O aparelho tnha no mínimo uns dez metros de diâmetro e uns oito metros de altura e, antes de ele pousar no chão, saiu uma espécie de trem de pouso que consistia em quatro hastes pequeninas – algo como uns seis ou sete centímetros de largura.
Arlindo tentou fotografar este OVNI, porém ele emitiu um feixe de luz na sua direção que provocou uma dor nos seus olhos.
Imediatamente, Arlindo largou todas as suas coisas no chão e saiu correndo, temendo o que poderia acontecer com ele.Para seu desespero, Arlindo mal conseguiu se distanciar uns dez metros do OVNI pois o objeto disparou uma espécie de relâmpago que o atingiu em cheio – Arlindo ficou totalmente paralisado após ser atingido.
Sem compreender o que lhe estava prendendo, Arlindo tentou olhar para trás e viu dois alienígenas que pareciam ser iguais a nós.
Os seres estavam usando roupas que cobriam todo o seu corpo, além de capacetes justos que cobriam quase toda as suas cabeças.
Eles também estavam usando luvas.
Só era possível ver os rostos das criaturas, pois os capacetes tinham vidros transparentes na frente.
Os dois alienígenas foram até Arlindo e o pegaram, sendo que um foi no seu lado direito e o outro do lado esquerdo.
Nesse momento, Arlindo suplicou: “Pelo amor de Deus, me soltem!”.
Neste exato momento ele ouviu uma resposta de um dos alienígenas que, inclusive, mexeu a boca para falar: “Em nome de Deus, nós todos somos irmãos”.
O interessante é que o som não parecia sair de sua boca e sim de uma caixa que estava pendurada nas costas dos alienígenas.
Desta caixa saia uma espécie de tubo que estava conectado no capacete deles.
O outro alienígena falou logo em seguida: “Não fazemos mal a ninguém, apenas queremos uma informação”.
E assim eles levaram Arlindo em direção do OVNI.
Quando chegaram diante da nave, Arlindo pode ver que este tinha uma porta com uma escada de quatro degraus e, ainda, havia outro alienígena parado ali, esperando-os.
Esta criatura perguntou para Arlindo se ele não tinha visto uma “zurca” ali por perto.
Arlindo disse que não e perguntou o que é uma “zurca”.
Então o alienígena explicou que era um aparelho que eles transmitiram de lá para cá.
O ser perguntou para Arlindo se ele “tinha inteligência”.
Arlindo respondeu negativamente ao aparente chefe da nave.
Este então fez um sinal e finalmente os seres pegaram Arlindo e levaram-no para o interior do OVNI ainda quando estava do lado de fora, Arlindo reparou que nas proximidades da porta de entrada da nave a temperatura estava mais baixa que no ambiente do local.
Quando entraram, Arlindo percebeu que a temperatura era bem mais fria que do lado de fora.
Era como se houvesse um ar condicionado no interior da nave.
Outro detalhe interessante é que, além de frio, ele reparou num cheiro que julgou ser parecido com o de poeira.
Além dos três alienígenas que Arlindo viu ainda do lado de fora, dentro da nave havia outros três, sendo que um deles era do sexo feminino.
Ao entrar, imediatamente Arlindo viu outros dois seres que estavam sentados numa espécie de cadeira.
Ambos estavam usando capacetes como os outros.
A impressão que Arlindo teve é que – segundo suas próprias palavras – “eles estariam batendo máquina” (Arlindo comparou a atividade dos tripulantes com datilografia).
Talvez tal julgamento fosse motivado em função do barulho que fazia enquanto os seres estavam mexendo nos dispositivos internos da nave.
No entanto, ao entrarem, logo as criaturas pararam e conversaram com os três que foram lá fora capturar Arlindo. Inclusive ele reparou que eles chacoalhavam a cabeça em alguns momentos.
Arlindo não entendeu absolutamente nada do que os seres alienígenas conversavam entre si.
De repente apareceu uma moça, que teria vindo de outro compartimento do OVNI que não estaria usando capacete.
Ela era loira e de rosto rosado.
Ela estava usando um aparelho no ouvido com o que Arlindo comparou com um “ouvidor de telefone”. Inicialmente, a alienígena conversou com os outros seres, na qual foi impossível para Arlindo entender uma única palavra.
Logo em seguida, a criatura e um dos alienígenas masculinos levaram Arlindo para um outro cômodo da nave, na qual tinha um aparelho parecido com uma geladeira.
A “moça” pegou uma espécie de varinha enquanto o outro ser começou a mexer nos botões deste aparelho que Arlindo comparou com uma geladeira.
O aparelho tinha um monitor e, assim que apareceu uma imagem, a alienígena feminina usava a varinha para apontar para os objetos que apareciam nesse monitor.
Segundo Arlindo, essa criatura aparentemente fêmea começou a explicar detalhes sobre sua civilização, a forma que eles conseguiam vencer as distâncias astronômicas e outras várias informações importantíssimas – que, infelizmente, não foi possível se resgatar nada em seus depoimentos devido a limitação cultural de Arlindo.
Ele não entendeu nada e não se interessou em perguntar para a criatura o que não conseguia entender.
É lógico que Arlindo poderia estar se sentindo intimidado ou mesmo, em função da situação incomum – um seqüestro alienígena – não estava em condição de raciocinar normalmente.
Depois que a criatura lhe passou diversas informações, Arlindo foi levado para o cômodo anterior e percebeu que um dos seres também tinha tirado o capacete. Segundo Arlindo, eles eram muito parecidos conosco, sendo que ele só reparou uma pequena diferença: a testa deles era um pouco diferente – embora Arlindo foi incapaz de dizer exatamente qual era a diferença no sentido anatômico.
Já a boca Arlindo descreveu que parecia um corte com lábios bem fininhos.
Neste momento, as criaturas teriam lhe dito que: “Nós somos da mesma matéria, do mesmo sangue e vivemos o mesmo trabalho”.
Depois disso, Arlindo foi levado para fora da nave e os seres ainda lhe avisaram: “Proteja a vista, que o aparelho condena a vista”.
Os alienígenas conduziram Arlindo até a saída e Arlindo, por sua vez, desceu sozinho as escadas.
O interessante é que Arlindo não conseguiu olhar para traz, pois ele se sentia meio “preso” – um efeito que ele nunca conseguiu explicar.
Talvez isso ainda fosse alguma influência dos extraterrestres sobre Arlindo.
Depois de tudo isso, Arlindo teve de andar de volta um bom “pedaço” até que encontrasse seus dois amigos que tinham ido caçar com ele.
Arlindo se sentia enjoado e com um pouco de tontura – sensações que duraram bastante tempo.
No momento do contato com os alienígenas, Arlindo tinha deixado suas coisas caídas no chão e, quando retornou para procurar, ele acabou não achando nada. Porém reparou que o trem de pouso da nave tinha deixado marcas profundas no terreno.
Logo a notícia de sua experiência com os alienígenas se tornou a grande sensação da cidade de Baependi.
E, inevitavelmente, acabou chegando nos ouvidos da imprensa que deu todo um tratamento sensacionalista ao incidente com manchetes de grande apelo público nos jornais.
Obviamente este caso logo chegou também ao conhecimento do ufólogo Ubirajara Franco Rodrigues, que tratou de entrar em contato com Arlindo Gabriel dos Santos.
Levado até o local onde teria se dado o incidente pelo próprio Arlindo, Ubirajara Rodrigues fez moldes de gesso das marcas do trem de pouso e, ainda, eles acharam o embornal que Arlindo tinha perdido no momento do contato.
A princípio Arlindo ficou em dúvida se aquele era mesmo o seu embornal, pois o mesmo estava com várias figuras desenhadas que pareciam uma espécie de escrita.
O embornal de Arlindo era liso e não tinha qualquer figura pintada nele.
Depois de alguma análise descobriu-se que a linguagem estranha no embornal parciea ser hebraico arcaico.
Como os textos do Pergaminhos do Mar Morto.
Com relação às supostas fotografias obtidas por Arlindo, infelizmente as fotos não mostravam as supostas três sondas que tinham descido antes do pouso da nave tripulada.
Verificado por Ubirajara Franco Rodrigues, a câmera acabou sofrendo uma grave avaria: a chapa interna de proteção do filme estava queimada e coberta de fuligem. É possível que isto tenha acontecido no momento que Arlindo tentou tirar uma fotografia do OVNI e este, por sua vez, emitiu um feixe de luz que acabou lhe paralisando e também, como conseqüência do feixe, estragou sua câmera fotográfica.
A fuligem que cobria a placa interna do sistema de disparo pode ter sido provocada por uma reação química em função de uma exposição ao calor ou uma grande energia luminosa.
Mas sem dúvida, o “ponto alto” deste caso seria as estranhas pinturas do embornal de Arlindo.