quinta-feira, 18 de setembro de 2014

DESAFIO AOS PORTUGUESES ( PARTE 1 )

Desafio aos Portugueses

Iª PARTE



(A começar por aqueles que deviam ser os garantes da existência da Nação como organismo sadio e com futuro mas cujas chefias, em troca sabe-se lá de quê, não cumprem com as suas obrigações e refiro-me às Forças Armadas).


Iª Parte
Heróis do mar, nobre Povo, Nação valente e imortal.
Levantai hoje, de novo, o esplendor de Portugal.
Entre as brumas da memória, ó Pátria sente-se a voz,
Dos teus egrégios avós, que há-de guiar-te à vitória.
Às armas, às armas, sobre a terra e sobre o mar, 
Às armas, às armas, pela Pátria lutar.
Contra os Anglo-Saxões, Alemães, Russos, Chineses, Árabes e outros que tais, marchar, marchar, antes  que nos tirem tudo o que cá vieram buscar.
Exa.  
Tem esta o fim de pedir-lhe o favor de tomar a sério a proposta para criar um ORGANISMO PSICO-COSMONÁUTICO para fazer de Portugal a única potência espacial da Terra, com base em ligações a Raças Cósmicas.
Peço-lhe o favor de não condenar antes de investigar.
A Força Aérea Portuguesa nada diz sobre o fenómeno OVNI.
A Força Aérea Brasileira e o governo do Brasil, já reconheceram o Fenómeno OVNI mas não sabem explicá-lo nem tirar partido dele.
Já outros países além do Brasil, como a França, a Bélgica, o Uruguai, a Rússia, o Chile, etc., o fizeram mas, também eles, nada conseguem retirar de bom disso.
É a isso que me proponho, caso aceite ajudar a criar o citado organismo.
O que se segue é, apenas, um conjunto de Ideias.
Que Deus o(a) ilumine e o(a) guarde pois, do seu empenho, dependerá a vida ou morte de milhares de milhões de pessoas, incluindo você e os seus.
Sim, porque os “Tempos” são chegados e um erro, agora, transformará em tragédia algo que poderia ser maravilhoso e o seu pensamento, a sua palavra, a sua acção têm um poder que, somados ao de muitos outros, nada nem ninguém pode parar.
Temos pouco mais de dois anos para podermos travar o processo que levará à destruição da Humanidade (a partir de 2017) e, em tão pouco tempo, temos muito a fazer.
Sei que não temos Organismos adequados no País para este tipo de estudos mas pode-se sempre criá-los.
Sei que as Forças Armadas têm um orçamento muito magro mas não será necessário muito dinheiro para avançarmos para algo concreto.
Além disso conhece, com certeza, pessoas ou organismos interessadas em investigar estes assuntos e que poderá convencer a liderar um Projecto deste tipo.
Não sou nenhum iluminado mas disto sei muito mais que você e a esmagadora maioria de pessoas deste desgraçado Planeta e deste ainda mais desgraçado País.
O que é preciso é que se começe algo de novo, abordando estes problemas de variadas maneiras.
É, sobretudo, preciso empenho – vontade.  O resto virá por acréscimo.
Você só vê 1% do Universo.
Os outros 99% são matéria escura, coisa que não brilha nem reflecte nada. Identificar essa monstruosa massa invisível é a tarefa mais importante dos cosmologistas. 
Por Flávio Dieguez 
Imagine só a situação. Você coloca na balança 10 bolinhas de gude, pesando 1 grama cada uma, e logicamente espera obter um peso total de 10 gramas. Só que, em vez disso, a balança regista 1000 gramas, um número 100 vezes maior. Pergunta: o que mais pode haver na balança além das bolinhas? Trocando os brinquedos pelos astros, a mesma pergunta pode ser feita a respeito do Universo, pois somando toda a matéria contida em estrelas, planetas, galáxias e qualquer outro astro conhecido chega-se, no máximo, a 1% de tudo o que existe lá fora. Os 99% restantes são uma incógnita. Uma massa que não brilha e não reflecte luz. Por isso passou a ser chamada de matéria escura. "Determinar a quantidade total e a natureza exacta dessa massa desconhecida é hoje a tarefa mais importante dos estudiosos do Universo", disse à SUPER o cosmologista David Schramm, da Universidade de Chicago. 
Galáxias além do limite de velocidade A primeira suspeita de que o Universo escondia uma imensa quantidade de matéria invisível, que não podia ser captada pelos telescópios, surgiu no início da década de 30. O alerta foi dado pelo astrónomo Fritz Zwicky, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, ao avaliar a velocidade das galáxias mais distantes conhecidas à época. Era um desafio, mas não havia como errar. Zwicky sabia muito bem que se um astro está se aproximando da Terra sua cor fica mais azulada, e se ele está se afastando, o tom tende para o vermelho. Mas depois de fazer as medidas, o cientista ficou espantado com a alta velocidade das galáxias. Em parte, elas estavam se movendo devido aos puxões gravitacionais que umas dão nas outras e vice-versa. Mas a força das galáxias, apenas, não dava para explicar a correria no céu. Zwicky, então, chegou à conclusão lógica de que devia haver alguma coisa escondida lá em cima. Alguma forma de matéria desconhecida, capaz de acelerar as galáxias com sua gravidade. 
Cada vez maior 
Hoje, é certo que essa massa invisível está em toda parte. E seu tamanho só faz aumentar. Apelidada de matéria escura, porque não brilha e não reflecte a luz de outros astros, já se admite este ano que seu peso pode ser 50 ou mesmo 100 vezes maior que o de toda a parte brilhante e visível do Cosmo. Na busca da proporção exacta, o factor decisivo parece ser a distância. “Quanto mais longe procuramos, mais matéria escura descobrimos”, explicou à SUPER o cosmologista David Schramm, da Universidade de Chicago, um dos mais importantes pesquisadores da área. Por isso, o plano agora é ampliar o campo de observação de modo a abarcar um pedaço maior do Universo. A matéria escura já está sendo mapeada num raio de 150 milhões de anos-luz em torno da Terra (1 ano-luz mede 9,5 triliões de quilómetros). Mas nos próximos anos essa fronteira deve ser multiplicada por três, chegando aos 500 milhões de anos-luz. “Aí, vamos encontrar a resposta”, animou-se ao telefone o astrofísico americano Alan Dressler, dos Observatórios Carnegie. 
Nas trevas está o futuro do mundo 
É impressionante descobrir que a maior parte do Universo não aparece nos telescópios. Mal se pode dizer de que tipo de matéria ele é feito. Só a curiosidade valeria o empenho dos cientistas. Mas o fato é que, sem medir o tamanho desse fantasma cósmico, não será possível alcançar uma meta prodigiosa, que hoje mobiliza alguns dos cérebros mais criativos da Astronomia: avaliar, sem erro, a quantidade total de matéria existente no Cosmo. Eles querem colocar tudo o que existe na balança para ver quanto pesa. Hoje, contando apenas a fracção luminosa do Cosmo, estima-se que, em média, existe apenas um átomo a cada 1 000 metros cúbicos. Incluindo a matéria escura, o total de átomos pode chegar a 50 ou 100. E a chave do futuro está nessa imensa escuridão. Os cosmologistas dizem que, se souberem o peso do mundo, poderão prever o seu futuro. Para entender essa ligação entre a massa e o destino do Universo, basta lembrar que no instante do seu nascimento o Cosmo era minúsculo. Não passava de uma microesfera terrivelmente comprimida. Então, há cerca de 15 bilhões de anos, empurrado pela força de um grande estouro, baptizado de Big Bang, o Universo começou a inflar como um balão de borracha. Dois destinos: 
Por isso é que tudo agora depende do seu peso. Se este for pequeno comparado à energia do Big Bang, a expansão está destinada a prosseguir eternamente. O espaço ficará cada vez mais vazio, num processo sem fim. O limite aqui é justamente 100 átomos em cada 1 000 metros cúbicos. Se a massa cósmica for maior que isso, o impulso inicial não poderá jogá-la muito longe. Assim, dentro de alguns bilhões de anos, o Cosmo voltará a encolher, e mais cedo ou mais tarde vai esmagar as galáxias e as estrelas num espaço cada vez menor. No final, reduzido a um caroço menor que um átomo, ele terá retornado ao estágio em que tudo começou. O de uma microesfera pronta para explodir novamente. Como se vê, são dois destinos radicalmente divergentes. Mas a ciência só vai saber qual deles está reservado para o Universo quando for capaz de determinar o montante exacto do seu lado negro. E o pior é que esse lado não pode ser observado directamente. Como disse uma pioneira no estudo da matéria escura, a americana Vera Rubin, do Instituto Carnegie, “a natureza pregou uma peça nos astrónomos”. Eles pensavam que podiam ver praticamente tudo no Universo brilhava. “Agora sabemos que só podemos estudar uma pequena fracção dele, a que é brilhante”. 
Quem são os personagens da novela 
Existe pelo menos um bom motivo para se pensar que a quantidade de matéria escura no Universo é exactamente cem vezes maior do que a de matéria comum. É que essa proporção é prevista pela própria teoria do Big Bang. Ela descreve, com muito sucesso, toda a história do mundo desde o seu início até hoje. E ninguém gostaria de descobrir que ela contém um defeito sério. Na teoria, a massa total do Universo é chamada de ómega e seu valor é representado pelo número 1. Na prática, se ómega for 1, deveria haver, em média, uns 100 átomos em cada 1 000 metros cúbicos do Universo. Mas contando apenas os átomos da matéria visível, essa densidade fica cem vezes menor, caindo para 1 átomo em 1 000 metros cúbicos. Um balanço de todas as pesquisas já realizadas até agora mostra que ainda é muito cedo para tentar adivinhar o valor de ómega. Embora as estimativas estejam apontando números cada vez mais altos, os dados são imprecisos e algumas vezes contraditórios. Além disso, não basta saber o tamanho do fantasma. Os cosmologistas também pretendem descobrir do que ele é feito. Há quem imagine objectos esotéricos, como gigantescas fitas de energia pura, cristalizadas no vazio entre as galáxias desde a época do Big Bang. 
Estrelas sem brilho 
Mas as propostas mais razoáveis, na verdade, são as mais simples. É possível que uma parte da matéria escura sejam estrelas mesmo, mas pequenas demais para brilhar. Várias delas têm sido identificadas na periferia das galáxias vizinhas. Só que seu número, de acordo com todas as estimativas recentes, nem de longe seria suficiente para fazer ómega ficar igual a 1. Uma possibilidade mais interessante são partículas subatómicas chamadas neutrinos. Não se sabe se eles têm massa, e nesse caso, não poderiam contribuir para o peso do Universo. A vantagem é que existem em número fabuloso. Contando apenas os que são produzidos pelo Sol e chegam aqui na Terra, cada centímetro do nosso corpo é atravessado por 60 biliões de neutrinos por segundo. Ou seja, se tiverem peso, serão eles, com certeza, os protagonistas de toda essa história das trevas. Que se torna cada dia mais clara. 
Esta missiva tem a intenção de, resumidamente, fazer-vos perceber:
1 – Que não estamos sós no Universo (coisa que, certamente, já sabe e, se não sabe, devia saber);

2 – Que estamos na fase final de um processo que, se não for travado, levará à destruição da Humanidade.

3 – Que não tem de ser assim e que podemos, não só tomar medidas para impedir parte do que está previsto mas, também, para fazer de PORTUGAL a maior potência da Terra, uma vez que, quem dominar o Espaço, dominará a Terra.

4 – Isso abrirá a colonização do Sistema Solar a Portugal, com todas as suas imensas riquezas e, mais tarde avançaremos para outros sistemas estelares.

5 – As tecnologias que surgirão neste processo levarão o desenvolvimento a um patamar superior resolvendo a maioria dos problemas que, hoje, a Humanidade enfrenta. E não será só o desenvolvimento material mas, também, espiritual, com uma nova VISÃO do Cosmos, tal qual ele é. Será o surgimento de um novo PARADIGMA. 
Tenho um resumo com quase 6 mil páginas onde é fácil de confirmar que os Cósmicos sempre estiveram presentes na História Humana.

Não foi só até ao Dilúvio como se possa pensar mas muito para além dele.

Sim, porque até ao Dilúvio, os Cósmicos viviam entre os Humanos (na categoria de Senhores) …

Leiam-se os muitos textos Sumérios, Indianos, Maias, Judaicos, Germânicos, Nórdicos e de variados outros povos sobre o assunto.

A ocultação a que se assiste hoje começou apenas há uns 3 mil anos (sim, apenas, pois o Dilúvio deu-se mais de dez mil anos atrás), isto na Índia, pois com outros povos (Israelitas e Maias, por exemplo), esse ocultamento deu-se muito depois.

Para exemplo lembremo-nos do que se passou com o Povo Judeu desde a escravidão no Egipto até algumas centenas de anos depois do assentamento na Palestina.

Com outros povos, ditos “primitivos” esses contactos ainda se dão…

Cuidado, pois, com este assunto.

No entanto algo tem de ficar, desde já, claro:

- O céu nunca será tomado de assalto!

A “fórmula” para se ser um “Cósmico” é dada pelos Maias:

Se tu quiseres ser um deus,
Sê digno disso.
A tua existência terrena 
E a tua maneira de proceder
Devem estar de harmonia
Com a vontade dos deuses.
Deves seguir as Leis Éticas
Do Cosmos.
Então, os deuses não se sentirão
Envergonhados na tua presença
E falarás com eles de igual para igual.
(Chilam-Balam, dos Maias)

Os celebres "Cinzentos"

                                                                              Os Deuses



Hoje em dia existe a aceitação cabal de todos os estudiosos, inclusive dos que estudam a Bíblia, de que o Génesis e o Antigo Testamento bíblicos têm os seus originais na Suméria e na Babilónia (que traduzem os textos sumérios). 
Num texto encontrado em Qumran (Os Manuscritos do Mar Morto), denominado  "Quando os filhos de Deus divertiam-se com as filhas dos homens" mais uma vez, os exegetas ficaram perplexos com este vexame enigmático, mas que consta do Antigo Testamento bíblico, situado em épocas antediluvianas. 
Uma vez que os especialistas estudam os textos bíblicos e "Qumrâmicos" com tanto afinco e seriedade, deveriam valorizar os seus originais e... mais do que tudo, levá-los em consideração. Só quem escreveu os originais e seus enigmas, poderia solucionar os problemas surgidos - é lógico - "logicamente", esta seria a única solução. Ao que parece, os sábios não têm "lógica" ou... não querem ou não podem dar o "braço a torcer"! 
Os Igi-gi 
A Bíblia fala sobre os "Observadores", os "Anjos do Senhor!", os "Guardiões", "Anakins" e "Gigantes", "Nefilins" e "Elohim". Nos outros "planetas" do Universo "Infinito", os que se interessarem, encontrarão todas as traduções e as acções que estes seres desenvolveram no nosso planeta, conforme os relatos sumérios que os receberam directamente destes colonizadores, ou VIVERAM estas epopeias, testemunhos oculares. Aqui, nos ocuparemos dos "Observadores/Anjos/ 
Guardiões e Gigantes", cuja denominação suméria é Igi-gi para todos estes títulos. 
Para todos os efeitos, há centenas de milhares de anos atrás, uma raça alienígena aportou na terra. 
Vinham fugidos do seu planeta natal, num outro sistema estelar, e acabaram sendo descobertos pelos perseguidores do seu planeta de origem.
Após várias peripécias que não interessam neste trabalho foram perdoados e juntaram-se-lhes mais compatriotas, a fim de explorar a Terra.
Governados por ANU (desde o seu planeta de origem), este povo ficou conhecido, bem mais tarde, já na Suméria, com o nome de ANUNAKI. 
Da mesma forma como procederam e procedem os nossos cientistas, eles construíram plataformas espaciais em torno do nosso planeta, parte do seu plano de colonização, guardadas pelos Igi-gi, os "Observadores" (Anjos do Senhor, Gigantes, Anakins, Nefilins e Guardiões bíblicos). Um destes Igi-gi, Hazazel, convenceu alguns dos seus companheiros (mais ou menos cinquenta Anunaki) a desobedecerem às ordens superiores de não descerem na terra sem que fossem mandados e o fizeram, eles sabiam de antemão que as "Filhas dos Homens eram belas", as "filhas dos Homens" pertenciam a uma raça que eles mesmos haviam semeado e evoluído no planeta, raça manipulada geneticamente pelos Elohim Enki e Ninti, seus superiores. 
A conclusão desta história, foi uma grande "fornicação" no planeta o que gerou o nascimento de um número enorme de crianças (semideuses, já que os Elohim eram considerados deuses), e pôs por água abaixo o "controlo de natalidade" programado pelo Elohim Enlil, irmão de Enki, então no cargo de "Governante da Terra" com o consequente surgimento de tensões e problemas que só seriam resolvidos no Dilúvio. 
Há fortes suposições de que Enlil seja o Yahweh bíblico. O seu histórico leva a esta suposição e todos nós, os que conhecemos a Bíblia, sabemos da severidade deste Elohim. 
Hazazel foi proscrito e castigado, juntamente com os seus comparsas - OS ANJOS CAÍDOS. 
No Yom Kipur judaico existe uma cerimónia onde após a absolvição da culpa de toda a assembleia, simbolicamente, esta culpa é levada para um local e destinada a Hazazel. Quem leva esta carga é um bode: o "Bode Expiatório" (origem desta expressão). 

“A distinção entre Passado, Presente e Futuro é apenas uma ilusão. O Tempo não é nada do que parece. Não corre numa única direcção e o Futuro existe simultaneamente com o Passado”. - Albert Einstein
O  GRANDE  TEATRO  CÓSMICO.

OS  LIVROS  REVELADOS.


Milhões de páginas foram ditadas do “Além” a um nutrido conjunto de pessoas de todos os lugares e épocas históricas.

Os transmissores identificaram-se, sucessivamente, com Espíritos desencarnados, Anjos, Hierarquias Cósmicas e, até, como Extraterrestres, sem nunca fornecerem elementos suficientes para julgar a sua verdadeira natureza ou os propósitos das suas comunicações.

Por detrás desta estratégia usada pelos “Reveladores” esconde-se a necessidade de cumprir a “Lei da Dissimulação”, isto é, nunca fornecer provas incontroversas sobre a existência dos Mundos Super físicos.

Os “Reveladores” jamais aparecem publicamente, pretendendo dar a impressão de que não modificam nunca o esquema do que nos rodeia (mais ou menos o que nós fazemos quando estudamos, por exemplo, as formigas…).

A Realidade é, no entanto, muito diferente:
TUDO, até mesmo os mais insuspeitos aspectos da Vida, está controlado do “Além”.
A táctica do auto desprestígio está sempre presente na consciência dos reveladores.
Desta maneira apagam, para sempre, as marcas da sua passagem entre nós.

Desde a mais remota Antiguidade que são feitas Revelações de origem Supra normal:

O Zend Avesta, dos Persas;
O Popol Vuh, dos Maias;
Os Vedas, Indianos;
O Livro dos Mortos, dos Egípcios;
O Bardo Todol, dos Tibetanos;
A Bíblia, Judaico-Cristã;
O Corão, dos Muçulmanos;
O Tao Te King, Chinês;
E tantos outros conjuntos de livros, de tantas outras Religiões…

Do Séc. XII ao XVII, uma fornada de monjas Católicas, devotíssimas, lançaram profusos manuscritos, insuflados às suas fervorosas mentes por Cristo e pela Mãe de Deus.

Já no Século das Luzes, Emanuel Swedenborg plasma as suas arrebatadas visões em vinte e cinco tomos com quinze mil páginas!
Em 1823, um Querubim chamado Moroni, ofereceu a Joseph Smith o “Livro do Mórmon”, escritura fundacional de uma flamante religião actual.
Já no Séc. XX, em 1906, um médium de Chicago começou a receber revelações, que se prolongaram por 36 anos e, em 1955, foram impressas 2.097 páginas do “The Urantia Book”.

Ao longo do Séc. XX foram, já, impressos livros com todo o tipo de revelações, por exemplo, os 125 volumes, com 38 mil páginas, de Ernest e Ruth Norman, ditados por um “Colégio de Arcanjos” e dúzias de livros com “A Vida Secreta de Jesus”, para não falar dos Espíritas e dos Teósofos…

Dada a envergadura dos exemplos citados, salta à vista que a “Revelação” actual não é um episódio ocasional mas um paradigma chave dos Tempos Modernos…

ALGUÉM maquina ALGO extremamente importante, mediante o dispositivo revelatório.
Assim sendo, e por razões mal conhecidas, Entidades não convencionais estariam “injectando” no cérebro de uma horda de sensitivos a actual epidemia de “documentos revelados”.

Que sismo se desencadeou na consciência de tantos visionários para que fabriquem resmas inacabáveis de papel impresso?

Quem são os dramaturgos, actores e público, no vasto palco revelatório?

Quem puxa os cordelinhos e que se pretende com esta avalancha de informação caída, literalmente, do céu?

Não há dúvida: o channeling está na moda.

Dezenas de milhares de contactados, repartidos pelos cantos mais afastados do Globo, dão fé da sua incansável recepção de mensagens, emitidas desde outras dimensões, que os seus seguidores recolhem e fazem circular…

O fio condutor do contacto se delineia através da História mas não às claras nem em linha recta, senão em sinuosas circunvoluções de matreira camuflagem ideológica.

Em épocas passadas, o contacto instrumentalizou os grandes movimentos religiosos, assim como a adrenalina da conquista em nome do transcendente.

Muitas batalhas-chave foram ganhas graças à oportuna intervenção da Cruz, de santos célebres, como Santiago, de Jesus Cristo, ou da Virgem Maria…
Se aprofundarmos na sua origem as celebrações litúrgicas, as festas sagradas, os templos comemorativos e, até, as ordens monásticas, veremos que nasceram por instigação de um Ser Superior, ou pedido Mariano a um devoto, frade ou freira de exaltada paixão proselitista.

Cabe, aqui, notar que as aparições e milagres paranormais não são monopólio da Cristandade, mas que floresceram, com características próprias, em todas as Religiões e seitas…

Outra grande etapa do contacto Suprafísico se manifestou com o pujante movimento espírita, cuja eclosão teve lugar com acontecimentos vividos pelas irmãs Fox, em 1888, ao mesmo tempo que se desenrolava uma tremenda revolução na Europa, que a transformava por completo.

Allan Kardec sistematizou, em França, essa crença que sustenta que a comunicação dos espíritos desencarnados com os vivos é possível.

Por outro lado, a partir de 1947, nascia a Era dos Discos Voadores, com a vaga de “contactados” que transmitem mensagens atribuídas a Extraterrestres.

Apesar da sua diversidade (oráculos gregos ou romanos, aparições sagradas, falecidos que contam as suas experiências no Além e humanóides interplanetários), não escapa a qualquer atento observador que, sob esta fenomenologia diversa O SUBSTRACTO É SEMPRE O MESMO, através dos séculos: Energias intencionais “enfrascadas” para conformar à vontade as crenças populares.

Para isso, as ditas energias – chamemos-lhes assim – se vêem adaptando, mediante um disfarce simbólico admissível pela sociedade de cada época, ao ideário e costumes imperantes em cada momento histórico, lugar ou cultura.

Nas centúrias de fervor Cristão um dispositivo eficaz para motivar as gentes consistiu em materializar ante os catecúmenos figuras falantes que ditavam toda a espécie de textos.

Mas, quando o racionalismo invadiu as consciências e a Igreja deixou de impregnar a ideologia dominante, se orquestrou o espectáculo das almas narrando suas penas e alegrias Post Mortem, nos céus e infernos do outro bairro, por meio das sessões espíritas.

Chegada a Era Espacial, era necessário incidir na mentalidade colectiva com um reciclado aparelho simbólico, aceitável para a civilização tecnológica e livre-pensadora do consumo.

Assim, se habilitaram, para o efeito, os contactos com os pretensos tripulantes de um crescente e misterioso fenómeno: Os OVNIS.

Acreditamos que sob esta parafernália de aparências tão díspares (religiosas, almas “laicas” que comunicam do Além e extraterrestres), os cenografistas do “GRANDE  TEATRO” não variam, sendo os responsáveis parafísicos de moldar, lentamente, a Fé e o Credo do povo numa direcção precisa, atacando pelo flanco ideológico de menor resistência, segundo as coordenadas mentais, socioeconómicas e culturais dos locais, em cada momento histórico, comarca geográfica, raça e sub cultura dominante.
Esses “Directores de Cena” infiltram os seus comunicados exemplificadores sob disfarce de figuras sobrenaturais, defuntos ou alienígenas assegurando-se, com esta habilidade, da aceitação na sociedade mutante.

Às estranhas personagens que, sem avisar nem pedir autorização, infundem “Dinamite Doutrinal” no nosso planeta, seria fácil compor manuais perfeitos, de irrebatível conteúdo intelectual, admiravelmente escritos e com impecável apresentação tipográfica. Podiam, igualmente, fabricar milhões de exemplares e depositá-los nas nossas casas.

Mas, os coreógrafos do “Drama Revelacionista” não se exibem com gestos ostensivos. Optam por lançar o fermento sub-repticiamente, escondendo a mão reveladora, em obediência à sacrossanta “Lei da Dissimulação”.

O enunciado desta Lei é, em termos gerais e acessíveis o seguinte:

“Tudo o que existe, incluindo o projecto do potencial ou não manifestado, obedece a um propósito inteligente e construtivo e a necessidades lógicas, conducentes à consecução de objectivos racionais.
Estes coincidem Grosso Modo, com a optimização do bom funcionamento do Organismo Cósmico”.

A  PRAGA  DOS  CONTACTADOS

Dezenas de milhares de “telefones humanos” interdimensionais cobrem a Terra.

Estes amanuenses do contacto não o são por causas aleatórias, não elegeram por si mesmos tão surreal ramo de actividade. – São escolhidos, muitos deles do nascimento até à morte, como “testas de ferro” da revelação, por critérios ainda não devidamente claros.

Nunca são ministros, generais, nem directores de empresa, advogados de renome, eminências médicas, catedráticos, homens da ciência ou Prémios Nobel.

São, normalmente, pessoas simples, de pouca cultura e nula relevância financeira ou profissional, talvez porque tergiversem menos…
Após espremidos como missionários da “Nova Era”, não é raro que os “de cima” cortem a comunicação e abandonem o infeliz…
     No entanto, após analisar milhares de casos, podemos dizer, em termos gerais, que os receptores de textos revelados não padecem alucinações nem são mitómanos, paranóicos ou desejosos de fama ou dinheiro fácil.

Sensitivos quase analfabetos produzem “Summas” e legam-nos milagres de profundidade filosófica e beleza espiritual que, de modo algum, podem ser elaborações do seu subconsciente ou febril imaginação, nem de uma personalidade múltipla.

Não há dúvida de que o contacto é um fenómeno real e objectivo, alheio ao que, às vezes, faz de “rádio humano”, causado por intencionais agentes externos ao que capta a informação.

Ora, directa ou indirectamente, os Reveladores introduzem a sua propaganda por meio de batalhões de “telegrafistas” de outros mundos, espalhados por todo o Globo Terrestre.
Cada telepata costuma estar apoiado por um grupo de seguidores fervorosos que registam e dão a conhecer as suas comunicações. 
A nível global, os ensinamentos da “Universidade do Espaço” programam-se sobre um enorme número de minigrupos que, de forma subtil, podem contagiar segmentos importantes da sociedade sem levantar suspeitas nem pôr em guarda a classe política.

Os contactados vivem numa espécie de “paraíso mental” acreditando, inocentemente, ser os únicos hóspedes.

Não suspeitam que milhares de grupúsculos, em todo o mundo, estão submetidos, ao mesmo tempo, a uma mesma programação cerebral, numa colossal operação coordenada para hipnotizar multidões.

Semelhantemente ao conteúdo das mensagens, o contacto apresenta-se com tácticas evasivas e de auto-descrédito, fazendo com que a maioria das pessoas ignore estes contactados, aos que considera excêntricos ou sectários perdidos pelo fanatismo.

No entanto, ainda que a maioria da população não lhes preste atenção, uns poucos buscadores da verdade intuem que nas águas revoltas do contacto se encontram valiosos legados documentais.

Assim, pois, o aparente esbanjamento de meios dos contactadores acaba por beneficiar um insignificante resíduo demográfico, ainda que este – e isso é o mais significativo deste processo – esteja a crescer já desproporcionadamente.

O contacto é maquiavélico. A sua campanha proselitista não é promovida nem linearmente, nem às claras, por imperativo da anteriormente descrita “Lei da Dissimulação”.

No entanto, isso não obsta a que o Modus Operandi do contacto consista em intoxicar, a pouco e pouco, sectores determinados da população sem perturbar o Status Quo da sociedade, nem alterar o seu processo de evolução natural.

A REVELAÇÃO não é uma actividade marginal nem obedece a factores aleatórios.

Trata-se de uma vasta actuação à escala planetária, orquestrada graças a poderosos meios psíquicos e técnicos e com o deliberado propósito de cumprir objectivos específicos, num âmbito cronológico de muitos decénios (quando não séculos).

Em suma, um movimento de magnitudes históricas sem precedentes e de inimaginável transcendência para o género humano.

… E isto é válido não só para a transmissão “visível” mas, também, para a transmissão “invisível”… (quem ler que entenda). 

Para quê? Para a integração cósmica… Para que mais poderia ser…?!

Los Livros Revelados, de Ignacio Darnaude
ARQÂ e AREA.

Os Textos Sagrados são formais quando nos comunicam que seres vindos de um planeta-irmão da Terra se mantiveram em relação com os homens santos do Judaísmo.

No seu livro Les Clefs Secrètes d’Israel, o Cabalista A. D. Grad fornece prova formal, fazendo a exegese de Jeremias: X-11.
Sigamos, na sua demonstração, o que escreve:
Este versículo diz:

“Falar-lhes-eis assim: os deuses que não criaram nem a Terra nem o Céu desaparecerão da Terra e de debaixo dos Céus”.

Este versículo insólito está redigido na Escritura, não em Hebreu mas em Língua Caldaica.
Este versículo em Caldaico termina, no entanto, por uma palavra em Hebreu.
Este versículo está numerado, como todos os outros versículos Bíblicos.
Está numerado como o versículo que o precede e o que se segue.
Os versículos que precedem e que seguem são todos redigidos em Hebreu.
No entanto, uma nota dos Rabinos Franceses que traduziram este versículo informa-nos que “este texto Caldeu parece provir de uma nota marginal”.
Uma nota marginal incorporada na Bíblia?
Uma nota marginal, tomada como versículo, se bem que em Língua Caldaica?
Uma nota marginal numerada?

Acontece que os Cabalistas são indivíduos minuciosos.
Onde se encontra, então, esse versículo insólito, em Caldaico, e que diz ele precisamente?

Nas palavras de Jeremias, diz-nos A. D. Grad, falta uma palavra na tradução: - A última, a palavra Hebraica ELLEH – Cela – não foi traduzida. Tem, no entanto, muita importância.

Mas, sobretudo, não está escrito com exactidão, o que dá uma tradução apressada, para nosso gosto.
A Bíblia é um livro que não se pode desnaturar. O que está escrito, está escrito e mal para quem tome liberdades exegéticas que a Santa Ciência reprova. A Lei é a Lei!

Portanto, temos que nos basear no texto Caldeu.

E o original Caldeu diz:
“Os ELÂYÂ (Elohim) que não criaram nem DI-CHEMAYÂ (o Céu) WE’ARQÂ (e Arqâ) serão exterminados de AREA (Terra)…”. 

Observaremos, imediatamente, que há duas palavras parecidas: Arqâ e Área.
Arqâ é o nome Caldeu de uma “outra Terra”. Escreve-se com Qôf.
Área é o nome Caldaico para a nossa Terra. Escreve-se com Ayinn.
Não se pode traduzir: “Os Elohim que não fizeram o Céu e a Terra serão exterminados da Terra…”, mas sim: “O s Elohim que não fizeram o Céu nem Arqâ serão exterminados de Área”.

Para A. D. Grad a tradução literal do versículo é, portanto:
“Falar-lhes-eis assim: Os deuses que não fizeram o Céu nem Arqa serão exterminados da Terra e morrerão sob o Céu. Cela”.

Porque Arqâ existe.
Arqâ é um planeta.
Um planeta habitado.

Segundo o Zohar, vários dos habitantes desse planeta tiveram encontros com Rabis Judaicos, entre eles com Rabbi Yossé, testemunha prestigiosa e pouco suspeita.
Nesse encontro conversou-se em Hebreu…

“Deus e o Seu Filho jogam juntos no seio do Cosmos.
Ele é o Pai em toda a Sua perfeição e tem um Filho perfeito.
Claro que jogam um jogo muito bom, que consiste em transformar macacos em deuses.

O jogo só é excelente enquanto jogado segundo uma regra simples: - Os macacos não são autorizados a saber nada a respeito dos deuses…”.

“O motivo das perturbações que sentimos está nos Seres Cósmicos que jogam connosco (se conhecerem as verdadeiras matemáticas ser-vos-á fácil seguirem-me…).
Eles divertem-se a imaginar sistemas capazes de fabricar Seres Cósmicos por si próprios.” 

“Se reflectirem, não deixarão de concordar que é um jogo muito divertido.
Mas, não posso deixar de indignar-me com os sofrimentos que os homens suportam devido ao jogo dos Seres Cósmicos.” 

“Eles dizem-me que compreendem essa dor. De resto, também sofrem à sua maneira, e aperfeiçoaram um método susceptível de vir a fabricar, automaticamente, Seres Cósmicos, de modo a fazer uma segunda geração, mais apta a dominar os seus problemas do que eles próprios.”

“… A natureza conduz estes Seres Cósmicos a cometer a única falta de que são capazes: - O pecado da dissimulação.”

“Já é uma grande falta para um homem, mas que se torna terrível da parte de um Ser Cósmico: É aí que reside a sua angústia…”.

O que é que tem mais interesse para a Humanidade?

- O Progresso.

Mas, o Progresso em que direcção?

- Na direcção da Integração Cósmica, ou julgam vocês, por acaso, que podem ir para outro sítio?

Acontece que o progresso científico e técnico não foram acompanhados pelo progresso da Consciência…

Por isso, acaso julgam vocês que os Cósmicos aceitarão entre eles seres como os humanos, sabendo ao que se arriscam?

Se pensam que sim, peço-vos, encarecidamente, que leiam a história do Dilúvio, no Génesis Bíblico…

“Os deuses só nos olharão de frente quando nós mesmos tivermos um rosto…”.
Com os textos anteriores, chamo a sua atenção para os chamados OVNIs, “Objectos Voadores Não Identificados” que por cá andam há muitos milénios. 
Como também pode notar por esses mesmos textos, nessa altura não eram OVNIs mas, sim, objectos pertencentes a seres bem conhecidos…
E poderá voltar a ser assim, se o desejarmos…
São centenas as Raças Extraterrestres que nos visitam e nem todas têm boas intenções a nosso respeito…


  
Nave Porta Naves lançando outras em forma de disco.
Os “Deuses” e “Deus”

No texto Talmúdico, Avoda Zara 3b, explica-se dentre outras coisas que “DEUS Governa 18 mil Mundos”, e diversos Rabis usam esta citação como uma das possíveis provas de vida extraterrestre.

Se DEUS governa 18 mil Mundos diferentes, certamente é porque estes Mundos necessitam de sua providência, e se isso é necessário, é porque seriam Mundos habitados.

Alguns nomes proeminentes do Judaísmo como o filósofo judeu espanhol, o Rabino Hasdai Crescas, já admitia tal possibilidade há 600 anos atrás. E foi além, pois considerava na verdade que o número de Mundos poderia ser infinito, e que cada Mundo teria ele próprio suas esferas celestiais e infernais.

Nota: 
A palavra traduzida por “Deus” é um plural – Elohim – ou seja, os deuses.
Neste caso trata-se dos deuses criadores de que falam não só a Bíblia mas, também, textos da Suméria, da Índia e de vários outros povos, “Deuses” que fizeram o Homem “à sua semelhança”, criando-os “macho e fêmea.”

Deuses que são senhores de um vasto império do qual o Sistema Solar faz parte.
Se disso a Humanidade em geral não se apercebe é pela simples razão que, após terem abandonado as bases à superfície da Terra (porque continuam a ter bases numa outra dimensão – veja-se a “Lei das Oitavas”), a Raça Humana ficou submetida a uma “Quarentena” preventiva para que não se repetissem os erros que levaram à destruição da “Terceira Raça”, a Humanidade anterior à nossa, que foi destruída no Dilúvio.

E, se é verdade que Elohim prometeu que não voltaria a destruir a Humanidade, não disse nada quanto a impedir que a Humanidade se destrua a si própria…

Quanto ao “Deus Criador”, nunca é nomeado no Judaísmo.
Quando falam Dele dizem: “O Eterno, louvado seja Ele” e pela simples razão que, quando diz um nome, o ser humano associa-lhe uma imagem o que, no caso do Deus Único Criador é, evidentemente, não só um erro mas, também, um sacrilégio…

O DEUS Único, Inefável, Imaterial e Imanifesto está para além da compreensão humana.
ELE é a ÚNICA Realidade.
Nós nunca fomos nada, não somos nada, nunca seremos nada, nem sequer temos o direito de querer ser nada – porque só ELE É.

Ninguém sabe quem ELE realmente É porque existe ANTES da Manifestação… Tudo o que existe surgiu DEPOIS…

Glória, pois, ao ÚNICO, do qual somos feitos e  dentro do qual vivemos (uma vez que fora Dele nada existe)…
Mas temos outras citações bíblicas que reforçam a certeza que ELOHIM (os deuses) são senhores de muitos mundos e que o DEUS ÚNICO criou milhões de mundos habitáveis, não só na nossa Galáxia mas, também, em todas as Galáxias de todos os Multiversos:

Na Casa de Meu Pai
Há muitas moradas;
Se assim não fosse,
Eu vo-lo teria dito.
Jesus, o Cristo,
(João, XIV, 2).

E ELOHIM tem uma determinada dotação de naves que percorrem o seu Império:

Os “Carros de Deus”
São vinte milhares.
Milhares de milhares.
O Senhor está entre 
Eles como no Sinai,
No lugar Santo.
(Salmos, 68:17).

Porque está a Humanidade fora destes conhecimentos?
Recorramos aos Gregos…

Existe uma Raça de Homens
E uma Raça de Deuses.
Ambas receberam da mesma
Mãe o Sopro da Vida.
Mas forças distintas as
Mantêm separadas, de
Maneira que, enquanto a
Humana não é nada, a Divina
Escapou dos Céus incendiados;
Sua Serena Cidadela permanecerá
Eternamente.
(Píndaro).

NOTA:  Deve ficar claro que a Humanidade será mantida de “quarentena” enquanto não atingir a “consciência cósmica”.
Não será – nunca – permitido aos humanos comportarem-se “nos Céus” como se comportam na Terra.
E, que fique também claro, que os Cósmicos não ficarão indefinidamente à espera que a Humanidade ganhe juízo: ou aprendemos, ou desaparecemos!
O que mais há na Galáxia são raças preparadas para nos substituir (estando, neste momento a ser criadas “Raças Híbridas”, mistura entre Humanos e Raças Extraterrestres que, por terem ADN Humano, terão todo o direito a herdar a Terra) …   

Portanto, está na altura de acordar!
Mito da Criação - Rig Veda

Nem Algo nem Nada existiam; o imenso céu brilhante
Não existia, nem acima se estendia a abóbada celeste.

O que cobria o todo? 
O que protegia? 
O que escondia?

Era o abismo insondável das águas?
A morte não existia, no entanto, não havia nada imortal,
Não havia limite entre o dia e a noite;
O Um único respirava sem alento por si só;
Além d’Ele, nunca houve nada.
A Obscuridade existia e no princípio, tudo estava velado
Na obscuridade profunda, um oceano sem luz, 
O germe que ainda permanece coberto na casca
Irrompe uma natureza, do calor fervente.

Quem conhece o secreto? 
Quem o proclamou aqui?

De onde, de onde surgiu esta criação multiforme?
Os próprios Deuses surgiram à vida mais tarde?
Quem sabe de onde procedeu esta grande criação?
Este, de quem proveio esta grande criação,
Se por sua vontade a criou ou por omissão,
O Vidente mais Elevado no céu supremo
O sabe, ou talvez, nem ele o saiba. 

Observando na eternidade… 

Antes de lançados os cimentos da terra,
Tu eras.
E quando a chama subterrânea
Irromper de sua prisão, e devorar a forma,
Seguirás sendo como sempre foste antes
E não conhecerá a mudança, 
quando o tempo deixar de existir.

Oh, pensamento infinito! 
Eternidade divina!

Rig Veda - Excerto 

Nota: Também não existia o Amor porque não havia nada para ser amado.


 CORONEL UYRANGÊ HOLLANDA

Uyrangê Bolivar Soares Nogueira de Hollanda Lima. Este é o nome do primeiro oficial das forças armadas brasileiras a vir a público falar sobre as actividades de pesquisas ufológicas desenvolvidas secretamente no Brasil. Com nome de guerra Hollanda, coronel reformado da Força Aérea Brasileira (FAB) já falecido, foi ele quem comandou a famosa e polémica Operação Prato, realizada na Amazónia entre Setembro e Dezembro de 1977. Foi ele quem estruturou, organizou e colheu os espantosos resultados desse que foi o único projecto do género de que se têm notícias no Brasil. A Operação Prato foi criada pela FAB devido aos fenómenos alarmantes que envolviam ataques de estranhos objectos aéreos em civis, na Amazónia. Segue a entrevista completa realizada pela Revista UFO com o coronel Hollanda (e na qual mantenho a grafia brasileira):

REVISTA UFO – Coronel, o senhor é o primeiro militar a vir a público e admitir tudo o que pretende nesta entrevista. Quais são as razões para isso? 
HOLLANDA – Em 1977, quando ocorreram as coisas que vou descrever, fui muito procurado por ufólogos e pela Imprensa para fazer alguma declaração a respeito. Mas não podia falar na época, porque tinha uma obrigação militar. Eu havia cumprido uma missão e não podia revelar qual era. Minha fidelidade era apenas para com meu comandante. Mas depois de quatro meses de estudos e pesquisas, a Aeronáutica interrompeu a Operação Prato. O comandante tinha ficado satisfeito com os resultados e não me competia julgar, na época, se isso era certo ou errado.
REVISTA UFO – Então o senhor evitou falar sobre a Operação Prato esse tempo todo?
HOLLANDA – Eu não podia falar. E também não tinha vontade. Conversei com vários ufólogos, entre eles o general Uchôa, e fui procurado até por pessoas dos EUA, inclusive Bob Pratt. Minha posição como militar colocaria o Ministério da Aeronáutica numa situação difícil de se explicar, e além disso havia punições para quem tratasse desse assunto sem autorização. Eu não tinha permissão nem do meu comandante, quanto menos do ministro. E o que eu falasse seria interpretado como sendo a palavra oficial da Força Aérea Brasileira (FAB). Mesmo assim, após o encerramento da Operação Prato, pesquisei e mantive contato com ufólogos de vários países e nunca falei nada a respeito.
REVISTA UFO – O senhor se reformou da FAB em 1992. Não passou pela sua cabeça conversar com ufólogos antes e relatar tais factos?
HOLLANDA – Eu apenas conversava com eles, sem entrar em detalhes. Conversei muito com Bob Pratt quando ele veio ao Brasil, com dona Irene Granchi, com Rafael Sempere Durá, e outros. Mas nunca disse que queria falar à televisão ou coisa assim. Pediram-me que escrevesse um livro, mas nunca me interessei. Hoje penso diferente: acho que já deve ser dita alguma coisa sobre a Operação Prato. Esse assunto deve ser propalado e explicado, pois vou fazer 60 anos daqui a pouco. De repente posso morrer, e aí história se acaba. 
REVISTA UFO – Por ter procurado a Revista UFO para dar estas declarações, quer dizer que confia que ela vá fazer um trabalho sério de divulgação sobre o que o senhor está falando?
HOLLANDA – Há muitos anos, em 1987 ou 1988, estive conversando com você (dirigindo-se a Gevaerd) e não pude autorizar a publicação de nada sobre o que falamos em sua revista. Mesmo assim você o fez, por achar que o assunto não poderia ficar escondido. Eu estava na activa e não podia dar nenhuma declaração formal. O que saiu publicado foi sem permissão, o que nos causou um pouco de complicação à época. Mas precisava ser dito. Alguns anos depois, eu já estava na reserva e a coisa tinha mudado. Já podia fazer declarações sem problemas. E por saber de sua seriedade, da Revista UFO e de seus demais membros, hoje sinto mais tranquilidade para falar sem correr o risco disso virar sensacionalismo. Não creio que esta revista vá dar tal conotação a essa matéria apenas para aumentar suas vendas.
REVISTA UFO – Obrigado pela confiança, coronel. Mas como é que tudo começou? Qual foi o estopim inicial de seu interesse por Ufologia? Foi anterior à Operação Prato?
HOLLANDA – 1952 eu tinha 12 anos e estava na janela de minha casa, em Belém, quando apareceram uns objectos muito grandes que me chamaram a atenção. Havia uma luz imensa sobre a cidade. No dia seguinte a história estava publicada no jornal. A matéria dizia que aquilo tinha parado sobre uma federação de escoteiros, durante um campeonato de natação, e todo mundo viu. Foi aí que surgiu meu interesse por essas coisas, bem antes de ser militar e muito antes da Operação Prato. Sempre acreditei em vida extraterrena e na possibilidade de "eles" terem a curiosidade de nos observar. Somos um planeta com vida inteligente que deve suscitar o interesse de extraterrenos.
REVISTA UFO – O senhor chegou a engajar na Aeronáutica por causa de seu interesse pela vida fora da Terra?
HOLLANDA – Não. Sempre tive uma paixão muito grande pela aviação e pela vida militar. Como aviador da FAB, cheguei a ser chefe do Serviço de Intendência, no qual tinha muitas atribuições. Minha função era dar suporte administrativo e financeiro para acções do comando ao qual servia. Também fui chefe de operações do Serviço de Informações do meu comando. Era uma tarefa ligada à segurança do Estado, combate aos movimentos subversivos durante a efervescência após a Revolução de 64. Combatíamos as acções de terroristas e de partidos comunistas que tentavam se infiltrar no país.
REVISTA UFO – Consta em seu currículo também uma função bastante interessante, como chefe do Serviço de Operações Especiais de Selva. O senhor deve ter um monte de experiências para contar...
HOLLANDA – Sim. A FAB tinha um projecto de fazer um "colar de fronteiras". Era ideia de um brigadeiro inteligentíssimo chamado Camarão (Editor: João Camarão Teles Ribeiro), que tinha muito conhecimento da Amazónia. Ele queria formar pontos-chave por todas as fronteiras, construir campos de pouso de 200 em 200 km ao lado de missões religiosas protestantes ou católicas, e assentar lá agrupamentos que dessem assistência aos índios. A FAB daria suporte a tudo isso. Eu trabalhei nessa operação como pára-quedista, pois tinha bastante adaptabilidade a esse tipo de actividade.
REVISTA UFO – O senhor efectuou então muitas missões na selva. E apareciam muitos índios?
HOLLANDA – Eram muitas tribos indígenas, com muitos de abrindo áreas na mata para construção de campos. Alguns eram aculturados, outros não. Mas, a gente sempre trabalhava em algumas missões em contato com eles. Nessa época, as acções do Parasar sempre estavam coadjuvando (Editor: Pára-quedismo e Salvamento, do termo em inglês Parachute Search and Rescue). Eu era um pára-quedista responsável por acções de busca e salvamento na selva.
REVISTA UFO – Durante essa época, o senhor tomou conhecimento de algum tipo de descoberta relacionada à Arqueologia ou alguma observação, feita por militares na Amazónia, ligada a esse tipo de programa?
HOLLANDA – Sim, alguns colegas tiveram experiências do género, principalmente um amigo meu, que relatou que estava sobrevoando a selva e ficou surpreso ao ver uma formação piramidal coberta pela vegetação, no meio do nada. Parece que ali tinha existido algum núcleo de uma civilização muito antiga e que fora abandonada, tendo a selva tomado conta de tudo. Mas havia uma formação piramidal nítida, com ângulos perfeitos no Amazonas. Só não posso precisar exactamente onde. Mas, se não me engano, foi na região do Rio Jaguari. Isso me foi relatado pelo coronel Valério.
REVISTA UFO – Coronel, agora que sabemos bastante sobre sua actividade na FAB, vamos falar de Ufologia. Qual foi Sua Primeira Participação na pesquisa ufológica oficial dentro da Aeronáutica? Foi a Operação Prato ou já havia alguma coisa antes disso?
HOLLANDA – Não, de minha parte não. Minha actividade era somente a segurança do Estado e as coisas que envolviam o comprometimento da segurança nacional. Não tinha nada a ver com UFOs ou ETs. Mas eu já tinha conhecimento de alguns casos acontecendo na Amazónia.
REVISTA UFO – Esses casos atraiam, de alguma maneira, interesse ou preocupação por parte das Forças Armadas, no sentido de que fossem uma ameaça externa à soberania nacional?
HOLLANDA – Não eram vistos como ameaça externa. Os UFOs eram encarados mais como um fenómeno duvidoso. Alguns oficiais – talvez até a maioria deles – viam os UFOs como uma coisa improvável e faziam muita gozação a respeito. Faziam tanta brincadeira que acho que foi sorte essa Operação Prato sair. Acho que só aconteceu mesmo porque o comandante do Primeiro Comar (Editor: brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira), na época, tinha muito interesse nisso e acreditava em UFOs. Se não.....
REVISTA UFO – Como surgiu a ideia da Operação Prato? Foi um projecto seu, do comandante do Primeiro Comar ou uma coisa do Governo?
HOLLANDA – Eu não estava em Belém nessa época. Embora estivesse servindo na cidade, fazia um curso em Brasília. Mas quando retomei, apresentei-me ao chefe da Segunda Seção do Comar (Editor: Coronel Camilo Ferraz de Barros) e ele me perguntou se eu acreditava em discos voadores. Foi meio de surpresa. Eu nem sabia que estava ocorrendo uma pesquisa sobre o assunto. Quando respondi que sim, ele falou "...então você está encarregado deste caso", e me deu uma pasta com o material. Era o início da operação, da qual eu ficaria encarregado, embora nem nome ainda tivesse.
REVISTA UFO – De onde veio a ideia de a operação se chamar Prato?
HOLLANDA – Essa ideia foi minha. Dei esse nome porque o Brasil é o único país no mundo que chama UFO de disco voador. Em francês é soucoupe volante, que significa pires. Os portugueses o chamam de prato voador. Na Espanha é platillo volador, e platillo é prato também. Enfim, até em russo se fala prato, nunca disco, como se faz no Brasil! E como nas Forças Armadas a gente nomeia algumas operações com uma espécie de código, esse caso não podia ser excepção, ainda que não pudesse ser identificado o objectivo da operação. Por exemplo, não poderíamos chamá-la de Operação Disco Voador. Por isso, ficou Operação Prato.
REVISTA UFO – Se o senhor recebeu uma pasta de seu chefe, então quer dizer que já havia em andamento alguma investigação a respeito?
HOLLANDA – Sim, quando eu cheguei de Brasília já havia agentes sendo enviados para investigar as ocorrências de UFOs, porque essa coisa já estava acontecendo há muito tempo na região de Colares, que é uma ilha pertencente ao município de Vigia, no litoral do Pará. O prefeito da cidade mandou um oficio para o comandante do Comar avisando que os UFOs estavam incomodando muito os pescadores. Alguns deles não conseguiam mais exercer sua actividade, pois os objectos sobrevoavam suas embarcações. Às vezes, alguns até mergulhavam ao lado delas, nos rios e mares. E a população local passava a noite em claro. As pessoas acendiam fogueiras e soltavam fogos para tentar afugentar os invasores. Foi o pavor que fez com que o prefeito se dirigisse ao comando do Comar pedindo providências, e o brigadeiro mandou que eu fosse investigar as ocorrências.
REVISTA UFO – Em algum momento houve a participação ou instrução de Brasília para que a situação fosse averiguada?
HOLLANDA – Na época, não participava das discussões. Era apenas um capitão e recebia ordens, somente. Eu não fiz parte desse trâmite e não sei como as decisões foram tomadas ao certo. Mas, pelo pouco que sei, a decisão foi do comando do Comar. Se houve envolvimento de Brasília, eu não tomei conhecimento.
REVISTA UFO – Como é que o senhor estruturou a Operação Prato? Quantas divisões, quantas pessoas, quantas missões etc.? Enfim, como o senhor organizou todas as tarefas?
HOLLANDA – Bem, nós éramos uma equipe. Eu era o chefe dela. E tínhamos cinco agentes, todos sargentos, que trabalhavam na segunda seção do Comar. Além disso, tínhamos informantes aos montes, gente nos locais de aparição das luzes, em campo, que nos ajudava. Às vezes eu dividia a equipe em duas ou três posições de observação diferentes na mata. Claro que ficávamos constantemente em contato uns com os outros, através de rádio.
REVISTA UFO – Qual era o objectivo imediato da Operação Prato? Observar discos voadores, fotografá-los e contactá-los?
HOLLANDA – Olha, eu queria mesmo é tirar à prova essa coisa toda. Queria botar isso às claras. Porque todo mundo falava nas luzes e objectos e até os apelidaram com nomes populares, tais como Chupa-chupa. E a FAB precisava saber o que estava realmente acontecendo, já que isso se dava no espaço aéreo brasileiro. Era nossa a responsabilidade de averiguar. Mas no início da Operação Prato, eu queria mesmo era uma confirmação do que estava acontecendo.
REVISTA UFO – O que motivou a população local a chamar as luzes de Chupa-chupa?
HOLLANDA – Havia uma série de relatos de pessoas que tinham sido atingidas por um raio de luz. Todas julgavam que o efeito sugava-lhes o sangue. E realmente verificamos alguns casos e descobrimos que várias delas, principalmente mulheres, tinham estranhas marcas em seus seios esquerdos, como se fossem dois furos de agulha em torno de uma mancha marrom. Parecia queimadura de iodo. Então as pessoas tinham o sangue sugado, em pequena quantidade, por aquelas luzes. Por isso passaram a apelidá-los de Chupa-chupa. Era sempre a mesma coisa: uma luz vinha do nada e seguia alguém, geralmente uma mulher, que era atingida no seio esquerdo. Às vezes eram homens que ficavam com marcas nos braços e nas pemas. Na verdade, a cada dez casos, eram mais ou menos oito mulheres e dois homens.
REVISTA UFO – E vocês documentaram as marcas verificadas nas pessoas?
HOLLANDA – Sim, foi tudo visto e analisado por médicos, que às vezes iam conosco aos locais. Sinceramente, eu entrei nessa como advogado do diabo. Queria mesmo era desmistificar essa estória e dizer ao meu comandante que essa coisa não existia, que era alucinação colectiva, sei lá. Achava que alguma coisa estava sendo vista, mas que não era extraterrestre.
REVISTA UFO – O senhor imaginava que fosse o que, então, que estava sendo visto e até atacando as pessoas?
HOLLANDA – Não sei bem. Talvez a plumagem de uma coruja reflectindo a luz da lua ou alguma outra coisa dessa natureza. Até acreditava em extraterrestres, mas não que as pessoas os estivessem vendo. E eu fui para lá verificar se era realmente isso. Passei pelo menos dois meses respondendo ao meu comandante, quando voltava das missões, que nada havíamos descoberto. Eram os primeiros dois meses da Operação Prato, nos quais nada vi que pudesse mudar minha opinião. Às vezes passava uma semana no mato e voltava apenas no domingo, para conviver um pouquinho com a família. A cada retorno, meu comandante perguntava: "Viu alguma coisa?" E eu sempre respondia: "Vi luzes estranhas, ao longe, mas nada extraterrestre". De fato, víamos luzes que piscavam, que passavam à baixa altitude, mas nunca nada de muito estranha.
REVISTA UFO – Isso era durante a noite. E o que acontecia durante o dia? Vocês tinham alguma outra actividade incorporada à Operação Prato?
HOLLANDA – Sim, tínhamos outras coisas a fazer, que eram parte dos objectivos da operação. Fazíamos entrevistas com pessoas que tiveram experiências, preparávamos os locais para passar a noite e buscávamos lugares "quentes" para fazer vigílias. Quando descobríamos que algo aparecera em tal lugar, para lá nos deslocávamos. Fazíamos um levantamento da situação, e sempre cadastrávamos os nomes dos envolvidos em um formulário próprio.
REVISTA UFO – Que procedimento ou metodologia era utilizado na colela de informações?
HOLLANDA – Sempre colocávamos o nome da pessoa que teve a experiência, o local onde ocorreu, horário etc. Fazíamos uma descrição de cada fato ocorrido na mesma localidade. Assim, se acontecessem três casos numa noite, a gente ouvia três testemunhas. Algumas das descrições eram comuns, outras mais estranhas. Às vezes recebíamos relatos de coisas que não podíamos comprovar a autenticidade, como desmaterialização de paredes inteiras ou de telhados, por exemplo.
REVISTA UFO – Como assim? O senhor tem algum caso para ilustrar esse tipo de ocorrência?
HOLLANDA – Sim. A primeira senhora que entrevistei em Colares, por exemplo, disse-me coisas absurdas. Tínhamos saído de helicóptero de Belém só para ouvirmos uma mulher que tinha sido atacada pelo Chupa-chupa. Vi que ela tinha realmente uma marca no seio esquerdo. Era marrom, como se fosse uma queimadura, e tinha dois pontos de perfuração. Quando conversamos, relatou-me que estava sentada numa rede fazendo uma criança dormir quando, de repente, o ambiente começou a mudar de temperatura. A senhora achou aquilo esquisito, mas nem imaginava o que iria ocorrer a seguir. Então, deitada na rede, viu que as telhas começaram a ficar avermelhadas, em cor de brasa. Em seguida, ficaram transparentes e ela pôde ver o céu através do telhado. Era como se as telhas tivessem se transformado em vidro. Ela via o céu e até as estrelas.
REVISTA UFO – Histórias bizarras como essa eram muito comuns durante a execução da operação Prato?
HOLLANDA – Muito, e me assustavam bastante, porque nunca tinha ouvido falar nessas coisas. Quando ouvia casos assim, ficava cada vez mais preocupado e curioso. Essa gente parecia ser sincera. Por exemplo, através do buraco que a mulher descreveu ela viu uma luz verde brilhando no céu. A senhora então ficou meio dormente, até que, em seguida, um raio vermelho que saiu do UFO atingiu seu seio esquerdo. Era curioso que na maioria das vezes as pessoas eram atingidas do lado esquerdo. E tem mais: exactamente na hora em que estávamos falando disso, uma menina chegou perto e disse: "Olha, aquilo está passando aqui em cima". Quando saí da casa, vi cruzar a luz que a moça estava apontando, numa velocidade razoável, ainda que o céu estivesse bastante encoberto. Não era muito veloz e piscava a cada segundo, dirigindo-se ao norte. Parecia até um satélite, só que essa luz voltou em nossa direcção - e satélites não fazem isso! Logo em seguida, aquilo ficou mais estranho ainda. Mesmo assim, não poderia dizer se era uma nave extraterrestre. Aliás, eu não estava lá para classificar qualquer coisa que surgisse como sendo disco voador.
REVISTA UFO – Vocês utilizavam algum tipo de equipamento de radar que pudesse confirmar ou fazer acompanhamento desses fenómenos?
HOLLANDA – Não. Todos os aeroportos têm radares fixos. Nós não portávamos nada desse tipo.
REVISTA UFO - Os ataques que estavam acontecendo com certa frequência eram comunicados ao Governo, às autoridades estaduais ou municipais?
HOLLANDA - Sim, claro. Vários médicos da Secretaria de Saúde do Pará foram enviados pelo governo para examinar as pessoas. Eles analisavam o lugar queimado e tomavam depoimentos dos pacientes, mas não faziam mais nada - nem tinham como. Algumas vítimas se recuperavam facilmente. Outras ficavam muito apavoradas. Havia umas que diziam ficar enjoadas, com o corpo dormente por vários dias. Um cidadão uma vez veio me procurar para dizer que próximo à sua casa tinha surgido uma luz, que focou um raio brilhante em sua direcção. Ele me relatou ter ficado tão apavorado que correu para dentro da casa, pegou uma arma e apontou para a luz. Aí veio outra ainda mais forte que fez com que ele caísse. O pobre coitado passou uns quinze dias com problemas de locomoção, mas não houve nada mais sério. Ele não foi atingido por nada sólido, como um tiro, por exemplo. Parece que a natureza dessa luz é uma energia muito forte que deixa as pessoas sem movimento. Acredito que as autoridades federais estavam informadas de que esse tipo de ataque a humanos estava acontecendo na região, mas desconheço provas. Eu apenas recebia ordens de meu comandante, mais nada.
REVISTA UFO - Se esses depoimentos foram colectados desde o início da Operação Prato, quando foi que o senhor teve seu primeiro contato frente a frente com UFOS naquela região?
HOLLANDA - Foi bastante significativo. Certa noite, nossa equipe estava pesquisando na Ilha do Mosqueiro, num lugar chamado Baía de Sol (Editor: um balneário conhecido de Belém, bem próximo a Colares), pois havia informações de que lá estavam acontecendo coisas. E como estávamos investigando todo e qualquer indício de ocorrências ufológicas, fixamo-nos no local. Nesse período, os agentes que tinham mais tempo do que eu nessa operação - já que "peguei o bonde andando" -, questionavam-me o tempo todo, após vermos algumas luzinhas, se eu já estava convencido da existência do fenómeno. Como eu ainda estava indeciso, diziam-me: ''Mas capitão, o senhor ainda não acredita?". Eu respondia que não, que precisava de mais provas para crer que aquelas coisas eram discos voadores. Eu não tinha visto, até então, nave alguma. Somente luzes, muitas e variadas. E não estava satisfeito ainda.
REVISTA UFO - Eles deram início à operação antes e tinham visto mais coisas? Mas e aí o que aconteceu?
HOLLANDA - Eles avistaram mais coisas e acreditavam mais do que eu. E me pressionavam: "Como pode você não acreditar?". Um desses agentes era o suboficial Flávio (João Flávio de Freitas Costa, já falecido), que até brincava comigo dizendo que eu era céptico enquanto uma dessas coisas não viesse parar em cima de minha cabeça. "Quando isso acontecer e uma nave acender sua luz sobre o senhor, aí eu quero ver", dizia ele, sempre gozando de meu descrédito. E eu retrucava que era isso mesmo: tinha que ser uma nave grande, bem visível, se não, não levaria em conta. E para que fui dizer isso naquela noite? Acabávamos de fazer essas brincadeiras quando, de repente, algo inesperado aconteceu. Apareceu uma luz, vinda do norte, em nossa direcção, e se aproximou. Aí ela se deteve por uns instantes, fez um círculo em torno de onde estávamos e depois foi embora. Era impressionante: a prova cabal que eu não podia mais contestar. Eu pedi e ali estava ela! Foi então que levei uma gozada da turma. "E agora?", os soldados me diziam...
REVISTA UFO - Quando foi isso?
HOLLANDA - Em Novembro de 1977, logo no início da operação. O objecto tinha uma luz que se parecia com solda de metal, como solda eléctrica. Foi curioso, pois quando era menino ouvia muitas histórias de coisas que a gente não conseguia enxergar por possuírem luminosidade muito forte. E foi o que eu vi, junto à minha equipe: uma luz azul, forte, de brilho intenso. Mas não vi a forma do UFO, só a luz que emanava.
REVISTA UFO - Vocês fotografaram esse objecto brilhante?
HOLLANDA - Fotografávamos tudo o que aparecia, mas levamos um "baile" durante uns dois meses com as fotos, pois nelas não saía nada. Sempre tínhamos os objectos bem focalizados, preenchendo todo o quadro da máquina, mas quando revelávamos os negativos, nada aparecia. Pensávamos, às vezes: "Ah, agora vai sair", mas nada... Isso acontecia com frequência, até que ocorreu um facto inusitado. Eu estava analisando os positivos, muito chateado por não conseguir imprimir as imagens que víamos em nossas missões, quando peguei uma lanterna que usava em operações de selva, e fiz uma experiência. Foi a sorte...
REVISTA UFO - E o que aconteceu?
HOLLANDA - A lanterna tinha uma luz normal e forte numa extremidade e uma capa vermelha na outra, que servia para sinalização de selva. Era de um material semi transparente de plástico, tipo luz traseira de carro. Tirando-se a tal capa vermelha havia um vidro fosco. Eu olhei para aquilo e me lembrei que os médicos examinam as radiografias num aparelho que tem um quadro opaco com luz por trás (Editor: radioscópio). Este equipamento ajuda a fazer contraste de luz e sombra numa chapa de raio X. Assim, tive a ideia de pegar um filme já revelado e contrapô-lo ao vidro fosco da minha lanterna de selva. Foi então que pude ver um ponto que não conseguia enxergar antes! Eu não estava procurando marca ou objecto algum. Procurava uma luz, pois foi isso o que vimos na selva ao batermos as fotos. Só que a tal luz não aparecia, e sim o objecto por trás dela. No caso do rolo que estava analisando, vi um cilindro, que aparecia em todos os demais fotogramas. Ficou claro, então, que não conseguia imprimir a luz do objecto na foto, mas sim a parte sólida dele, talvez por uma questão de comprimento de onda, não sei. Não entendi porque a luz do UFO não impressionava aquele filme, somente a parte sólida. Depois, concluímos que aquele objecto seria uma sonda em forma de cilindro.
REVISTA UFO - Vocês fizeram muitas fotografias de UFOs como essas?
HOLLANDA - E como! Fizemos mais de 500. Eram dezenas de rolos de filmes, uma caixa de papelão cheia deles. Em quase todos os fotogramas havia UFOs ou sondas. E veja você: todos aqueles negativos ficaram na minha frente, por quase dois meses de trabalho, e não conseguíamos nada. Não saía luz alguma nas fotos... Aí, depois do que descobri, fomos olhá-los novamente, e havia imagens fantásticas. Depois foi só mandar ao laboratório do Comar para ampliar e ver lindas sondas e UFOs nas fotografias. Dezenas deles!
REVISTA UFO - Depois de sua descoberta vocês fizeram novas fotos?
HOLLANDA - Sim, com a ajuda de um amigo chamado Milton Mendonça, que já faleceu. Ele era cinegrafista da TV Liberal, de Belém, e conhecia muito sobre fotografia. Pedi sua ajuda porque confiava bastante nele e sabia que, participando da operação connosco, não ia comentar nada com ninguém. Assim, informei o facto ao meu comandante, dizendo-lhe que estava com dificuldades no processo técnico fotográfico, e ele autorizou Milton a entrar no esquema. Ele foi connosco em algumas vigílias e sempre nos auxiliava. Até instruiu-nos a usar filmes especiais, com recursos de infravermelho, ultravioleta, etc. Pedimos, pois, o material para nossos superiores, em Brasília, e eles mandavam filmes óptimos. Com isso, passamos a ter melhores resultados. Conseguimos fotografar, então, objectos grandes e formatos que a gente nem imaginava.
REVISTA UFO - Quanto à forma, qual era o padrão mais comum que esses objectos apresentavam?
HOLLANDA - No início da Operação Prato vimos o que todo mundo falava: sondas e luzes piscando. Inclusive, tinha um padre americano, chamado Alfredo de La Ó, falecido, que nos dava descrições de sondas e objectos nesse formato. Ele era pároco em Colares e falava de uma sonda que tinha visto várias vezes. Segundo Alfredo, ela era mais ou menos do tamanho de um tambor de óleo de 200 litros. Essa sonda apresentava um voo irregular, não era uma trajectória segura. Voava como se tivesse balançando, e emitia uma luz. Às vezes andava junto a outras, que vinham e iam de um ponto a outro. Um dia, ela, aproximou por cima de nós.
REVISTA UFO - Vocês chegaram a perceber algum tipo de interacção entre o que faziam e o comportamento do fenómeno?
HOLLANDA - Essa pergunta é bastante interessante, pois aquilo era uma coisa muito estranha. Eles, seja lá quem fossem, mostravam ter absoluta certeza de onde nós estávamos e o que fazíamos. Parecia que nos procuravam, pois, quando menos esperávamos, lá estavam, bem em cima da gente. Não mais do que um mês depois de passarmos a conviver nos locais de aparições, essas sondas começaram a vir sempre até nós. Às vezes, a gente se deslocava de um lugar para outro e lá iam elas, acompanhando-nos quase o tempo inteiro, como se tivessem conhecimento da nossa movimentação.
REVISTA UFO - Quer dizer então que os UFOs de alguma forma pareciam se "interessar" pelas actividades da Operação Prato?
HOLLANDA - Sabiam o que estávamos fazendo. Por exemplo, no caso da Baía do Sol, aconteceu algo peculiar. Naquela época já estava terminando o ano lectivo e muita gente ficava na praia à noite. Tinha pelo menos umas 100 mil pessoas na orla, naquele fim de semana. No entanto, uma sonda veio para cima de nós, num lugar todo escuro onde não havia mais ninguém. Oras, por que veio ao nosso encontro, na escuridão, se tanta gente estava ali perto, na praia?
REVISTA UFO - Esse foi o primeiro grande acontecimento ufológico envolvendo o senhor?
HOLLANDA - Não digo que tenha sido grande, mas foi bastante significativo. Naquela ocasião voltamos para a base do Comar pela manhã. Foi quando conversei com meu comandante e disse que, pela primeira vez, algo estranho tinha acontecido.
REVISTA UFO - O senhor teve alguma reacção física deste acontecimento em seu organismo, algum problema resultante dessa observação?
HOLLANDA - Naquele exacto momento não, mas depois notei que todos perdemos um pouco da acuidade visual. Com o tempo, a visão enfraqueceu ainda mais, tanto que passamos a usar óculos. Mas isso ocorreu em razão de outras exposições que também tivemos mais para frente, noutros inúmeros contactos.
REVISTA UFO - Coronel, após um caso como esse, pelo que sabemos, vocês faziam um relatório completo, que era integrado à Operação Prato. Mas vocês também se submetiam a algum tipo de exame médico ?
HOLLANDA - Era feito um relatório do acontecimento, com hora, local, coordenadas geográficas, mapeamento da região etc. Tudo bem descritivo. Mas nunca tivemos que fazer exame médico, mesmo porque nunca tivemos qualquer problema.
REVISTA UFO - Quando seu comandante recebeu a notícia sobre o que aconteceu, como ele reagiu?
HOLLANDA - Ficou mais satisfeito, bastante alegre. Pareceu que sua reação foi de muito agrado.
REVISTA UFO – Esses casos ufológicos foram se repetindo? Do que mais o senhor se lembra para nos contar?
HOLLANDA – Bom, como a Baía do Sol era um local muito favorável para observações de UFOS, passamos a frequentar a região com bastante regularidade. Tínhamos amigos no Serviço Nacional de Informações (SNI) – que não tem nada a ver com isso - os quais acompanhavam algumas de nossas missões. Os agentes eram nossos conhecidos, tinham curiosidade, por isso iam connosco. Às vezes, saíam notícias a respeito num ou noutro jornal local, fazendo com que muita gente em Belém comentasse sobre esses avistamentos. Minha mulher (Editor: de seu primeiro casamento, já falecida) e meu irmão sabiam das coisas que eu estava fazendo. Mas além desse círculo, ninguém de fora da base do Comar tinha ciência desses pormenores. Mesmo assim, pedia sempre muita reserva à minha esposa e irmão. Tanto que eles nem perguntavam detalhes.
REVISTA UFO – A população de Belém sabia que havia uma operação da FAB na região?
HOLLANDA – Não. Mas sabia que nós, da Aeronáutica, estávamos por lá, atentos a tudo. Algumas pessoas sabiam que existia uma operação, só não sabiam do nome nem dos resultados. Outras sabiam de pequenos detalhes, como o facto de eu ser capitão, ou de fulano ou sicrano ser sargento, mas ninguém sabia dos resultados da missão. Nem bem o que exactamente fazíamos. O que se desconfiava era que a gente estava examinando. Só! No caso dos oficiais do SNI, quando me pediram para ir, eu disse que não tinha problema, mas, que deveriam pedir autorização ao seu chefe (Editor: na época, o chefe do SNI em Belém era o coronel Filemon). E o chefe deles autorizou, porém não como uma missão do serviço de informação. Apenas para sanarem suas curiosidades.
REVISTA UFO – O serviço Nacional de informações chegou a desenvolver algum trabalho ufológico depois disso?
HOLLANDA – Não. Os agentes só queriam ver aquelas coisas voando, junto de nossa equipe. Eles sabiam que estávamos fazendo um trabalho sério em certos locais de vigília. E como confiavam em nossa experiência, seguiam-nos aos pontos mais prováveis de avistamentos de UFOs. Um dia, junto ao Milton Mendonça, chegamos à Baía do Sol, lá pelas 18:00 horas, e montamos nosso equipamento fotográfico. Ficamos então num lugar escuro, reservado, observando o que viria a acontecer. No entanto, por razões pessoais, tive que voltar mais cedo naquela noite, para estar em Belém às 20:00 h, pois tinha um compromisso. Por volta das 18:30 horas, surgiram três pontos luminosos alinhados muito alto no céu, em grande velocidade. E olha que eu conheço avião para dizer que a velocidade daquilo era bem acima da média. Os pontos estavam voando no sentido oeste-leste. Quando deram 19:00 horas, apareceram mais dois estranhos objectos piscando alinhados, um atrás do outro, no sentido norte-sul.
REVISTA UFO – Qual foi a sequência com que os factos se apresentaram?
HOLLANDA – Bem, o pessoal do SNI não chegava. Tínhamos combinado às 18:00 horas. Ficamos aguardando-os para que acompanhassem nossa vigília. Assim, esperei apenas mais um pouco e, quando começamos a desmontar o material, pois não podia mais aguardar. Finalmente chegaram e perguntaram se tinha havido algo. Eu brinquei, dizendo ter marcado às 18:00 horas e eles só apareceram às 19:00 horas, numa referência ao facto de que ali passa UFO quase que de hora em hora. E um deles fez então uma pergunta idiota: "A que horas passa outro?". Respondi que não sabia e que aquilo não era bonde para ter horário. Falei ainda que eles deviam ficar ali a noite inteira, esperando para ver UFOs. Nesse momento, enquanto conversávamos, um deles disse: "Olha aqui em cima, agora. Olha para o alto". Foi aí que o herói brasileiro tremeu nas bases, porque tinha um negócio enorme bem em cima da gente. Era um disco preto, escuro, parado a não mais que 150 metros de altura, exactamente onde estávamos.
REVISTA UFO – Deve ter sido uma experiência fantástica e aterrorizante. O objecto tinha luzes, emitia algum ruído, fez algum movimento?
HOLLANDA – Ficou parado, mas tinha uma luz no meio, indo de amarela para âmbar. E fazia um barulho como o de ar condicionado. Parecia com um ruído de catraca de bicicleta quando se pedala ao contrário. Aquele negócio era grande, com talvez uns 30 metros de diâmetro. Olhamos para aquilo por um bom tempo, até que começou a emitir uma luz amarela muito forte, que clareava o chão, repetindo isso em intervalos curtos mais umas cinco vezes.
REVISTA UFO – Qual foi a reacção dos membros do SNI?
HOLLANDA – Não foi só o pessoal do SNI, não. Todo mundo ficou espantado! Eu mesmo nunca tinha visto algo assim, e olha que já estava quase há dois meses nessa operação. Nunca aparecera uma nave desta forma para gente. Foi tão inusitado que nem lembramos de montar novamente a máquina fotográfica, que já estava guardada, pois já íamos embora. Também não dava tempo, pois estava guardada em caixas próprias e demoraria para que fosse retirada, montada e armada. Só nos restava ficar olhando, assustados, para aquela coisa que iluminava tudo com uma luz amarela forte que ora apagava, ora acendia.
REVISTA UFO – Parece que estavam dando uma demonstração a vocês, latejando dessa maneira estranha...
HOLLANDA – É. O UFO fazia isso em intervalos de dois segundos. Apagava, acendia, apagava. Era uma luz progressiva, que não clareava como um flash, mas que crescia e voltava à mesma intensidade. Estávamos até sentindo que alguma coisa podia acontecer, pois estava escuro, era um local bastante isolado e ninguém sabia que a gente estava lá - só nós e "eles" [risos].
REVISTA UFO – Houve alguma ocasião em que outras equipes de diferentes órgãos do Governo participaram junto a vocês?
HOLLANDA – Não. O que eu sei é que houve um vazamento de informações sobre a Operação Prato. Algumas pessoas comentavam sobre a incidência de avistamentos. Creio que o vazamento se deu no Aeroclube de Belém. Teve uma vez em que uma equipe do jornal "O Estado do Pará" foi para o lugar onde a gente estava acampado e, como sabia que estávamos na área, ficou na espreita. Noutra vez eles se enganaram: foram a um ponto onde acharam que estaríamos, mas se deram mal, pois estávamos em outro. Numa dessas aventuras, eles chegaram a ver alguma coisa, porém foi algo tão esquisito que jamais voltaram. Alguns repórteres juraram que nunca mais fariam uma missão dessas. Eles viram uma luz se aproximando à baixa altitude e pegaram o carro para chegar mais perto. A luz se dirigiu até onde estavam e focou um raio em cima deles. pelo que soube, o teto do carro ficou translúcido, como se fosse de vidro. Aí o objecto fez umas evoluções em cima do automóvel, permitindo até que fotografassem aquilo. As fotos foram publicadas em página inteira. Tinham uma nitidez incrível. Mas depois do susto que tomaram, as testemunhas sumiram de carro - parece que alguns tiveram acesso de vómito e se descontrolaram emocionalmente. Quem pode dar informação sobre este facto é o Pinon [Editor: Ubiratan Pinon Frias], que era o piloto do Aeroclube de Belém.
REVISTA UFO – Com todos esses factos acontecendo e vocês mandando toda hora relatórios para sua chefia, em algum momento perguntou a ela se haveria possibilidade de informar à população sobre as ocorrências e a operação Prato?
HOLLANDA – Não, não foi feita essa pergunta porque a gente já sabia que não era possível que a população viesse a saber dos acontecimentos. Não seria cabível essa dúvida ao meu comando, porque isso era assunto reservado. Minha missão era colectar dados e entregar ao comandante, e isso era tratado com confidencialidade. Tínhamos que documentar, fotografar e filmar os UFOs, se possível, e entregar tudo ao Comar. Daí para frente, o destino que seria dado ao material era responsabilidade dele.
REVISTA UFO – O senhor tem ideia do que era feito desse material?
HOLLANDA – Os relatórios com desenhos, fotos etc. eram preparados, classificados, passados ao comandante e arquivados no próprio Comar, numa sala reservada. Depois disso, alguns iam para Brasília, segundo fui informado na época. No entanto, pelo que sei, a reacção dos altos escalões era de cepticismo - alguns colegas até brincavam com os factos.
REVISTA UFO – O senhor teve conhecimento de que a FAB já teria instituído um sistema de pesquisa oficial quase 10 anos antes, em 1969, chamado Sistema de Investigação de Objectos Aéreos Não Identificados (SIOANI)?
HOLLANDA – Nessa época, em 1969, eu era tenente na Base Aérea de Belém e foram distribuídos entre nós vários livretos informativos sobre o assunto, pedindo para que os oficiais que se interessassem pelo tema fossem voluntários para preparar relatórios com depoimentos. Foi só. Depois as discussões morreram.
REVISTA UFO – Em algum momento houve participação de militares americanos pedindo informações ou detalhes sobre o trabalho de vocês na operação?
HOLLANDA – Que eu saiba, não. Se isso ocorreu foi em altas esferas e, como já disse, eu era apenas capitão. Não me metia nessas coisas e nem podia saber nada a respeito.
REVISTA UFO – A incidência desse fenómeno na Amazónia, durante a Operação Prato, chegou a ser diária?
HOLLANDA – Sim, era diária e muito activa. Chegamos a verificar pelo menos nove formas de UFOs. Conseguimos determiná-las e classificá-las. Algumas eram sondas, outras naves grandes das quais saíam objectos menores. Filmamos tudo isso, inclusive as naves pequenas voltando ao interior de suas naves-mãe, as maiores. Tudo foi muito bem documentado.
REVISTA UFO – Quais eram os equipamentos que vocês utilizavam para registar todo esse movimento?
HOLLANDA – Tínhamos máquinas fotográficas Nikon profissionais, com teleobjectivas de 300 a 1000 mm, dessas grandes. Era um terror trabalhar com elas, porque tinham um foco rapidíssimo. Qualquer "bobeada", qualquer movimento em falso, e perdíamos os UFOs. Mas eram equipamentos de primeira. Também tínhamos filmadoras e gravadores, na possibilidade de um ruído ser ouvido ou de alguma coisa que pudesse ser registada.
REVISTA UFO – Vocês tinham expectativa dessas naves entrarem em contato com vocês, se é que esse não era um dos objectivos da Operação Prato?
HOLLANDA – Estávamos expostos a tudo. Para falar a verdade - e não estou fazendo mistério -, podia acontecer qualquer coisa, no mato, na selva, nas praias, em qualquer lugar. Estávamos em operação militar e, por obrigação, tínhamos que aguentar tudo. O quer que ocorresse teria sido no cumprimento do dever.
REVISTA UFO – Vocês portavam armas nas missões?
HOLLANDA – Não, em nenhum momento. Nunca pensei em levar arma, e nem mesmo por via das dúvidas. Não esperávamos que houvesse necessidade. e por isso, nem pensamos nessa hipótese, mesmo quando estruturávamos a montagem da operação, sua parte logística, de alimentação, transporte, comunicação etc.
REVISTA UFO – Mas houve algum momento dentro da operação em que o senhor teria percebido que esse fenómeno pudesse ser perigoso?
HOLLANDA – Uma vez sim. Foi o aparecimento de algo muito forte, tanto que quando essa coisa aconteceu eu tive medo de que pudesse se dar uma abdução. Só comentei com algumas pessoas, e uma delas, meu amigo Rafael Sempere Durá, chegou a me repreender gravemente por ter-me exposto a algo perigoso. "Seu maluco irresponsável. Você tem comandante. Mas sou seu amigo e estou-te proibindo de fazer uma coisa dessas", disse, zangadíssimo, quando soube o que aconteceu. O facto foi realmente grave. Durante a Operação Prato, estávamos numa embarcação ancorada à margem do Rio Jari quando uma coisa enorme parou a não mais que 70 metros do barco.
REVISTA UFO – Quais as características dessa ''coisa"?
HOLLANDA – Para responder, tenho que dizer por que nós estávamos lá. Bem, fomos ao local porque tenho um amigo, oficial da FAB na época, o capitão Victor Polonês [Editor: Victor Jamianiaski, descendente de poloneses radicado em Belém], que gostava muito de pescar e frequentava o local. Um dia, sabendo que a gente estava nessa investigação, contou-me o caso de um rapaz que trabalhava apanhando barro para uma olaria próxima dali. Essa olaria era de Paulo Keuffer, de Belém. O rapaz se chamava Luís e me contou um facto incrível. Disse que certo dia, enquanto colhia barro, viu vestígios de uma paca comendo restos de flores de uma árvore à beira do rio e a acompanhou para caçá-la. Ele voltou à olaria, esvaziou o batelão [Editor-. embarcação de 7 a 9 m com motor de centro], aprontou uma espingarda, voltou ao local, onde armou um acampamento em cima de uma árvore. Pendurou sua rede e ficou com lanterna e espingarda preparadas para a chegada do animal.
REVISTA UFO – E aí, o que aconteceu depois disso?
HOLLANDA – Bom, quando ouviu um barulho, e pensou que era a dita cuja, passou por ele uma luz muito forte que logo depois voltou e parou sobre onde estava. Do centro dessa nave, descrita como sendo similar à cabine de um Boeing 737, abriu-se uma porta ou algo assim e desceu um ser com forma humana. Luís disse-me que não teria visto escada de corda, nem de metal, mas que a entidade tinha descido através de um foco de luz, com os braços abertos. Quando ele se aproximou, e Luís viu que estava correndo perigo, pulou fora e se escondeu numa árvore próxima, mas ficou observando o que se passava. Então o ser chegou com uma luz vermelha na mão - que não era lanterna, mas estava na palma de sua mão -, e examinou a rede deixada na árvore. Como também o lugar onde estava e tudo o mais, mas não procurou Luís nem ficou vasculhando o local. O ser foi directo ao local onde o rapaz tinha se escondido, morrendo de medo. Rapidamente, focou um raio de luz vermelha em sua direcção, fazendo-o correr para dentro da vegetação.
REVISTA UFO – O estranho ser percebeu de alguma forma automática onde estava Luís e foi em sua direcção. Não parece boa coisa?
HOLLANDA – Pois é. Mas Luís saiu por uma margem do rio, tropeçando em troncos e raízes, com dificuldade de caminhar e tudo mais. Aí o ser voltou para nave e a mesma passou a segui-lo dentro do curso do rio, à baixa velocidade e pouca altitude, talvez à altura da copa das árvores. Luís ia devagar e nem conseguiu pegar o barco que estava mais à frente, como pretendia. Não teve jeito: gritou e atraiu a atenção de algumas pessoas, que vieram a seu encontro. Ao verem aquilo, pularam dentro d'água e ficaram observando à distância, só com os olhos de fora. O que viram foi incrível: a nave parou em cima do batelão, o mesmo ser desceu e examinou todo o barco, exactamente como fez com a rede. Aí ele foi até a nave, a porta se fechou e o UFO disparou para longe. Conversei com Luís no Comar e decidi ir ao local ver a situação. Ao chegarmos lá, eram mais ou menos 19:00 h e estava chovendo razoavelmente. Os agentes foram para dentro da casa do zelador da olaria. Como chefe da equipe, não entrei: permaneci alerta, esperando para ver se alguma coisa acontecia.
REVISTA UFO – E aí, o que aconteceu do lado de fora da olaria, coronel?
HOLLANDA – Olha, veio uma coisa escura, da qual não pude ver a forma. Não sei se era discóide. Sei lá, só se via as luzes daquilo, uma verde intensa e outra vermelha. Estranho era o barulho que esse troço fazia, como ar condicionado, porém bem mais forte. Parecia barulho de turbina, como se houvesse uma coisa girando. Dá pra entender? Isso passou em cima de onde estávamos, mas em tão baixa altitude que não poderia ser um avião. Nenhum piloto faria aquilo, pois estaria morto. Um voo rasante daqueles já é perigoso demais num dia claro, agora, imagine com chuva e de noite. Aí eu gritei para minha equipe: "Acabei de ver um treco muito estranho aqui". Então entramos no barco e fomos para o tal lugar onde Luís tinha tido o contacto. Chegando lá, fomos até a árvore onde ele havia caçado a tal paca. Ficamos todos ali em baixo. Mas com a maré enchendo, a gente estava com a água cada vez mais alta.
REVISTA UFO – O jeito era subir numa árvore, então, e aguardar os acontecimentos...
HOLLANDA – Era, pois a maré foi subindo cada vez mais. Ficamos lá, em cima da árvore, aproximadamente umas dez horas. Quando decidimos ir embora, fomos em direcção ao barco, que estava parado na outra margem, e guardamos o equipamento. Quando então que, a mais ou menos uns 2.000 metros, veio cruzando o rio, de norte para o sul, uma luz muito forte, de cor amarela, âmbar como o Sol, porém em baixa altitude. Aquilo estava em cima das árvores e cruzou o rio na mesma posição que a anterior, praticamente onde fica a residência do vigia – ou seja, no local onde eu a tinha visto pela primeira vez.
REVISTA UFO – Emitia o mesmo som de ar condicionado ou era alguma vibração mais intensa?
HOLLANDA – Tinha som, sim. Mas nos concentramos em filmar aquilo. Você pode ver no filme [Editor: que, no entanto, não foi nos mostrado porque o coronel não o possui mais] uma tremedeira ou coisa assim, e uma luz como se fosse de chama. Aparece também o rastro dela reflectida no rio. Isso tudo foi bem filmado.
REVISTA UFO – Quando vocês tinham algum documento desse género, uma filmagem espectacular como essa, esse material não ia para Brasília?
HOLLANDA – Ainda não. O filme ficava retido lá no Comando Aéreo. Depois é que Brasília solicitava o material. Eu não acho que eles acreditavam muito nessa história, mas alguém lá queria vê-lo.
REVISTA UFO – Brasília achava que era o quê? Meia dúzia de birutas no meio do mato pesquisando?
HOLLANDA – Não sei. Falava-se tanta coisa sobre isso, mas ninguém queria se expor. Talvez alguém pudesse dar crédito para uma coisa dessas, mas tinha colegas lá que eram cépticos. Outros ficaram sabendo que os UFOs eram verdadeiros.
REVISTA UFO – Voltando ao UFO que vocês estavam observando lá, às margens daquele rio, tal experiência deve ter sido extraordinária...
HOLLANDA – Bom, foi mesmo. E nós registarmos hora, altura, direcção, essas coisas todas que tinham que constar no relatório. Enquanto aquilo estava lá, à nossa frente, eu pensava: "Agora mesmo é que não saio daqui. Agora vamos ter que ficar". Mas não tínhamos levado comida, café, água, nada. Não tínhamos levado nada. O que veio a seguir é impressionante.
REVISTA UFO – O senhor estava falando de um contato que teve ao lado de outros membros de sua equipe, próximo a uma olaria em Belém. Enquanto examinava o local onde Luís teve seu avistamento, seus companheiros adentraram a olaria e o senhor permaneceu do lado de fora. O que puderam observar?
HOLLANDA – Bom, como tínhamos que voltar lá para fazer as anotações necessárias (pois marcávamos tudo, desde horário, altura, direcção etc.), e não havíamos levado nada, nem comida ou tomado café, Luís se propôs a ir até sua casa – casebre à beira do rio – para nos trazer café, bolacha e água. Ele saiu com um barquinho em direcção a uma ilhota de uns 15 ou 20 metros de largura, mas muito comprida. Um garoto de uns 9 anos de idade foi com ele. Eles foram remando e desapareceram nessa ilha.
REVISTA UFO – O senhor quer dizer que os dois sumiram em frente ao olhos de todos os outros membros?

HOLLANDA – Isso mesmo. Logo que Luís desapareceu, fiquei em pé, em cima do toldo do barco. Enquanto isso, os agentes comentavam sobre o que estava acontecendo, mas como eu era o chefe, não podia me dar ao luxo de ficar conversando. Tinha que ficar alerta. Foi então que, à minha esquerda, próximo ao início do rio, veio uma luz muito forte (a mesma luz amarela). Enquanto ela se aproximava, fiquei quieto. E como aquela claridade continuou se aproximando, chamei a atenção dos agentes para o fenómeno.

REVISTA UFO – Esses agentes estavam equipados com máquinas fotográficas para registarem o episódio?
HOLLANDA – Sim. Logo que notaram a presença do objecto, prepararam máquina fotográfica, filmadora, tudo. Aquela coisa veio em nossa direcção a uns 200 ou 250 metros de altura. Cruzou por cima da gente e quando chegou perto, na margem do rio, apagou-se. Era uma luz amarela e muito forte, como se fosse um sol, e a gente não via seu formato, somente o clarão. De repente, pudemos notar que objecto tinha uma forma estranha de bola de futebol americano, pontuda e grande (mais ou menos uns 100 m). Um aparelho translúcido, com janelinhas em toda a sua extensão. Porém não pude perceber se havia alguém lá dentro, apesar de ter passado devagar como se fosse de propósito. A filmadora estava accionada e como emitia um ruído, pedi para que o agente que a estava manejando, um japonês, parasse de filmar, porque eu queria tirar algumas dúvidas e não desejava interferência de sons. Então o cinegrafista parou.
REVISTA UFO – Depois que ele desligou a filmadora, puderam-se ouvir barulhos mais nítidos que identificaram aquele fenómeno?
HOLLANDA – O cinegrafista perguntou: "Você está ouvindo?". Respondi que sim. Era um barulho de catraca, esquisito e oscilante. Depois continuamos filmando e fotografando até que a coisa foi embora, seguindo rumo ao continente. Isso aconteceu entre 11:00 e 11:30 horas, conforme o relatório. Já faz muitos anos, mas, recordo-me do horário. Após esse episódio, comentamos: "Mas que troço esquisito". Por volta de 01:00 ou 01:30 horas, ela voltou, só que não era mais da cor do sol: era de um azul muito forte e acompanhou a margem oposta do rio. Quando chegou perto da ilha, foi em direcção a Belém, mas estava muito baixa, passando sobre as copas das árvores.
REVISTA UFO – Essa foi a situação mais complicada da qual foram testemunhas? Qual o avistamento mais extraordinário dentro da Operação Prato?
HOLLANDA – Foi. Aparentemente, a luz se aproximou de Belém, depois voltou em nossa direcção. Víamos através das copas das árvores que tinha uma luz lá em cima e que ela havia penetrado a mata.
REVISTA UFO – Vocês chegaram a fazer cálculos da distância em que o UFO permaneceu?
HOLLANDA – Como ele estava a nossa frente, fui até lá por curiosidade e para colher dados exactos para o relatório. Sua distância era de 70 metros. Aquele monstro azul, embora tivesse um brilho muito forte, podia ser olhado directamente sem que ardesse as vistas. Não havia nada, apenas aquela luminosidade forte. Um troço incrível. Ficamos parados a observá-lo. Então fiquei com medo, porque estava muito perto, do outro lado do rio, ou seja, a mesma distância de uma trave a outra num campo de futebol. Aquele objecto ficou parado durante uns três minutos. Enquanto isso, olhávamos em silêncio. De repente, a luz se apagou rapidamente e pudemos ver o que estava por trás dela.
REVISTA UFO – E o que era, coronel? Algum objecto diferente?
HOLLANDA – Era novamente a bola de futebol americano em pé, a 100 metros de altura, parada e sem janela alguma. Devia ser o mesmo UFO, só que com o interior apagado. Sei la, alguma coisa desse tipo. Todo mundo ficou com medo. Uma das pessoas ainda perguntou: "E agora? E se esses caras vierem e carregarem a gente, como é que fica?". Tudo era novidade para nós e ninguém sabia o que poderia acontecer daí para frente.
REVISTA UFO – Coronel, o senhor está a par do facto de que esse tipo de ocorrência na Amazónia não é uma coisa comum em outros lugares do mundo? Na sua opinião, por que essas naves insistiam tanto em aparecer nas regiões Norte e Nordeste, principalmente perto da Amazónia, e quais eram os objectivos delas?
HOLLANDA – Não, não sabia que casos como esse eram raros. Sob meu ponto de vista, o qual expus a alguns amigos, passei a me interessar muito mais pelo assunto depois que terminei meu trabalho na Aeronáutica. Para mim, Ufologia é um assunto muito sério. Descartava muita coisa acerca de avistamentos ufológicos, por nunca ter visto nada que pudesse me dar certeza. Depois que vi uma nave, quis entender o fenómeno, e como oficial de operações de selva quis tirar minhas próprias conclusões. Mas não podia colocá-las no relatório, porque eram pessoais, resultado de um estudo aprofundado. Tivemos muito contacto com tribos indígenas, por isso, preocupávamo-nos em não transmitir a eles doença de espécie alguma, pois os índios não tinham anticorpos, ao contrário de nós. Podíamos passar gripe, sarampo, difteria, tuberculose, enfim...
REVISTA UFO – Seria uma tragédia?
HOLLANDA – Com certeza, porque nós temos controlo em nosso corpo. Nosso organismo tem defesas, e o deles não. Daí minha preocupação de que mesmo cumprindo a missão, involuntariamente, tivéssemos transmitido doenças aos índios. Felizmente nunca houve um caso desses. Não me lembro de ter prejudicado algum índio dessa maneira. Conclui outra coisa a respeito de por que aqueles seres estariam fazendo isso. Se eu fosse eles e precisasse de um aparecimento aberto, franco, directo, o que teria que fazer? Proteger a mim e a meus companheiros. Mas como? Sabendo o que cada um possui dentro de seu próprio organismo que possa danificar o meu, entende? Essa defesa só poderia ser feita se tivesse uma amostra do nosso sangue e tecidos. Não foi difícil imaginar que eles estivessem fazendo colecta de material genético, para ver o que contínhamos que pudesse danificá-los num contacto necessário futuro, certo? Não só sangue, mas também nossas células. Não sei ao certo o que essa luz com alta energia podia fazer, ou se transportava partículas do corpo humano para serem analisadas mais tarde. Hoje ainda não compreendo o tal processo de clonagem. Na época, não pensei em nada disso, a não ser que eles estavam colectando material que pudesse prejudicá-los num possível contacto próximo.
REVISTA UFO – A população ribeirinha imaginava que a intervenção deles seria uma agressão? Ela chegou a se armar para se defender desse tipo de fenómeno?
HOLLANDA – Claro, eles imaginavam estar sendo atacados por algum ser maldoso, como um vampiro ou um morcego...
REVISTA UFO – Vocês estavam agindo em sigilo absoluto? 
HOLLANDA – Não. Os populares pensavam que eram coisas que vinham de fora, de outro planeta. Eles já viam formas estranhas e luzes antes de mim. As naves também, pois demorou muito para eu observá-las.
REVISTA UFO – A população ribeirinha dessas regiões andava armada?
HOLLANDA – Sim, a população que vivia as margens do rio usava foguete, andava armada com espingardas de cartucho e de caça.
REVISTA UFO – Vocês documentaram isso através da Operação Prato?
HOLLANDA – Foi relatado que eles portavam armas. Alguns até atiravam, e eu só dizia para não fazerem isso. O próprio padre falava que não havia motivo para tanto: "Vocês nunca vão fazer nada. Quem tentar apontar-lhes uma arma ficará 15 dias dormente, imobilizado na rede".
REVISTA UFO – Coronel, essa experiência que o senhor acabou de descrever teve alguma influência em sua vida, em sua forma de ver o mundo? Isso aconteceu no final da Operação Prato?
HOLLANDA – A Operação Prato foi até quando a Aeronáutica mandou interrompê-la. Esse relato foi passado ao meu comandante, dizendo tudo a respeito e como foi a coisa. Posteriormente, o filme foi revelado e assistido no auditório do Quartel General por vários oficiais.
REVISTA UFO – Quais foram suas conclusões a este respeito? 
HOLLANDA – Não havia dúvidas. Não tínhamos visto a forma do objecto na hora em que se deu o avistamento. Só fomos ver depois da impressão fotográfica. A coisa tinha no alto uma porta aberta, como a de um Boeing. Não havia ser algum dentro do objecto, na fotografia também não aparece nada, excepto um feixe de luz em direcção ao barco onde estávamos. Dessa abertura parecia que alguém focava em nossa direcção. Na ocasião, a luminosidade era tão forte que nos impedia de ver qualquer forma no interior daquela bola azul enorme. 
REVISTA UFO – Com uma declaração desse nível, uma coisa extraordinária como essa, por que o Comar e a Aeronáutica desactivaram a Operação Prato em apenas três ou quatro meses de trabalho?
HOLLANDA – Olha, talvez tenha sido por causa da especulação da população. São perguntas que não podem ser respondidas. Quem são, por exemplo, ninguém sabe. Talvez quem esteja mais avançado sejam os americanos, os russos. De onde vem? Não há resposta. O que eles querem? Também não sabemos. São as três questões feitas e que ninguém pode responder – o que desmoralizava a Força Aérea e o Governo Brasileiro.
REVISTA UFO – Mesmo assim, não compensaria a Força Aérea manter o projecto em busca dessas ou de outras respostas? Por que fechá-lo? E como foi que essa ordem chegou?
HOLLANDA – Se eu fosse o comandante, continuaria. Mas eu só obedecia, e a ordem era parar. E assim foi cancelada a operação, quer estivéssemos satisfeitos ou não.
REVISTA UFO – O senhor acatou e bateu continência?
HOLLANDA – Sim, pois já tinha acabado. A conclusão sobre a colecta de material para fazer antídoto, vacina, solução sorológica que inibisse qualquer incidência de moléstia no corpo desses alienígenas, a partir do sangue ou do material colhido do corpo humano, foi exposta quando visitei Rafael Sempere Dura, em São Paulo. Depois de uma longa conversa, mostrei minha opinião. Ele disse que essa era a explicação mais lógica que ouviu a respeito do Chupa-chupa, porque o que se ouvia era falar em agressão, e eu discordava: "Não foi agressão de forma alguma. Foi pesquisa ou colecta de material, como alega Jacques Vallée". Sempere me agradeceu, dizendo: "Foi a explicação mais lógica que eu ouvi até agora".
REVISTA UFO – Depois que a operação foi encerrada, o material que vocês colectaram permaneceu em Brasília ou em Belém?
HOLLANDA – Em Belém. Várias vezes eu tentei escrever um relatório final, pois o original era parcelado, caso a caso. Por exemplo, se numa noite o fenómeno se manifestava três vezes, então tinha que ser feito um relatório. Pelo que eu escrevia, baseado em tudo que via, achava que em Brasília iam me chamar de louco, pois eles não estavam lá para presenciar.
REVISTA UFO – Mesmo depois do encerramento da Operação Prato o senhor continuou pesquisando, investigando, fazendo suas vigílias? Como é que foi isso? Teve alguma outra experiência interessante?
HOLLANDA – Bem, nunca relatei isso. Estou abrindo excepção para você, Gevaerd, em altíssima confiança, por sua seriedade, porque já estou com 60 anos de idade, daqui a pouco faço 70. Isso se eu chegar lá e não desaparecer antes... Eu estava em casa, tinha recebido uns livros que solicitei a Bob Pratt – o qual me visitou logo no início da Operação Prato.
REVISTA UFO – O que ele queria com o senhor? Qual era o interesse dele? Quais outros ufólogos o procuraram para saber a respeito disso?
HOLLANDA – Conversar comigo. Ele queria saber sobre o que tinha havido, porque ele esteve na ilha dos Caranguejos, e eu não sabia da existência desse local nem do que tinha ocorrido por lá. Depois mandei verificar a área. Dentre os ufólogos que me procuraram na época, estão: Max Berezowski, general Uchôa, um ufólogo argentino, cujo nome não recordo, Jacques Vallée e Reginaldo de Athayde. Nunca mais mantive contato com Berezowski, mesmo depois de suas cartas e telefonemas. Não tive oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, porque minha mulher não concordou em hospedá-lo em casa, Jacques Vallée falou comigo anos depois e me deu até um livro de presente.
REVISTA UFO – O senhor estava autorizado a declarar alguma coisa a esses ufólogos naquela época? Caso tenha falado algo que pudesse comprometê-lo, esses pesquisadores mantiveram suas palavras, respeitando sua posição perante a FAB?
HOLLANDA – Eu conversava com eles sobre o assunto, eles até viram algumas fotografias. Apenas pedi a eles que respeitassem minha posição, pois não podia divulgar alguma informação, o que compreenderam perfeitamente bem. Continuaram trocando correspondências comigo. Eu era frequentemente consultado sobre alguns casos, inclusive por ufológos internacionais, da Espanha, EUA etc.
REVISTA UFO – Como eles mandavam casos para o senhor analisar e emitir um parecer?
HOLLANDA – Através de Rafael Dura, de Osni Schwarz [Editor: nesse instante Uyrangê volta a falar sobre sua experiência inédita ao receber os livros de Bob Pratt]. Eu lia todos os livros para me aprofundar mais em Ufologia, humanóides, aparecimentos, abduções, outras coisas, e assim pude me munir de mais conhecimentos sobre a temática. Já não tinha mais nada com a Força Aérea, mas continuava interessado pelo assunto. Sempre empilhava meus livros sobre uma estante. Um dia. estava deitado, lendo uma obra que não tinha nada a ver com ufologia, enquanto minha filha, ainda pequena, lia uma revistinha de criança. De repente, os livros se deslocaram como se tivessem sido pegos e a pilha inteira caiu no chão. Ressalto que morava na Vila Militar, bem distante da rodovia, onde não havia trepidação de carro que justificasse a causa de tal circunstância.
REVISTA UFO – Eles estavam empilhados na vertical?
HOLLANDA – Quando eles bateram no chão, claro que a pilha desmontou, mas os livros não se espalharam. Eles vieram empilhados até o chão. Minha filha Daniela assustou-se e perguntou: "Pai, que engraçado... Como é que os livros caíram?". Nessa mesma hora, minha mulher estava no andar de baixo, preparando mamadeira para as crianças, quando algo semelhante aconteceu: a bandeja em que estavam os copos e talheres saiu voando da pia, flutuando por toda a cozinha, e então caiu, sem quebrar um copo sequer, apesar do barulho de louca que ouvi de onde eu estava. No momento em que catava os livros do chão, brinquei com minha filha para que ela não tivesse medo. Coloquei-os no lugar e falei: "Vocês estão querendo que eu leia". Então abri um livro numa página qualquer. Logo em seguida aconteceu o incidente com a bandeja de louças. Pelo barulho pensei que tivesse machucado alguém, cortado talvez.
REVISTA UFO – E o que sua esposa achou disso tudo, coronel?
HOLLANDA – Desci as escadas correndo e, nesse meio tempo, minha esposa vinha subindo com os olhos arregalados, dizendo que não ficaria sozinha, ainda mais diante daquele fenómeno. Perguntei a ela o que havia acontecido: "Não sei. A bandeja saiu voando e foi parar no meio da pia". Eu não entendi muito bem a história. Levei, então, um copo-d’água para ela.
REVISTA UFO – E os fenómenos ficaram por isso mesmo?
HOLLANDA – Dois ou três dias depois, eu estava dormindo, por volta da meia-noite. Estava numa espécie de desligamento, mentalização, deitado junto a minha mulher. De repente, adentrou meu quarto um clarão muito forte, seguido por um estalido, iluminando tudo. Assustei-me ao ver um troço tão estranho. Imediatamente, apareceu um ser atrás de mim, abraçando-me. Achei a situação meio esquisita. Além disso, tinha outro ser na minha cabeceira, que media 1,5 m, estava vestido com uma roupa semelhante a de astronauta ou de mergulho.
REVISTA UFO – Um colante? Ou neoprene, aquele material usado na fabricação de roupas de surfistas?
HOLLANDA – Era muito fofa, não era colada ao corpo. Não cheguei a ver seu rosto, mas era cinza, tinha uma máscara parecida com a de mergulho, o olho não dava para detalhar. Eu estava muito assustado por causa daquele "bicho" que me abraçava e apertava por trás, sussurrando em meu ouvido em Português: "Calma, não vamos te fazer mal", com uma voz metalizada, como som de transmissões computadorizadas.
REVISTA UFO – E sua esposa?
HOLLANDA – Continuou dormindo, sem saber da presença do "baixinho" que estava em minha cabeceira, apertando-me na cama. Não gostei da sensação e da atitude dele. Logo em seguida, outro estalido e o clarão desapareceu, deixando-me muito assustado.
REVISTA UFO – Houve lapso de tempo?
HOLLANDA – Não me lembro. Fiquei raciocinando se não foi apenas um sonho. Mas o troço era muito esquisito e eu ouvi dois estalidos. Não me recordo se fui beber água. Acho que desci para tomar alguma coisa, whisky, sei lá...
REVISTA UFO – Esse fenómeno voltou a acontecer nos dias seguintes?
HOLLANDA – No outro dia fui para o quartel para hastear a bandeira e bater continência ao som do Hino Nacional. Minha mulher sempre fechava o portão da garagem quando eu saia para trabalhar, por causa dos cachorros e das crianças. Tinha, nessa época, um Alfa Romeo azul-marinho. Quando meti a chave na porta do motorista para abri-la, a porta do outro lado abriu-se sozinha, sem ao menos eu ter tocado no veículo. Ao ver aquilo, minha mulher ficou assustada. Eram muitos fenómenos inexplicáveis que vinham acontecendo. Olhei para meu suposto companheiro e disse, em tom de gozação: "Você não vai andar muito. A viagem é curta".
REVISTA UFO – O senhor sentiu alguma coisa, talvez uma dor de cabeça?
HOLLANDA – Aí eu me sentei no carro, e quando estiquei a mão para fechar a porta, ela o fez sozinha. Minha esposa assustou-se ainda mais. Fui embora, seguindo rumo ao quartel. Ao hastearmos a bandeira, meu braço esquerdo começou a coçar muito. Eu já estava doido para que a cerimónia acabasse, pois não podia tirar a mão da pala para me coçar. Quando olhei para meu braço, ele estava vermelho. Achei aquilo muito esquisito [Editor: até hoje em seu braço apresenta-se a mesma marca avermelhada].
REVISTA UFO – O senhor acha que isso tudo foi consequência do quê?
HOLLANDA – Calma, já chego lá. Meu braço continuou coçando. Por curiosidade, num certo dia. apertei a pele e, ao fazê-lo, apareceu um "troço", como se fosse um pedacinho de plástico.
REVISTA UFO – Já fez algum exame de raio X?
HOLLANDA – Já. No raio X não aparece nada. Mas aperte aqui e sinta. [Editor: ao apertar o local, pude sentir alguma coisa pontuda, que mais parecia uma agulha].
REVISTA UFO – Algum outro componente da equipe apresentou qualquer tipo de marca pelo corpo?
HOLLANDA – Sim, o Flávio. Descobri isso quando todo mundo quis ver o meu ferimento. Ele também possuía a mesma marca na perna esquerda, numa das coxas. Ele acabou falecendo por causa de derrame, em virtude do ferimento na perna. Depois eu conversei com um médico, amigo meu, para o qual mostrei meu braço. Ele me convidou a ir até o hospital para fazer exames. Numa das vezes que fui a São Paulo e conversei com Rafael Sempere Dura, ele pegou uma bússola pequena e pediu permissão para dar uma olhada, colocando o aparelho sobre a minha pele.
REVISTA UFO – Uma evidência física sem precedentes...
HOLLANDA – Os ponteiros da bússola ficaram alterados. Se através de um exame radiológico não se pode ver absolutamente nada, comentei com Rafael que queria mandar abrir a pele. Ele me aconselhou que não o fizesse.
REVISTA UFO – Mudando de assunto, o coronel tem conhecimento de que o Governo Brasileiro continua fazendo pesquisas ufológicas, seja na Amazónia ou em outro lugar, a respeito desse fenómeno?
HOLLANDA – Pesquisa com determinação, com base em um programa, acredito que não. Pelo menos não tenho qualquer informação a esse respeito. Primeiro, porque estou fora, na reserva. Tenho muito pouco contato, a não ser financeiro, com o Ministério da Aeronáutica. Possuo amigos lá, mas nunca ouvi falar que o órgão tenha ido investigar qualquer tipo de projecto ou eventualidade, como o caso dos F-5.
REVISTA UFO – O senhor acha que deveria haver então um programa de pesquisas mantido pelo Governo?
HOLLANDA – Na minha opinião, parece que sim. Eu mesmo tenho minhas razões pessoais para crer nisso, mas mesmo que não as tivesse, se eu fosse comandante, mandaria.
REVISTA UFO – O que o senhor imagina que foi feito da Operação Prato? Dos documentos? Das fotografias? Existe algum órgão tomando conta desse material todo?
HOLLANDA – Creio que tenha sido arquivado, pois não foi dado muito valor a ele. Não tive conhecimento de qualquer repercussão no Ministério da Aeronáutica. Quanto as fotografias, não foram enviadas as 500 para eles. Seguiram apenas as que constavam no relatório e alguns negativos. A maioria delas ficou connosco, guardada nos arquivos do Comar, e ninguém consegue obter informação a respeito. A seção a qual eu pertencia e onde se encontram arquivados os quatro filmes batidos e as fitas de vídeo. Na época, o Ministério da Aeronáutica iria ficar com apenas um rolo, mas confiscou inclusive os outros três que pertenciam a mim, que foram comprados com meu dinheiro e, assim mesmo, a Aeronáutica nunca os devolveu.
REVISTA UFO – Nunca pensou em guardar um souvenir desse material?
HOLLANDA – Não. Veja bem: já falei que adoro a FAB, ainda mais quando estava lá dentro. Hoje, eu fico de fora, vendo como e que meus companheiros estão se sucedendo, o que estão fazendo para que ela prospere e engrandeça. Sempre tive um respeito muito grande pela Força Aérea e pelo meu serviço. Eu nunca faria isso com ela. Fiquei calado por 20 anos. Durante esse período, fui consultado várias vezes para que escrevesse ou prestasse alguma declaração.
REVISTA UFO – Coronel, recorda-se de que publicamos umas fotografias em 1986 ou 1987 sem sua autorização? Isso trouxe algum problema para o senhor, para sua equipe ou para o Comar? Alguém foi punido por isso?
HOLLANDA – Trouxe, sim, muitos embaraços. Eu fui mandado de Brasília para investigar por que aquilo tinha sido vazado, como aquela história tinha se tornado pública. Como o carimbo da Aeronáutica estava exposto, já que naquela época eu era o chefe dessa operação, como é que aquilo saiu? De minha mão não foi. Ninguém saiu punido por isso, pois a verdade sobre como as coisas vieram a tona nunca foi descoberta.
REVISTA UFO – O senhor acha que a publicação dessa matéria na íntegra pode causar mais embaraços? E para os militares que permanecem na Aeronáutica, que sabem que existem esses documentos e que a população tem o direito de conhecê-los?
 HOLLANDA – Hoje não. Minha missão foi cumprida. Minha carreira se esgotou em 36 anos de trabalho.
REVISTA UFO – O senhor não acha que esses documentos deveriam ser liberados para o público?
HOLLANDA – Isso já é decisão do comando. Se liberarem, irão surgir muitas indagações a que o Ministério da Aeronáutica e Governo Brasileiro não estão aptos a responder. Para evitar constrangimentos, não se fala nada. Uma vez eu estava assistindo a um programa do apresentador Flávio Cavalcanti. Num interrogatório sobre isso, um cara perguntou por que os UFOs não pousam no Maracanã para todo mundo ver? Se acontecer um caso desses, um pouso na Esplanada do Planalto, aí não tem jeito. Acredito que num futuro próximo "eles" possam ser até um pouco mais abusados. Do jeito que está, em menos de um ou dois anos, acontecerá um contacto claro, aberto para toda a população, que será transmitido pelas televisões do mundo.

Fonte: Revistas UFO números 54 (Outubro de 1997) e 55 (Novembro de 1997).

Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda é um caso típico de quem não suportou os factos por que passou. 

Suicidou-se após um período de decadência, por não ser capaz de elevar-se uma oitava acima… foram-lhe dadas várias oportunidades mas, como ele mesmo reconheceu, não se sentia capaz de ir mais além espiritualmente. 

Merece todo o respeito por ter “dado a cara” quando ninguém mais o fez! 

Descanse em Paz.

A OPERAÇÃO PRATO foi muito importante para a divulgação do fenómeno OVNI/UFO, sobretudo devido a Hollanda. 

Mas não se tiraram as devidas conclusões e o BRASIL, apesar de já reconhecer o fenómeno UFO publicamente não foi capaz de ir mais além. 

Como sempre, condena-se antes de investigar e cede-se a pressões espúrias…

A própria Igreja Católica Apostólica Romana se interessa e muito pelos OVNIs… mas, também ela, devido aos imensos interesses materiais em jogo, não dá o passo decisivo…

A IGREJA E OS EXTRATERRESTRES


"E verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens, com poder e muita glória... e todo olho verá isso. E ele enviará as seus "anjos"... os quais reunirão os seus escolhidos, de uma a outra extremidade dos céus." (Mateus 24: 30-31)

Monsenhor Corrado Balducci foi um dos mais conhecidos e mais respeitados teólogos italianos. Como padre e membro da Cúria serviu a Santa Sé como diplomata e como membro da Congregação para a Evangelização dos Povos ("Difusão da Fé"). Ele foi um perito em demonologia e parapsicologia, foi durante muitos anos o exorcista da diocese de Roma, a diocese do Papa. Monsenhor Balducci escreveu vários livros, inclusive o best-seller "Il Diavolo" (O Diabo) que chegou a 14 impressões em edição de capa dura. Além disso, ele foi um convidado regular na RAI, a TV estatal italiana, onde ele fez várias declarações sobre o fenómeno OVNI, desde 1995. 
O falecido Corrado Balducci foi entrevistado cinco vezes pela televisão italiana durante alguns meses de 2000 e 2001. Fez questão de ressaltar que a comissão vaticana encarregada de estudar o tema OVNI não considera estes contactos como manifestações demoníacas ou causadas por desordens psicológicas, mas como algo que é real e operante e que é passível de um profundo estudo científico. Balducci levava – ainda que sempre de maneira extra-oficial – a voz da Igreja a favor de todos estes temas aos meios de comunicação de massa e aos congressos sobre OVNIS que acontecem na Itália, já apresentando-se abertamente - e sempre com a sotaina - nos simpósios sobre OVNI de San Marino, Ancona e Pescara, de grande tradição no panorama ufológico italiano.
Prestava-se muita atenção às notas que ele emitia, visto que era notável um homem da Igreja, membro da Cúria, tomar parte em congressos sobre o fenómeno OVNI. Ele ressaltava o quanto a Igreja Católica Romana está aberta a esta questão, e fazia de sua nota uma declaração positiva sobre a realidade deste fenómeno. Ressaltava também que o Dalai Lama, vários rabinos judeus em Israel e, em 2001, autoridades muçulmanas da Turquia também emitiram declarações positivas sobre este assunto. “Então – diz ele - pode ser dito que o assunto OVNI não é um problema constrangedor nem para a maior Igreja Cristã, como também para outras religiões mundiais”.  

      Em nota distribuída à imprensa, Balducci lamentava que muitos procuram desmoralizar as inúmeras testemunhas do fenómeno OVNI, frisando que este procedimento condenável denigre a humanidade toda. E frisava que a Igreja aceita os milagres descritos nos Evangelhos, e no próprio Evangelho em si, em função do testemunho das pessoas que os presenciaram e os atestaram para a posteridade. 

Balducci, entretanto, não admite que os anjos sejam propriamente os extraterrestres, nem que as aparições da Virgem estejam dentro deste padrão. Seriam humanóides como nós, tanto em sua natureza material, tendo um corpo físico, como espiritual, não se sabendo, entretanto,  como funciona neles a relação mente e matéria.

  A respeito do aspecto bíblico e teológico desta questão, ele dizia: 

    1. É verdadeiramente possível que existam outros planetas habitados. Não encontramos nenhuma referência directa à vida extraterrestre na Bíblia, mas também nela não se exclui sua existência. Visto que a sabedoria de Deus e sua omnipotência não têm limite e realmente são infinitas, esta possibilidade indubitavelmente existe.  

    2. A existência de outros planetas habitados é altamente provável. A distância entre os anjos, seres espirituais puros, e nós, seres de espírito e matéria, corpo e alma, é muito grande. Nossa alma não pode agir sem o corpo, seus meios inalteráveis, o qual através de suas paixões e pecaminosidade influencia a alma tão profundamente que o homem fica instável e tende para o mal antes que para o bem. Então é altamente provável que entre nós e os anjos exista outra forma de vida, isto é, seres que têm ainda um corpo físico, mas que é mais perfeito que o nosso e influencia menos a alma em seus actos inteligentes e intenções. Este assunto é confirmado pelo antigo princípio definido por Lucrécio Caro como "Natura non favit saltus" (A Natureza não dá saltos - veja "De rerum natura"), ainda hoje citado por teólogos.  

      Encontramos outro pensamento relativo à infinidade da criação e a Glória de Deus no Salmo 18 (19): "Os céus declaram a glória de Deus". Só o homem pode conscientemente adorar a Deus, por causa do seu livre-arbítrio e inteligência. Então vários teólogos não só consideram possível, mas muito provável que no espaço exterior, inalcançável para nossos instrumentos científicos, existam outros seres que reconhecem e veneram Deus uma vez que O perceberam como a razão e significado do seu mundo e na própria criação em si.  
      
    O padre jesuíta P Domenico Grasso, teólogo da Pontifícia Universidade “Gregoriana” em Roma, declarou: “Por que deveria toda a perfeição, que Deus deu tão ricamente ao Universo, ficar escondida e não afirmar a sua glória? Quem escreve um livro e se assegura de que nunca será lido? Quem pinta um quadro e o esconde para ninguém vê-lo?”. Então ele cita o teólogo alemão Joseph Pohle, que escreveu em seu livro de 1904 ("Die Sternenwelt und ihre Bewohner" - "Os reinos celestiais e seus habitantes", Colónia, 1904, pág. 457): 

"Parece ser propósito do Universo que os corpos celestiais sejam habitados por seres que reflectem a glória de Deus na beleza de seus corpos e mundos, assim como o homem, de um modo limitado, em seu mundo". Mas eles são anjos, acrescentou padre Grasso, uma vez que os anjos são seres espirituais puros e só podem perceber a matéria indirectamente, assim como nós só podemos perceber o mundo do espírito indirectamente.  
3. A habitabilidade de outros planetas não só é possível e provável, mas também desejável. No futuro, ainda que num futuro distante, seus possíveis habitantes, se eles realmente são superiores a nós, podem ajudar e podem nos apoiar em nosso desenvolvimento espiritual. Do mesmo modo, que não podemos provar, já poderiam ter nos ajudado e nos ter protegido no passado.  

    Se realmente existem seres inteligentes em outros planetas, sua existência pode muito bem estar correlacionada com a Salvação pelo Cristo. É certo que o Cristo é o centro e o cabeça da criação ou universo, como São Paulo declarou (Col. 1, 16-17). Então não existe mundo algum que não esteja relacionado com Ele. Como Palavra Encarnada, Ele tem, como a Bíblia confirma, uma influência em todo possível planeta habitado. 

Para citar o apóstolo: "Pois por Ele foram criadas todas as coisas que estão no céu e as que estão na Terra, visível e invisível, sejam tronos ou domínios, principados ou poderes. Todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele. E Ele está antes de todas as coisas e n’Ele consistem todas as coisas... Porque agradou o Pai que n’Ele deveria morar toda a abundância. E para Ele reconciliar todas as coisas n’Ele, por Ele, sejam as coisas na terra ou no céu, tendo realizado a paz pelo seu sangue na cruz." (Col. 1, 16-20)  

            A Igreja celebra o último domingo do Ano Litúrgico (em Novembro) como o Banquete do Cristo Rei, e em sua liturgia o Cristo é definido claramente como o rei do Universo e lembra a universalidade do seu reino que também está expresso na missa diária.  

ALGUMAS CITAÇÕES CONFIRMATÓRIAS

Há várias citações interessantes sobre a habitabilidade de outros mundos pelos cientistas seculares, teólogos ou servos de Deus já qualificados para um processo de beatificação ou canonização. Começando com os seculares, me deixe citar o grande cientista francês Charles Richter (1850-1935), o fundador da Metapsíquica (hoje chamada Parapsicologia). Era um materialista. Em 1922, no seu “Traite de Metapsychique”, ele declarou: Temos algum direito de afirmar, só com base em nossos sentidos limitados e na nossa inteligência enganosa que o homem é o único ser inteligente que está neste imenso cosmo?... Que outras inteligências, diferentes de nós, existam, não só é possível, mas extremamente provável. É absurdo a afirmação de que somos a única inteligência na natureza... a existência destes seres não pode ser provada, mas a probabilidade de sua existência é evidente."  

Entre os teólogos os que quero citar é: 
  
    1. Cardeal Nikolaus Cusanus (1401-1464). Ele declarou: Não estamos autorizados a excluir que numa outra estrela existam outros seres que sejam completamente diferentes de nós."  
  2. O padre jesuíta e astrónomo irmão Angelo Secchi (1818-1876) escreveu: “É absurdo a afirmação de que os mundos que nos cercam são grandes mundos despovoados e que o significado do universo só reside em nosso pequeno planeta habitado”.  
   3. O famoso pregador dominicano Jacques-Marie-Louis Monsabre (1827-1907) se referiu ao princípio "Natura non facit saltus" quando afirmou que outros seres inteligentes além dos homens e anjos existem.  
   4. O padre jesuíta inglês Herbert Thurston escreveu: "Quem pode afirmar que não há qualquer outro ser inteligente além dos anjos, demónios e homens no Universo? 
Não pretendo confirmar a possibilidade, indiquei em minha pergunta como um facto, mas pergunto: Quem pode estar seguro disto?”.  
  
Dos servos de Deus qualificados para uma beatificação ou canonizados recentemente, só quero citar: 
  
   1. O padre salesiano e servo de Deus Don Andréa Beltrami (1870-1897) que também rezou para os habitantes de outros planetas. 
Das 16 brochuras que escreveu, numa se diz que trata deste tópico; infelizmente ainda não foram publicados pelo Padre Postulador de sua causa.  
  
   2. O segundo, com quem quero finalizar esta nota, é o grande estigmatizado capuchinho Padre Pio, que foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 2 de Maio de 1999 e canonizado em 16 de Junho de 2002. 
A partir do irmão e santo Pio, o seguinte diálogo está documentado e oficialmente publicado pela Ordem dos capuchinhos:

Padre Pio de Pietrelcina
Estigmatizado, profeta, falecido em 1968, grandemente respeitado dentro da Igreja. Acreditava em Extraterrestres (sabia que existiam, vejam-se declarações).
  Pergunta: Padre Pio, alguns afirmam que há também criaturas de Deus em outros planetas.  
Resposta: "E o que mais? 
Você acha que eles não existem e que a omnipotência de Deus está limitada a este pequeno planeta Terra? Você acha que não há qualquer outro ser que ama o Senhor"?  
  Pergunta: Padre, acho que a Terra não é nada comparada a outros planetas e estrelas.  
Resposta: "Exactamente! Sim, e nós, terráqueos, somos nada, também. 
O Senhor não limitou sua glória certamente a esta pequena Terra. Em outros planetas existem outros seres que não pecaram e não caíram como nós caímos."  

(Don Nello Castello: O que falou Padre Pio, Vicenza 1974) 

Igreja Católica já admite Extraterrestres 

Vaticano admite que pode haver vida fora da Terra
Director de observatório da Santa Sé diz que não se pode limitar acção criadora de Deus.
O director do observatório astronómico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens.
"Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus", disse o director do observatório conhecido como Specola Vaticana.
"Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus", acrescentou Funes, em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial de imprensa da Santa Sé.
Na entrevista ao jornal do papa, o padre Funes, jesuíta argentino de 45 anos de idade, cita São Francisco ao dizer que possíveis habitantes de outros planetas devem ser considerados como nossos irmãos.
"Para citar São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como 'irmão' e 'irmã', por que não poderemos falar também de um 'irmão extraterrestre'?", pergunta o padre. "Ele também faria parte da criação."

Perspectiva
Na opinião do astrónomo do Vaticano, pode haver seres semelhantes a nós ou até mais evoluídos em outros planetas, ainda que não haja provas da existência deles. "É possível que existam. O universo é formado por 100 biliões de galáxias, cada uma composta por uma média de 100 biliões de estrelas, muitas delas ou quase todas poderiam ter planetas", afirmou Funes.
"Como podemos excluir que a vida tenha-se desenvolvido também em outro lugar?", acrescentou. "Há um ramo da astronomia, a astrobiologia, que estuda justamente este aspecto e fez muitos progressos nos últimos anos."
Segundo o cientista, estudar o universo não afasta, mas aproxima de Deus porque abre o coração e a mente e ajuda a colocar a vida das pessoas na "perspectiva certa".
Padre Funes diz ainda que teorias como a do Big Bang e a do evolucionismo de Darwin, que explicam o nascimento do universo e da vida na Terra sem fazer relação com a existência de Deus, não se chocam com a visão da Igreja.
"Como astrónomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom", afirma.
"Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado científico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus."

Ateísmo
Na visão do religioso estudar astronomia não leva necessariamente ao ateísmo.
"É uma lenda achar que a astronomia favoreça uma visão ateia do mundo", disse o padre. "Nosso trabalho demonstra que é possível fazer ciência seriamente e acreditar em Deus. A Igreja deixou sua marca na história da astronomia."
Director da Specola Vaticana desde 2006, padre Funes lembrou na entrevista que astrónomos do Vaticano fizeram importantes descobertas como o "raio verde", o rebaixamento de Plutão e trabalhos em parceria com a NASA, por meio do centro astronómico do Vaticano em Tucson, nos Estados Unidos.
A sede do observatório do Vaticano se localiza em Castelgandolfo, cidade próxima de Roma, onde fica situado o palácio de verão do papa, desde 1935.
O interesse dos pontífices pela astronomia surgiu com o papa Gregório 13, que promoveu a reforma do calendário em 1582, dividindo o ano em 365 dias e 12 meses e introduzindo os anos bissextos. 

Que ninguém se iluda. Os tempos chegaram e a Igreja tem consciência disso. Infelizmente os muitos e poderosos interesses instalados dentro da Igreja tolhem quaisquer esforços de aprofundar a situação, mantendo os fiéis na ignorância do que se passa a este nível.

E, já agora, a nossa FÁTIMA é um fenómeno ovnilógico…

O  MILAGRE  DE  FÁTIMA  À  LUZ  DA  PESQUISA  UFOLÓGICA.

Estudiosos afirmam que o fenómeno ocorrido em Portugal no início deste século tem natureza extraterrestre - e a Igreja sabe disso.

Carlos Alberto Millan

O vilarejo de Fátima, em Portugal, foi palco de acontecimentos cósmicos que abalariam o mundo no princípio deste século, mantendo uma longa polémica que dura até os dias de hoje e tornando o lugar sagrado por católicos de todas as partes do globo (e para os Xiitas Persas, que dizem que foi Fátima, a filha do profeta Maomé, quem ali se manifestou…). No dia 13 de Outubro de 1917, cerca de 70 mil pessoas presenciaram um fenómeno que foi considerado como uma manifestação do poder de Deus. Naquele dia estava a chover e, de repente, o Sol surgiu no céu. O que pareceu ser um disco achatado, com um contorno nitidamente definido e um brilho mutante apareceu entre as nuvens e em seguida começou a fazer manobras com crescente velocidade.

Este estranho fenómeno teve uma preparação nos anos anteriores, sob a forma de esparsos sinais no céu.
Em todos os casos, três crianças foram o epicentro dos factos que acabaram por ter um belo contacto com uma entidade cósmica, imediatamente aclamada pela igreja como a Virgem Maria - crença mantida e incentivada até hoje entre seus fiéis.
Lúcia de Jesus e os irmãos Francisco e Jacinta Marto, respectivamente com 10, 9 e 7 anos à época, foram os protagonistas dos contactos com algo inusitado, num total de seis encontros, sempre no mesmo dia e hora ao longo de seis meses.
Segundo historiadores católicos, a personagem celeste teria feito aos jovens revelações a respeito de nosso mundo. Eram mensagens destinadas a toda a Humanidade, mas desde o princípio dos factos a Igreja Católica apoderou-se e monopolizou as informações, julgando o que deveria ou não ser divulgado.
Foi também a responsável pela santificação do evento e geração da difundida imagem religiosa, transformando esse episódio numa manifestação divina a serviço de sua própria crença. Historiadores até hoje reclamam do procedimento do Vaticano, que não tinha o direito de reter as verdadeiras informações sobre o caso para sempre.
Alegam que seres ascensos não pertencem a religião alguma e que não trabalham em função de crenças ou dogmas. Dizem que sua manifestação deveria ser mantida isenta, assim como suas mensagens inalteradas. Tanto é verdade que os contactos com entidades semelhantes - noutros casos também chamadas de Virgem Maria - continuaram por todas as partes do mundo, repetindo o que já fora dito aos meninos portugueses.
Em particular, intensificaram-se nas últimas décadas as ocorrências marianas de Medjugorje, na destruída Jugoslávia. Segundo alguns contactados, o teor da terceira e derradeira mensagem de Fátima era de alerta quanto ao futuro da Humanidade e de incentivo à procura de uma trilha espiritual para o ser humano.
Hoje sabemos que a aparição portuguesa foi um contacto de quinto grau com uma entidade extraterrestre, envolvendo manifestações paranormais e psíquicas, além de efeitos físicos típicos de ocorrências ufológicas.

Para aprofundarmos a questão, basta examinar evidências existentes dentro da própria literatura católica, publicadas no livro Fátima, de Icilio Felici, em 1943.
Eis o que podemos extrair da versão dogmática do facto, quando de seu prenúncio, ainda em 1915: "Tendo-se posto a rezar o terço, depois da merenda habitual, [As crianças] viram de improviso, suspensa no ar, sobre o arvoredo do vale que se estendia aos pés, uma estranha figura branca, e continuaram a rezar maquinalmente, com olhos fitos no branco fantasma luzente, espiando-lhe os movimentos até que, acabada a oração, não a viram mais." Em 1916 veio a primeira aproximação de facto, também descrita por Felici: "Desta vez [O objecto] não estava parado e movia-se como que impelido pelo vento, em direcção a eles, e à proporção que se avizinhava distinguiam-se-lhe cada vez mais feições que eram as de um jovem dos seus quinze anos, de sobre-humana beleza. O ser disse: 'Não tenhais medo! Eu sou o Anjo da Paz'."
Extraordinária beleza, aparência humana e aspecto luminoso - esta é uma descrição típica da casuística de contactos elevados, onde com frequência surgem seres que se apresentam em paz. Note-se que tais visitantes somente agora, em nossos dias, começaram a se identificar dessa forma, devido a termos hoje maiores condições para compreendê-los. O termo 'anjo' tem sido largamente usado e tornou-se de fácil compreensão para aludir uma categoria de vida em estágio superior ao nosso.
Passada a fase preparatória, em 1917 iniciaram-se os contactos principais. O local escolhido, distante uns três km de Fátima, foi a Cova de Iria, um pequeno vale de 500 m de diâmetro. Era 13 de Maio e as crianças pastoreavam seu rebanho quando tudo começou.
"De repente se sentiram ofuscadas por um relâmpago que parecia ter sulcado, fulmíneo, o horizonte. Não havia nuvem sequer sobre uma azinheira [Tipo de árvore] de pouco mais de um metro, onde apareceu uma jovem senhora de sublime beleza, mais resplandecente que o Sol, e disse: 'Eu sou do céu'."
A Ufologia está repleta de seres fulgurantes e belos, descritos nas mais diversas fases de nossa História como vindos do céu.
Alguns chegaram a passar algum tipo de mensagem à Humanidade, como é o caso de Fátima. Nesta ocasião, tal mensagem girou em torno dos erros dos seres humanos.
A estranha figura marcou novos encontros com as crianças, para os próximos meses. Ao partir, demonstrou suas habilidades não terrestres, ainda na narrativa de Felici: "Das suas mãos abertas se irradiou uma luz misteriosa (...) e começou a elevar-se serenamente, sem mover os pés, até desaparecer na luz ofuscante do Sol."
Como sabemos, os extraterrestres manipulam altíssimos níveis de energia e o controlo da luz é sua marca registada, fazendo dela o que bem querem.
Muitas vezes, tripulantes de OVNIs - ufonautas - são vistos portando um pequeno globo luminoso nas mãos, como foi descrito pelas crianças de Fátima, logo imaginado como o 'sagrado coração de Maria.' Aparentemente, tais globos de luz têm alguma relação com o transporte ou locomoção dos seres em nosso ambiente, quando estão fora de suas naves.
Após essa aparição instalou-se uma grande polémica entre crentes e cépticos sobre a Virgem Maria. Lúcia passou a sofrer muitas pressões da família e do clero local, que duvidavam do facto. Assim, assustada, resolveu não mais ir aos encontros.
Entretanto, apesar de ter decidido permanecer em sua casa, um dia sentiu-se impelida por uma força irresistível a mover-se e caminhar em direcção ao local dos factos. Isso é de certa forma comum aos contactados por OVNIs, que têm revelado inúmeras vezes receberem uma espécie de chamado telepático. Em alguns casos este chamado chega a indicar este ou aquele caminho a seguir para que haja o encontro com seus abdutores. Tendo chegado ao local, a jovem manteve novamente o contacto, apesar de que outras pessoas presentes nada viram da suposta Virgem. Todos, porém, tinham podido observar uma nuvenzinha branca que pousou sobre a azinheira, acompanhada de um acentuado abaixamento da luz solar.
 Na interpretação dos ufólogos que pesquisam este tipo de ocorrência, surgiu neste momento algum engenho extraterrestre sobre Fátima, na forma do que foi considerado uma nuvem.
Esta pousou e interferia na luz solar, caracterizando a presença e actuação de um campo electromagnético que reduz o espectro luminoso.
Durante estes factos, e principalmente depois deles, as crianças sofreram diversas perseguições e maus-tratos de autoridades portuguesas e religiosas, sendo forçadas a desmentir o ocorrido. Chegaram a ficar presas numa das datas preestabelecidas para um novo contacto. Nesse dia, diz a narrativa de Felici, "...Ouviu-se o ribombo de um trovão, (...) e perto da azinheira surgiu uma cândida nuvem luminosa. Alguns instantes depois a nuvem desapareceu."
Apesar da clausura e perseguição, Lúcia esclareceu alguns detalhes do objecto que viram: "O relâmpago de que tanto se falava, não era nada além do clarão de uma luz que se aproximava pouco a pouco." Sabemos de outras fontes que o objecto fora visto aproximando-se de longe, pousando, aguardando uns instantes e voltando pelo mesmo trajecto, não havendo nenhuma súbita aparição ou desaparição.
Temos também sinais sonoros assim descritos "como que o estouro de um foguete."
Há uma outra narrativa interessante dos factos verificados em Fátima: "E eis que o Sol começou a escurecer e um globo luminoso apareceu, movendo-se do oriente para ocidente e prosseguindo com majestosa lentidão através do espaço. O céu está límpido, sem mancha de nuvens e somente aquele globo soberano o sulcava!" Nesse relato, datado à época dos factos, já há a clara citação de um globo luminoso do tipo sonda - daquelas que hoje cansamos de filmar - e não mais de uma nuvem. E prossegue a narrativa: "Durante o colóquio, a atmosfera se tingia de um colorido amarelado e uma auréola branca envolvia os videntes."
Essa espécie de névoa é comum ao redor de OVNIs observados em todo o mundo e é considerada como uma espécie de camuflagem proposital, ou ainda como uma reacção involuntária e inerente à interacção do objecto com a atmosfera terrestre.
Tentativamente pode-se assim explicar porque outras pessoas não viam a Virgem, apesar de não descartarmos a hipótese de um processo paranormal simultâneo à presença física ou semi-física do objecto.
"Muitos tornaram a ver o globo luminoso subir todo belo na direcção do Sol, por entre uma chuva, por todos gozada, de pétalas brancas, ténues como florzinhas de neve, que chegadas a pouco do solo, desapareciam." Mais uma vez estamos diante de um fenómeno comum à casuística ufológica. Ora, esse tipo de vestígio que cai ao solo durante ou após a passagem de um OVNI é chamado popularmente de 'cabelo de anjo' e consiste de filamentos muito delicados que desaparecem ou se sublimam rapidamente, antes que se possa recolhê-los.
Teoricamente, seriam restos de algum combustível usado no sistema de propulsão da nave, ou ainda a condensação de algum elemento da própria atmosfera, quando em contacto com o OVNI. Parecem muito com teias de aranha ou fiapos de algodão doce. Em fotos da época pode-se vê-los perfeitamente sobre as árvores, nada tendo de pétalas de flores.

De todos os encontros ocorridos em Fátima, o último é sem dúvida o mais prodigioso e ficou conhecido como o Milagre do Sol.
Aparentemente fazia-se necessária uma demonstração mais clara da veracidade dos contactos e das advertências que estavam sendo passadas à Humanidade.
E assim foi feito para mais de 70 mil espectadores, de fiéis católicos a incrédulos homens de Ciência que se faziam presentes. Era 13 de Outubro e chovia torrencialmente na Cova de Iria. Como das outras vezes, a tal jovem senhora apareceu e continuou suas revelações, finalizando o ciclo de mensagens. Lúcia pediu que todos olhassem para o céu, quando viram a chuva cessar de repente. "As nuvens se rasgaram e o disco solar apareceu como uma lua de prata a girar vertiginosamente sobre si mesmo, semelhante a uma roda de fogo e projectando em todas as direcções feixes de luz amarela, verde, vermelha, azul e roxa, que pintavam as nuvens do céu, as árvores e a multidão imensa."
E ainda repetiu-se tudo isso mais duas vezes, em seguida.
Num dado momento do belíssimo espectáculo, conta a História, todos tiveram a sensação de que o Sol se desprendia do firmamento e caía sobre os presentes. "Todos reconheceram que era um sinal dos céus e apalparam as roupas que ainda há pouco estavam encharcadas, verificando que agora estavam completamente enxutas," narra ainda o historiador Felici. Quanto a estes detalhes da ocorrência temos que considerar vários pontos.
É evidente, em primeiro lugar, que o Sol verdadeiro não poderia ter-se movido, senão teríamos sido arrancados da órbita terrestre ou queimados por sua brusca aproximação. Igualmente, qualquer anomalia solar teria sido registada pelos observatórios astronómicos, mesmo àquela época.
Portanto o 'milagre' foi na verdade um fenómeno local restrito à pequena Fátima. A expressão "disco solar como uma lua de prata" dispensa interpretação.
Localizou-se testemunhas em cidades vizinhas que viram um estranho objecto fazendo movimentos oscilatórios irregulares, descendo e subindo.
A súbita secagem das roupas demonstra uma forte irradiação térmica ou de microondas, numa descarga controlada em todo o ambiente circundante. E assim se explica o chamado Milagre de Fátima: nada mais, nada menos do que uma manifestação ufológica. Mas, mais que isso, foi um chamado à verdade, aos ensinamentos puros que desde sempre têm sido oferecidos por seres superiores que já passaram por este planeta.
Não pediram a elaboração de rituais, santificação ou dogmas, mas ensinaram a simplicidade e pediram discernimento em nossos actos. Isso nos impele a repensar nos excessos cometidos pelas religiões.


Reprodução da aparição aos pastorinhos, segundo a descrição feita na altura dos acontecimentos. Como se pode ver, esta imagem nada tem que ver com a actual…

Mas FÁTIMA é algo muito sério e, como TODAS as “Aparições Marianas” confirmadas a mensagem é para ser ouvida e aplicada… Se  assim não for as consequências serão muito graves…

No caso de FÁTIMA como os Papas, até hoje, não cumpriram com a exigência apresentada, as coisas têm seguido como predito e, não se duvide, a 3ª Profecia, que ainda não foi revelada, irá cumprir-se, mergulhando a Igreja e o Mundo numa terrível sucessão de cataclismos…

IDEIAS PARA O PLANO A APRESENTAR

Este plano levará, em primeiro lugar, ao RESTABELECIMENTO dos CONTACTOS DIRECTOS com os nossos “IRMÃOS das ESTRELAS”.

Sim, leram bem, restabelecimento dos contactos com os “Seres Cósmicos” – esses Extraterrestres muito falados, hoje em dia, mas pouco ou nada conhecidos pela simples razão que por um lado, “eles” usam a “dissimulação” como meio de “andar por aí” sem serem incomodados e, por outro lado, a grande maioria dos países não reconhece a “sua” existência porque as pessoas não estão preparadas e seria difícil explicar por que razão as forças aéreas não conseguem interceptar os chamados OVNIS…

Mas, os nossos “Irmão das Estrelas” sempre estiveram connosco.

Inclusive, já viveram na Terra com a Humanidade dos tempos Antediluvianos.

E, até há cerca de alguns milhares de anos atrás, com alguns povos da Terra… Judeus… Maias…

A Terra não está, nunca esteve, separada do resto o Cosmos.

Ao restabelecermos o contacto – a nível oficial – os Portugueses terão acesso, não só a verdadeiras Naves Espaciais mas, também, a todo um conjunto de Tecnologias revolucionárias pois que esses nossos “Irmãos das Estrelas” já á muito tempo que resolveram todos os problemas que nos afligem.

O RESTABELECIMENTO DO CONTACTO COM OS “IRMÃOS DAS ESTRELAS” vai dar-se porque “Os Tempos são chegados”.

E NÃO PODEMOS FALHAR!

Só teremos uma ÚNICA oportunidade e, se falharmos, será o FIM!

O que é um OVNI (objecto voador não identificado)?

É uma nave proveniente de um outro planeta.

Todos os OVNIS são reais?

Não. Existem OVNIS que são projecções de Entidades Malignas e destinam-se a enganar os incautos.
O que é um Extraterrestre?

Evidentemente, alguém que nasceu fora da Terra.

E os Híbridos, o que são?

São o resultado do cruzamento de terrestres com extraterrestres.

Existe apenas um grupo de Híbridos?

Não; Existem variados tipos provenientes de variadas raças alienígenas.

E esses Híbridos são bons?

Não, porque se destinam a substituir a Raça Humana na Terra.

Explicando melhor:
O problema está em que as Raças Extraterrestres que estão a realizar estes programas não aceitam Jesus Cristo e, por isso, é-lhes indiferente destruir a Humanidade inteira, uma vez que vão substituí-la por seres também do seu sangue mas cruzados com humanos (condição necessária para poderem dominar a Terra sem contestação das outras Raças Alienígenas), sob o seu absoluto controlo.
Por ser feito por seres alienígenas completamente despidos de sentimentos, estes cruzamentos são forçados, com terríveis sofrimentos, sobretudo para as mulheres envolvidas. De qualquer maneira, todos os que foram submetidos a Abdução, testes e extracção de óvulos, nas mulheres e sémen, nos homens, por parte desses seres ficam marcados para o resto da vida.

Há, ainda um perigo ainda mais grave, pois tem a ver não apenas com corpos mas, também, com Almas. As Entidades Demoníacas não hesitam em usar também o meio Ovnilógico para os seus enganos porque, como bem sabeis o Maligno não hesita em disfarçar-se de anjo de luz para enganar os incautos.

O que é a Abdução Extraterrestre?

É ser levado para bordo de naves alienígenas e submetido a experiências, de forma forçada, contra a vontade da pessoa.

O que é um Contactado?

É um abduzido encarregado de transmitir um determinado tipo de mensagens.
Na maior parte dos casos a coisa é feita de tal maneira que, uma vez transmitida a mensagem, o contactado desaparece de cena. Noutros casos, por fenómenos psíquicos conhecidos, ele julga-se investido de uma determinada autoridade e, então, é colocado em situações que o desautorizam.

O que é a dissimulação?

É a forma de actuação da maioria dos Seres Cósmicos.

Mas, voltando aos Híbridos, quem são e que fazer?

Os Híbridos estão divididos em duas Classes:

Os que iremos incorporar (afinal não têm culpa de ter sido criados), porque são produto da união de extraterrestres à beira do esgotamento da sua raça (fenómeno de entropia que já não conseguem parar) e de humanos, forçados a uma participação traumatizante. 
Os que iremos destruir porque são produto da união nem sempre forçada de terrestres com raças extraterrestres ao serviço, consciente ou inconsciente do Maligno.
Satã-Lúcifer e as suas legiões, têm gente incorporada, já activa, na Terra e que terá de ser combatida.
Esse combate não será fácil porque é preciso saber distinguir os que estão ao serviço do Maligno dos outros humanos (é evidente que não têm nenhum sinal exterior que os identifique, antes pelo contrário…).

A GRANDE MURALHA que separa este Mundo do “Outro” começou a ser rebentada com o aparecimento, em força, do Espiritismo e as fendas são já tantas que as Forças Maléficas penetram no nosso Mundo aos milhares.

De uma verdadeira INFESTAÇÃO MALIGNA se trata e será preciso um gigantesco esforço para lhe fazer frente.

Não é por acaso (porque o acaso não existe) que, na Bíblia, Deus proíbe o contacto com os espíritos, a adivinhação, etc.

O MAL está a alastrar, sem controlo, na Terra.
Os EXORCISTAS formados pelas Igrejas (e não só a Católica) não conseguem lidar com uma parte do problema porque ainda não compreenderam a diferença entre Satanismo e Luciferismo.

Que são, então, Satanismo e Luciferismo?

O Satanismo é a inversão de todas as coisas. Não é por acaso (porque o acaso não existe) que, nas missas satânicas, Bíblias, Missais, Cruzes, estão ao contrário, invertidos. Tudo à mistura com orgias, vampirismo e, até sacrifícios de pessoas, normalmente bebés.
No Luciferismo existe Ordem… mas um outro tipo de ordem… O NAZISMO foi o que mais se aproximou da Ordem Luciférica.
Já, agora, qual é uma das melhores Faculdades de Parapsicologia do Mundo?
A da Universidade do Vaticano…

Qual é uma das melhores Redes de Detecção de OVNIS do Mundo?
A Rede do Vaticano…

Por todo o lado estão os sinais da actuação do Maligno e da preparação da vinda do Anticristo e das calamidades que o acompanharão.
Ora, isso poderá ser adiado e, até, anulado.

A função das Profecias não é cumprir-se mas AVISAR-NOS que, SE não cumprirmos certas regras e não fizermos certas coisas, relacionadas com a Lei de Deus, então, os acontecimentos profetizados acontecem.

Veja-se o caso de Jonas e os Nenivitas. 

Satanás está apostado em destruir a Humanidade e em levar para o Inferno o máximo de Almas possível.

Mas, voltando ao Extraterrestres e ao Espaço.
Quem dominar o Espaço, dominará a Terra!

“Em verdade Vos digo que, se tiverdes FÉ e não duvidardes não só fareis o que foi feito à figueira mas, até, se a este monte disserdes: Ergue-te e precipita-te no mar, assim será feito.
E, tudo o que pedirdes, em Oração, CRENDO, o recebereis.” 
Cristo – Mateus 21:21

“Não deiteis aos cães as coisas Santas nem aos porcos as vossas pérolas não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem.
Pedi e dar-se-vos-á;
Buscai e encontrareis;
Batei e abrir-se-vos-á.
Porque aquele que pede recebe:
E o que busca encontra:
E ao que bate se abre.”
Cristo – Mateus 7: 6,7

Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do Meu Pai, que está nos Céus.
Cristo – Mateus 7:21

E, mais uma vez:
“Se esta obra vem dos homens, por si mesma se desfará. Mas, se vem de DEUS não podereis desfazê-la; Para que não aconteça serdes também encontrados combatendo contra DEUS” (Actos 5:38,39).

Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o Templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Paulo I coríntios 6:18,19

Deve, pois, ficar claro que todos aqueles que se colocarem de fora deste Projecto arcarão com as respectivas consequências…
A LUTA ESPIRITUAL a que se assiste aqui, na Terra, também se dá noutros Sistemas Estelares?

SIM!

A rebelião nos Céus, de 1/3 dos Anjos, liderada por Lúcifer, acabou afectando outras Humanidades, algumas das quais possuem tecnologia espacial (cosmonáutica).

Há, mesmo PACTOS entre humanos (incluindo governos), com extraterrestres, bem como com Entidades Malignas disfarçadas de Extraterrestre – Pactos cujas consequências veremos muito em breve…

“Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também Me convém congregar estas e elas ouvirão a Minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor.” Cristo – João 10:16

“Não está escrito na vossa Lei: Vós sois deuses? Pois se a Lei chamou deuses àqueles a quem a Palavra é dirigida (e a Escritura não pode ser anulada) … 
Cristo – João 10:34,35

“Na casa de Meu Pai há muitas moradas.”
Cristo – João 14:2

Os verdadeiros Templários (não esses que hoje se fazem chamar como tal) foram os Cavaleiros Terrestres (Tempo do Pai);

Seguiu-se a “Ordem de Cristo” (que eram os Templários com outro nome) e que foram a Cavalaria Naval (Tempo do Filho) e que deu “novos mundos ao mundo” com a globalização;

Segue-se a Ordem dos Templários do Espírito Santo que serão a Cavalaria Espacial (Tempo do Espírito Santo) – que dará novos mundos ao mundo, agora no sentido LITERAL das palavras, e que UNIRÁ Terrestres e Extraterrestres na luta contra o MAL.

ESTABILIDADE DA TERRA

Existem vários observatórios antigos nos Índios Pueblos, cuja função era medir a estabilidade da Terra.

Os raios do Sol, nos solstícios e nos equinócios, deveriam atingir sempre o mesmo ponto nas estelas do observatório.

Se isso já não acontece é porque a Terra está desequilibrada e, assim, aproxima-se um grande desastre, com já aconteceu com os “3 mundos” que nos antecederam.

Os últimos grandes terramotos e os maremotos no Índico e no Japão, são sinais inequívocos de que algo de muito mau começou.


1952, Monte Palomar, Califórnia, E.U.A.

Esta espantosa sequência de imagens foi fotografada pelo polémico contactado e astrónomo amador, George Adamski, no Monte Palomar, na Califórnia.
Nesta sequência vê-se uma nave mãe em forma de fuso, de onde estão a emergir outras naves luminosas mais pequenas.

NOTA – Apesar de tudo o que se disse sobre Adamski – e muito do que foi dito é verdade – NUNCA se conseguiu provar que esta sequência de imagens fosse falsa. Bem pelo contrário, não tenho dúvidas que são verdadeiras pois pude ver sequências semelhantes da Força Aérea de um determinado país. Adamski sofria de uma doença que ataca muitos contactados e que se chama, por isso mesmo, de Síndroma do Contactado… 

O Universo com 14 biliões de Anos-Luz


Número de superaglomerados no universo visível = 270.000 
Número de grupos de galáxias no universo visível = 500 milhões 
Número de galáxias grandes no universo visível = 10 biliões 
Número de galáxias anãs no universo visível = 100 biliões 
Número de estrelas no universo visível = 2.000 biliões de biliões 

Num UNIVERSO tão vasto alguém acredita que o ser humano é a única criatura pensante?

E este Universo é apenas um no meio de outros universos pois o Cosmos é formado por um conjunto de Multiversos…

Pensem bem, pois, nas implicações e nas infinitas possibilidades que se nos abrem… se cumprirmos as Leis Cósmicas.

A EQUAÇÃO DE DRAKE

Por Leandro Steiw

 O astrofísico americano Frank Drake criou uma fórmula para calcular o número de civilizações inteligentes na Via Láctea. Você arrisca uma resposta? Supondo que não estejamos sós no Universo, com quantas civilizações dividimos a Via Láctea? A resposta pode estar na Equação de Drake, criada em 1961. Essa fórmula enumera as sete condições indispensáveis para que um planeta abrigue seres inteligentes e com comunicação avançada. Qual o resultado? Bem, depende. Do ponto de vista astronómico, R* pode ir de 1 a 10, fp chega a 50% e ne varia de 1 a 3. Os demais valores são desconhecidos. Ou seja, o resultado cresce ou diminui conforme o optimismo ou o pessimismo de quem fizer o cálculo.

A EQUAÇÃO:

Nas contas do próprio Drake, N – o número de civilizações na nossa galáxia capazes de se comunicar com a Terra – chegaria a 10 mil. Nos últimos anos, Drake passou a acreditar que esse número possa ser maior. Um dos motivos é que a ciência passou recentemente a admitir a possibilidade de que estrelas-anãs vermelhas – que representam 80% do total – tenham planetas habitáveis. "Uma vez que tal entendimento é recente, com implicações que ainda precisam ser mais bem analisadas, podemos por ora apenas chutar quanto isso aumenta N", disse Drake. "É bem possível que esse número aumente em dez vezes, mas, no momento, trata-se de uma especulação".

           Cabe lembrar que Drake é um dos criadores do Projecto OZMA, precursor do SETI (sigla em inglês para Busca por Inteligência Extraterrestre), que caça sinais electromagnéticos de alienígenas soltos no espaço. Portanto, ele é um optimista. Há 50 anos, quando o homem ainda não havia descoberto planetas extra-solares, viajado até a Lua ou encontrado indícios de água em Marte, ele tentava estimar o número de planetas com civilizações tão avançadas quanto a nossa. Drake sabia que não havia um número exacto para a questão, mas decidiu simplificar o raciocínio. O que seria necessário para a vida se desenvolver e evoluir a padrões tecnológicos semelhantes aos da Terra? A resposta está em cada uma das sete variáveis da equação. Se você ignorar as explicações científicas e se limitar ao raciocínio matemático, vai lembrar que um único valor igual a zero numa multiplicação resulta, necessariamente, em zero. Logo, só haverá outra civilização como a nossa se todas aquelas condições se confirmarem.

           Como a fórmula liberou a imaginação dos simpatizantes da teoria extraterrestre, optimistas e pessimistas resolveram apresentar as suas versões. No primeiro time, o falecido astrónomo Carl Sagan calculou nada menos que 1 milhão de civilizações. O escritor de ficção científica Isaac Asimov obteve 520 mil. O astrofísico Thomas R. McDonough chegou a 4 mil. No lado oposto, o psicólogo e director da revista Skeptic, Michael Shermer, arredondou as contas para apenas três civilizações avançadas. Apesar dos resultados divergentes, todos brincaram com as variáveis da equação, apoiados por suas opiniões pessoais sobre a composição do Universo. Já o escritor Michael Crichton – autor de Jurassic Park – tachou a fórmula de pseudociência: "Ela é sem sentido e nada tem a ver com ciência. Acredito que a ciência envolve a criação de hipóteses testáveis, e a Equação de Drake não pode ser testada", declarou Crichton, há dois anos.

           Por que tanta polémica a respeito de uma simples fórmula matemática? 
Porque as três últimas variáveis da equação mexem muito mais no vespeiro da biologia, da antropologia e da sociologia que no da astronomia e física. 
Mas a maioria dos estudiosos há-de concordar: a Equação de Drake é simplesmente mais um jeito de pôr os pensamentos em ordem – além de ser uma fórmula simpática que produz resultados divertidos.


Continuação para breve