Protagonistas. Os irmãos Molero na época, Carlos (7 anos), Andrés (9 anos) e Jorge (8 anos).
Abdução na Argentina mostra indícios de acobertamento governamental
Um dos casos de abdução mais extraordinários da Argentina aconteceu no
final de 1997 nas proximidades de Concordia, província de Entre Rios. O
caso envolveu o desaparecimento, por três dias, dos três filhos do casal
Emilio e Carmen Morelo. Andres, de 9 anos, Jorge de 8, e Carlos de 7
estavam brincando com outras crianças da vizinhança próximo à casa dos
irmãos. Sua mãe estava nas proximidades, e conseguiu ouvir quando as
crianças começaram subitamente a gritar. Correndo para fora a fim de ver
o que se passava, ela observou o que descreveu como uma nave de forma
discoidal, dourada e medindo cerca de 25 m de diâmetro. O UFO pairava
sobre as crianças e Carmen gritou por seu marido.
Conforme o casal e outros três vizinhos que observaram tudo, um feixe de
luz saiu do disco e puxou os três irmãos para seu interior. O casal,
aterrorizado, observou a nave se afastar em alta velocidade e
desaparecer em um instante. A polícia foi chamada e buscas tiveram
início, a imprensa também se viu envolvida, e o pesquisador Armando
Azparén, após ver as notícias nos jornais, veio para a localidade para
investigar e ajudar. Uma grande operação de busca, envolvendo até mesmo
aeronaves de uma base militar próxima, foi realizada, mas por três dias
não encontraram qualquer sinal dos garotos. Azparén procurava manter
Carmen e Emilio calmos, dizendo que em casos assim os abduzidos
normalmente eram devolvidos sem qualquer sequela física.
E isso aconteceu de fato, quatro dias depois, estavam todos na sala do
casal Morelo e observaram uma luz muito forte nas proximidades. Saíram e
observaram a nave pairando, com os três meninos sendo devolvidos no
mesmo raio de luz. A seguir o casal telefonou para as autoridades
avisando do retorno deles. Os garotos foram levados ao médico no dia
seguinte, que descobriu marcas do que pareciam agulhas nas costas deles.
Andres, Jorge e Carlos afirmaram terem sido recepcionados por uma
entidade que se apresentou como Lalar, que eles consideraram ser Deus
por vestir roupas douradas e aparentemente brilhar, exibindo longos
cabelos prateados, cabeça e olhos grandes. Os meninos disseram que o
alienígena era sempre muito gentil com eles, assim como seus semelhantes
que eram parecidos com ele mas não brilhavam. Disseram que quando
sentiram fome receberam um tipo de pão branco muito saboroso, que os
fazia sentir muito bem.
Desenho mostrando como teria ocorrido o rapto.
CASO PERMANECE SEM SOLUÇÃO
Os meninos disseram que a nave era muito espaçosa, cheia de luzes que
piscavam, e que o alienígena lhes mostrou a Lua e os planetas. Eles
perderam a noção de tempo a bordo do UFO, e não sabiam dizer se era dia
ou noite. Ainda afirmaram que Lalar, antes de levá-los de volta para
casa, esfregou um bastão branco em suas faces e espetou suas costas com
agulhas, mas sem que eles sentissem dor. O investigador especial do
Departamento de Polícia de Concordia, Rodrigo Ortiz, afirma que adultos e
adolescentes podem mentir, mas que não acreditava que os três garotos
pudessem inventar essa história, e que para ele de fato eles viajaram
por três dias a bordo de uma nave alienígena. As autoridades
aeronáuticas, na época, prometeram investigar o caso e tornar público um
detalhado relatório, o que jamais aconteceu. Em 2010 pesquisadores
tentaram reabrir o caso, mas não conseguiram encontrar ninguém da
família Morelo, que havia se mudado para um local ignorado. Alguns
suspeitam que as autoridades alteraram suas identidades a fim de evitar
maiores questionamentos.
Fonte:Ufos-Wilson