terça-feira, 22 de novembro de 2016

"Qualquer pessoa acha que uma luzinha no céu é um óvni"

Especialistas e curiosos em fenómenos extraterrestres queixam-se que a Internet está cada vez mais cheia de ruído. 

Há muitas imagens irreais: montagens feitas com telemóveis, onde se acrescenta um óvni, um cometa ou outro elemento.

Os enigmas do Universo e a possibilidade de haver vida inteligente noutros planetas são temas que despertam a curiosidade de muitas pessoas.
Com a Internet, cresceram então os falsos rumores relacionados com extraterrestres, alertam os especialistas.

Segundo o investigador e coordenador do movimento Exopolítica Portugal, Fernando Mourão Corrêa, que se dedica ao estudo da vida extraterrestre, vive-se hoje uma situação "um bocado complicada" neste setor.

"De alguma forma, a Internet aproximou as pessoas e democratizou o acesso à informação, mas, por outro lado, também se tornou um grande veículo de ruído, ou seja, qualquer pessoa acha que uma luzinha no céu é um óvni".

A proliferação de imagens completamente irreais tem vindo a ser exponencial, o que dificulta a distinção entre o que possa ser real e o que não é real de certeza.

Há pessoas que não sabem o que veem no céu e depois, hoje em dia, os telemóveis têm aplicações que permitem tirar fotografias e adicionar uma imagem de um óvni, de um cometa, etc. Tudo isto veio criar muito ruído".

Ainda "há muitas interrogações"
Não existem dados que comprovem ou contabilizem o número de óvnis que passam em Portugal. Segundo o investigador, "há muitas interrogações" e a hipótese de serem extraterrestres "tem de ser a última a ser considerada após validar todas as restantes".

"No momento, não há uma base de dados real, fidedigna, com um número de relatos mensais de óvnis que passam em Portugal.
Por isso não acredito e não há ninguém que faça essa recolha de forma sistemática, porque hoje cada estrela é quase um óvni, o que traz ruído e não permite que se faça uma estatística”.

O excesso de imagens falsas tem confundido e até mesmo atrasado as investigações, que não chegam a ser concretas.

No entanto, a Exopolítica Portugal continua a ajudar pessoas que acreditam ter visto algo estranho, que relatam o sucedido e até outras que temem o ridículo.

Há muito temor pelo ridículo, porque as pessoas são muitas vezes rotuladas de doidas, bêbedas, etc. Não é fácil, há pessoas que de certeza querem protagonismo e dizem que viram, assistiram, mas há outras que têm medo do ridículo.
Neste casos, com certeza há uma investigação, tenta-se preservar a identidade das pessoas, acompanha-se ao máximo, de forma discreta e com os melhores profissionais".

Realizada no dia 18 de Novembro... 

Conferência "Extraterrestres"
Para falar destes e outros assuntos, a Exopolítica Portugal realizou uma conferência “Extraterrestres”, analisando a série que já conta com 18 episódios e é transmitida em simultâneo em Portugal e em Espanha.

A iniciativa contará com quatro oradores, nomeadamente, Joaquim Fernandes, cofundador do Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência, Josep Guijarro, produtor da série “Extraterrestres?”, Pedro Barbosa, investigador, e Francisco Mourão.

Informação avançada pela TVI 24.

Ufo Portugal

No âmbito de uma investigação ou mesmo passagem de informação de uma observação anómala, muitas pessoas continuam a ser rotuladas!
Rotulo esse que por vezes e de alguma forma acaba por ser repassada por pseudo-investigadores ou curiosos com uma má informação!
Exemplo disso a prestação de um elemento do Ufo Portugal, que no passado esteve presente num desses eventos e se fez prestar em anonimato com um vídeo, onde um dos referidos membros desse grupo já extinto, afirmava que no vídeo em questão se tratava de um helicóptero, quando a verdade era inversa!
Na atualidade podemos observar jornalistas a fazer o trabalho de um investigador de Ovnis e o seu resultado nem sempre é o mais positivo!

É sabido que a internet além de um excelente meio de comunicação, se transformou de alguma forma viral com falsas imagens, depoimentos, vídeos baratos ou mesmo com efeitos surreais.
Aplicações para sistemas Android e photo shop.

Hoje em dia podemos constatar que a Ovnilogia se transformou numa espécie de negócio de imagem "Markting", para algumas pessoas, que fogem desta forma à realidade do fenómeno, fazendo crer que somente a sua palavra é a real dos acontecimentos.

Porem não deixa de ser importante a criação destes eventos, "conferencias", pelo país a fim de informar o público sobre a existência do fenómeno.

Num convite televisivo, era proposto falar "opinar", sobre vários casos, mesmo sem o conhecimento dos mesmos!
O investigador em questão tinha a internet como base, para pesquisar e no referido programa opinar a sua opinião, isto sem ter minimamente conhecimento do caso em concreto ou da sua existência!
Será caso para dizer, que a proposta terá sido negada embora a sua verba fosse aliciante.

Nos programas de TV, continua-se com o mesmo paradigma de sempre!
Os temas em questão continuam a ser os mesmo de sempre de anos anteriores e já bem difundidos nas redes sociais!

Até quando vamos ter novos casos, novos acontecimentos?

Francisco Mourão, presidente do Exopolitíca Portugal, refere e bem esse exemplo de erros e más interpretações que cada vez estão mais vinculados ao avanço de tecnologias militares e civis que de alguma forma acabam por ser mal interpretados.
Exemplo dos balões led's, que vieram para ficar.


2 comentários:

  1. O problema pode não estar nas luzinhas, mas sim relacionar tudo a extraterrestres!
    Uma luz não identificada no espaço aéreo não deixa de ser um simples e mero Objecto Voador Não Identificado!
    Dai a um OVET Objecto Voador Extraterrestre, vai uma grande diferença.

    É aqui que se resume a realidade dos factos!
    Os REPORT não referem própriamente que as pessoas viram algo extraterrestre, viram sim algo que vai além do seu conhecimento ou capacidades humanas!

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  2. Nem todos os OVNIS são OVETS, mas alguns OVNIS são OVETS, colocaria as coisas desta maneira.

    Alguns até usam a palavra disco voador , precisamente porque apenas estão interessados nos OVETS. Mas talvez até seja mais apropriado usar a palavra exógeno (significando que tem origem fora da nossa civilização, daquilo que é conhecido) em vez da palavra extraterrestre.

    Sem nunca esquecer que uma grande parte da informação que circula em muitos meios (ditos ufológicos), e também na tv, tem buracos por todo o lado, sendo desinformação, na minha opinião , claro.

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